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Tradutor e Intérprete CURSOS

No documento Procedimentos técnicos de tradução (páginas 32-35)

Os cursos superiores existentes na área da tradução e da interpretação são, nomeadamente, os seguintes:

A- Ensino Público:

1- Bacharelato + Licenciatura - Tradução

. Escola Superior de Educação de Faro da Universidade do Algarve

. Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria 2- Bacharelato

- Tradução e Relações Internacionais

.Escola Superior de Educação de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco

B- Ensino Particular e Cooperativo

1- Licenciaturas: - Tradução

. Instituto Superior de Línguas e Administração (Lisboa e Leiria) - Tradutores e Intérpretes

. Univ. Autónoma de Lisboa Luís de Camões

. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) - Tradução e Interpretação em Línguas Modernas

. Instituto Superior de Línguas e Administração (Santarém) - Ciências da Tradução e Cultura Comparada

. Instituto Superior de Línguas e Administração (Vila Nova de Gaia) 2- Bacharelato + Licenciatura

- Tradução e Interpretação

. Instituto Superior de Assistentes e Intérpretes (Porto)

Fonte: Guia de Acesso ao E

Tradutor e Intérprete

Apesar de incluírem matérias consideradas úteis para o exercício das actividades de tradução e de interpretação, a opinião das associações profissionais que representam os tradutores e os intérpretes de conferência é a de que, de uma forma geral, estes cursos precisam de ser complementados com uma formação prática adequada às necessidades do mercado de trabalho, aos requisitos impostos pelas organizações internacionais e à complexidade das funções inerentes a estas profissões. De acordo com estas associações, quem queira ser um profissional especializado em tradução e/ou interpretação deve complementar o máximo possível a sua formação, nomeadamente através da frequência de intercâmbios universitários em países estrangeiros e da realização de cursos de aperfeiçoamento, no país e no estrangeiro.

Em Portugal, e na área da tradução, além dos cursos acima referidos, existem, ainda, cursos em Línguas e Literaturas Modernas, com opções curriculares em Tradução. Quem pretenda aprofundar os seus conhecimentos técnicos e linguísticos tem ao seu dispor diversas formações em Tradução (cursos de especialização, pós-graduações, mestrados, etc.), destinadas a diplomados na área e/ou a tradutores profissionais. Além da formação académica, os estudantes e os profissionais desta área devem recorrer também à auto-aprendizagem, procurando obter conhecimentos por outras vias. Com esse objectivo, devem-se equipar com todos os meios formativos auxiliares possíveis, designadamente livros e dicionários de consulta e de investigação, bem como software de apoio a trabalhos de tradução.

A necessidade de complementar a formação académica também é comum aos intérpretes, mas é na área da interpretação de conferência que ela é maior. De acordo com as associações profissionais portuguesas que representam os intérpretes de conferência, a preparação académica óptima para o exercício desta profissão consiste numa licenciatura seguida de uma pós- graduação ou uma especialização em interpretação de conferência. Em Portugal, a única oferta formativa que existe a este nível é o Curso de Especialização em Interpretação de Conferência, ministrado pelo Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho.

A escolha das línguas de trabalho deve ser muito bem pensada e feita de acordo com as necessidades do mercado de trabalho e com o trajecto profissional que se pretende percorrer. Um primeiro factor a ter em conta é que as oportunidades de trabalho são tanto maiores quanto maior o número de línguas com as quais se trabalha: quem domine mais do que uma língua estrangeira pode, à partida, aceitar mais trabalhos do que aquele que só conhece apenas uma língua estrangeira. Por outro lado, deve-se procurar obter uma combinação linguística menos vulgar. Na área da tradução, o mercado de trabalho está sobretudo saturado de profissionais que dominam somente o inglês e/ou o francês, pelo que é aconselhável saber trabalhar com outras línguas. Na área da interpretação, e apesar de alguma saturação, esta combinação linguística continua a ser a mais procurada. Contudo, é conveniente - embora não seja indispensável - poder trabalhar com duas línguas activas (línguas para as quais se interpreta) e dominar pelo menos mais uma terceira, passiva.

No mercado de trabalho internacional, e sobretudo para quem deseje vir a ser intérprete de conferência, a combinação linguística mais procurada nos intérpretes de língua portuguesa é o inglês, o francês e uma terceira língua estrangeira menos habitual. Atendendo às necessidades das instituições europeias, esta terceira língua pode ser o alemão, o dinamarquês, o neerlandês (que compreende o holandês e o flamengo), o sueco, o grego ou o finlandês. No plano

internacional, em geral, existe também uma procura crescente de intérpretes que trabalhem com as línguas faladas na Europa central e oriental (russo, polaco, checo, húngaro, etc.) e com aquelas que registam uma crescente projecção internacional, tais como o árabe, o chinês ou o japonês. Tendo em conta que são chamados a trabalhar sobre os mais diversos temas, é fundamental que tanto os tradutores como os intérpretes desenvolvam, além das suas competências linguísticas, a sua cultura geral. Os textos que traduzem ou os discursos que interpretam podem ser dedicados a áreas tão diversas como economia, agricultura, direito, engenharia, informática ou medicina e é importante que estes profissionais estejam familiarizados com a terminologia utilizada no âmbito dessas matérias, de forma a compreenderem com facilidade o que é dito ou escrito e a preservarem o seu sentido. É essencial, por isso, que tenham curiosidade intelectual, que investiguem sobre o maior número possível de assuntos e procedam a uma actualização diária de conhecimentos. As expressões e os termos técnico-científicos devem ser alvo de uma pesquisa mais atenta, pois são muito específicos e não são utilizados na linguagem comum. Além disso, à medida que o conhecimento científico vai evoluindo, é habitual surgirem novas palavras. Em Portugal, as áreas de medicina, engenharia, economia e direito são aquelas em que existe uma maior quantidade de trabalhos de tradução e de interpretação, pelo que o conhecimento da linguagem utilizada nestas áreas pode constituir uma importante mais-valia no mercado de trabalho.

nsino Superior - Candidatura/98TRADUTORES E INTÉRPRETES

No documento Procedimentos técnicos de tradução (páginas 32-35)