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Valores médios dos uxos mássi os dos uidos que saem da tubulação

No documento Airam Teresa_Tese_FINAL (páginas 75-81)

z(%)

mL,out(t) (kg/s) mG,out(t) (kg/s)

12

8, 6391

0, 3615

18

8, 5966

0, 3638

50

8, 5886

0, 3645

3.6 Con lusões

possui três variáveisde estado sendo desenvolvidoatravés damodelagemfenomenológi a

dopro esso,umavezqueébaseadonasequaçõesde onservaçãodemassadosistema. Tal

modelotambém possui equações internas,geométri as ede transporte que são utilizadas

para en ontrar diversos parâmetros, ouseja, pressões, densidades, frações de fases, entre

outras. Seu detalhamento é apresentado no Apêndi e D deste trabalho. Também é

apresentado opro edimentodevalidação,eametodologiautilizadaporStorkaasetal.[8

10℄paraen ontrarosparâmetrosdesintonia(

ϕ

,

K1

,

K2

e

K3

)domodelo. Por onseguinte, éapresentado os resultados das simulaçõesem malha aberta onsiderando adenição de

três enários: sem golfada, om golfada, e om golfada severa (i.e.,

z = 12%

,

z = 18%

e

z = 50%

). O objetivo prin ipal deste apítulo foi a ompreensão do fun ionamento domodelo ea inuên iadas prin ipaisvariáveis eparâmetros que governam este tipode

uxo nao orrên ia dagolfada.

Por m, é onstatado que o modelo dinâmi osimpli ado de Storkaas representa de

formasatisfatóriaoregime de uxo estável, ouseja,sem golfada, bem omo ao orrên ia

dagolfada na tubulação,des revendo as os ilações das pressões e dos uxos mássi osda

mistura (líquido-gás) que saem do sistema através da válvula Z lo alizada no topo da

tubulaçãoas endente. Nosresultados apresentados, observa-se queapós um signi ativo

uxo mássi o de líquido (i.e., golfada) também o orre um maior uxo de gás que é de-

nominado na literatura de golfada de gás [39,41℄, porém este tipo de golfada não será

abordada neste trabalho. Este modelo também possibilita o onhe imento da variação

de diferentes medidas, tais omo: pressões, uxos mássi os, frações de fases, e densida-

des, que podem ser utilizadas omo variáveis ontroladas na realização de ontrole om

realimentaçãono problema dagolfada.

A seguir será apresentado um modelo matemáti o para um separador ilíndri ohori-

zontalbifási o,depoisserá realizadooa oplamentoentre omodelo dinâmi osimpli ado

de Storkaas om o modelo do separador, de modo que seja obtida a representação da

dinâmi ade um sistema tubulação-separador sob regimede uxo om golfadas de forma

integrada, e adequado para apli açãode diferentes estratégias de ontrole om realimen-

Modelagem de um Separador Cilíndri o

Horizontal Bifási o

4.1 Introdução

Nas plataformas de produção em alto-mar, em indústrias de produção de petróleo, há

plantas de pro essamento primário[88℄ dotadas de equipamentos que visam promover a

separaçãodos omponentesdouxomultifási o ompostodeágua,gáseóleodenominados

separadores. Taisvasos estão sujeitos avariaçõesabruptasde vazãonasua entrada (e.g.,

golfadas) devido as ara terísti as do es oamento dos poços no fundo do o eano até a

plataformade produçãonasuperfí ie. Conformejá foidesta ado nos apítulosanteriores

uma formade manipular a golfada naprodução de petróleoé tentar minimizá-laatravés

daapli açãode diferentes estratégias de ontrole nos vasos de separação.

Nas plantas de pro essamento primário, a produção oriunda dos poços é distribuída

emtrensde pro essamentoondeamesmaéen aminhadaini ialmenteparaum separador

trifási o, onde o orre a separação do óleo, da água, e do gás. Em seguida, o gás é

omprimidoeexportado apóstratamentopelogasoduto, eaágua étratadae des artada

nomar. O óleo, nesteestágiodo pro esso,ainda possui um teorelevado de água porisso

éenviado para um tratadoreletrostáti o, de forma asair om uma on entração inferior

a1% deágua. Finalmente, oóleo jáespe i ado vaiparaumseparadoratmosféri o,onde

qualquer gás residual é removido por pressão, de onde o óleo é bombeado e exportado

para asrenarias.

Neste apítulo é utilizado um modelo matemáti o [54℄ para um separador ilíndri o

horizontalbifási oresponsávelpelaseparaçãogás-líquido. Foies olhidoumvaso ilíndri o

ehorizontaldevidoautilizaçãodestenostrabalhosestudados[3941,45℄,etambémporser

este o tipo de tanque usado nas plataformasexperimentaisobservadas na literatura[11,

desenvolvimento domodelo ébaseado nas equações de onservação de massa de um vaso

om a umulação de líquidoe gás apresentado em Thomas [55℄.

Porm,este apítuloestáorganizadodaseguinteforma: naSeção4.2sãoapresentadas

ashipóteses e fundamentos da modelagem; naSeção 4.3 é apresentado do pro edimento

de ajustedomodelo; na Seção4.4 são realizadas simulações domodelo em malha aberta

ea análisedos resultados; naSeção 4.5 são apresentadas as on lusões.

4.2 Des rição do Modelo para o Separador Cilíndri o

Horizontal Bifási o

Nestaseção érealizadaades rição dashipótesesedos fundamentos damodelagemmate-

máti aparaumseparador ilíndri ohorizontalbifási obaseadonasequaçõesde onserva-

çãode massa de um vaso om a umulação de líquidoe gás proposto porThomas [55,84℄.

Omodeloproposto porThomas onsistede umvaso omduas entradaseduas saídas

paraosuidos(líquidoegás),ouseja,ogásentra porum orifí iosuperioresaiporoutro

orifí iotambém superior, e olíquidoentra porum orifí ioinferior esai poroutro orifí io

tambéminferior. Nomodelo deThomas éassumidoque: ada umdos uidos onsistede

um omponente úni o; o líquido está lo alizado sob um gás inerte; o gás não dissolverá

nem ondensará nolíquidoe olíquidonão evapora nogás; olíquidonovaso é aque idoe

existirá alor entre ainterfa e líquido-gás.

O modelo investigado desenvolvido neste apítulopara um separador ilíndri o hori-

zontalbifási odifere doapresentadoemThomas nos seguintes aspe tos: ogás eolíquido

entram pelo mesmo orifí io no vaso; a equação de uma válvula des reve os uidos que

saem doseparador; não háaque imento dos uidos, ouseja, a temperatura dosistema é

onstante. A seguir éapresentada amodelagemdo pro esso.

4.2.1 Hipóteses

Um esquema simpli ado de um separador ilíndri o horizontal bifási o é ilustrado na

Figura4.1.

As hipóteses damodelagemsão:

A1: Cada um dos uidos onsiste de um omponenteúni o.

A2: Não háreação quími a entre os uidos.

A3: Negligen ia-se a porção de líquidomisturada ao gás naentrada do separador.

Figura4.1: Ilustração de um separador ilíndri o horizontal bifási o.

A5: O líquidoé in ompressível.

A6: A temperaturado sistemaé onstante.

A7: O omportamentode gás é ideal.

4.2.2 Fundamentos

As equações de onservação de massa doseparador ilíndri ohorizontal bifási o são

˙

MLS(t) = mLS,in(t) − mLS,out(t)

(4.1)

˙

MGS(t) = mGS,in(t) − mGS,out(t)

(4.2) onde

˙

MLS(t)

é a variaçãoda massade líquidonoseparador em relaçãoao tempo,(

kg/s

).

˙

MGS(t)

é a variação damassa de gás noseparador em relação aotempo,(

kg/s

).

MLS(t)

é a massade líquidonoseparador, (

kg

).

MGS(t)

é a massa de gás no separador, (

kg

).

mLS,in(t)

é o uxo mássi o de líquidoque entra noseparador, (

kg/s

).

mGS,in(t)

éo uxo mássi o de gás queentra noseparador, (

kg/s

).

mLS,out(t)

éo uxo mássi o de líquidoque saido separador, (

kg/s

).

mGS,out(t)

éo uxo mássi o de gás quesai doseparador, (

kg/s

).

Aseguir respe tivamentenas Seções4.2.3 e4.2.4são apresentados odetalhamentoda

modelagemdafase líquidaeda fase gasosa.

4.2.3 Modelagem da Fase Líquida

A massa de líquidodentro doseparador na equação (4.1) pode ser representada por

MLS(t) = ρLN(t)A(t)

(4.3)

onde

ρL

éa densidade dolíquido, (

kg/m

3

N(t)

é o nível de líquidodentro doseparador, (

m

).

A(t)

é a área simpli ada daseção transversal doseparador [50℄ que é dada por

A(t) ∼= 2pr2

s

− (rs− N(t))2H4

(4.4) onde

rs

é oraiodo separador, (

m

).

H4

é o omprimentodo separador, (

m

).

Então, substitui-se a equação(4.4) em (4.3) e o resultado em (4.1). Após adiferen i-

ação obtém-se quea variação donívelde líquido dentro doseparador é igual a

˙

N (t) =

pr

2

s− (rs− N(t))2

2H4ρLN(t) [3rs− 2N(t)]

[mLS,in(t) − mLS,out(t)].

(4.5)

O uxo mássi o de líquido que sai do tanque é representado pela equação de uma

válvula, denominada

V a1

, dadapor

mLS,out(t) = zLK4pρL∆PL(t)

(4.6)

onde

zL

é aabertura daválvula de líquidodo separador,(

0 − 100%

).

K4

éum parâmetro de ajuste domodelo.

∆PL(t)

éa variação de pressão naválvula, (

N/m

2

).

Na equação(4.6) a variação dapressão éigual a

∆PL(t) = POL1(t) − POL2

(4.7)

onde

POL2

é a pressãoà jusante de

V a1

,(

N/m

2

).

POL1(t)

é a pressãoà montantede

V a1

, (

N/m

2

).

A pressão

POL1(t)

é obtida por

POL1(t) = PG1(t) + gρLN(t)

(4.8)

onde

PG1(t)

éa pressão dogás dentro do separador, (

N/m

2

).

Substituindo a equação (4.8) na equação (4.7) e o resultado na equação (4.6) tem-se

queo uxo mássi o de líquidoque saiatravésda válvula

V a1

é

mLS,out(t) = zLK4pρL[PG1(t) + gρLN(t) − POL2].

(4.9)

Porm, substituindo aequação (4.9)na equação(4.5) tem-seque avariação donível

de líquidodentro do separadoré igual a

˙

N (t) =

prs2− (rs− N(t))2

2H4ρLN (t) [3rs− 2N(t)]

h

mLS,in(t) − zLK4pρL[PG1(t) + gρLN (t) − POL2]

i

.

(4.10)

4.2.4 Modelagem da Fase Gasosa

Namodelagemda fase gasosaini ialmente onsidera-se a equação dos gases ideais

PG1(t)VGS(t) = nRT

(4.11)

onde

VGS(t) = VS− VLS(t)

éo volumedo gás dentro doseparador, (

m

3

).

VS

éo volume doseparador, (

m

3

).

VLS(t)

é o volume de líquidodentro doseparador, (

m

3

).

Seja

n =

MGS(t)

MWG

onúmero de moles do gás (quantidade quími a),(

kmol

).

MWG

é o peso mole ulardo gás, (

kg

kmol

).

R

é a onstate universal dos gases ideais, (

8314

J

K.kmol

).

T

é atemperatura, (

K

).

Substituindo

VGS(t)

e

n

na equação (4.11) e isolando

MGS(t)

obtém-se que a massa de gás dentro do vaso é

MGS(t) =

PG1(t)(VS− VLS(t))MWG

RT

.

(4.12)

Substituindoa equação(4.12) em (4.2) permiteen ontrar

d

dt[PG1(t)(VS− VLS(t))] =

RT

MWG

[mGS,in(t) − mGS,out(t)]

(4.13) fazendo

Φ =

RT

M WG

e desenvolvendo a equação (4.13)tem-se que a

˙

PG1(t) =

Φ

(VS− VLS(t))

[mGS,in(t) − mGS,out(t)] + PG1(t) ˙VLS(t)

onde avariação de volume novaso é

˙

VLS(t) =

1

ρL

[mLS,in(t) − mLS,out(t)] .

(4.14)

Então, substituindo a equação (4.14) em (4.13) obtém-se que a variação de pressão

dentro dovaso é

˙

PG1(t) =

ρLΦ[mGS,in(t) − mGS,out(t)] + PG1(t) [mLS,in(t) − mLS,out(t)]

ρL(VS− VLS(t))

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