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Parte II – Descrição dos projetos desenvolvidos durante o estágio

PROJETO 1: SETE CAMINHOS PARA SAÚDE MENTAL

4. Resultados e Discussão

4.3. Utilização de BZD e de Z-H pelos utentes da FC

4.3.1. Caracterização sociodemográfica e do padrão de consumo dos utentes No total, obteve-se uma amostra de 46 utentes consumidores de BZD e de Z-H, constituída por 36 mulheres e por 10 homens. Atendendo que o inquérito foi efetuado em período de férias (julho e agosto), em que a FC atendia em média, 100 utentes por dia, considero que a amostra obtida (46 utentes) é representativa da população de utentes consumidores de BZD e Z-H da FC. O predomínio de utentes consumidores do sexo feminino (78%) está de acordo o padrão de consumo nacional [49, 50] e sugere que na FC haja maior prevalência de perturbação mental em utentes mulheres do que em homens.

A Figura 5 mostra a distribuição por faixa etária, discriminada por género, dos utentes consumidores de BZD e de Z-H inquiridos na FC. Os dados indicam que a maioria das mulheres consumidoras têm idade compreendida entre os 37-53 anos, enquanto que a maioria dos utentes homens está na faixa dos 54-70 anos. Para ambos os sexos, verifica- se um decréscimo do número de utentes entre as faixas etárias 54-70 e 71-87 anos, o que indica que não há aumento de consumo de BZD e Z-H com o aumento da idade. De facto, é nas mulheres entre 37-53 anos que se verifica maior consumo de BZD e Z-H. Em Portugal, a proporção da população que usa BZD e Z-H tende a aumentar tendencialmente com o envelhecimento. Pelo exposto, na FC, o consumo de BZD e de Z-H parece ocorrer, maioritariamente, em mulheres de idade precoce.

Figura 5 – Distribuição por faixa etária dos utentes consumidores de BZD e Z-H inquiridos do sexo feminino (linha preta sólida) e do sexo masculino (linha cinzenta tracejada).

De acordo com a literatura [50], a maioria dos utentes consumidores de BZD e Z-H da FC utiliza a medicação para o tratamento da insónia e da ansiedade (Figura 6A). Cerca de 13% dos indivíduos inquiridos utiliza BZD ou Z-H para tratar depressão, e 4% dos utentes utiliza os medicamentos para o tratamento de crises de pânico ou de dor. Os dados

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20-36 37-53 54-70 71-87 N º de ut e nt e s

Faixa etária (anos)

Sexo feminino Sexo masculino

obtidos, discriminados por género, estão descritos na Tabela 3 e apresentam diferenças estatísticas significativas entre si. Analisando o padrão de consumo por cada BZD e Z-H (Figura 6B), observa-se que 12 BZD diferentes e 1 Z-H foram dispensados durante o inquérito. Na totalidade de BZD e Z-H, a substância mais consumida entre os utentes inquiridos é Alprazolam, e depois, Zolpidem, único Z-H comercializado em Portugal.

Relativamente às BZD, os utentes da FC consomem mais BZD ansiolíticas (89%) que BZD hipnóticas (10%). Predominam as BZD ansiolíticas de ação intermédia e a seguir as BZD de ação longa com número igual de utentes relativos a Zolpidem. Com efeito, Alprazolam, Lorazepam e Diazepam, as três BZD mais utilizadas a nível nacional [48, 49], são também as BZD mais utilizadas pelos utentes da FC. Não existem diferenças importantes no padrão de consumo de BZD hipnóticas. Assim, o utente comum da FC que consome BZD e Z-H caracteriza-se por usar, predominantemente, BZD ansiolíticas de ação intermédia ou Z-H de curta ação no tratamento de insónia ou de ansiedade.

Figura 6 – (A) Prevalência (em percentagem) de perturbações mentais (depressão, ansiedade, pânico), insónia e dor nos utentes consumidores de BZD e Z-H inquiridos; (B) Histograma do número de utentes por BZD ou Z- H dispensado.

Tabela 3 – Número total de utentes consumidores de BZD e Z-H, discriminado por género, relativo a cada tópico inquirido e por cada resposta possível.

(a)Diferenças estatísticas significativas entre indivíduos do sexo feminino e utentes do sexo masculino com p<0,05.

Número de utentes Tópico Resposta possível

Sexo feminino(a) (Total= 36) Sexo masculino(a) (Total= 10) Total (Total= 46) Perturbação que exige tratamento com BZD ou Z-H Insónia 17 5 22 Ansiedade 10 4 14 Depressão 5 1 6 Pânico 2 0 2 Dor 2 0 2 Indicação terapêutica

Por prescrição médica 32 9 41

Por iniciativa própria ou

conselho de familiar/amigo 4 1 5

Horário de tratamento

Toma no horário indicado

pelo médico 29 9 38

Toma quando acha necessário 7 1 8

Quantidade ingerida

Toma o número de comprimidos

indicado pelo médico 26 8 34

Às vezes, toma mais

comprimidos 6 1 7

Às vezes, toma menos

comprimidos 4 1 5

Interrupção da

terapêutica

Parou de tomar voluntariamente o medicamento durante o período de tratamento prescrito

10 4 14

Não parou de tomar voluntariamente o medicamento durante o período de tratamento

prescrito 26 6 32 Tempo de consumo Menos de 1 mês 4 1 5 Mais de 1 mês 3 0 3 Mais de 1 ano 15 4 19 Mais de 5 anos 14 5 19

Dependência Sente que precisa do medicamento para realizar as

tarefas do dia-a-dia

21 6 27

Não sente que precisa do medicamento para realizar as

tarefas do dia-a-dia

15 4 19

Redução da dose

Está a fazer redução da dose 5 1 6

Não está a fazer redução da

dose 31 9 40

Perceção de risco

Conhece os riscos do uso

incorreto do medicamento 26 4 30

Não conhece os riscos do uso

incorreto do medicamento 10 6 16

Perceção de eficácia terapêutica

Considera que o medicamento é

eficaz contra o seu problema 32 9 41 Não considera que o

medicamento é eficaz contra o seu problema

4.3.2. Avaliação do uso responsável de BZD e Z-H pelos utentes 4.3.2.1. Indicação, quantidade, horário e interrupção de terapêutica

O uso responsável de BZD e Z-H pelos utentes da FC foi avaliado através das respostas ao inquérito relacionadas com indicação terapêutica, horário de tratamento, quantidade ingerida e interrupção da terapêutica. O número de utentes por resposta a cada tópico está descrito na Tabela 3. Considera-se que o utente usa BZD e Z-H de forma responsável quando: i) tem indicação terapêutica por médico; ii) toma o medicamento no horário e/ou na dose indicados pelo médico; ou iii) não interrompe voluntariamente o tratamento durante o período prescrito. Assim, o uso irresponsável de BZD e Z-H ocorre quando o utente: i) não tem indicação terapêutica por médico, mas por conselho de familiar/amigo; ii) não toma o medicamento no horário e/ou na dose indicados pelo médico; ou iii) interrompe voluntariamente o tratamento durante o período prescrito.

A Figura 7 mostra a distribuição do número de utentes por uso responsável e por uso irresponsável relativamente aos tópicos indicação terapêutica, horário de tratamento, quantidade ingerida e interrupção da terapêutica. Para todos os tópicos, a percentagem de utentes que faz uso responsável é superior à percentagem de utentes que faz uso irresponsável. Contudo, há, em média, 21% de utentes que não fazem uso correto de BZD e Z-H. Embora mais de 80% dos utentes afirme tomar BZD e Z-H por indicação médica e no horário indicado, aproximadamente 30% diz não tomar a quantidade prescrita e interromper o tratamento.

Figura 7 – Número de utentes (em percentagem) que usam BZD e Z-H, de forma responsável ou de forma irresponsável, por cada tópico inquirido relativo ao uso do medicamento.

Os maiores contributos para as percentagens de uso responsável e de uso irresponsável são, respetivamente, a percentagem de utentes com indicação terapêutica por médico (89%) e a percentagem de utentes que interrompem a terapêutica (30%).

30% 26% 17% 11% 70% 74% 83% 89% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Interupção da terapêutica Quantidade ingerida Horário de tratamento Indicação terapêutica Número de utentes Uso irresponsável Uso responsável

A Figura 8 mostra as proporções do número de utentes que usam BZD e Z-H, de forma responsável (Figura 8A) e de forma irresponsável (Figura 8B), por cada tópico inquirido em função das possíveis respostas a cada tópico. Os dados da Figura 8A indicam que a maioria dos utentes que tem indicação médica para fazer BZD ou Z-H não interrompe o tratamento e que toma o medicamento no horário indicado e na quantidade prescrita pelo médico. Verifica-se um padrão semelhante em utentes que iniciaram o tratamento sem indicação médica (Figura 8B). Contudo, em utentes que aferiram tomar BZD e Z-H porque o médico indicou, há cerca de duas vezes menos casos de utentes que tomaram BZD e Z- H em quantidade diferente da prescrita e de utentes que tomaram BZD e Z-H quando acham necessário. Relativamente à quantidade ingerida, observa-se que todos os utentes que tomam BZD e Z-H na quantidade prescrita cumprem o horário de tratamento. De facto, a maioria dos utentes que toma o medicamento em quantidade diferente, tomam-no principalmente quando acham necessário. Com efeito, verifica-se que todos os indivíduos que tomam o medicamento fora de horário de tratamento, ingerem uma quantidade diferente da prescrita. Nestes utentes, também ocorre maior proporção de casos de interrupção da terapêutica e associados a falta de indicação médica.

Figura 8 – Proporção do número de utentes que usam BZD e Z-H, de forma responsável (A) e de forma irresponsável (B) relativamente a cada tópico inquirido, em função das possíveis respostas sobre interrupção da terapêutica (com ou sem interrupção), horário de tratamento (toma no horário indicado ou quando necessário), quantidade ingerida (toma a quantidade prescrita ou quantidade diferente) e indicação terapêutica (com ou sem indicação médica).

Horário indicado Quando necessário Quantidade prescrita Quantidade diferente Sem interrupção da terapêutica Com interrupção da terapêutica Com indicação médica Sem indicação médica

Horário de tratamento Interrupção da terapêutica

Quantidade ingerida Indicação terapêutica

Nos usos responsável e irresponsável de BZD e Z-H, observam-se proporções praticamente iguais de utentes que interrompem a terapêutica nos tópicos relativos a quantidade ingerida e horário de tratamento. Verifica-se que em utentes que interrompem a terapêutica, é mais frequente que tomem BZD e Z-H quando acham necessário e numa dose diferente do que em utentes que não interrompem a terapêutica. Curiosamente, existem mais casos de utentes com indicação médica em utentes que interrompem a terapêutica do que em utentes que não interrompem a terapêutica. Estes dados confirmam que não há proporcionalidade direta entre indicação terapêutica.

Por outro lado, é evidente que existe uma correlação positiva entre horário de tratamento, quantidade ingerida e interrupção da terapêutica. Os utentes consumidores de BZD e Z-H da FC que tomam o medicamento na dose prescrita são maioritariamente utentes que cumprem o horário de tratamento e vice-versa. Utentes que tomam BZD e Z- H em quantidade diferente, geralmente, são utentes que não cumprem no horário errado e vice-versa. Também se nota que a interrupção da terapêutica ocorre mais frequentemente em indivíduos que não tomam BZD e Z-H na dose e no horário prescrito, do que em indivíduos que fazem uso responsável nestes tópicos. Portanto, a utilização responsável relativa a um destes tópicos (quantidade ingerida, horário de tratamento ou interrupção da terapêutica) predita a utilização responsável dos restantes.

4.3.2.2. Dependência e redução da dose

O uso responsável de BZD e Z-H pelos utentes da FC foi também avaliado através das respostas ao inquérito relacionadas com dependência às BZD e Z-H, redução da dose terapêutica e tempo de consumo. Os utentes que aferiram precisar do medicamento para realizar as tarefas do dia-a-dia foram considerados dependentes às BZD e Z-H. Considera- se que os utentes utilizam BZD e Z-H, de forma responsável, quando procedem à redução da dose de BZD ou Z-H por um período máximo de 3 meses, evitando risco de dependência. Note-se que em cerca de metade dos doentes que utilizam BZD por mais de 1 mês ocorre dependência. [50] Os dados obtidos em inquérito (Tabela 3) sugerem que a maioria dos utentes da FC utilize BZD e Z-H de forma irresponsável nestes tópicos, porque cerca de 80% dos inquiridos utilizam BZD ou Z-H há mais de 1 ou 5 anos; e existem cerca de seis vezes mais casos de utentes dependentes (60% dos indivíduos inquiridos) do que utentes que estão a fazer redução da dose (13% dos indivíduos inquiridos). A Figura 9 mostra a variação do número de utentes com dependência às BZD e Z-H ou que estão a fazer redução da dose terapêutica em função do tempo de consumo do medicamento. Os níveis de dependência e de redução da dose de BZD e Z-H apresentam um comportamento similar ao longo do tempo de consumo, no entanto para o mesmo tempo de consumo, há mais utentes dependentes do que utentes em redução de dose.

Figura 9 – Número de utentes com dependência às BZD e Z-H (linha preta sólida) ou que estão a fazer redução da dose terapêutica (linha cinzenta tracejada) em função do tempo de consumo.

Os dados da figura sugerem que o número de utentes com dependência e com redução da dose aumente com o aumento do tempo de consumo. Em ambos os tópicos, se verifica um aumento exponencial do número de utentes entre consumo há mais de 1 mês e consumo há mais de 1 ano; e não existem diferenças significativas no número de utentes que está a tomar o medicamento há menos ou há mais de 1 mês, bem como há mais de 1 ano ou há mais de 5 anos. De facto, a Tabela 3 mostra que, na totalidade, existe um número igual de utentes que tomam o medicamento há mais de 1 ano e há mais de 5 anos (19 em 46 utentes). O aumento do nível de dependência com aumento do tempo está previsto pela literatura [50], todavia o aumento do nível de redução da dose após 1 mês não é adequado. De facto, verifica-se que a maioria dos utentes dependentes e dos utentes com redução da dose consome BZD e Z-H há mais de 1 ano. Desta forma, não ocorre a proporcionalidade inversa prevista para dependência e redução da dose terapêutica, o que confirma a premissa de que os utentes da FC não fazem uso responsável de BZD e Z-H relativamente ao tempo de consumo.

4.3.2.3. Perceção de risco e de eficácia terapêutica

As respostas ao inquérito, associadas a perceção de risco e de eficácia terapêutica, foram utilizadas para correlacionar o nível de dependência às BZD e Z-H dos utentes da FC com o seu grau de literacia em saúde mental e de uso responsável. Considerou-se que: i) utentes que aferiram conhecer os riscos para a saúde do uso incorreto de BZD e Z-H têm maior literacia em saúde do que aqueles aferiram não conhecer os riscos; ii) utentes que acham que BZD e Z-H tomada não é eficaz contra o seu problema fazem uso irresponsável, porque se a toma não é eficaz pode não ser a mais adequada para o utente.

0 2 4 6 8 10 12 14 Menos de 1 mês Mais de 1 mês Mais de 1 ano Mais de 5 anos d e u te nte s Tempo de consumo Dependência

Os resultados previamente descritos na Tabela 3 mostram que 35% dos utentes consumidores de BZD e Z-H não conhece os riscos do uso irresponsável do medicamento, e por isso carece de literacia nesta matéria. Ao invés dos outros tópicos abordados, observa-se um padrão diferente de perceção de risco entre indivíduos do sexo feminino e do sexo masculino. Verifica-se que, ao contrário das mulheres, há mais homens que não conhecem os riscos de uso irresponsável do que homens que conhecem (esta é a única proporção com relevância suficiente encontrada entre sexos). Por outro lado, 90% da população inquirida afirma que BZD e Z-H são eficazes contra o seu problema, o que sugere uso responsável relativo à finalidade do medicamento.

A Figura 10 mostra o número de utentes considerados dependentes e não dependentes de BZD e Z-H em função de cada resposta possível relativa à perceção de risco e eficácia terapêutica. Utentes dependentes e utentes não dependentes apresentam proporções similares relativamente ao tópico de perceção de risco, pelo que utentes com dependência às BZD e Z-H apresentam nível semelhante de literacia em saúde que utentes não dependentes. A dependência às BZD e Z-H em utentes da FC parece não se correlacionar diretamente com falta de literacia, porque a maioria dos utentes dependentes conhece os riscos de uso irresponsável.

A principal diferença entre os dois grupos de utentes relaciona-se principalmente com a sua opinião sobre a eficácia terapêutica de BZD e Z-H. Em indivíduos não dependentes, existe cerca de quatro vezes mais utentes que acham que a terapêutica não é eficaz relativamente a utentes dependentes; logo utentes não dependentes fazem uso irresponsável, porque se a toma não é eficaz pode não ser a mais adequada para o utente. Estes dados estão de acordo com o conceito de dependência: utentes consideram BZD e Z-H tão eficaz no seu problema que não conseguem parar o tratamento (Anexo VII-B).

Figura 10 – Número de utentes (em percentagem) com e sem dependência às BZD e Z-H em função das possíveis respostas sobre os tópicos perceção de risco e eficácia terapêutica.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Dependentes Não dependentes Núm e ro de u te nte s Nível de dependência Não conhecem Conhecem Não eficaz Eficaz

De um modo geral, os resultados sobre o uso de BZD e Z-H mostram que os utentes da FC não fazem uso responsável em todos os tópicos referentes ao uso do medicamento. A maioria dos utentes da FC consumidores de BZD e Z-H fazem uso responsável de BZD e Z-H relativamente a indicação terapêutica, quantidade ingerida, horário e eficácia terapêutica. No entanto, existe uma percentagem significativa de uso irresponsável, que parece estar associada, maioritariamente com a interrupção da terapêutica ou com o elevado tempo de consumo (sobreutilização). A maioria dos utentes alega ter dependência às BZD e não há praticamente utentes que estejam a reduzir a dose terapêutica. Este uso irresponsável não se relaciona com a falta de literacia em saúde mental.

4.3.3. Perfil do utente comum da FC que consome BZD e Z-H

O perfil do utente da FC que toma BZD e Z-H foi elaborado através dos resultados da caracterização sociodemográfica e do padrão de consumo dos utentes e da avaliação do uso responsável de BZD e Z-H. Com efeito, o utente comum da FC que consome BZD e Z-H caracteriza-se predominantemente por:

⎯ Ser do sexo feminino com idade compreendida entre os 37-53 anos; ⎯ Utilizar Alprazolam e Zolpidem no tratamento da ansiedade e da insónia; ⎯ Utilizar BZD e Z-H de forma responsável, nomeadamente:

▪ Tomar BZD e Z-H por indicação médica; ▪ Cumprir a dose prescrita no horário prescrito; ▪ Não interromper voluntariamente a terapêutica; ▪ Considerar que BZD e Z-H é eficaz no tratamento; ⎯ Utilizar BZD e Z-H de forma irresponsável, nomeadamente:

▪ Tomar BZD e Z-H há mais de 1 ou 5 anos; ▪ Não fazer redução da dose terapêutica; ▪ Ter dependência às BZD e Z-H;

⎯ Conhecer o risco do uso irresponsável de BZD e Z-H;

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