• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO II – DETERMINAÇÃO ENANTIOMÉRICA DE METILFENIDATO EM

3.5 Validação analítica

Os métodos desenvolvidos para a análise dos enantiômeros do metilfenidato em plasma humano foram validados de acordo com as recomendações da ANVISA (2012) para a validação de métodos bioanalíticos, incluindo os testes para seletividade, especificidade, linearidade, precisão e exatidão. As amostras de controle de qualidade (CQ) foram usadas para validar e monitorar o desempenho do método bioanalítico. A amostra de controle de qualidade de alta concentração (CQA) foi calculada na concentração entre 75 (setenta e cinco) e 85% (oitenta e cinco por cento) da maior concentração da curva de calibração. A amostra de controle de qualidade de baixa concentração (CQB) tinha concentração até três vezes o limite inferior de quantificação do método (LIQ). A amostra de controle de qualidade de média concentração (CQM) tinha concentração próxima à média entre os limites inferior e superior de quantificação.

A especificidade foi determinada por extratos de plasma livre de analito e de extratos de plasma adicionados de metilfenidato padrão. A linearidade foi avaliada por análise de regressão linear simples obtida no intervalo de 1,25 a 25 µg de cada isômero por mL de plasma. As curvas de calibração dos isômeros d-metilfenidato (D-MFD) e l-metilfenidato (L- MFD) foram construídas e avaliadas em triplicata, sendo avaliada também a amostra do plasma livre de analito (branco).

A precisão e exatidão intraensaio foi realizada usando-se cinco alíquotas de cada amostra de controles de qualidade de concentrações baixa, média e alta, através de uma única curva de calibração para cada isômero do MFD. Para a avaliação da precisão e exatidão interensaio foram analisadas cinco alíquotas de cada amostra de controles de qualidade para cada isômero durante três ensaios consecutivos. Para determinação dos Controles de Qualidade Baixo, Médio e Alto, com concentrações de 2,5; 10 e 20 µg de cada isômero por mililitro de plasma, respectivamente, foram adicionados 25 µl de solução de racêmico metilfenidato nas concentrações de 100, 400 e 800 µg/mL de metanol a 500 µl de plasma.

A recuperação das amostras foi avaliada através dos controles de qualidade de concentrações baixa (CQB), média (CQM) e alta (CQA), dividindo-se o extraído pelo adicionado e multiplicando-se por 100 (CASSIANO et al., 2009). O limite de quantificação (LQ) foi obtido pela análise das amostras com concentrações de 1,25 µg de cada isômero por mL de plasma, adicionando-se 25 µl da solução de 50 µg de racemato de metilfenidato por mL de metanol a 500 µl de plasma.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Desenvolvimento do método

O tratamento das amostras de plasma por extração líquido-líquido, utilizando-se o ciclohexano foi realizado em torno de 1 hora e o procedimento foi baseado em Teicher (2006) e Tuerck (2007). Como o analito tem natureza polar, o método cromatográfico em fase reversa, mostrou-se adequado.

A ordem de eluição para separação enantiomérica foi descrita com base na literatura (ZHU et al., 2011). Os tempos de retenção foram de 7,0 e 8,1 minutos para o L-MFD e D- MFD, respectivamente, onde o primeiro pico refere-se L-MFD e o segundo pico ao D-MFD (Fig. 2), tendo adequada separação de linha de base dos picos de interesse.

A fase estacionária mostrou-se eficiente para a separação dos enantiômeros, sendo que variações na fase móvel foram testadas, sendo que a mistura metanol / acetato de amônio 92:08, v/v ; 20 mM pH 4,1 proporcionou melhor resolução dos picos e menor tempo de retenção. O fluxo foi de 1 mL/min, com o espectro UV em 215 nm (FIGURA 2).

FIGURA 2. Separação enantiomérica por UPLC do racemato de metilfenidato. Coluna CHIROBIOTIC V2 (5, 150x 4,6mm). Fase móvel: metanol / acetato de amônio (92:08, v/v ; 20 mM pH 4,1). Fluxo: 1mL/min; volume de injeção: 25 L. Comprimento de onda de 215 nm.. Concentração MFD racêmico: 200g/mL.

FIGURA 3. Espectro UV 215 nm de amostra de plasma contendo 10g/mL de racemato MFD.

4.2 Linearidade

As curvas de calibração foram construídas correlacionando-se a área e a concentração, utilizando seis concentrações que variaram de 1,25-25,0 µg/mL de plasma para o L-MFD e D- MFD. A linearidade foi satisfatória para ambos os enantiômeros (FIGURA 4). A recuperação do método foi de 80 % para o L-MFD e 75 % para o D-MFD.

4.3 Validação

O limite de quantificação estabelecido foi de 1,25 µg de cada isômero/mL de plasma, cujos dados de precisão e exatidão foram estabelecidos através de dados do Coeficiente de Variação (CV%) para a precisão, os quais foram de 9,1 e 11,9 para o L-MFD e D-MFD, respectivamente e Erro Padrão Relativo (EPR) para exatidão, os quais foram de 8,2 e - 1,7 para o L-MFD e D-MFD, respectivamente. Os resultados estão dentro dos estabelecidos na resolução que é de ± 20 % (TABELA 11).

FIGURA 4. Curvas de Calibração dos picos de área x concentração para L-MFD (A) e D-MFD (B).

TABELA 11. Resultados de Precisão e Exatidão para o Limite de Quantificação Limite de Quantificação = 1,25 µg de cada isômero/mL de plasma

L-MFD D-MFD

Precisão (CV %) 9,1 11,9

Exatidão (EPR) 8,2 -1,7

CV% = (desvio padrão/média) * 100; EPR = [(Conc. experimental Conc. real)/ Conc. Real] x 100

A precisão e a exatidão intra-ensaio e inter-ensaio foram avaliadas em um único dia ou em três dias consecutivos, respectivamente, utilizando-se os controles de qualidade (CQA – concentração de 20 µg cada isômero por mL plasma, CQM - concentração de 10 µg cada isômero por mL plasma, CQB - concentração de 2,5 µg cada isômero por mL plasma). A precisão foi avaliada com base nos valores de Coeficientes de Variação (CV%) e a exatidão com base no Erro Padrão Relativo (EPR) e os valores encontrados estão abaixo de ± 15 %, logo o método foi considerado preciso e exato (TABELA 12).

TABELA 12. Parâmetros de validação o método enantiomérico de metilfenidato em plasma

Intra-ensaio (N=5)

L-MFD D-MFD L-MFD D-MFD

Precisão (CV%) Exatidão (EPR)

CQB 6,6 6,4 -7,92 3,12

CQM 4,2 5,7 -2,1 0,1

CQA 4,7 5,5 -11,7 -4,6

Inter-ensaio (N=15)

L-MFD D-MFD L-MFD D-MFD

Precisão (CV%) Exatidão (EPR)

CQB 11 12,9 -8,5 -1,7

CQM 12,9 14,5 -6,4 5,5

CQA 3,9 7,6 -10,9 -7,7

CQB (Controle Qualidade Baixo – 2,5 µg/mL); CQM (Controle Qualidade Médio – 10 µg/mL); CQA (Controle de Qualidade Alto – 20 µg/mL); EPR = [(Conc. experimental – Conc. real)/ Conc. Real] x 100; CV% = (desvio padrão/média)*100

O método para a separação enantiomérica do metilfenidato será de extrema importância em estudos farmacocinéticos posteriores para a compreensão do papel (toxicidade ou efeito terapêutico) de cada um dos isômeros. Também será a base para o método mais sensível em que utilizará um detector de espectrometria de massas o qual terá a capacidade de quantificar concentrações menores dos isômeros do metilfenidato e permitirá a sua utilização na monitorização terapêutica dos pacientes com TDAH. No entanto, pode ser uma alternativa na avaliação dos casos de intoxicações (MARKOWITZ et al., 1999; JANSEN et al., 2013), dopagem ou mesmo do seu uso abusivo devido nesses casos as concentrações plasmáticas são mais elevadas (POKULLA et al., 2014; BEYER et al., 2014).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O método quiral utilizando-se a cromatografia líquida de ultra eficiência por detecção UV (UPLC-UV) para a separação e determinação quantitativa dos enantiômeros do metilfenidato em plasma humano mostrou-se rápido, adequado, exato e preciso. Pode ser utilizado como uma alternativa como método bioanalítico em toxicologia clínica e forense uma vez que possui uma sensibilidade específica, com limite de quantificação de 1,25 µg cada isômero por mL plasma.

A metodologia validada por UPLC-UV pode ser adaptada a HPLC - Espectrometria de massa (LC-MS), a fim de que tenha maior eficiência na determinação quantitativa de isômeros do metilfenidato com a finalidade de monitorização terapêutica.

CONCLUSÃO

O metilfenidato é um fármaco que deve ter um monitoramento terapêutico estrito em pacientes com TDAH, por profissional de saúde qualificado como farmacêutico. A variabilidade na resposta terapêutica e nas reações adversas mostrou ser influenciada por fatores sociais, clínicos e genéticos que devem ser melhores avaliados em futuras pesquisas, principalmente quanto ao impacto em médio e longo prazo na segurança e qualidade de vida de crianças e adolescentes com TDAH.

REFERÊNCIAS

ABDEKHODAIE, Z., TABATABAEI, S.M., GHOLIZADEH, M. The investigation of ADHD prevalence in kindergarten children in northeast Iran and a determination of the criterion validity of Conners’ questionnaire via clinical interview. Research in Developmental Disabilities 33 (2012): 357–361.

ACCARDO, P.; BLONDIS, T.A. What’s all the fuss about Ritalin? The Journal of pediatrics. 138:1 (2001):6-9.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Prescrição e consumo de metilfenidato no Brasil: identificando riscos para o monitoramento e controle sanitário. Boletim de Farmacoepidemiologia do SNGPC, ano 2, n. 2, jul./dez. 2012.

Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/sngpc/boletins/2012/boletim_sngpc_2_2012_corrigido_2.pdf. Acesso em: 12. jan.2015.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC n° 27, de 17 de maio de 2012. Dispõe sobre os requisitos mínimos para a validação de métodos bioanalíticos empregados em estudos com fins de registro e pós-registro de medicamentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. D.O.U. 22 de maio de 2012.

AMERICAN ACADEMY OF CHILD & ADOLESCENT PSYCHIATRY (AACAP) - Practice Parameter for the Assessment and Treatment of Children and Adolescents with Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder 7 (2007): 894-921.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (2000). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (revista 4th ed.) (DSM IV). Washington, DC: Autor.

ANACLETO, T. S.; LOUZADA, F. M.; PEREIRA, E. F.. Ciclo vigília/sono e o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Revista Paulista de Pediatria,Volume 29, Edição 3, páginas. 437-42, 2011. Disponível em< http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n3/a20v29n3.pdf.> Acesso em 05 maio 2014.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Determinar a publicação do "Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos" n.º Diário Oficial da União, 02 de março de 2003: Resolução nº 899. 2003.Disponível em < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4983b0004745975da005f43fbc4c6735/RE_ 899_2003_Determina+a+publica%C3%A7%C3%A3o+do+Guia+para+valida%C3%A7%C3%A3o+ de+m%C3%A9todos+anal%C3%ADticos+e+bioanal%C3%ADticos.pdf?MOD=AJPERES> . Acesso em 03 Outubro 2014.

ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Prescrição e consumo de metilfenidato no Brasil: identificando riscos para o monitoramento e controle sanitário Boletim de Farmacoepidemiologia do SNGPC, ano 2, n. 2, jul./dez. 2012. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/sngpc/boletins/2012/boletim_sngpc_2_2012_corr igido_2.pdf>. Acesso em 06 mar. 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO - ABDA. Disponível em http://www.tdah. org.br/br/sobre-tdah/tratamento.html. Acesso em 05 de novembro de 2013.

BEYER, C., STAUNTON, C., MOODLEY, K. The implications of Methylphenidate use by healthy medical students and doctors in South Africa. BMC Medical Ethics 2014, 15:20.Disponível em: http://www.biomedcentral.com/1472-6939/15/20. Acessado em 01 de junho de 2016.

BIEDERMAN, J., MILBERGER, S., FARAONE, S.V., KIELY, K., GUITE, J., MICK, E., ABLON, S., WARBURTON, R., REED, E. Family-environment risk factors for attention- deficit hyperactivity disorder: a test of Rutter’s indicators of adversity. Arch Gen Psychiatry. Volume 52, Edição 6, páginas 464-70, 1995. Disponível em <http://archpsyc.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=497107#References> . Acesso em 18 de abril de 2014.

BIEDERMAN, J. FARAONE, S.V. Attention deficit hyperactivity disorder. Lancet, 57 (2005): 1215–1220. Edição 11 Disponível em: http://www.biological psychiatry journal.com/article/S0006-3223%2804%2901100-X/abstract. Acesso em 02 de março de 2015.

BIEDERMAN, J., HARMENESS, P., DOYLE, R., JOSHI, G., ALEARDI, M., MICK, E. Risperidone treatment for ADHD in children and adolescents with bipolar disorder. Neuropsychiatric Disease and Treatment. 2008;4(1):203-207.

BILLIARD, M., BASSETTI, C., DAUVILLIERS, Y., et al. Guidelines on management of narcolepsy. European Journal of Neurology 2006, 13: 1035–10.

BOLEA-ALAMAÑAC, B., NUTT, D.J., ADAMOU, M., ASHERSON, P. et al. Evidence- based guidelines for the pharmacological management of attention deficit hyperactivity disorder: Update on recommendations from the British Association for Psychopharmacology. J Psychopharmacol March 2014 vol. 28 no. 3 179-203

BOLETIM BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE (BRATS). Metilfenidato no tratamento de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. 2014; 23. Disponível em: <http://200.214.130.94/rebrats/publicacoes/brats23.pdf> Acesso: 20 de agosto de 2014.

BOURGEOIS, F.T., KIM, J.M., MANDL, K.D. (2014) Premarket Safety and Efficacy Studies for ADHD Medications in Children. PLoS ONE 9(7): e102249. doi:10.1371/journal.pone.0102249.

BRANDON, C.L.,MARINELLI, M., BAKER, L.K., WHITE, F.J. Enhanced Reactivity and Vulnerability to Cocaine Following Methylphenidate Treatment in Adolescent Rats. Neuropsychopharmacology. 25 (2001): 651-661.

BRASIL. Lei Nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1.8.2014 - Edição extra. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2014/Lei/L13021.htm>. Acessado em 14 de maio de 2016.

CALIMAN, L.V., DOMITROVIC, N. Uma análise da dispensa pública do metilfenidato no Brasil: o caso do Espírito Santo. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 23 [ 3 ]: 879-902, 2013.

CALIMAN, Luciana Vieira. O TDAH: entre as funções, disfunções e otimização da atenção. Psicologia em Estudo, Volume 13, Edição 3, página 559-566, 2008 Disponível em< http://www.scielo.br/pdf/pe /v13n3/v13n3a17.pdf >Acesso em 22 de abril 2014.

CASSIANO, N.M., BARREIRO, J.C., MARTINS, L.R.R., et al. Validação em métodos cromatográficos para análises de pequenas moléculas em matrizes biológicas. Quím. Nova. Vol.32 n.º 4, 2009.

CEBRIM/CFF, Distúrbio de Hiperatividade e déficit de atenção. FARMACOTERAPÊUTICA, Ano XIV • Números 05 e 06 set-dez/2009. Disponível em < http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/12 3/067a072_farmacoterapeutica.pdf> Acesso em 05 de maio de 2014.

CEPAC - The New England Comparative Effectiveness Public Advisory Council (CEPAC). An Action Guide for ADHD: Next Steps for Patients, Clinicians, and Insurers. August 2012. Disponível em: http://ldaamerica.org/wp-content/uploads/2013/11/adhd-action-guide- NECEPAC-2012.pdf. Acessado em 01 de junho 2016.

CHANG, W., MCKAY, G., MIDHA, K.K. Methylphenidate Blood Levels and Therapeutic Response in Children with Attention-Deficit Hyperactivity Disorder I. Effects of Different Dosing Regimens. Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology. 16:4 (2006), 416-431.

CHARACH A, DASHTI B, CARSON P, BOOKER L, LIM CG, LILLIE E, YEUNG E, MAJ, RAINA P, SCHACHAR R. Attention Deficit Hyperactivity Disorder: Effectiveness of Treatment in At-Risk Preschoolers; Long-Term Effectiveness in All Ages; and Variability in Prevalence, Diagnosis, and Treatment. Comparative Effectiveness. Agency for Healthcare Research and Quality Rockville, MD Review Volume. 44. Edição 12-EHC003-EF , 2011. Disponível em: <www.effectivehealthcare.ahrq.gov/reports/final.cfm>. Acesso em 15 de dezembro de 2014

CHOLLET, D.F. Determination of antiepileptic drugs in biological material. J Chromatogr B. 2002;767(2):191-233.

CHUN-LAI, M., JIAO, Z., JIE, Y., SHI, X.J. Chromatographic method development: computer simulated statistical design approach. Chromatographia. 2007;65(5/6):267-75.

COMITÉ DE CONSENSO. Segundo Consenso de Granada sobre Problemas

Relacionados con Medicamentos. [S.l.]: Ars Pharmaceutica, v. 43. 2002.

COOPER, W.O., HABEL L.A., SOX, C.M., et al. ADHD drugs and serious cardiovascular events in children and young adults. N Engl J Med.; 365:20 (2011) 1896 -1904.

COX, E.R., MOTHERAL, B.R., HENDERSON, R.R., MAGER, D. Geographic variation in the prevalence of stimulant medication use among children 5 to 14 years old: results from a commercially insured US sample. Pediatrics. 111 (2001) 2: 137-243.

DEVENTER, K., ROELS, K., DELBEKE, F.T., VAN EENOO, P. Prevalence of legal and illegal stimulating agents in sports. Anal Bioanal Chem (2011) 401:421–432

DIETZ, P., ULRICH, R., DALAKER, R., et al. (2013) Associations between Physical and Cognitive Doping – A Cross-Sectional Study in 2.997 triathletes. PLoS One. 2013 Nov 13;8(11):e78702. doi: 10.1371/journal.pone.0078702.

DJEZZAR, S., COURNÉ, M.A., RICHARD, N. EPA-0748 – Methylphenidate abuse: results of a french survey. European Psychiatry Volume 29, Supplement 1, 2014, Page 1, ISSN 0924-9338. http://dx.doi.org/10.1016/S0924-9338(14)78097-6.

DOBIE, C., DONALD, W.B., HANSON, M., et al. Institute for Clinical Systems Improvement. Diagnosis and Management of Attention Deficit Hyperactivity Disorder in Primary Care for School-Age Children and Adolescents. (2012) Disponível em: http://bit.ly/ADHD0312. Acessado em 01 de junho de 2016.

DOPHEIDE, J.A. PLISZKA, S. Attention-deficit-hyperactivity disorder: an update. Pharmacotherapy. 29 : 6 (2009):656-79.

FARAONE, S., SARGEANT, J., GILLBERG, C., BIEDERMAN, J. The worldwide prevalence of ADHD: is it an American condition? World psychiatry: official journal of the World Psychiatric Association (WPA). 2: 2, (2003); 104-113.

FINDLING, R.L., SHORT, E.J., LESKOVEC, T. et al., (2008) Aripiprazole in children with attention-deficit/hyperactivity disorder. J Child Adolesc Psychopharmacol 18:347–354. FINGER, G., SILVA, E.R., FALAVIGNA, A. Use of methylphenidate among medical students: a systematic review. Rev. Assoc. Med. Bras. São Paulo, v. 59, n. 3, jun. 2013.

FONTANA, R.S., VASCONCELOS, M.M., WERNER JR., J., et al., Prevalência de TDAH em quatro escolas públicas brasileiras. Arq Neuropsiquiatr; 65:1 (2007): 134-137.

FRANÇA, M.T.B. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): ampliando o entendimento. Jornal de Psicanálise, volume 45, Edição 82, páginas 191-207, 2012. Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 58352012000100014> Acesso em 22 de abril 2014.

FRANKE, B., FARAONE, S.V., ASHERSON, P. et al. The genetics of attention deficit/hyperactivity disorder in adults, a review. Molecular Psychiatry (2012) 17, 960–987 FREIRE, A.C.C.; PONDÉ, M.P. Estudo Piloto da Prevalência do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade entre Crianças Escolares na Cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Arq Neuropsiquiatr; 63: 2-B (2005): 474-478.

FROEHLICH, T.E., EPSTEIN, J.N., NICK, T.G., et al., Pharmacogenetic Predictors of Methylphenidate Dose-Response in Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.50:11 (2011):1129-1139.

GALANTER, C.A., CARLSON, G.A., JENSEN, P.S. et al. Response to Methylphenidate in Children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder and Manic Symptoms in the Multimodal Treatment Study of Children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder Titration Trial. J Child Adolesc Psychopharmacol.13: 2(2003):123-136.

GOMES, A.P.C., ANTÃO, J.C., MENDES, M.H., et al. METHYLPHENIDATE PRESCRIPTION IN THE NATIONAL HEALTH SYSTEM AT IPATINGA- MINAS GERAIS. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR. 2015; 10 (3): 10- 16, Disponível em < http:// www.mastereditora.com.br / periódico /20150501_173515. pdf. > Acesso em 04 de maio de 2015.

GRAEFF, R.L., VAZ, C.E. Avaliação e diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Psicol. USP, São Paulo, 2008; 19 (3): 341-361.

GREENHILL, L., KOLLINS, S., ABIKOFF, H., et al. Efficacy and safety of immediate- release methylphenidate treatment for preschoolers with ADHD. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 45 (2006), Ed.11, 1284-1293. Disponível em: http://www.sciencedirect.com /science/article/pii/S089085 6709619109. Acesso em 17 de maio de 2015.

GRUPO DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE MEDICAMENTO – GPUIM –UFC. Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade: TDAH. Maio de 2012 - Ano XVI

– número 02. Disponível em:

http://novoportal.anvisa.gov.br/documents/33868/399603/Boletim%2Btdah%2Bfinal.pdf/026 c098c-ca88-4c2a-ac88-820d22bb2f33. Acessado em 04 de junho de 2016.

GHANIZADEH, A. Systematic review of clinical trials of aripiprazole for treating attention deficit hyperactivity disorder. Neurosciences (Riyadh). 2013 Oct;18(4):323-9.

HANWELLA, Raveen; SENANAYAKE, Madhri; DE SILVA, Varuni. Comparative efficacy and acceptability of methylphenidate and atomoxetine in treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents: a meta-analysis. BMC psychiatry, v. 11, n. 1, p. 176, 2011. Disponível em < http://www.biomedcentral.com/1471-244X/11/176 > Acesso em 6 de dezembro de 2014.

HODGKINS, P., ARNOLD, L.E., SAHW, M. et al. A systematic review of global publication trends regarding long-term outcomes of ADHD. Front. Psychiatry 2: (2012):84.

HOOD, B.S., ELROD, M.G., DeWINE, D.B. Treatment of Childhood Oppositional Defiant Disorder. Curr Treat Options Peds (2015) 1:155–167.

HORA, A.F., SILVA, S., RAMOS, M., et al, A prevalência do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): uma revisão de literatura. Psicologia [online]. 2015; 29 (2). HORACE, A.E., AHMED, F. Polypharmacy in pediatric patients and opportunities for pharmacists’ involvement. Integrated Pharmacy Research and Practice 2015:4 113–126. ITABORAHY, C.; ORTEGA, F. O metilfenidato no Brasil: uma década de publicações. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, Volume 18, Edição 3, 2013. Disponível em <http://www.scielo.br/ scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1413- 81232013000300026&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 13 Maio 2014.

IVAMA, A.M., NOBLAT, L., CASTRO, M.S. et al., Atenção Farmacêutica no Brasil: trilhando caminhos - relatório 2001 - 2002. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da

Saúde, 2002. Dísponível em:

http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=24&Itemid= 828. Acessado em 01 de junho de 2016.

JANSEN, T., HOEGBERG, L.C.G., GREGERSEN, J.W., FILIPOVSKI, I., JOHANSEN, S.S. Severe Methylphenidate Intoxication-Charcoal Hemoperfusion as an Aid in Treating the Patient. J Clinic Toxicol 3: 153.

JENKINS, A.L. and HEDGEPETH, W.A. Analysis of Chiral Pharmaceuticals Using HPLC With CD Detection. Chirality 17: S24–S29, 2005.

JOENSEN, B., MEYER, M., AAGAARD, L. Specific Genes Associated with Adverse Events of Methylphenidate Use in the Pediatric Population: A Systematic Literature Review. J Res Pharm Pract 2017; 6: 65-72.

JOSEFSSON, M.; RYDBERG, I. Determination of methylphenidate and ritalinic acid in blood, plasma and oral fluid from adolescents and adults using protein precipitation and liquid chromatography tandem mass spectrometry—A method applied on clinical and forensic investigations. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 55 (1050–1059), 2011.

KHAJEHPERI, Z., MAHMOUDI-GHARAEI, J., FAGHIHI, T., KARIMZADEH, I., KHALILI, H., MOHAMMADI, M. Adverse reactions of Methylphenidate in children with attention deficit-hyperactivity disorder: Report from a referral center. Journal of Pharmacy Practice and Research 3(4):130-6 · October 2014.

KLEIN-SCHWARTZ, WENDY. Pediatric Methylphenidate Exposures: 7-Year Experience of Poison Centers in the United States. Clinical Pediatrics. 2003; 42 (2), p.159-164.

KOLLINS, S.H., SCHOENFELDER, E.N., ENGLISH, J.S., et al. An exploratory study of the combined effects of orally administered methylphenidate and delta-9- tetrahydrocannabinol (THC) on cardiovascular function, subjective effects, and performance in healthy adults. Journal of Substance Abuse Treatment (2014) http://dx.doi.org/10.1016/j.jsat.2014.07.014

LAMPERT, T.L, ROHDE, L.A.P. Avaliação da acurácia diagnóstica da escala de problemas de atenção do inventário de comportamentos da infância e adolescência (CBCL) para o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Dissertação Mestrado. 2005. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. http://hdl.handle.net/10183/7084

LARSSON, H., CHANG, Z., D’ONOFRIO, B.M., LICHETENSTEIN, P. The heritability of clinically diagnosed Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder across the life span. Psychol Med. 2014 July ; 44(10): 2223–2229. doi:10.1017/S0033291713002493.

LEE, J., GRIZENKO, N., BHAT, V., et al. Relation between therapeutic response and side effects induced by methylphenidate as observed by parents and teachers of children with ADHD. BMC Psychiatry 2011, 11:70.

LEGNANI, V. N.; ALMEIDA, S. F. C. A construção diagnóstica de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: uma discussão crítica. Arq. Brasileiro de psicologia, Rio de Janeiro , volume 60, edição 1, abr. 2008 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672008000100002 &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 17 de fevereiro de 2015.

LEITE, E.G., BALDINI, N.L.F. Transtorno de défict de atenção/hiperatividade e metilfenidato: uso necessário ou induzido? Revista Gestão & Saúde. Vol2, Edição1, 2011. Disponível em <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20150501_173515.pdf> . Acesso

Documentos relacionados