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Para análise da distribuição dos dados foi empregado o teste de Shapiro-Wilk. Foi adotado a média como medida de tendência central e o desvio-padrão como medida de dispersão. O teste t pareado para amostras dependentes foi utilizado para as comparações entre as informações produzidas nos hemicorpos direito e esquerdo, entre cada equação e na comparação como o método de referência. O nível de significância estatística

adotado foi de P < 0,05. Os dados foram processados no software SPSSTM,

6 RESULTADOS

As características físicas dos sujeitos são apresentadas na Tabela1.

Tabela 1 –Características físicas da amostra (n = 35).

Média DP Mínimo Máximo

Idade (anos) 21,9 2,6 18,0 30,0

Massa corporal (kg) 72,5 11,2 48,6 105,4

Estatura (cm) 177,9 7,7 162,0 169,0

IMC (kg/m2) 22,8 2,8 16,2 28,3

As medidas de EDC em ambos os lados do corpo, obtidas nos homens investigados são descritas na Tabela 2. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi identificada nas comparações entre os lados

direito e esquerdo (P > 0,05). Entretanto, as diferenças em valores absolutos

variaram de 0,2 mm (suprailíaca) a 1,3 mm (perna medial). Quando a análise passa a ser feita em termos relativos, o comportamento observado é semelhante, com variações na ordem de 1,0 a 12,4% (suprailíaca e perna medial, respectivamente). Adicionalmente, observou-se que dos sete sítios analisados, em quatro (abdominal, suprailíaca, tricipital e perna medial) os maiores valores absolutos foram identificados no lado direito do corpo, ao passo que nos demais foi verificada situação inversa.

Tabela 2 – Medidas da espessura de dobras cutâneas (EDC) dos hemicorpo direito (HD) e esquerdo (HE) do corpo em homens (n = 35)

EDC HD HE P Abdominal 21,5 ± 7,4 20,3 ± 7,4 Suprailíaca 20,9 ± 9,2 20,7 ± 9,4 Subescapular 15,4 ± 5,2 15,6 ± 4,8 Tricipital 14,0 ± 5,4 12,9 ± 5,0 Bicipital 5,5 ± 2,3 5,8 ± 2,2 Perna Medial 11,8 ± 8,8 10,5 ± 4,3 Axilar Média 11,9 ± 5,4 12,5 ± 6,2

Nota. Os valores estão expressos em média (± DP).

A figura 2 traz os valores de gordura corporal relativa determinada a partir da equação de regressão proposta por Durnin & Womersley (1974) e DEXA em homens para o hemicorpo direito. Foram encontradas diferenças significativas na comparação entre o modelo matemático (6,3 pontos

percentuais) e o método de referência (P < 0,05).

Figura 2 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de

Durnin & Womersley (1974) e a comparação com o exame do DEXA para o hemicorpo direito (n = 35).

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Nota. Diferenças significativas foram encontradas (6,3 pontos percentuais) entre o método de equação de Durnin & Womersley (1974) e o DEXA para o

hemicorpo direito (P < 0,05).

A figura 3 traz a comparação entre os valores de gordura corporal relativa (%) a partir da equação preditiva de Petroski (1995) e método adotado com referência (DEXA) para o hemicorpo direito. As diferenças encontradas

significativas nesta comparação foi de (2,61%). (P<0,05).

Figura 3 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de

Petroski (1995) e a comparação com o método de referência para o hemicorpo direito (N=35).

Nota: Diferenças significativas foram encontradas entre o método de equação

Petroski (1995) em torno de 2,61% e o método de referência para o hemicorpo direito (P<0,05).

Na figura 4 mostra a gordura corporal relativa (%) foi encontrada no hemicorpo esquerdo estimada a partir do modelo matemático de Durnin & Womersley (1974) e comparada ao modelo de referência. Diferenças

significativas na ordem de (6,09%) foram encontradas quando comparado o

modelo matemático e o modelo de referência (P<0,05).

P<0,05

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Figura 4 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Durnin & Womersley (1974) e a comparação com o exame do DEXA para o hemicorpo esquerdo (N=35).

Nota: Diferenças significativas foram encontradas na ordem de (6,09%) entre o

método de equação de Durnin & Womersley (1974) e o DEXA para o

hemicorpo direito (P<0,05).

A figura 5 mostra a gordura corporal relativa (%) encontrada no hemicorpo esquerdo estimada a partir do modelo matemático de Petroski (1995) e comparada ao modelo de referência. Diferenças significativas foram

encontradas na casa de 2,09%quando comparado o modelo matemático e o

modelo de referência (P<0,05).

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Figura 5 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Petroski (1995) e a comparação com o método de referência para o hemicorpo esquerdo (N=35).

Nota: Diferenças significativas foram encontradas na ordem de 2,09% entre o

método de equação Petroski (1995) e o método de referência para o hemicorpo

esquerdo (P<0,05).

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7 DISCUSSÃO

O método de EDC tem se destacado pela fácil aplicabilidade e baixo custo operacional emesmo que se utilizando de uma análise bicompartimental (massa gorda e massa corporal magra), vem apresentando resultados validos e fidedignos. O que se acredita é que parece existir boa relação entre a gordura localizada nos depósitos subcutâneos com a gordura corporal interna e a densidade corporal.

Para estimar a densidade corporal por meio de modelos matemáticos, utiliza-se pontos anatômicos diferenciados no corpo, visto que a gordura se acumula de modo distinto em cada ponto. Para a verificação da densidade corporal e posteriormente o percentual de gordura corporal deve-se levar em consideração que cada modelo matemático se utiliza de pontos anatômicos ou dobras cutâneas distintas.

O que se tem visto na literatura seria uma padronização das medidas em um lado do corpo (no caso o hemicorpo direito) para realização das

medidas de dobras cutâneas(27), ao passo que não existiria um consenso por

parte da literatura quando falamos das descrições dos métodos que compõem este método adotado.

O que justificaria essa afirmação seria a falta de trabalhos que adotariam o hemicorpo esquerdo do avaliado que assim, poderiam interferir nos resultados da composição corporal estimada a partir dos modelos

matemáticos adotados para esse trabalho (8,9).

Existe na literatura um trabalho recente que adota diferentes hemicorpos para estimar a gordura corporal e traz a informação de não haver

diferenças significativas entre adotar os hemicorpos direito esquerdo(47).

No presente estudo foram verificadas se existiria diferença nas medidas feitas no hemicorpo direito comparadas com as do esquerdo e qual modelo matemático ficaria mais próximo do método de referência. Neste estudo não apresenta diferenças significativas entre o hemicorpo esquerdo e direito para o método de espessura de dobras cutâneas.

Tentando preservar a qualidade das medidas, foi utilizado um único

utilizado pelos pesquisadores que desenvolveram os modelo matemáticos

adotados neste estudo(8,9).

As duas equações utilizadas neste estudo() foram escolhidas especificamente, por serem modelos validados para este tipo de população, com faixa etária semelhante, e também por serem equações constantemente utilizadas pelos pesquisadores e profissionais da área de saúde e esporte, particularmente no Brasil.

No entanto quando comparamos as duas equações preditivas com o método de referência verificamos que existe uma certa diferença ao adotar os dois modelos matemáticos ( Durnin & Womersley, 1974; Petroski, 1995). A primeira equação subestimaria os valores (6,25% e 6,09% para hemicorpo direito e esquerdo), de modo que a segunda equação subestimaria em torno de 2,61 % para o lado direito e 2,09% para o lado esquerdo. Assim, o modelo

matemático utilizado de Petroski(9), se aproximaria mais do método de

referência (DEXA), fazendo com que seja uma boa escolha quando se utiliza a população, idade, sexo e compasso utilizado.

Logo, a escolha das equações preditivas a serem utilizadas, também tem impacto para a estimativa da gordura corporal relativa considerado maior do que a escolha do hemicorpo do avaliado.

8 CONCLUSÃO

O presente estudo conclui que a distribuição da gordura subcutânea não apresenta grandes diferenças quando comparados hemicorpos direito e esquerdo. Assim, não existe diferença significativa entre utilizar o hemicorpo direito ou esquerdo para o modelo de espessura de dobras cutâneas, respeitando as premissas como compasso a ser utilizado, pontos anatômicos, idade e sexo.

No entanto, quando comparados os dois modelos matemáticoscom o

método de referência, observa-se diferenças significativas, ao passo que a

equação de Petroski(9) subestimaria menos do que a equação de Durnin &

Womersley(8). Assim, novos estudos seriam necessários para comprovar esta

hipótese.

Assumimos algumas limitações neste estudo, das quais haveria a necessidade de mais equações preditivas para serem validadas, para cada população e posteriormente, houvesse a tentativa de criar um modelo matemático e validá-lo para esta população, inserida nesta cultura.

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ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU LEGAL RESPONSÁVEL

1. Nome do

participante:...

...

...

Documento de Identidade Nº :...Sexo: ( ) M (

) F Data de Nascimento:.../.../... Endereço:...Nº:... ... Complemento:...Bairro:... ... CEP:...Cidade:... ... Telefone:...E-mail:...

II – DADOS SOBRE A PESQUISA 1. Título do Protocolo de Pesquisa: Influência da ordem de execução dos exercícios na composição corporal de homens adultos jovens. 2. Pesquisador: Ademar Avelar de Almeida Júnior Função: Discente do Programa de Mestrado em Educação Física Associado UEL/UEM 3. Avaliação do Risco da Pesquisa: Sem Risco ( ) Risco Mínimo (X) Risco Médio ( ) Risco Baixo ( ) Risco Maior ( )

4. Duração da Pesquisa: O experimento será conduzido em 2 (duas) etapas,

III – REGISTRO DAS EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO PACIENTE OU SEU REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, CONSIGNANDO:

1. Justificativa e objetivo: Embora haja na literatura recomendações sobre a

elaboração de programas de TP, não existem estudos crônicos que procuraram avaliar a influência da ordem dos exercícios sobre as diferentes respostas do TP.

As pesquisas realizadas até o presente momento demonstraram apenas que o desempenho em determinado exercício, tanto dos grandes quanto dos pequenos grupamentos musculares, parece estar diretamente relacionado ao seu posicionamento dentro da sessão de treinamento, ou seja, quanto mais ao final estiver disposto, maior será a diminuição do seu rendimento, resultando assim em um menor número de repetições. Porém se tratando de composição corporal, ainda não se sabe qual ordenação dos exercícios possibilitaria uma potencialização dos resultados. Adicionalmente, todos os estudos que procuraram investigar o efeito da ordem dos exercícios foram realizados de maneira transversal, ou seja, analisaram uma única sessão de treinamento, o que impossibilita uma analise mais aprofundada.

2. Procedimentos que serão adotados durante a pesquisa: O estudo terá

uma duração de 15 semanas que serão dividas em duas etapas (ET1 e ET2) e três momentos (M1, M2 e M3). As ET1 e ET2 corresponderão aos períodos de TP e serão compostas por seis semanas cada.

Os M1 (início), M2 (meio) e M3 (fim) serão períodos, compostos por uma semana cada, destinados à mensuração das medidas antropométricas, bioimpedância, ultrassonografia e densitometria, bem como, a aplicação dos registros alimentares e de atividade física. Durante estes períodos os indivíduos não poderão realizar nenhum tipo de treinamento.

Durante os períodos de treinamento (ET1 e ET2), todos os indivíduos serão submetidos a dois programas de treinamento com pesos (COND1 e COND2) que serão compostos pelos mesmos 10 exercícios. A única diferença será na ordem de realização dos exercícios. A COND1 será estruturada com os exercícios para os grandes grupamentos musculares no início da sessão de treino e terminará com os pequenos grupamentos musculares, já a COND2 será realizada na ordem inversa. Todos os indivíduos passarão por ambas as condições (COND1 e COND2) durante o decorrer do estudo, ou seja, aqueles indivíduos que durante a ET1 treinar na COND1 necessariamente treinarão na COND2 na ET2. Da mesma forma, aqueles que executarem a COND2 na ET1, obrigatoriamente treinarão na COND1 na ET2, adotando-se assim um modelo de delineamento cruzado ou cross-over. Possibilitando a todos os sujeitos que fizer parte do estudo a vivência das duas programações de exercícios. Vale ressaltar que a escolha da ordem inicial de treinamento será feita de maneira aleatória, possibilitando assim que todos os indivíduos tenham a mesma chance de realizarem durante a ET1 a COND1 e/ou COND2.

3. Desconfortos e riscos: Não existem relatos na literatura que demonstrem a

existência de riscos a indivíduos saudáveis, participantes de programas de treinamento com pesos. Entretanto vale ressaltar que, a possibilidade de mal-estar e lesões, advindas da prática de exercícios deve ser considerada. Como

medida de precaução, durante todas as sessões de treinamentos os indivíduos serão assistidos e orientados por profissionais previamente treinados.

4. Beneficio esperado: Os resultados obtidos a partir desse experimento

podem ajudar na compreensão dos efeitos da ordem de execução dos exercícios, pertencentes a um programa de treinamento com pesos e assim, auxiliarem na prescrição de exercícios visando melhores resultados advindos da prática contínua desta modalidade.

V – ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE GARANTIAS DO SUJEITO DA PESQUISA

1. Exposição dos resultados e preservação da privacidade dos

voluntários: Os resultados obtidos nesse estudo serão publicados,

independente dos resultados encontrados, contudo sem que haja a identificação dos indivíduos que prestaram sua contribuição como sujeitos da amostra, sendo assim mantido o sigilo e respeitando a privacidade individual, conforme normas éticas.

2. Despesas decorrentes da participação no projeto de pesquisa: Os

voluntários estarão isentos de qualquer despesa ou ressarcimento decorrente desse projeto de pesquisa.

3. Liberdade de consentimento: A permissão para participar desse projeto é

voluntária. Portanto, os sujeitos estarão livres para negar esse consentimento ou parar de participar em qualquer momento desse estudo, se desejar, sem que isto traga prejuízo à continuidade da assistência.

4. Questionamentos: Os sujeitos envolvidos no experimento terão acesso, a

qualquer tempo, às informações sobre procedimentos, riscos e benefícios relacionados à pesquisa. Todas as perguntas sobre os procedimentos experimentais utilizados nesse projeto são encorajadas. Se houver qualquer dúvida ou questionamento, por favor, nos solicite informações adicionais.

5. Responsabilidade do participante: As informações que você possui sobre o

seu estado de saúde ou experiências prévias de sensações incomuns com o esforço físico poderão afetar a segurança e o valor do seu desempenho. O seu relato imediato das sensações durante os esforços também são de grande

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