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VALIDADE DOS RESULTADOS

Capítulo V – Discussão dos Resultados

2. VALIDADE DOS RESULTADOS

e testes de trabalho para as alunas tutoradas (Anexos IX e X).

2. VALIDADE DOS RESULTADOS

Apesar de todos os esforços envidados pela autora no sentido de tornar esta investigação válida, alguns fatores, como o facto de se basear numa análise de conteúdo, potencialmente subjetiva, bem como assentar, maioritariamente, em perceções quer da investigadora, quer dos intervenientes, a validade do estudo está sempre algo comprometida. A acrescentar, temos o facto de, durante curtos espaços de tempo, nem todos os intervenientes terem estado presentes. De mencionar, ainda, alguns condicionantes não controláveis, como as diferentes professoras e estagiárias que lecionavam esta turma, o que influenciou, sem margem para dúvidas, alguns comportamentos dos alunos intervenientes.

Assim, e embora tenham sido acautelados vários elementos essenciais à validade desta investigação-acção, não será possível atribuir-lhe o rigor científico de uma investigação experimental, visto que, conforme referido, para além da impossibilidade de controlar todas as variáveis, a amostra era restrita e não representativa (Sousa, 2005: 98-99). Sendo assim, não é possível generalizar os resultados (Sousa, 2005: 98-99) obtidos a partir deste estudo, pois eles dizem respeito a uma realidade específica e única: os dez alunos daquela turma do 8º ano. Não obstante, e tendo em conta o facto de que a possibilidade de uma investigação desta natureza poder ser relatada é mais importante do que a possibilidade de ser generalizada (Bassey,1981:185), pode-se considerar que a sua validade foi acautelada.

CONCLUSÃO

Pesem embora as grandes limitações desta investigação-ação e a necessidade delas decorrentes de a completar, tentou-se alcançar os objectivos que se estabeleceram à partida e responder, de algum modo, à questão: Será o Peer

Tutoring benéfico quer para o aluno tutor quer para o aluno tutorado?

De modo a alcançar esses objetivos, recorreu-se a uma amostra de conveniência que permitiu tirar algumas conclusões e perceber até que ponto este projeto pode ser desenvolvido, com sucesso, no dia a dia dos alunos. Não é, de todo, uma amostra significativa, devido ao número reduzido de alunos implicados; contudo, considerou-se ser o possível dentro das condições em que se realizou. Um dos fios condutores deste trabalho foi a ideia que ensinar e aprender fazem parte de um processo de descoberta criador, através do qual “ensinando se aprende e aprendendo se ensina” (Freire, 2007).

Poder-se-ia iniciar esta conclusão por um dado no mínimo animador: todos os alunos intervenientes aprenderam algo importante, ainda que alguns sem resultados visíveis de imediato. No entanto, pode considerar-se que a aprendizagem é coroada de sucesso quando se constata o facto de que o indivíduo pode fazer algo que não podia executar antes (Gagné, 1973:155), o que, de facto, aconteceu com todos os intervenientes. A comprová-lo, e tal como se pode observar nos resultados, todos os participantes se mostraram recetivos a este tipo de colaboração, indicando mesmo que aconselhariam os colegas a levá-lo a cabo.

Quanto à atitude perante a disciplina em si e a ansiedade no uso da língua, provocadas por insegurança, falta de à vontade ou receio da exposição perante os colegas de turma (Ely, 1986: 29-30, Tremblay & Gardner, 1995: 511) houve uma evolução positiva, uma vez que os alunos tutorados confessaram, na sua totalidade, que o facto de confirmarem as suas ideias com os tutores os fez sentirem-se mais seguros e confiantes na expressão oral o que, de acordo com

Brown (1987) irá ocupar um papel importante na aquisição/aprendizagem de uma língua estrangeira, já que, e ainda segundo este autor, a inibição é uma das componentes do domínio afetivo que prejudicam gravemente essa aquisição/aprendizagem (Brown, 1987:105). Tendo em consideração estes resultados, poder-se-à intuir que utilizar esta estratégia pode ser tão dinâmico e entusiasmante como didático e produtivo. De facto, representa uma oportunidade de aproximação entre os alunos de uma mesma turma que, no espírito de entreajuda, cooperam para tornar a aprendizagem mais significativa. Pode talvez intuir-se que, trabalhando em conjunto, os alunos poderão conseguir colmatar as carências que naturalmente existam de modo a concretizar os objetivos curriculares, respondendo, assim, às necessidades de aprendizagem.

Tendo em consideração toda a linha de pensamento seguida, é essencial concluir-se que há uma necessidade constante de adaptação por parte da educação – no que diz respeito, neste caso, a estratégias de ensino - de modo a acompanhar tantas outras mudanças, tanto ao nível económico como ao nível social. De acordo com Giddens (1999: 35), “risk always needs to be disciplined, but active risk-taking is a core element of a dynamic economy and an innovative society”. Também esta mentalidade deve transpôr-se à educação, pois é através da aventura e do risco que a educação poderá aperfeiçoar-se e inovar de modo a educar cidadãos preparados para enfrentar o mundo e as suas constantes mudanças.

Deste modo, estes resultados poderiam constituir, apesar da brevidade do estudo e sem poder recorrer a generalizações, um argumento substancial a favor da utilização desta abordagem em sala de aula. Assim sendo, dever-se-ia tentar formar alunos abertos à experiência, inovadores e motivados.

No limiar desta investigação-ação, considera-se pertinente a referência às limitações que se apresentaram durante a sua preparação e execução. A primeira relaciona-se, sem dúvida, com a inexperiência da autora como investigadora, o que fez com que se perdesse tempo inestimável e precioso quer na escolha do tema, quer da metodologia, dos instrumentos de recolha de

dados, ou da própria amostra. A escassez de estudos relacionados com o Peer

Tutoring, quer em contexto de sala de aula, quer ainda implementado num

nível etário tão baixo como o da amostra, contribuiu igualmente para a dificuldade em encontrar manancial teórico que suportasse as hipóteses. Outro aspeto importante, para além do tempo limitado e da reduzida quantidade de aulas que foi possível lecionar-se, prende-se com o facto de os alunos da amostra serem ensinados, nas disciplinas de Espanhol e Inglês, por três e duas estagiárias, respetivamente, tendo cada uma a sua própria investigação a decorrer e sobre temas distintos.

Os resultados alcançados não só permitiram responder a algumas questões mas também levantar novas questões e, com elas, novos desafios. De facto, a partir desta problematização, poder-se-ia fácilmente iniciar outras que comportariam, em si, outro grau de complexidade. Em primeiro lugar, as próprias limitações da presente investigação-ação ditam a necessidade de uma investigação mais aprofundada. De facto, todas estas limitações desaparecerão naturalmente dentro de um contexto normalizado de ensino/aprendizagem, em que haverá um professor da disciplina por turma, um período de tempo mais alargado e uma amostra maior para trabalhar. Adicionalmente, e com base nas experiências aqui relatadas, será pertinente conduzir uma investigação em contexto de 1º ciclo, o que não foi possível neste espaço de tempo, devido às condicionantes apresentadas no capítulo referente ao contexto da presente investigação. Considera-se, ainda, que se pode melhorar a forma de atuação dos tutores, em contexto escolar, nomeadamente clarificando o seu papel, motivando-os continuamente, até que essa forma de estar se torne sólida e rotinada. Quanto aos tutorados, parece igualmente importante a sue consciencialização, no sentido de tornar o Peer

Tutoring uma prática aceite por todos sem restrições. De salientar que os

papéis tutor e tutorado podem ser perfeitamente reversíveis, ou seja, outras investigações devem ser efetuadas, agrupando os alunos de formas diferentes, tentando tirar sempre o melhor partido da entreajuda.

Colocando os aspetos positivos e negativos nos pratos de uma mesma balança, pensa-se que esta penderá para o lado dos positivos, pois a sensação

final é de dever cumprido e orgulho ao pensar-se que se pode ter contribuido, embora de uma forma singela, para o crescimento de alguns alunos, poucos que sejam, como adolescentes colaborativos e futuros cidadãos autónomos.

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GRELHA DE OBSERVAÇÃO Participação espontânea nas aulas de Inglês

Alunos Participa individualmente Participa em pares/grupo Não participa

ANEXO I

GRELHA DE OBSERVAÇÃO Participação espontânea nas aulas de Espanhol

Alunos Participa individualmente Participa em pares/grupo Não participa

ANEXO II

Questionário

1. Responde com V (verdadeiro) ou F (falso) às seguintes questões:

a) Sinto-me confiante a utilizar a língua inglesa fora da sala de aula. □

b) Sinto-me confiante a participar voluntariamente nas aulas. □

c) Sempre que tenho dúvidas/sugestões, intervenho durante a aula. □

d) Quando não entendo a professora não presto atenção. □

e) Tenho receio de errar porque me sinto expost@ perante @s colegas da turma. □

f) Sinto-me mais confortável na expressão oral do que na escrita. □

2. Coloca por ordem (sendo 1 o que gostas mais e 3 o que gostas

menos) como preferes trabalhar nas aulas:

1) Individualmente □ 2) A pares □

3) Em grupo □

Obrigada pela tua participação.

Zelinda I. Cohen Gostaria que respondesses a este pequeno questionário, que tem como objetivo conhecer um pouco as tuas preferências, quer na forma de aprender nas aulas, quer na forma de estudar a disciplina de Inglês.

Responde com sinceridade e, caso tenhas alguma dúvida, não hesites em perguntar!

O teu anonimato é garantido.

Obrigada, desde já, pela tua colaboração.

Questionário

1. Responde com V (verdadeiro) ou F (falso) às seguintes questões:

a) Sinto-me confiante a utilizar a língua espanhola fora da sala de aula. □

b) Sinto-me confiante a participar voluntariamente nas aulas. □

c) Sempre que tenho dúvidas/sugestões, intervenho durante a aula. □

d) Quando não entendo a professora não presto atenção. □

e) Tenho receio de errar porque me sinto expost@ perante @s colegas da turma.□

f) Sinto-me mais confortável na expressão oral do que na escrita. □

2. Coloca por ordem (sendo 1 o que gostas mais e 3 o que gostas

menos) como preferes trabalhar nas aulas:

1) Individualmente □ 2) A pares □

3) Em grupo □

Obrigada pela tua participação.

Zelinda I. Cohen Gostaria que respondesses a este pequeno questionário, que tem como objetivo conhecer um pouco as tuas preferências, quer na forma de aprender nas aulas, quer na forma de estudar a disciplina de Espanhol.

Responde com sinceridade e, caso tenhas alguma dúvida, não hesites em perguntar!

O teu anonimato é garantido.

Obrigada, desde já, pela tua colaboração.

Questionário

I PEER TUTORING

A.Normalmente estudas: 1. só □ 2. acompanhado □

B. Quanto tempo dedicas ao estudo desta língua durante a semana? __________________________.

B.1. O que fazes nesta língua para além dos trabalhos de casa? 1. Lês

2. Escreves □ 3. Ouves música □ 4.Nada □ 5. Outros □ O quê? _____________________________________________________________

C. Assinala a tua atividade preferida nas aulas desta disciplina. 1. Audições/Videos □

2. Redações □ 3. Textos de leitura □ 4. Exercícios de gramática □

5. Outras □ Quais? _____________________________________________________________ Gostaria que respondesses a este pequeno questionário, que tem como objetivo

conhecer um pouco as tuas preferências quer na forma de aprender nas aulas, quer na forma de estudar.

Responde com sinceridade e, caso tenhas alguma dúvida, não hesites em perguntar! Obrigada, desde já, pela tua colaboração.

Nome: ___________________________ Sexo: F □ M □

Ano de nascimento: ___________

Disciplina: ___________________ Classificação no ano passado: ________

D. Coloca por ordem (sendo 1 o que gostas mais e 3 o que gostas menos) como preferes trabalhar nas aulas:

 Individualmente □  A pares □

 Em grupo □

E. Quando trabalhas a pares ou em grupos aceitas as sugestões e conselhos d@ (s) teu/tua(s) colega(s)?

1. Sim □ 2. Não □ 3. Às vezes □

F. Quando trabalhas a pares ou em grupos @(s) teu/tua(s) colega(s) aceita(m) as tuas sugestões e/ou conselhos?

1. Sim □ 2. Não □ 3. Às vezes □

G. Quando tens alguma dúvida durante uma aula, o que fazes? 1. Perguntas à professora □

2. Perguntas a um(a) colega □

3. Esperas até chegar a casa e tentas resolver□ 4. Nada □

Obrigada pela tua participação. Zelinda I. Cohen

Questionário

II A PEER TUTORING

A. Perguntas espontâneamente ao/à teu/tua tutorad@ se tem dúvidas ou necessita de ajuda?

1. Nunca □ 2. Às vezes □

3. Frequentemente □

Se respondeste 2 ou 3, essas perguntas são 1. só durante as aulas □

2. só fora das aulas □ 3. ambas as situações □

B. Alteraste o tempo dedicado ao estudo desta disciplina desde o início deste projeto? 1. Sim □

2. Não □

Se respondeste sim, dedicas-lhe agora 1. mais tempo □

2. menos tempo □

Responde a este pequeno questionário, que tem como objetivo ajudar-te a refletir um pouco sobre a tua forma de estar desde o início do projeto em curso.

Responde com sinceridade e, caso tenhas alguma dúvida, não hesites em perguntar! Obrigada, desde já, pela tua colaboração.

Nome: __________________________________________________________

Disciplina: ___________________

C. Alteraste as atividades dedicadas a esta língua, para além do tempo que passas nas aulas respetivas, desde o início deste projeto?

1. Sim □ 2. Não □

Se respondeste sim, assinala a que atividade passaste a dedicar mais ou menos tempo, utilizando o símbolo + ou - conforme for o caso.

1. Trabalhos de casa □ 2. Leitura □ 3. Escrita □ 4. Audição de música □ 5. Outro □ Qual? ______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ D. Quando tens alguma dúvida durante uma aula, o que fazes?

1. Perguntas à professora □ 2. Perguntas a um colega □

3. Esperas até chegar a casa e tentas resolver □ 4. Nada □

E. Achas que o facto de ajudares @ teu/tua colega durante as aulas te distrai e/ou te prejudica de alguma forma?

1. Sim □ 2. Não □.

Obrigada pela tua participação.

Zelinda I. Cohen Abril 2011

Questionário

II B PEER TUTORING

A. Se tens dúvidas em relação a esta disciplina pedes ajuda espontâneamente ao/à teu/tua tutor/a ?

1. Nunca □ 2. Às vezes □

3. Frequentemente □

Se respondeste 2 ou 3, essas perguntas são 1. só durante as aulas □

2. só fora das aulas □ 3. ambas as situações □

B. Alteraste o tempo dedicado ao estudo desta língua desde o início deste projeto? 1. Sim □

2. Não □

Se respondeste sim, dedicas agora 1. mais tempo □

2. menos tempo □

Responde a este pequeno questionário, que tem como objetivo ajudar-te a refletir um pouco sobre a tua forma de estar desde o início do projeto em curso.

Responde com sinceridade e, caso tenhas alguma dúvida, não hesites em perguntar! Obrigada, desde já, pela tua colaboração.

Nome: __________________________________________________________

Disciplina: ___________________

C. Alteraste as atividades dedicadas a esta língua, para além do tempo que passas nas aulas respetivas, comparativamente com o início deste projeto?

1. Sim □ 2. Não □

Se respondeste sim, assinala em que tipo de atividades houve essa(s) alteração(ões). 1. Trabalhos de casa □ 2. Leitura □ 3. Escrita □ 4. Audição de música □ 5. Outro □ Qual? ______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

D. Quando tens alguma dúvida durante uma aula desta língua, o que fazes? 1. Perguntas à professora □

2. Perguntas a um colega □

3. Esperas até chegar a casa e tentas resolver □ 4. Nada □

E. Durante as aulas, relativamente à tua participação e comparando com o início deste projeto, achas que estás

1. mais participativa □ 2. menos participativa □ 3. igual □

Obrigada pela tua participação.

Zelinda I. Cohen Abril 2011

ENTREVISTAS COMPLETAS

A1

Entrevistadora: Sabes que a B1 teve um 70% no teste, não sabes? Entrevistado: Sim.

Entrevistadora: E que vai ter um 3 no fim do período...

Entrevistado: Sim e acho que merece porque a apresentação oral dela também

foi mesmo boa... para ela, claro...

Entrevistadora: Ficaste admirado?

Entrevistado: Bom, por um lado sim, porque já sou colega dela desde o 1º ciclo

e ela teve sempre muitos problemas, especialmente nas orais, porque fica muito nervosa e não consegue dizer nada...

Entrevistadora: Mas desta vez conseguiu! Entrevistado: Sim, ela esforçou-se muito.

Entrevistadora: E sabes como se preparou para a apresentação?

Entrevistado: Sei. Ela perguntou-me se eu a podia ajudar, mas eu por acaso

até já tinha pensado perguntar-lhe isso, por isso até foi bom assim.

Entrevistadora: Fora das aulas?

Entrevistado: Sim, às quintas e às sextas temos sempre uma hora sem aulas e

a professora de Estudo Acompanhado também deixa os alunos que estão no peer tutoring ficarem juntos.

Entrevistadora: O que fizeram, então?

Entrevistado: Estivemos juntos duas ou três vezes e ensaiámos o que ela ia

dizer.

Entrevistadora: Ela decorou, então?

Entrevistado: Não, não. Bom... por acaso era o que ela queria fazer, mas eu

disse-lhe que não era muito bom assim. porque se se esquecia de alguma palavra, ou assim, não conseguia dizer nada a seguir.

Entrevistadora: E depois?

Entrevistado: Depois ela perguntou-me como é que eu costumava fazer e eu

expliquei-lhe e mostrei-lhe. Tinha um folha com os tópicos e depois acrescentava o resto. Ela disse que era muito difícil porque não sabia muitas palavras e eu então disse-lhe que era por isso que tinhamos que praticar.

Entrevistadora: E deu resultado... Entrevistado: Deu.

Entrevistadora: Em relação à tua tutorada já vimos que o resultado foi bom,

mas... e em relação a ti?

Entrevistado: Não tive melhor nota, porque já tinha 5 ... ( risos), mas gostei de a

ajudar.

Entrevistadora: Notaste alguma diferença na forma como estudavas e estudas

agora, ou é igual?

Entrevistado: É assim, se eu pensar bem, acho que agora tenho mais cuidado,

tenho que pensar mais para perceber o que a B1 não percebe e arranjar maneiras de ela perceber as coisas. Por acaso às vezes até foi engraçado, porque nem eu sabia como é que sabia!

Entrevistadora: O que queres dizer com isso?

Entrevistado: Percebi que às vezes havia maneiras mais fáceis e mais lógicas

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