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Trabalho do Psicólogo Escolar

2. FAMÍLIA E A ESCOLA NA RELAÇÃO DO PROCESSO

2.7 Trabalho do Psicólogo Escolar

Diante de todas as questões até aqui explicitadas, o trabalho do psicólogo escolar, faz-se importante. Nessa direção, Fernández (1990), aponta que a ação do psicólogo não é tratar alunos problemas e devolver para a sala de aula bem moldados, mas é procurar alternativas para o estudante conseguir enfrentar suas dificuldades, sabendo ver as dificuldades que a criança apresenta e ajudá-la a superar. Segundo Daudin (2008), encaminhar a criança para um profissional de psicologia que escute e respeite seus sintomas é para o pequeno sujeito elaborar e colocá-lo no seu discurso sobre a sua subjetividade.

Do mesmo modo, Bergés e Balbo (2010) explanam a ideia do cuidado que o psicólogo demande ter ao acolher o encaminhamento da escola ou dos pais para uma criança. É necessário que o profissional de psicologia esteja atento à necessidade que lhe é encaminhado e qual será respondida: a da criança ou da escola e dos pais. Por essa razão, é necessário ouvir o encaminhamento vindo da família ou dos professores e depois escutar o que a criança pensa e se posiciona frente a demanda que está sendo encaminhada.

Assim, a psicologia dentro das escolas atua, segundo a Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP):

No âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente. Envolve, em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino- aprendizagem (RESOLUÇÂO CFP 02/2001).

Algumas tarefas que o psicólogo escolar realiza, trabalhando a partir das teorias psicológicas refere-se ao processo ensino-aprendizagem, analisando as

intervenções pedagógicas, relações interpessoais e a interação do aluno com a família. Analisa, também, os processos educacionais, entende a necessidade de cada aluno, observando a subjetividade de cada um, auxiliando o professor (RESOLUÇÃO CFP 02/2001).

Desse modo, o psicólogo escolar contribui em auxiliar os professores a terem foco não na dificuldade, mas nas soluções que superam os limites e desenvolvem o potencial dos alunos, fortalecendo sua autoestima, levando em consideração que cada indivíduo tem seu tempo e sua forma para desenvolver o aprendizado. Guzzo (2009) descreve que o fazer da psicologia escolar é auxiliar nos processos psicossociais também:

Pensar a psicologia como uma ferramenta para o fortalecimento de pessoas e grupos, e a psicologia escolar como alternativa para compreensão de processos psicossociais presentes no contexto educativo, são propostas que ajudarão a construir os processos de transformação qualitativa da escola, na promoção do bem-estar das pessoas e comunidades (GUZZO, 2009, p. 87).

O Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRP, 2013), em relação à psicologia escolar, visa socializar práticas de formação de qualidade para todos os sujeitos, tanto para o trabalho do professor, quanto às relações que se constituem no âmbito escolar. É a psicologia escolar que luta por políticas públicas para superar os processos de exclusão e trabalha para o desenvolvimento de todos.

Na visão psicanalítica, Cassins (2007) já orientava que o trabalho do psicólogo era de reconhecer a individualidade de cada aluno, não existindo um único modelo para se trabalhar. É necessário ter ética, respeito e reconhecimento das diferenças, pois o sujeito é um ser singular que estabelece laços no contexto social que está inserido. Portanto, a psicanálise está atenta de como se dá as relações entre professor-aluno para a construção do conhecimento.

Evidencia-se que o psicólogo no ambiente escolar, tem o papel de auxiliar no processo de fortalecimento das relações para contribuir na promoção do saber, pois a partir do olhar da psicologia é que se pode compreender determinadas situações e, assim, contribuir com os alunos no processo da aprendizagem e com os professores na função de ensinar (CASSINS, 2007). Em suma, é indubitável a importância do trabalho da psicologia no âmbito escolar.

Martinéz e Rey (2017) trazem a concepção de que a psicologia inserida no campo educacional pode contribuir para melhorar a educação, pois vê o indivíduo na

sua subjetividade e no social. A dificuldade no processo de aprendizagem pode estar relacionada com fatores subjetivos e culturais-sociais, construindo uma barreira afetiva no processo de aprender. O psicólogo trabalha em parceria com a família e com os profissionais da educação para construir um ambiente de aprendizagem que fortaleça os vínculos entre a família, a escola e a comunidade.

De acordo com Guzzo (2008), o profissional de psicologia estando no campo educacional, acompanha o desenvolvimento da criança relacionando aspectos familiares que podem favorecer ou dificultar o processo da aprendizagem. Assim sendo, uma maneira de construir uma compreensão mais integrada do que acontece com a criança e a família. Na medida em que a família e a escola trabalham juntas e têm uma boa relação, as condições para um melhor aprendizado e desenvolvimento da criança podem aumentar. Porém, quando a presença da família na escola é precária, quando não há participação na vida escolar do filho, isso pode vir a refletir no processo de aprendizagem escolar (FERNÁNDEZ, 2001).

Além de olhar para os alunos, o psicólogo escolar olha para o sofrimento do professor, para que esse busque o prazer em ensinar. O psicólogo possibilita ao professor um espaço de escuta, para que este encontre a subjetividade desse professor sujeito, não apenas como alguém que precise cumprir sua tarefa de passar os conteúdos, mas dando lugar a uma reflexão acerca das suas questões (DINIZ, 1988)

Contudo, o psicólogo escolar dever ter

Seu olhar simultaneamente para seis instâncias: - ao sujeito aprendente que sustenta cada aluno; - ao sujeito ensinante que habita e nutre cada aluno; - à relação particular do professor com seu grupo e com seus alunos; - à modalidade de aprendizagem do professor e, em conseqüência, à sua modalidade de ensino; - ao grupo de pares real e imaginário a que pertence o professor; - ao sistema educativo como um todo. E, nessas seis instâncias, deve dirigir um olhar para a circulação singular de conhecimento que se estabeleceu entre os diversos personagens e o conhecimento (FERNÁNDEZ, 2001, p. 34).

Assim, o papel do psicólogo, segundo Silva (2010), é auxiliar nas relações professor-aluno, escola-família, encontrando possibilidades para buscar soluções para o processo de aprendizagem. Sua função não é orientar para medicalização ou colocar no centro o distúrbio ou problema de aprendizagem. Mas, situa-se na identificação de algum transtorno orgânico e encaminhamento, se for necessário, para um especialista. Além disso, quando o profissional percebe que há questões psíquicas

relacionadas a situações de vínculos é preciso identificar a melhor maneira para se trabalhar, escutando o sintoma, a inibição e identificando os vínculos afetados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao estudar sobre família, escola e aprendizagem, na perspectiva da Psicologia, este trabalho de conclusão de curso permitiu identificar os vínculos e laços afetivos que o sujeito tem no âmbito familiar, resultando na resposta da criança aos processos de aprendizagem, tanto na escola quanto na vida. Quando os vínculos afetivos forem favoráveis, o desejo de aprender da criança se encontrará no desejo de conhecer, que está no objeto do conhecimento. Quando este objeto não está acessível ao sujeito, por ter falhas na relação afetivas, se torna um sintoma ou inibição.

Em relação às influências que a família tem sobre o sujeito nesse processo cognitivo, ficou evidente que o desejo da criança de buscar novos conhecimentos está vinculado com as relações de afetividade com os pais. A família é quem dá sentido e determina o sujeito a partir do discurso, sendo esse, primeiramente, objeto de desejo. Ademais, para ir em busca de novos conhecimentos, verificou-se, que a criança não deve ser mais objeto e se tornar sujeito desejante. Além disso, evidenciou-se que a aprendizagem que a criança desenvolve é a partir das primeiras relações e vínculos que fez na família. Esta, porém, tem-se modificado no decorrer do tempo, mas mesmo assim, continua sendo a base para o desenvolvimento do sujeito, bem como, para a constituição psíquica.

Quanto ao papel da escola, foi possível identificar que a não aprendizagem da criança pode estar relacionada às fragilidades dos vínculos. Quando não se aprende, não é apenas culpa do aprendente, mas há algo nas relações transferenciais que dificulta esse processo de aprender. Uma vez que o sintoma da criança estaria vinculado com as conflitivas familiares que aparecem na escola e na relação aluno- professor. Como também, a realidade em que essa criança vive, podendo não ter um ambiente facilitador para aprender.

Neste sentido, através das leituras, ficou evidente que o sujeito é um ser, não apenas orgânico e corporal, mas é intelectual e desejante. A criança é demandada em responder a um ideal vindo das figuras parentais e da escola. Porém, quando esse não a responde, por não ser o seu desejo, a sua criatividade fica encapsulada, inibindo o seu saber. Evidencia-se assim, que a psicologia auxilia em decifrar e escutar o sintoma ou a inibição da criança. O psicólogo presta atenção na singularidade, subjetividade, não apenas resolvendo o problema e devolvendo para sala de aula um

aluno que responda ao ideal que a família e a escola esperam, mas uma criança que encontre o prazer em aprender.

Aponta-se, desse modo, a ênfase aos vínculos iniciais do sujeito sendo necessário para compreender o sintoma do aprendente. É na escola que se mostra a conflitiva psíquica da não aprendizagem relacionada as conflitivas familiares. Compreende-se assim, que quando a criança entra na escola sua maneira de como responderá à aprendizagem já está baseada nas primeiras relações familiares. Então, quando surge um sintoma é necessário observar e analisar as falhas dos vínculos.

Ressalta-se assim, a importância da psicologia na escola para observar as falhas na aprendizagem, olhando a subjetividade do sujeito e não apenas o sintoma. Diminuir, assim, os altos índices de diagnósticos não favoráveis a crianças que não necessitam de medicação, que a utilizam sem necessidade causando danos no psiquismo. Por essa razão, a importância de mostrar através dessa pesquisa que a psicologia o pode contribuir no ensino-aprendizagem dos sujeitos. Porém, os psicólogos ainda precisam conquistar espaço no âmbito escolar, pois não são todas as escolas que têm ou procuram intervenções dos mesmos.

Enfim, o presente trabalho de conclusão de curso permitiu identificar outras questões relacionadas à família, escola e aprendizagem, não se esgotando por aqui essa temática. Mas sim, abrindo espaço para novas leituras e reflexões. Como as questões dos diagnósticos na aprendizagem e rótulos que os alunos recebem, influenciando no desenvolvimento psíquico destes. O crescente número de crianças utilizando medicação para responder a um ideal que a família e a escola esperam desses sujeitos. Assim como, devido a atual situação mundial da COVID-19, as influências que o isolamento social que a pandemia COVID-19 exigiu trará para as crianças que os pais passaram a serem seus professores.

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