OLIVEIRA, Wismene, B.1 NASCIMENTO, Francisca, N. N1 SILVA, Gabriel J. N1 REGES, Marlucia1 OLIVEIRA, Mirian.C2 E-mail: Wismeneb5@gmail.com
Introdução:Através da promulgação da Constituição Federal de 1988, fica definido que
saúde é um direito de todos e dever do estado, nascendo então o sistema único de saúde brasileiro, garantindo a população o direito ao acesso gratuito á saúde,mas na prática essa frase se distancia cada vez mais da realidade, se tornando utópica frente a instabilidade política e econômica do país.Medidas tomadas para o enfrentamento da crise atingem diretamente a saúde pública, pela instituição de um novo regime fiscal com a fixação de limites de gastos em diversos setores por 20 anos entre eles saúde e educação, proposto pela PEC 241/2016 enviadapelo governo ao congresso, e aprovada como EC- 95 em 15 de dezembro de 2016.Objetivo: O objetivo desse estudo é debater acerca do futuro do SUS frente a crise econômica e políticas de austeridade, para que possamos traçar rotas alternativas e estratégicas, não deixando ocorrer o desmonte total do SUS. Metodologia: Revisão bibliográfica de caráter exploratório, buscando por artigos científicos relativos ao tema com ênfase nos artigos de 2016 a 2018, com os descritores: futuro do SUS frente a políticas de austeridade econômica, impacto para saúde pública PEC 241, subfinanciamento da saúde pública brasileira, perspectiva para o futuro da saúde pública no Brasil após a EC 95.Resultados: Sobe alegação de que a crise é causada pelo enorme crescimento das despesas primárias oatual governo enviou ao congresso a PEC 241/2016, aprovada em 15 de dezembro de 2016 como EC 95, que institui um novo regime fiscal com a fixação de limites de gastos em diversos setores por 20 anos. De acordo com essa proposta os gastos públicos serão congelados ao patamar da arrecadação de 2017, reajustado somente pela inflação, não acompanharão o crescimento de rendapopulacional, semconsiderar, no entanto o envelhecimento e as necessidades de saúde da população, desvinculando os gastos do crescimento da receita por 20 anos.A EC pode até estabilizar a situação fiscal, mas a longo prazo vamos ter deixado para trás o que avançamos na redução das desigualdades sociais. A crise econômica agrava problemas sociais e aumenta as desigualdades, e com a redução dos gastos em programas sociais, faz-se o caminho reverso do aumento econômico e retarda a retomada do crescimento.
Conclusão:Todos os brasileiros se beneficiam do SUS, diretamente por meio da
assistência ou indiretamente por ações de promoção e prevenção de saúde, essa luta é de todos, e sim defendemos todos o mesmo SUS de acesso igualitário e gratuito, pois
não se constrói um futuro melhor com menos desigualdades sem investimento digno em políticas sociais, para que não voltemos ao retrocesso de nossos direitos, e sejamos vítimas de um ciclo vicioso começando do zero retardando o progresso.
Palavras-chaves: SUS; Economia; Subfinanciamento-EC95.
1Discentes de Enfermagem na Faculdade União de Goyazes (FUG), Trindade – GO. 2
Discente do Mestrado em Educação pela PUC Goiás.
A ADOLESCÊNCIA E O CORPO: UM ESTUDO PSICANALÍTICO SOBRE MARCAS CORPORAIS
Taiana Dias de Matos Ribeiro1 (PQ), Guilherme Barbosa de Souza2 (PQ),
SindyOhany Barbosa Silva3 (PQ), Clarice Carvalho dos Santos4 (PQ), Neusa Mariana Costa Dias5 (PQ), Emilse Terezinha Naves6 (PQ) Contato: sindyohany@hotmail.com
RESUMO A adolescência é uma fase de desdobramentos e uma das mudanças mais significativas é a transformação do corpo. Sabemos que todos os tipos de relações passam pelo corpo, e que frequentemente os adolescentes tendem a reproduzir no corpo conteúdos conflituosos vividos a nívelinconsciente em forma de marcas como, cortes, tatuagens e outros.Esse artigo teve como objetivo compreender os fatores psíquicos que levam o sujeito a praticar o ato violento com o próprio corpo, bem como investigar o que essas marcas representam para o adolescente.Foi questionado até que ponto o ato de marcar o corpo deixa de ser normal e passa a ser patológico.Para se alcançar os objetivos foram realizados uma revisão dos conceitos relevantes para a abordagem do tema. Em relação à metodologia, foi concebido como uma pesquisa qualitativa, realizada por meio de uma revisão bibliográfica fundamentada na abordagem psicanalítica. Verificou-se que o ato de marcar o corpo está estritamente ligado à formação da subjetividade do sujeito. Já os cortes na pele, estão relacionados aos conflitos psíquicos não representados a nível inconsciente, pois, são realizados na tentativa de elaborar o que foi recalcado.
PALAVRAS-CHAVE: Marcas Corporais. Adolescência. Psicanálise
INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM SAÚDE EM UMA MATERNIDADE: HIGIENE NEONATAL SANTIAGO, Ana X. S.1 SOUZA,
Guilherme B.1 LEAL, Lucélia O.1 ASSIS, Nestor R.2 DIAS, Neusa M. C.3 SANTOS, Clarice C.4 Contato: guilherme-b2@hotmail.com
Introdução: Como os problemas relativos a higiene são prevalentes em recém nascidos que nascem e convivem em ambientes públicos, estes podem ser diminuídos sensivelmente a partir de um trabalho de educação e conscientização que, consequentemente, atingirá os pais e comunidades em geral. Quanto melhor essa população for esclarecida da importância da higiene e as maneiras corretas de realizá-las, mais chances elas terão de adequarem o seu ego de forma própria e de contribuir para um asseio aos recém nascidos e crianças. Acerca destas análises, este trabalho relata uma abordagem coletiva desenvolvida com parturientes, abordando os hábitos de higiene corporal e as técnicas para desenvolve-la de maneira correta e com baixo custo, de forma prática, proporcionando uma aprendizagem lúdica capaz de aproximar as mamães, pais e família sobre a importância de bons hábitos higienicos e torná-los aptos para repassar o conhecimento. Objetivo: Relatar a abordagem educativa para higiene neonatal realizada com parturientes em uma maternidade. Método: Relato de experiência sobre atividade educativa implementada em uma maternidade na região centro oeste direcionada as parturientes. Realizada no 1/2018 em aula prática supervisionada da matéria de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente lecionada pela Professora Clarice Carvalho dos Santos.Resultado/Discussão:Havia 14 parturientes internas na maternidade. 1 delas estava em observação após tratamento cirúrgico de gravidez ectópica. Apenas 1 parturiente estava acompanhada pelo esposo, e o restante com avós, mães e tias. O parto vaginal foi mais prevalente que o cesáreo. Abordado a temática de higiene neonatal de acordo com a fundamentação teórica abordada no caderno de atenção básica, número 33. Explanado as técnicas de segurança e boas práticas para o desenvolvimento da limpeza ocular, otológica, nasal, íntima e os métodos para realizar o curativo correto e seguro do coto umbilical. A linguagem teve uma característica acessível, prática e didática para que o vocabulário se apropriace para o entendimento mútuo do público alvo. Conclusão:Os fatores sociais, econômicos e culturais estimulam as práticas holísticas ofertadas aos cuidados com os recem nascidos e bebês. Os programas educativos são primordiais para o desenvolvimento e passagem de conhecimentos as mamães, papais e famíliares dos bebês com vistas as mudanças de paradigma relacionado aos cuidados holíticos, contribuindo para a implementação de um cuidado higiênico seguro e fundamentado em evidencias científicas. Para isso, os estabelecimentos de saúde devem elaborar protocolos operacionais padrão, praticar educação permanete com todos os colaboradores e estes desenvolvê-los estas normas de forma prática para que o aprendizado propicie positivamente no cuidado higiênico ao neonato e a criança. PALAVRAS – CHAVES: Intervenção Educativa. Higiene Neonatal. Enfermagem.
1
Discentes de Enfermagem na Faculdade União de Goyazes (FUG), Trindade – Go. 2 Discente de Farmácia na Faculdade União de Goyazes (FUG), Trindade – Go. 3
Biomédica, Mestra em Medicina Tropical e Saúde Pública pela UFG e docente na Faculdade União de Goyazes (FUG), Trindade – Go.
4 Enfermeira Intensivista, Mestra em Atenção à Saúde pela PUC-GO e docente na Faculdade União de Goyazes (FUG), Trindade – Go.
MONITORIA ACADÊMICA NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM: UM