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Urgências respiratórias

No documento Urgências na clínica equina (páginas 64-66)

3. Revisão bibliográfica

3.9. Urgências respiratórias

As urgências do aparelho respiratório são constituí

provocam dificuldade respiratória, ainda que por vezes possam ser fatais sem que o cavalo apresente essa dificuldade respiratória.

O primeiro objectivo do diagnóstico ao avaliar um paciente com dispneia é determinar a localização do problema, ou seja,

(obstruções) ou nas inferiores (edema pul

Figura 17. Lavagens articulares com agulha e com artroscópio (originais)

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rticulação afectada é limpa assépticamente para, seguidamente, se inserir uma 16G) na porção mais distendida da articulação. Deixar drenar o fluido por gravidade e depois injectar uma pequena quantidade de fluidos salinos estéreis de distender a articulação. Puncionar com outra agulha, do mesmo calibre, uma porção da articulação distante do local da primeira agulha e fazer lavagem articular com cerca de 500 a 1000mL de soro estéril e de seguida infiltrar a articulação com

micacina, preferencialmente) (Rodgerson, 2008).

a lavagem pode ser realizada com ajuda de um artroscópio, modo a ajudar a eliminar a fibrina existente em excesso e avaliar a presença ou não de

cular e osso (Hanson, 2006).

e, a artrite séptica detectada e tratada precocemente tem um bom prognóstico. Nos casos em que a infecção não é facilmente controlada, há a possibilidade de

lesões subcondrais ou articulares, como também osteomielite extensa que pode levar a fracturas patológicas devido à destruição óssea (Rodgerson, 2008).

respiratórias

relho respiratório são constituídas, em geral, pelas

provocam dificuldade respiratória, ainda que por vezes possam ser fatais sem que o cavalo apresente essa dificuldade respiratória.

O primeiro objectivo do diagnóstico ao avaliar um paciente com dispneia é determinar a localização do problema, ou seja, se este se encontra nas vias aéreas superiores s) ou nas inferiores (edema pulmonar, broncoconstrição, pneumotórax, entre

Lavagens articulares com agulha e com artroscópio (originais)

pticamente para, seguidamente, se inserir uma 16G) na porção mais distendida da articulação. Deixar drenar o fluido por gravidade e depois injectar uma pequena quantidade de fluidos salinos estéreis de distender a articulação. Puncionar com outra agulha, do mesmo calibre, uma porção da articulação distante do local da primeira agulha e fazer lavagem articular com cerca de 500 a 1000mL de soro estéril e de seguida infiltrar a articulação com

) (Rodgerson, 2008).

com ajuda de um artroscópio, de existente em excesso e avaliar a presença ou não de

tem um bom prognóstico. ontrolada, há a possibilidade de ticulares, como também osteomielite extensa

(Rodgerson, 2008).

das, em geral, pelas afecções que provocam dificuldade respiratória, ainda que por vezes possam ser fatais sem que o

O primeiro objectivo do diagnóstico ao avaliar um paciente com dispneia é determinar a se este se encontra nas vias aéreas superiores monar, broncoconstrição, pneumotórax, entre

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outras). Tanto as primeiras como as segundas, são causadoras de ruídos respiratórios anormais. As infecções respiratórias potencialmente fatais, apesar de não ocorrer dispneia (como a pleuropneumonia e a pneumonia por aspiração), são geralmente diagnosticadas com base na anamnese, auscultação do tórax e através de exames complementares como a ecografia e lavagens traqueais (Divers, 2000).

3.9.1. Obstrução das vias aéreas superiores

A obstrução das vias aéreas superiores pode causar dispneia e ruídos anormais inspiratórios. As causas mais comuns incluem edema nasal grave, edema ou paralisia laríngea, massas no espaço retrofaríngeo, empiema das bolsas guturais, Gurma (com aumento dos linfonodos) e colapso ou paralisia faríngea (Hardy, 2011).

Pode ser diferenciada da obstrução das vias aéreas inferiores através dos sinais clínicos e endoscopia (Hardy, 2011). Num cavalo suspeito de ter uma obstrução das vias aéreas superiores devem ser avaliados os movimentos inspiratórios através das narinas, assim como o grau de esforço inspiratório. Isto pode ajudar a determinar o grau de obstrução e a necessidade de uma traqueotomia de urgência. A traqueotomia de urgência é um procedimento que pode salvar a vida do cavalo por isso é necessário, e muito importante, estar familiarizado com a técnica correcta (Southwood, 2008).

Uma incisão longitudinal de 8 a 10cm é realizada entre a junção da zona proximal e média do pescoço, mesmo acima do “V” feito pelos músculos esternotiro-hioideus. Seguidamente, os músculos são separados na linha média, e a traqueia exposta. Uma incisão transversal é feita entre dois anéis traqueais, tendo o cuidado de evitar lesionar as cartilagens (Hardy, 2011). Um tubo endotraqueal deve ser colocado de modo a estabelecer uma via aérea patente e segura ao pescoço. Este tubo deve ser seguro ao pescoço através do uso de duas gazes presas à crineira (Southwood, 2008).

3.9.2. Constrição/Obstrução das vias aéreas inferiores

A constrição/obstrução das vias aéreas inferiores pode causar dispneia expiratória, ou em casos de derrames pleurais ou pneumotórax, um padrão respiratório superficial rápido. As principais causas de obstrução são doenças respiratórias reactivas (por exemplo, a Obstrução Recorrente das Vias Aéreas- ORVA), pleuropneumonias, pneumotórax e derrames pleurais (Hardy, 2011).

Exames ecográficos e radiográficos pulmonares devem ser realizados para confirmar a presença de pneumotórax ou outras afecções, assim como deve também ser avaliada a oxigenação e ventilação, através da medição sanguínea dos gases arteriais. Uma

lavagem transtraqueal, com colheita de amostras para citologia e cultura, deve ser realizada em casos de suspeita de pneumonia ou pleuropneumonia (Southwood, 2008). A colocação de um tubo torácico deve ser realizada quando o cavalo apresenta dificuldade respiratória

pleuropneumonia. Pode também ser um procedime

derrame pleural grave. Os tubos torácicos são colocados no sétimo espaço intercostal, aproximadamente cinco centímetros acima da articulação escápula

então preparado, limpo e desinfectado, e infiltrado com um

da pele deve ser feita cranialmente ao sítio de entrada, e o tubo colocado através da incisão. Seguidamente, a incisão deve ser prolongada caudalmente até ao espaço intercostal, e usando pressão, o tubo empurrado até à cavidade

do fluido, uma válvula Heimlich pele. (Hardy, 2011).

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