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Uma Semana para Ganhar um Milhão de Dólares

No documento Think and Grow Rich SUMÁRIO (páginas 48-50)

agora beneficia, direta ou indiretamente, todos os negócios e praticamente todos os residentes da cidade.

A influência desta ideia beneficia agora todas as cidades civilizadas do mundo, inundando de ouro a todos que o tocam.

O ouro do tacho construiu e mantém uma das universidades mais importantes do sul, onde milhares de jovens recebem a instrução essencial ao sucesso.

Se o produto daquele velho tacho pudesse falar, contaria histórias emocionantes de romances, em todas as línguas. Romances de amor, romances de negócios, romances de profissionais, homens e mulheres, a quem estimula diariamente.

O autor conhece, com certeza, pelo menos um desses romances, pois desempenhou um papel nele e tudo começou não longe do próprio lugar em que o caixeiro comprou o velho tacho. Foi nesse lugar que a autor conheceu sua esposa e foi ela a primeira a lhe contar sobre o tacho encantado. Foi o produto daquele tacho que bebiam, quando ele lhe pediu que o aceitasse “nos momentos felizes e nos infelizes”.

Seja você quem for, viva onde viver, seja qual for sua ocupação, lembre-se, apenas, no futuro, todas às vezes que vir às palavras

Coca-Cola,

que seu grande império de riquezas e influência nasceu de uma única ideia e que o misterioso ingrediente que o caixeiro, Asa Candler, misturou

à

fórmula secreta, era –

imaginação!

Pare e pense nisso um momento.

Lembre-se também que os passos em direção à riqueza, descritos neste livro, foram os meios pelos quais a influência da Coca-Cola se estendeu a todas as cidades, aldeias e encruzilhadas do mundo e que qualquer ideia que você possa criar, tão

sensata e

meritória

como a Coca-Cola, terá a possibilidade de duplicar o recorde desse matador de sede universal.

(p. 74)

Uma Semana para Ganhar um Milhão de Dólares

Essa história prova a verdade do velho ditado: “Onde há vontade, há um caminho.” Foi- me contada pelo querido educador e clérigo, o falecido Frank W. Gunsaulus, que começou a carreira de pregador na região dos matadouros de Chicago.

Enquanto o Dr. Gunsaulus cursava o

college,

observou muitos defeitos em nosso sistema educacional, defeitos que acreditava poder corrigir se fosse diretor de um colégio.

Resolveu organizar um novo

college,

em que aplicaria suas idéias, sem ser tolhido por métodos ortodoxos de educação.

Precisava de um milhão de dólares para realizar o projeto! Onde poderia ele obter tão grande soma de dinheiro? Essa era a pergunta que absorvia os pensamentos do jovem e ambicioso pregador.

Contudo, parecia não fazer progresso nenhum.

Todas as noites levava esse pensamento para o leito. Acordava com ele, pela manhã. Levava-o consigo a toda parte. Revirava-o na cabeça, até que se tornou, para ele,

obsessão

consumidora.

Sendo filósofo, além de pregador, o Dr. Gunsaulus reconhecia, como todos os que vencem na vida, que a

definição de propósitos

era o ponto de partida, do qual se deve começar. Reconhecia, também, que propósitos definidos exigem animação, vida e poder,

quando sustentados por um desejo ardente de traduzir esses propósitos em seus equivalentes materiais.

Sabia todas essas grandes verdades, mas não sabia onde ou como obter o milhão de dólares. O procedimento natural teria sido desistir e fugir, dizendo: “Bem, minha ideia é boa, mas nada posso fazer com ela, porque jamais terei o necessário milhão de dólares.” É exatamente isso o que faria a maior parte das pessoas, mas não foi o que ele fez. O que disse e fez é tão importante que eu vou apresentá-lo agora e deixar que fale por si:

“Uma tarde de sábado, estava eu sentado no meu quarto, pensando nos meios e modos de arranjar o dinheiro para realizar meus planos. Fazia já dois anos que pensava, mas

nada

fizera a não ser pensar!

“Decidi, então, naquele momento, que obteria o milhão de dólares numa semana. Como? Não me incomodava. A coisa mais importante fora a

decisão

de obter o dinheiro, num prazo específico, e quero dizer-lhe

(p. 75)

que, no momento em que cheguei a decisão definida de conseguir o dinheiro, num prazo determinado, estranha sensação de segurança se apossou de mim, como nunca experimentara antes. Algo dentro de mim parecia dizer: ‘Por que não chegou a essa decisão há muito tempo? O dinheiro estava à sua espera o tempo todo!’

“As coisas começaram a acontecer depressa. Telefonei aos jornais e anunciei que pregaria um sermão, na manhã seguinte, intitulado: ‘O que eu faria se tivesse um milhão de dólares.’

“Comecei a trabalhar no sermão, imediatamente, mas devo dizer-lhe, com franqueza, que a tarefa não era difícil, porque eu já estava preparando o sermão há quase dois anos.

“Muito antes da meia-noite terminei de escrever o sermão. Fui deitar e dormi com uma sensação de confiança, pois

já me via de posse do milhão de dólares.

“Na manha seguinte, levantei-me cedo, li o sermão, depois me ajoelhei e pedi que meu sermão chegasse à atenção de alguém que pudesse fornecer o dinheiro necessário.

“Enquanto orava, senti novamente a sensação de segurança de que o dinheiro viria. Em minha excitação, saí sem o sermão e só descobri o esquecimento no momento de chegar ao púlpito, pronto para lê-lo.

“Era tarde demais para voltar e trazer as notas. E que benção não ter podido fazê-lo! Ao invés, meu próprio subconsciente forneceu o material necessário. Quando me levantei para começar o sermão, fechei os olhos e falei de todo o coração e com toda a alma, dos meus sonhos. Não só falei ao auditório, como imagino também ter falado a Deus. Disse o que faria com um milhão de dólares, se a soma me viesse ter às mãos. Descrevi o plano que tinha em mente, para a organização de uma grande instituição educacional, onde os jovens aprendessem a fazer coisas práticas e, ao mesmo tempo, desenvolvessem a mente.

“Quando terminei e me sentei, um homem se ergueu, devagar, do assento em que se achava: numa das três últimas fileiras e caminhou em direção ao púlpito. Fiquei curioso de saber o que faria. Chegou ao púlpito estendeu a mão e disse: ‘Reverando, gostei do seu sermão. Acredito que possa fazer tudo o que disse que faria, se tivesse um milhão de dólares. Para provar que creio no senhor e em seu sermão, se vier ao meu escritório amanhã, de manhã, eu lhe darei um milhão de dólares. Meu nome é Philip D. Armour:’ ”

O jovem Gunsaulus foi ao escritório de Armour, e recebeu o milhão de dólares. Com o dinheiro, fundou o “Instituto Tecnológico Armour”, conhecido agora como “Instituto Tecnológico deIllinois”.

O milhão de dólares necessário veio como resultado de uma ideia. No fundo da ideia estava o desejo que o jovem Gunsaulus cultivara durante quase dois anos.

(p. 76)

Observe este fato importante – ele recebeu o dinheiro trinta e seis horas após ter chegado a uma decisão final, em sua mente, no sentido de consegui-lo, e se resolvido por um plano definido para isso!

Nada havia de novo ou excepcional em Gunsaulus ter pensado vagamente no milhão de dólares e em sua esperança, semanal, de obtê-los. Outros antes dele e muitos desde então tiveram pensamentos similares. Mas havia algo de excepcional e diferente na decisão que alcançou naquele sábado memorável, quando pôs a incerteza para trás e disse, com determinação:

“Obterei

o dinheiro numa semana!”

Além disso, o princípio pelo qual o Dr. Gunsaulus conseguiu seu milhão de dólares ainda vive! Está ao seu alcance! Essa lei universal é tão exeqüível hoje como o era quando o jovem pregador fez usa dela, com tanto sucesso.

Propósito Definido Mais Planos Definidos

Observe que Asa Candler e o Dr. Frank Gunsaulus tinham uma característica comum. Ambos conheciam a assombrosa verdade de que idéias podem ser transformadas em dinheiro pelo

poder do propósito definido mais planos definidos.

Se você é dos que acreditam que trabalho árduo e honestidade bastam para trazer riquezas, despreze o pensamento! Não é verdade! Riquezas, quando vêm em grandes quantidades, nunca são o resultado apenas de trabalho árduo! A riqueza vem, se é que vem, em resposta a exigências definidas, baseadas na aplicação de princípios definidos e não por acaso ou sorte.

Falando de modo geral, ideia é um impulso de pensamento que impele a ação por um apelo à imaginação. Todos os bons vendedores sabem que idéias podem ser vendidas onde não sepode vender mercadorias. Balconistas comuns não o sabem – por isso é que são “comuns”.

Um editor de livros de baixo preço fez uma descoberta de bastante valor para editores. Descobriu que muita gente compra títulos e não o conteúdo dos livros. Pela simples mudança de título dos livros que não “vendiam”, as vendas desses livros subiam, num pulo, de mais de um milhão de exemplares. Não se mudava, de modo algum, o conteúdo do livro. Apenas se arrancava a capa, que trazia o titulo invendável, substituindo-a por uma nova, com titulo de valor para a “bilheteria”.

(p. 77)

Isso, por simples que pareça, era uma ideia! Era imaginação.

Não há preço padrão para idéias. O criador de idéias faz o próprio preço e, se for esperto, alcança-o.

A história de praticamente quase todas as grandes fortunas começa no dia em que um criador de idéias e um vendedor de idéias se reuniram e trabalharam em harmonia. Carnegiecercou-se de homens que sabiam fazer tudo o que ele sabia, homens que criavam idéias, homens que punham idéias em ação e fez-se, assim como a outros, fabulosamente rico.

Milhões de pessoas atravessam a vida esperando “oportunidades” favoráveis. Talvez uma oportunidade favorável possa trazer outra, mas o plano mais seguro é não depender da sorte. Foi uma “chance” favorável que me deu a maior oportunidade de minha vida –

mas

– vinte e cinco anos de

esforço decidido

tiveram de ser dedicados àquela oportunidade, antes que se tornasse uma realidade.

No documento Think and Grow Rich SUMÁRIO (páginas 48-50)

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