Tubulação-Separador sob Regime de Fluxo om
Golfadas e Controle de Nível Considerando um
Algoritmo de Erro-Quadráti o
Airam Teresa Zago Rom y Sausen
Tese de Doutoradosubmetida à Coordenação do Programade
Pós-GraduaçãoemEngenhariaElétri adaUniversidadeFederalde
Cam-pina Grande- Campus de Campina Grande omoparte dos
requisi-tos ne essários para a obtenção do grau de Doutor em Ciên ias no
Domínioda Engenharia Elétri a.
Área de Con entração: Instrumentação eControle
Edison Roberto Cabralda Silva,Ph.D.
Orientador
Campina Grande, Paraíba, Brasil
Tubulação-Separador sob Regime de Fluxo om
Golfadas e Controle de Nível Considerando um
Algoritmo de Erro-Quadráti o
Airam Teresa Zago Rom y Sausen
Tese de Doutorado apresentada em Julho de 2009
Edison Roberto Cabralda Silva,Ph.D.
Orientador
FábioGonçalvesJota, Dr.
Componente daBan a
MárioCesar MelloMassa de Campos,Dr.
Componente daBan a
Roberto CélioLimão de Oliveira, Dr.
Componente daBan a
Antonio Mar us NogueiraLima, D.S .
Componente daBan a
Romildo Pereira Brito, Dr.
Componente daBan a
Dedi oestatese, omtodomeuamoreadmiração,aomeuesposo Paulo Sérgio,quefez
seudoutoramentojunto omigo,efoisemdúvidaomaior olaboradorein entivadordeste
trabalhoajudando-meaenfrentar, easuperartodas asdi uldadesquesurgiramdurante
esta aminhada. E aomeu lho Paulo Afonso que me fez sentir o amor in ondi ional,
queé razãode todaa minhavida,e que apesar dapou a idade teve queentender nossas
A imagem ainda está viva na minha memória. Dia 24 de maio de 2004, eu e Paulo
(meuesposo) enosso lho,PauloAfonso, naépo a om 1ano emeiode idade,saindode
Ijuí, Rio Grande do Sul, rumo à Campina Grande, na Paraíba, om apenas o arro e o
quehavia dentro dele, e om um objetivo, fazero Doutorado.
Nesta trajetória en ontramos diversas pessoas que de forma direta, ou indireta
on-tribuírampara o desenvolvimento deste trabalho. Queria então manifestar meu
agrade- imentoa todos.
Ao meumaridoPaulo,amigo, ompanheirodesta jornada,dequem tantomeorgulho,
espelho, e amo. Sua trajetória tem me inspirado e seus onselhos me ajudado. Vo ê foi
sem dúvidaa pessoa que mais olaborou, nas onversas, nas dis ussões, eprin ipalmente
na elaboração deste trabalho, sem vo ê eu não teria onseguido per orrer este aminho
repleto de obstá ulos. Vo ê foi minha "mola", pois em vários momentos que fraquejei,
horei, e pensei em desistir, vo ê me segurou e in entivou a seguir em frente. Por isso, e
pormuitasoutras oisas, meu muito obrigado, e todoo meu amor.
Ao meu lho Paulo Afonso, que tão pequeno suportou nossas ausên ias, pois
tínha-mosqueestudar, porqueotempo orria. Quantas vezes presen iou eu eopaidis utindo
sobre o Doutorado, sobre nossas dúvidas, rises, e preo upações, sem saber o que
real-mente a onte ia. Quantas vezes oloquei-o na frente datelevisão, por falta de tempo, e
ne essidadede estudar. Quantasvezesaltereiavozporpreo upaçõesepressõesquenada
tinhamhaver omele, meulho medes ulpe. Vo êmeu amadolho, meensinouamaior
forma de amor que existe, o amor in ondi ional de mãe, vo ê é minha vida, eu te amo
mais doque tudo,muito obrigada.
A minha mãe querida, pelo amor, dedi ação, lição de vida, oragem, e
prossiona-lismo, pelas onversas nas horas ríti ase prin ipalmente pelas orações mesmode longe,
obrigada.
Ao meupai, pelassuas onstantes preo upaçõesnestaetapadaminhavida,obrigada.
Aos meu irmãos, unhados, unhadas, sobrinhos, sobrinhas e "agregados", obrigada
pela onança.
Ao Professor Péri les Rezende Barros, pela a olhida ini ial omo orientador, pela
indi ação do tema, e pelas sugestões dadas durante o desenvolvimento deste trabalho,
nem sempre atendidas, mas sem as quais não seria possível a realização do mesmo, meu
muito obrigada.
Ao meu olega Mar us que me ouviu nos momentos difí eis, e me ajudou a onhe er
Aosmeu olegasdesala,George,João,HenriqueeAretho,pelosmomentosdediversão
edes ontração, obrigada.
Aos meus amigos Havorraine, Euzeli Neto, Maurí io, Spohn, Tânia, Camila,
Alfran-que, Saulo, Valter, pelos momentos de diversão, e pelo apoio in ondi ional, muito
obri-gada.
Em espe ial aoProfessor Edison Roberto, pessoa maravilhosa, que antes de ser meu
orientador,ofere euamimeaminhafamília,duranteoDoutorado,aamizade
desinteres-sadaeoafetogenuíno,pessoararade seen ontrar. Sou muitogrataporterme a eitonos
momentosnaisde on lusãodeste trabalho,portertornadoaminhadefesa possível,por
ter ouvido as minhas preo upações, e prin ipalmente por ter realizado dis ussões muito
proveitosas sobre otrabalho, nesta etapanal, muito obrigada.
Aos Professores Benemar Alen ar de Souza e Antnio Mar us Nogueira Lima, pela
atençãodispensadaeprossionalismoem relaçãoaosproblemasqueenfrenteinode orrer
destetrabalho.
Aos fun ionáriosda COPELE, Angela,Pedro, Suênia,pelo apoiore ebido.
Ao CNPq, que propor ionousuporte nan eiro para a realização deste trabalho.
A DEUS, o Pai maior que esteve omigo em todas as horas, que não me abandonou
nos piores momentos, que me atendeu quando orei e supliquei, que me mostrou que Ele
pode todas as oisas, queELE ria aspossibilidadesparaa realizaçãodos nossos desejos,
meu muito obrigada.
Nestetrabalhoéapresentadoodesenvolvimentodeum modelodinâmi oparaumsistema
tubulação-separadorsobregimedeuxo omgolfadas. Omodelopossui5( in o)equações
diferen iaisordinárias não-lineares, sendo obtido através doa oplamento entre o modelo
dinâmi o simpli ado de Storkaas para uma tubulação em ondições de golfadas, e o
modelode um separador ilíndri ohorizontal bifási o.
Estratégias de ontrole om realimentação são onsideradas atualmente uma solução
promissorapara manipular agolfada. Neste ontexto, onovo modelo onstituium
ambi-enteadequadopara apli ação, atravésde simulações,de diferentes estratégiasde ontrole
omrealimentaçãonoproblemadagolfadaemindústriasde petróleo. Omodeloproposto
possibilitaque taisestratégias sejamapli adas nas válvulas de saída de líquidoe gás dos
separadores de produção (ou seja, estudo das onseqüên ias da golfada), bem omo na
válvula notopo da tubulação as endente, ou ainda em mais de uma válvula,
simultane-amente, onsiderando o sistema de forma integrada (ou seja, investigação das ausas da
golfada).
Neste trabalhotambém são estudadasaspropriedadeseapli açõesde um ontrolador
não-linear denominado ontrolador de erro-quadráti o. Assim, é apresentado, através de
teoremas, o desenvolvimento do ál ulo de limites para o ganho não-linear deste
ontro-lador,fundamentado nateoria daestabilidade de Lyapunov. Emseguida,é examinadoo
efeitodouso do ontroladorde erro-quadráti o nas estratégias de ontrole de nível xoe
de níveis variantes dentro de ertoslimites ( ontrole porbandas) em um tanque sob
gol-fadas. Nesse estudo,foi utilizadoo modelodosistema tubulação-separadordesenvolvido.
A partir da análise dos resultados das simulações realizadas, veri ou-se que o modelo
propostorepresentou de forma oerenteoregimede uxo om golfadas,podendoser
apli- adonoestudodareduçãodos efeitos das golfadasnotanque. Tambémfoi veri ado que
a utilização do ontrolador de erro-quadráti o juntamente om a estratégia de ontrole
porbandasresultouem uma redução das os ilaçõesdo uxo de saídaquando omparado
This work presents the development of a dynami model for a pipeline-separator system
underslugow. The modelhas 5(ve)nonlinear ordinarydierentialequations,andhas
been obtained by oupling both the simplied dynami model of Storkaas for a system
pipeline, in onditions of slug ow, and a model for a bi-phase horizontal ylindri al
separator.
Currently, feedba k ontrolstrategiesare onsideredasapromisingsolutiontohandle
theslug ow. Inthis ontext, the newmodelisanappropriateenvironmentforsimulated
appli ation of dierent feedba k ontrol strategies to the problem of the slug in oil
in-dustries. The model proposed allows for applyingsu h strategiesto the oilorgas output
valveseparator(thatis,tostudyofthe ee tsoftheslug)aswellastothetopriservalve,
or yet to more than valve simultaneously, in the integrated system in other words (that
is,to investigate the slug auses).
Also this work studies the properties and appli ations of the nonlinear ontroller
de-nominated error-squared ontroller. Based on the Lyapunov stability theory, theorems
for omputation of the limits of the ontroller nonlinear gain are presented. Next, the
ee ts of using the error-squared ontroller with either the onventional level ontrol or
the band ontrol strategies are ompared as applied to a separator under slug ow. In
these studies the dynami model for a pipeline-separator was used. Analysis of
simula-tion results shows that the model proposed is onsistent in representing the ow regime
withslug and that it an besatisfa torily appliedtoinvestigatethe ee ts ausedby the
slug in the separator output ow. Also, it was veried that the use of the error-squared
ontroller together with the band ontrolstrategy resulted in redu tion of os illationsin
Z
= Válvulanotopo datubulação,z
=Aberturada válvulaZ, (0 − 100%
),V a
1
= Válvulade líquidono separador,z
L
= Abertura daválvulaV a
1
, (0 − 100%
),V a
2
= Válvulade gás noseparador,z
G
=Abertura daválvulaV a
2
, (0 − 100%
),M
G1
(t)
=Massa de gás na seção de alimentaçãodoen anamento,(kg
),M
L
(t)
= Massa de líquidono ponto-baixo datubulação, (kg
),M
G2
(t)
=Massa de gás no topodatubulação, (kg
),M
LS
(t)
=Massa de líquidonoseparador, (kg
),M
GS
(t)
=Massa de gás no separador, (kg
),V
G1
=Volume de gás naseção de alimentaçãodo en anamento,(m
3
),
V
G2
(t)
=Volume de gás notopoda tubulação, (m
3
),
V
GS
(t)
= Volume de gás noseparador, (m
3
),
V
LS
(t)
=Volume de líquidono separador,(m
3
m
L,in
= Fluxo mássi o de líquido que entra na seção de alimentação da tubulação, (kg/s
),m
L,out
(t)
=Fluxomássi odelíquidoquesaidatubulaçãoatravésdaválvulaZ,(kg/s
),m
LS,in
(t)
éo uxo mássi o de líquidoque entra no separador, (kg/s
).m
LS,out
(t)
=Fluxo mássi o de líquidoque saido separador, (kg/s
),m
G,in
=Fluxomássi ode gásqueentra naseçãodealimentaçãodatubulação,(kg/s
),m
G,out
(t)
= Fluxo mássi ode gás que saida tubulação através daválvulaZ, (kg/s
),m
G1
(t)
= Fluxo mássi o de gás interno na tubulação, do volume de gásV
G1
para o volume de gásV
G2
, (kg/s
),m
GS,in
(t)
= Fluxomássi o de gás queentra noseparador, (kg/s
),m
GS,out
(t)
= Fluxo mássi ode gás que saidoseparador, (kg/s
),m
mix,out
(t)
= Fluxo mássi oda misturaque saiatravésda válvulaZ,(kg/s
),m
v,out
(t)
= Vazão volumétri a médiade operação,(m
3
/s
),
MW
G
=Peso mole ulardogás, (kg/k
),α
LT
(t)
=Fração de líquidonaválvulaZ,α
∗
LT
(t)
=Fração de líquidonaválvulaZ sem entrada de gás,α
L
(t)
= Fração médiade líquidonatubulação as endente,α
m
∆P (t)
= Variação dapressão natubulação, (N/m
2
),
∆P
a
(t)
= Variação dapressão de atrito dogás, (N/m
2
),
∆P
L
(t)
= Variação de pressão naválvulaV a
1
, (N/m
2
),
ˆ
A
=Área daseção transversal datubulação, (m
2
),
¯
ρ(t)
=Densidade média damistura natubulação as endente, (kg/m
3
),ρ
G1
(t)
=Densidade dogás novolume 1,(kg/m
3
),ρ
G
(t)
= Densidade dogás no separador, (kg/m
3
),ρ
T
(t)
=Densidade naválvulaZ,(kg/m
3
),ρ
L
= Densidadede líquido, (kg/m
3
),υ
G1
(t)
= Velo idadedogás noponto-baixo datubulação, (m/s
),A(t)
=Área daseção transversal doseparador, (m
2
),
DP
=Variaçãode pressãona válvulaZ, (N/m
2
),
g
=Gravidade, (9, 81 m/s
2
),
h
1
=Nível de líquidono de live doen anamento,(m
),∆h(t)
= Variaçãoda alturana tubulação as endente, (m
),H
1
= Nívelde líquido ríti ona tubulação as endente, (m
),H
2
= Altura datubulação as endente, (m
),K
1
=Parâmetro de ajuste domodelo naequação daválvulaZ
K
2
=Parâmetro de ajustedo modelona equaçãoda velo idadedogás natubulação,K
3
=Parâmetro de ajuste domodelo naequação de arregamento,K
4
=Parâmetro de ajuste domodelo naequação daválvulaV a
1
,K
5
=Parâmetro de ajuste domodelo naequação daválvulaV a
2
,ϕ
= Parâmetro de ajuste domodelo na equação de arregamento,L
1
=Comprimentodoen anamentohorizontal,(m
),L
3
=Comprimentodaseção horizontal notopoda tubulação as endente, (m
),n
= Númerode moles dogás, (kmol
),N(t)
=Nívelde líquidodentro doseparador, (m
),P
1
(t)
= Pressão dogás na seçãode alimentação doen anamento,(N/m
2
),
P
rb
(t)
= Pressão nabase da tubulaçãoas endente (N/m
2
),
P
2
(t)
= Pressão do gás no topo da tubulação as endente à montante da válvula Z, (N/m
2
),
P
0
= Pressão apósa válvula Zno topoda tubulação as endente no modelo dinâmi o simpli adodeStorkaas
, (N/m
2
),
P
OL1
(t)
=Pressão à montante daválvulaV a
1
(N/m
2
),
P
OL2
=Pressão à jusanteda válvulaV a
1
(N/m
2
P
G2
= Pressãoà jusanteda válvulaV a
2
(N/m
2
),
R
= Constanteuniversal dos gases ideais, (J/Kkmol
),r
= Raiodatubulação, (m
),r
s
= Raiodoseparador, (m
),T
= Temperatura, (K
),k
p
=Ganho propor ional,k
c
= Ganhodo ontrolador,k
L
= Ganho linear,k
N L
=Ganho não-linear,k
1
=Ganho propor ionallinear,k
2L
=Ganho propor ional linear,k
2N L
=Ganho não-linear,y
r
(t)
= Setpoint,SP
= Setpoint,S
=Sistemaformado pelo ontroladore pelopro esso,S
1
=Sistema formadopelas açõesde ontrole,S
2
=Sistema formadopelopro esso,u(t)
=Sinal de ontrole,u
′
(t)
=Sinal de ontrole,
e(t)
=Erro de rastreamento,x
c
(t)
=Vetor dos estados das ações de ontrole,A
c
= Matriz dos estados das açõesde ontrole,B
c
= Matriz de entrada das ações de ontrole,C
c
=Matriz de saída das açõesde ontrole,D
c
=Matriz de transmissão direta das ações de ontrole,T
i
= Tempo integral,T
d
= Tempoderivativo.F
=Constantedetempodoltroqueserveparatornaro ontrolerealizáveleatenuar oruído notermo derivativo,x
p
(t)
=Vetor de estados, (n × 1
),A
p
= Matriz de estradado pro esso, (n
),B
p
= Vetor de entrada dopro esso, (n × 1
),C
p
= Vetor de saída dopro esso, (1 × n
),z(t)
=Vetor de estados, (R
n
),
L
max
=Nívelmáximo,Range
N
= Range de nível,T
R
= Tempode residên ia de líquidono vaso, (s
).∆u(t)
= Ação de ontrole,∆e(t)
= Variaçãodo erro,T
a
= Período de amostragem do ontrolador,N
n
(x)
=Nível em por entagem,(%),η
= Nível real, (m),¯
x
=Pontode equilíbrio,¯
u
=Entrada de equilíbrio,t
0
= Tempoini ial,δ
x
= Desvio de estado,δ
u
=Desvio de entrada,A
L
= Matriz de estado domodelo linearizado,B
L
=Matriz de entrada do modelo linearizado,LIMIT
=Limite donívelde líquidonoseparador,CL
=Controladorde Nível,EDP
′
s
= Equações Diferen iais Par iais,
IEA
= Integral doErro Absoluto(Integral Absolute Error),IEQ
=Integral doErro Quadráti o (Integral Squared Error),IP F
= Instituto Fran êsde Petróleo (Fren h Petroleum Institute),LQG
= Gaussiano Quadráti o Linear (Linear Quadrati Gaussian),MDF
=Modelo Drift-Flux,MT F
= Modelo Two-Fluid,MEH
=Modelo de Equilíbrio Homogêneo,MISO
= Múltiplas Entradas eÚni a Saída (Multiple Input Single Output),SISO
= Úni a Entrada e Úni a Saída (Single Input Single Output),P eT ra
=Transporte de Petróleo (Petroleum Transportation),P
=Propor ional,I
=Integral,D
=Derivativo,P I
=Propor ionalIntegral,P ID
=Propor ionalIntegral Derivativo,OLGA
=Simulador Multifási oComer ial,IF E
=Instituto para Te nologias Energéti as (Institute for Energy Te hnology),SINT EF
=Fundação para Investigação Cientí a e Industrial(Foundation for S i-enti and Industrial Resear h),ST AIT OL
= Companhiade Petróleo daNoruega (Norwegian Petroleum Company),T ACIT E
= Simulation of Transient Conditions in Pipeline Networks,T F
= Transmissor de Fluxo,T P
= Transmissor de Pressão,V C
=Variável Controlada,V M
=VariávelManipulada,2.1 Modosdo ontroladorparaumsistemaimplementadonaplataformaHeidrun. 33
3.1 Dados doestudo de aso realizadono simuladorde uxo multifási o OLGA. 53
3.2 Parâmetros de sintonia domodelodinâmi osimpli ado de Storkaas. . . . 55
3.3 Valores médiosdos uxos mássi osdos uidos quesaem da tubulação.. . . 57
4.1 Parâmetros de sintonia domodelodo separador. . . 67
4.2 Valores médiosdas variáveisdomodelo. . . 70
5.1 Parâmetros de sintonia parao modelo dinâmi ode um sistema tubulação-separador. . . 76
5.2 Valores médiosdas variáveisdomodelo. . . 80
6.1 Os parâmetrosdos ontroladores. . . 101
6.2 Medidas de desempenho. . . 103
6.3 Os parâmetrosdos ontroladores. . . 104
6.4 Medidas de desempenho. . . 105
6.5 Os parâmetrosdos ontroladores. . . 106
6.6 Medidas de desempenho. . . 108
7.1 Ganhos dos ontroladorPI onven ionais. . . 115
7.2 Ganhos dos ontroladorPI onven ionais. . . 116
7.3 Medidas de desempenho para o ontrole de nívelPI onven ional. . . 118
7.4 Medidas de desempenho. . . 120
7.5 Parâmetros doSeparador. . . 120
7.6 Valorabsolutodos ganhosdos ontroladores. . . 124
7.7 Medidas de desempenho. . . 126
7.8 Medidas de desempenho. . . 128
7.9 Fluxos mássi os de líquido para os equipamentos à jusante do separador,
z = 20%
. . . 1297.11 Valorabsolutodos ganhosdos ontroladores. . . 131
7.12 Medidas de desempenho. . . 132
7.13 Fluxos mássi os de líquido para os equipamentos à jusante do separador,
z = 30%
. . . 1337.14 Medidas de desempenho. . . 135
7.15 Medidas de desempenho. . . 135
7.16 Medidas de desempenho. . . 141
7.17 Medidas de desempenho. . . 144
D.1 Entradas do modelo de Storkaas. . . 171
D.2 Valores ini iaisdos parâmetros variáveis domodelo de Storkaas. . . 171
D.3 Parâmetros onstates domodelode Storkaas. . . 172
D.4 Volumes,níveise áreas onstantes do modelo de Storkaas. . . 172
D.5 Parâmetros para o ál ulo de
K
1
no modelode Storkaas. . . 173D.6 Parâmetros para o ál ulo de
K
2
no modelode Storkaas. . . 1732.1 Esquema datubulação a oplada a um separador. . . 22
2.2 Ilustração dagolfada hidrodinâmi a. . . 23
2.3 (a) Ilustração da formação da golfada. (b) Ilustração do regime de uxo sem golfada. . . 23
2.4 Ilustração dagolfada transiente. . . 24
2.5 Ilustração dagolfada emterrenos. . . 24
2.6 Ilustração daformação dagolfada. . . 25
2.7 Ilustração daprodução da golfada. . . 25
2.8 Ilustração daexplosão da golfada. . . 25
2.9 Ilustração doretorno da golfada. . . 26
2.10 Ilustração daestratégia deeliminação degolfadas proposta por Tengesdal. . . . 28
2.11 Ilustraçãodeummalhade ontroleem as atadapressãonaseçãodealimentação da tubulação (malha externa),e douxo volumétri ona válvula(malha interna). 32 2.12 Ilustraçãodeumamalhade ontroleem as atadapressãonotopodatubulação as endente (malha externa), e do uxo volumétri o através da válvula (malha interna). . . 34
3.1 Ilustração daformação dagolfada natubulação. . . 46
3.2 Ilustração doregime deuxo semgolfada na tubulação. . . 46
3.3 Plataforma experimental. . . 52
3.4 Ilustraçãodo sistematubulação utilizadonoestudo de asopropostopor Storkaas. 53 3.5 Variaçõesdas pressõesna tubulação om abertura z em(a)
12%
, em (b)18%
e em( )50%
. . . 563.6 Variaçõesdosuxos mássi osdosuidos (líquido
m
L,out
(t)
e gásm
G,out
(t)) que saem da tubulação omaberturaz em(a)12%
, em(b)18%
e em( )50%
. . . . 563.7 Variaçõesdosuxos mássi osdos uidos(líquido
m
L,out
(t)
e gásm
G,out
(t)
) que saem da tubulação omaberturaz em(a)18%
, em(b)50%
. . . 574.2 Variações do nível de líquido dentro do separador om abertura z em (a)
12%
, em(b)18%
e em( )50%
. . . 68 4.3 Variaçõesdapressãodogásdentrodoseparador omaberturazem(a)12%
,em(b)
18%
eem ( )50%
. . . 68 4.4 Variações dos uxos mássi os dos uidos (líquidom
LS,out
(t)
e gásm
GS,out
(t))que saemdo separador om abertura z em(a)
12%
, em(b)18%
eem ( )50%
. . 695.1 Ilustração datubulação-separador oma golfadaemformação. . . 73
5.2 Ilustração datubulação-separador omo regimede uxosem golfada. . . 73
5.3 Variaçõesdaspressõesna tubulação om abertura da válvulaz em(a)
12%
, em (b)18%
eem ( )50%
. . . 77 5.4 Variaçõesdosuxos mássi os de líquidom
L,out
e gásm
G,out
quesaem datubu-laçãoe entram noseparador omaberturadaválvulazem(a)
12%
, em(b)18%
e em( )50%
. . . 78 5.5 Variações do nível de líquido no separador om abertura da válvula z em (a)12%
, em(b)18%
e em( )50%
. . . 79 5.6 Variaçõesdas pressõesno separador om abertura z em (a)12%
, em (b)18%
eem( )
50%
. . . 79 5.7 Variações dos uxos mássi os de líquidom
LS,out
e gásm
GS,out
que saem doseparador omabertura da válvulaz em(a)
12%
, em(b)18%
eem ( )50%
. . . 80 5.8 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
2
-z = 12%
. . . 84 5.9 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
2
-z = 20%
. . . 84 5.10 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
3
-z = 12%
. . . 84 5.11 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
3
-z = 20%
. . . 856.1 Representação emdiagramade blo osde um sistemade ontrole geral. . . 89
6.2 Representação em diagrama de blo os da omposição entre o sistema
S
1
e o sistemaS
2
. . . 91 6.3 Evolução do errode rastreamento. . . 1016.4 (a)Saídas dospro essosemmalha fe hada,(b)funçõesde Lyapunov, e ( )suas
derivadas. . . 102
6.5 Evolução do errode rastreamento. . . 104
6.6 (a)Saídas dospro essosemmalha fe hada,(b)funçõesde Lyapunov, e ( )suas derivadas. . . 105
6.7 Sistema de nível delíquido.. . . 106
6.8 Evolução do errode rastreamento. . . 107
6.9 (a)Saídas dospro essosemmalha fe hada,(b)funçõesde Lyapunov, e ( )suas derivadas. . . 107
7.1 Diagramadeblo osdoseparadorparaaestratégiade ontroledenível onven ional.114 7.2 (a1)Fluxosmássi osde líquido
m
L,out
(t)
e(b1)uxosmássi osdegásm
G,out
(t)
queentramnoseparador omz = 20%
,(a2)Fluxosmássi osdelíquidom
L,out
(t)
e (b2)uxos mássi osde gásm
G,out
(t)
queentram no separador omz = 30%
. . 1167.3 Variaçõesdos diferentes parâmetros do modelo onsiderando umasituação om ontrole PI denível onven ional esem ontrole denívelpara
z = 20%
. . . 1177.4 Variaçõesdos diferentes parâmetros do modelo onsiderando umasituação om ontrole de nívelesem ontrole de nível para
z = 30%
. . . 1187.5 (a) Fluxos mássi os de líquido
m
L,out
(t)
e (b) uxos mássi os de gásm
G,out
(t)
que entram no separador onsiderandoz
variável. . . 1197.6 Variaçõesdos diferentes parâmetros do modelo onsiderando umasituação om ontrole PI onven ional de nível esem ontrole denívelpara
z
variável. . . 1197.7 Evolução doerro de rastreamento.. . . 123
7.8 Sinal de ontrole onsiderandoosdiferentes algoritmossimulados. . . 125
7.9 Saídas do pro esso onsiderando osdiferentesalgoritmos simulados. . . 125
7.10 (a)FunçõesdeLyapunov e(b)derivadasdasfunçõesde Lyapunov. . . 126
7.11 Níveldelíquido notanque
N (t)
onsiderandoos ontroles PIdeerro-quadráti o de nívelesem ontrole de nível paraz = 20%
. . . 1277.12 Fluxos mássi osde líquido
m
LS,out
(t)
e gásm
GS,out
(t)
quesaem do separador. . 1297.13 Abertura daválvulade líquido do separador.. . . 130
7.14 Nível delíquido no tanque
N (t)
onsiderando ontrole PI deerro-quadráti o de nívele sem ontrole de nívelparaz = 30%
. . . 1317.15 Fluxos mássi osde líquido
m
LS,out
(t)
e gásm
GS,out
(t)
quesaem do separador. . 1337.16 Variação do nível de líquido
N (t)
no tanque onsiderando ontrole PI de erro-quadráti o de nível esem ontrole de nível,z
variável. . . 1347.17 Vazõesde líquido e gásque saem do separador onsiderando o ontrole de nível e
z
variável.. . . 1367.19 Diagrama de blo osdo ontrole por bandasde Nunes. . . 138
7.20 (a) Variaçõesdo nível de líquido
N (t)
no tanque onsiderando ontrole PI on-ven ional(linhapontilhada)e ontrolePIporbandas(linhasólida),(b)variaçõesdo nívelde líquido
N (t)
notanque onsiderando ontrole PI onven ional(linha pontilhada) e ontrole PIde erro-quadráti oporbandas (linha sólida). . . 1407.21 (a) Vazõesde líquido que saem doseparador
mLS, out(t)
onsiderando ontrole de nível PI onven ional (linha pontilhada) e ontrole de nível PI por bandas(linha sólida), (b)vazõesdelíquido quesaemdoseparador
mLS, out(t)
onside-rando ontrolede nívelPI onven ional(linha pontilhada)e ontrolede nívelPIde erro-quadráti opor bandas(linha sólida). . . 140
7.22 (a)Aberturadaválvuladelíquidodoseparador onsiderandoaestratégiade
on-trolePI onven ionalporbandas,(b)aberturadaválvuladelíquidodoseparador
onsiderando aestratégia de ontrole PI deerro-quadráti o por bandas. . . 141
7.23 Vazõesde líquido
m
L,out
(t)
queentram noseparador paraz
variável. . . 142 7.24 (a) Variaçõesdo nível de líquidoN (t)
no tanque onsiderando ontrole PIon-ven ional(linhapontilhada)e ontrolePIporbandas(linhasólida),(b)variações
do nívelde líquido
N (t)
notanque onsiderando ontrole PI onven ional(linha pontilhada) e ontrole PI de erro-quadráti o por bandas (linha sólida), ambospara abertura
z
variável. . . 142 7.25 (a) Vazõesde líquido que saem doseparadormLS, out(t)
onsiderando ontrolede nível PI onven ional (linha pontilhada) e ontrole de nível PI por bandas
(linha sólida), (b)vazõesdelíquido quesaemdoseparador
mLS, out(t)
onside-rando ontrolede nívelPI onven ional(linha pontilhada)e ontrolede nívelPIde erro-quadráti opor bandas(linha sólida), ambospara abertura
z
variável. . . 143 7.26 (a) Abertura da válvula de líquido do separador onsiderando a estratégia deontrole PI onven ional por bandas, (b) abertura da válvula de líquido do
se-parador onsiderandoaestratégiade ontrole PIde erro-quadráti opor bandas,
ambospara abertura
z
variável. . . 144D.1 Geometria para o entendimento dasequações(D.8),(D.9) e(D.10). . . 168
D.2 Geometria para o ál ulode
H
1
. . . 170 D.3 Geometria para o ál ulodeA
1
. . . 170E.1 Esquema deum separador deMiranda.. . . 177
F.1 (a)Variaçõesdapressão
P
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b) varia-çõesda pressãoP
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
1
-z = 12%
. . . 179F.2 (a) Variações dosuxos mássi os de líquido
m
L,out
(t)
e (b) variações dosuxos mássi os de gásm
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
1
-z = 12%
. . . 179 F.3 (a) Variaçõesdo nível de líquidoN (t)
e (b) variaçõesda pressão do gásP
G1
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajuste
K
1
-z = 12%
.180 F.4 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
1
-z = 12%
. . . 180 F.5 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
1
-z = 20%
. . . 180 F.6 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
1
-z = 20%
. . . 181 F.7 (a) Variaçõesdo nível de líquidoN (t)
e (b) variaçõesda pressão do gásP
G1
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajuste
K
1
-z = 20%
.181 F.8 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
1
-z = 20%
. . . 181 F.9 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
2
-z = 12%
. . . 182 F.10 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
2
-z = 12%
. . . 182 F.11 (a) Variaçõesdo nível de líquidoN (t)
e (b) variaçõesda pressão do gásP
G1
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajuste
K
2
-z = 12%
.182 F.12 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
2
-z = 12%
. . . 183 F.13 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
2
-z = 20%
. . . 183 F.14 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
2
-z = 20%
. . . 183F.15 (a) Variaçõesdo nível de líquido
N (t)
e (b) variaçõesda pressão do gásP
G1
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajusteK
2
-z = 20%
.184 F.16 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
2
-z = 20%
. . . 184 F.17 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteϕ
-z = 12%
. . . 184 F.18 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteϕ
-z = 12%
. . . 185 F.19 (a) Variaçõesdo nível de líquidoN (t)
e (b) variaçõesda pressão do gásP
G1
(t)
dentrodoseparador, onsiderando alteraçõesnoparâmetro deajuste
ϕ
-z = 12%
.185 F.20 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteϕ
-z = 12%
. . . 185 F.21 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteϕ
-z = 20%
. . . 186 F.22 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteϕ
-z = 20%
. . . 186 F.23 (a) Variaçõesdo nível de líquidoN (t)
e (b) variaçõesda pressão do gásP
G1
(t)
dentrodoseparador, onsiderando alteraçõesnoparâmetro deajuste
ϕ
-z = 20%
.186 F.24 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteϕ
-z = 20%
. . . 187 F.25 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
3
-z = 12%
. . . 187 F.26 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
3
-z = 12%
. . . 187 F.27 (a)VariaçõesdoníveldelíquidoN (t)
e(b)variaçõesdapressãodogásm
G,out
(t)
F.28 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquido
m
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxos mássi os de gásm
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
3
-z = 12%
. . . 188 F.29 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
3
-z = 20%
. . . 188 F.30 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
3
-z = 20%
. . . 189 F.31 (a)VariaçõesdoníveldelíquidoN (t)
e(b)variaçõesdapressãodogásm
G,out
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajuste
K
3
-z = 20%
.189 F.32 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
3
-z = 20%
. . . 189 F.33 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
4
-z = 12%
. . . 190 F.34 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
4
-z = 12%
. . . 190 F.35 (a)VariaçõesdoníveldelíquidoN (t)
e(b)variaçõesdapressãodogásm
G,out
(t)
,onsiderando alterações noparâmetro deajuste
K
4
-z = 12%
. . . 190 F.36 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
4
-z = 12%
. . . 191 F.37 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
4
-z = 20%
. . . 191 F.38 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
4
-z = 20%
. . . 191 F.39 (a)VariaçõesdoníveldelíquidoN (t)
e(b)variaçõesdapressãodogásm
G,out
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajuste
K
4
-z = 20%
.192 F.40 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
4
-z = 20%
. . . 192F.41 (a)Variaçõesdapressão
P
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b) varia-çõesda pressãoP
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
5
-z = 12%
. . . 192 F.42 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
5
-z = 12%
. . . 193 F.43 (a)VariaçõesdoníveldelíquidoN (t)
e(b)variaçõesdapressãodogásm
G,out
(t)
,onsiderando alterações noparâmetro deajuste
K
5
-z = 12%
. . . 193 F.44 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
5
-z = 12%
. . . 193 F.45 (a)VariaçõesdapressãoP
1
(t)
na seçãodealimentaçãodatubulação e(b)varia-çõesda pressão
P
2
(t)
notopo da tubulação as endente, onsiderando alterações no parâmetro deajusteK
5
-z = 20%
. . . 194 F.46 (a) Variações dosuxos mássi os de líquidom
L,out
(t)
e (b) variações dosuxosmássi os de gás
m
G,out
(t)
que saem da tubulação, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
5
-z = 20%
. . . 194 F.47 (a)VariaçõesdoníveldelíquidoN (t)
e(b)variaçõesdapressãodogásm
G,out
(t)
dentrodoseparador, onsiderandoalteraçõesnoparâmetrodeajuste
K
5
-z = 20%
.194 F.48 (a)Variaçõesdosuxos mássi osde líquidom
LS,out
(t)
e(b)variaçõesdosuxosmássi os de gás
m
GS,out
(t)
que saem do separador, onsiderando alterações no parâmetro de ajusteK
5
-z = 20%
. . . 1951 Apresentação da Tese 13 1.1 Introdução . . . 13 1.2 Motivação . . . 16 1.3 Objetivos . . . 17 1.4 Contribuições . . . 17 1.5 Estrutura do Do umento . . . 18
2 O Problema da Golfada em Sistemas de Produção de Petróleo 21
2.1 Introdução . . . 21
2.2 O Regimede Fluxo om Golfadas . . . 22
2.2.1 A Golfada na Tubulação As endente . . . 24
2.3 Estratégias para Minimizar ouEvitar aGolfada . . . 26
2.3.1 Mudanças de Projeto . . . 27
2.3.2 Mudanças nas Condições Opera ionais doSistema . . . 28
2.3.3 Estratégias de Controle om Realimentação . . . 29
3 O Modelo Dinâmi o Simpli ado de Storkaas 44
3.1 Introdução . . . 44
3.2 Des rição do Modelo Dinâmi o Simpli ado de Storkaas . . . 45
3.2.1 Hipóteses . . . 46
3.2.2 Fundamentos . . . 47
3.2.3 Deslo amento de Gás . . . 49
3.2.4 Deslo amento de Líquido . . . 50
3.3 Validaçãodo Modelo de Storkaas . . . 51
3.4 Pro edimento de Sintonia . . . 53
3.5 Simulaçõese Análise dos Resultados . . . 54
3.6 Con lusões. . . 57
4 Modelagem de um Separador Cilíndri o Horizontal Bifási o 59
4.2 Des rição do Modelo para o SeparadorCilíndri oHorizontalBifási o . . . 60
4.2.1 Hipóteses . . . 60
4.2.2 Fundamentos . . . 61
4.2.3 ModelagemdaFase Líquida . . . 61
4.2.4 ModelagemdaFase Gasosa . . . 63
4.3 Pro edimento de Sintonia . . . 64
4.4 Simulaçõese Análise dos Resultados . . . 67
4.5 Con lusões. . . 70
5 O Modelo Dinâmi o para uma Tubulação-Separador sob Golfadas 72
5.1 Introdução . . . 72
5.2 Des rição do Modelo Dinâmi o para uma Tubulação-Separador . . . 72
5.2.1 Hipóteses . . . 73
5.2.2 Equações doModelo . . . 74
5.3 Pro edimento de Sintonia . . . 76
5.4 Simulaçõese Análise dos Resultados . . . 76
5.5 Análise da Sensibilidade . . . 81
5.6 Con lusões. . . 85
6 O Controlador de Erro-Quadráti o 87
6.1 Introdução . . . 87
6.2 Os Modelos Matemáti os . . . 89
6.3 Limites para o GanhoNão-Linear . . . 91
6.3.1 O PrimeiroLimite . . . 92
6.3.2 O Segundo Limite. . . 96
6.4 Simulaçõese Análise doResultados . . . 99
6.5 Con lusões. . . 108
7 Apli açãodoControladordeErro-Quadráti oemumSistemaT
ubulação-Separador 110
7.1 Introdução . . . 110
7.2 Método Heurísti ode Sintoniapara Controladores de Nível . . . 112
7.2.1 Sintonia para o Ganho Propor ional (
k
p
) . . . 112 7.2.2 Sintonia para o TempoIntegral (T
i
) . . . 113 7.2.3 Simulaçõese Análise dos Resultados . . . 1147.3 Linearização daEquação do Separador . . . 120
7.4 Cál ulo doGanho Não-LineardoControlador de Erro-Quadráti o . . . 121
7.5 Apli ação doControladorde Erro-Quadráti o ao Modelo Não-Linear . . . 126
7.5.1 Simulaçõese Análise dos Resultados . . . 127
7.5.2 Consideraçõessobre a Estratégia de Controle de Nível Conven ional 135
7.6 Controle por Bandas de Nunes . . . 137
7.6.1 Apli ação do Controle por Bandas om Controlador PI e PI de
Erro-Quadráti o. . . 138
7.7 Con lusões. . . 144
8 Con lusões e Trabalhos Futuros 147
8.1 Trabalhos Futuros. . . 150
Referên ias Bibliogra as 151
A Lista de Publi ações Rela ionadas om a Tese 160
A.1 Publi ações referente aoCapítulo3 . . . 160
A.2 Publi ações referente aoCapítulo4 . . . 160
A.3 Publi ações referente aoCapítulo5 . . . 160
A.4 Publi ações referente aoCapítulo6 . . . 161
A.5 Publi ações A eitas . . . 161
B Simuladores Comer iais 162
B.1 OLGA,PeTra . . . 162
B.2 PLAC, ProFES . . . 162
B.3 TATICE . . . 163
C Modelagem Matemáti a para Regime de Fluxo Multifási o 164
C.1 Modelo de Equilíbrio Homogêneo (MEH) . . . 164
C.2 Modelo Drift-Flux (MDF) . . . 165
C.3 Modelo Two-Fluid (MTF) . . . 165
D Modelo Dinâmi o Simpli ado de Storkaas 166
D.1 Equações de Conservação de Massa . . . 166
D.2 Equações Internas doModelo . . . 167
D.3 Equações de Transporte doModelo . . . 169
D.4 Equações Geométri asdo Modelo . . . 169
D.5 Implementação do Modelo de Storkaas . . . 171
E Separador Cilíndri o Horizontal Bifási o 175
F Resultados da Análise da Sensibilidade 179 F.1 Parâmetro de Sintonia
K
1
. . . 179 F.2 Parâmetro de SintoniaK
2
. . . 182 F.3 Parâmetro de Sintoniaϕ
. . . 184 F.4 Parâmetro de SintoniaK
3
. . . 187 F.5 Parâmetro de SintoniaK
4
. . . 190 F.6 Parâmetro de SintoniaK
5
. . . 192 G O Controlador de Erro-Quadráti o 196 G.1 Da Provado Teorema3 . . . 196 G.1.1 Parte 1. . . 196 G.1.2 Parte 2. . . 198 H Linearização Ja obiana 200 H.1 Linearização Ja obiana . . . 200Apresentação da Tese
1.1 Introdução
Em indústrias petrolíferas os poços que ontêm as reservas de petróleo 1
no fundo do
marestão one tados àsplataformasde produçãonasuperfí ieatravés detubulaçõesque
medem vários quilmetros de omprimento om diferentes diâmetros e estão sujeitas a
taxas de uxos na sua entrada bastante variadas [1℄. O uxo multifási o transportado
nessas tubulações é formado por uma mistura omposta de gás, óleo, água e impurezas
podendo assumirdiferentes tipos de padrões de es oamento[27℄ dentre eles o regimede
uxo om golfadas.
A golfada é onsiderada uma das mais preo upantes instabilidades em indústrias
de produção de petróleo [814℄. Este tipo de es oamento ara teriza-se por uxo
se-vero [12,15℄ e irregular, om ondas de líquido e gás através da seção transversal da
linha de uxo, o asionando os ilações de pressão e vazão na tubulação e nos
equipa-mentos do pro esso tais omo: separadores, ompressores, bombas de exportação, entre
outros[8,11,1517℄. Éum fenmeno í li oformadoporumblo ode líquido(água+óleo)
transportado nagolfada [11℄, inter alado om um volume de gás. É importantedesta ar
que apropagação da golfada gera diversos problemas indesejados na produção de
petró-leo, por exemplo, vibrações natubulação, desgaste e orrosão dos equipamentos, parada
de produção pornívelaltode líquidoeinundação nos separadores, entre outros. Um,ou
todos esses problemas o asionam, redução na apa idadede produção eperdas
e onmi- as signi ativas. Portanto, neste ontexto, manipular a golfada, ou mesmo evitá-la na
tubulaçãotorna-se uma ne essidade naindústriade produçãode petróleo.
1
Opetróleoéumre ursonaturalformadopela ombinaçãodehidro arbonetos ompequenas
quan-tidadesde nitrogênio,oxigênio,e ompostodeenxofre,éumasubstân ia oleosa,inamável,geralmente
menos densa que a água. Atualmente é a prin ipal fonte de energia mundial e serve omo base para
a fabri ação dos mais variados produtos dentre os quais desta am-se: benzinas, óleo diesel, gasolina,
Hádiferentesestratégiasparamanipularouevitaragolfadanastubulações, bem omo
nas unidades de separação. As primeirassoluções propostas baseavam-se em estratégias
de mudanças de projeto na tubulação [1823℄ e mudanças nas ondições opera ionais
do sistema [2431℄, que abrangem desde a instalação de equipamentos adi ionais omo
oletoresde golfadas(ouseja,separadoresde menordimensãoanterioraoseparador
prin- ipal), risers (i.e., tubulação as endente), e válvulas na tubulação; até a injeção de gás
no ponto-baixo do sistema e fe hamento da válvula no topo da tubulação as endente.
Embora,muitasvezes, estassoluçõestenhamatenuado agolfada eseusefeitos,tais
estra-tégiasapresentam algumaslimitações omo: altos ustos ominstalaçãoemanutençãode
equipamentos,aumentonavariaçãodapressãototal dosistema,eredução na apa idade
de produção de petróleo [12℄.
Nos últimos anos uma solução promissora para minimizar o problema da golfada,
propostaporpesquisadores,temsidoutilizarestratégiasde ontrole omrealimentação[8
10,13,3241℄. Salienta-sequeestepro edimentoée ienteee onmi o,poisutiliza-seum
número reduzido de equipamentos na plataformae natubulação, há um menor desgaste
dos equipamentos que ompõem o pro esso, bem omo menor usto om instalação e
manutenção, e onsequentemente o orre um aumentona produção de petróleo.
Uma alternativa à apli ação de estratégias de ontrole onsiste em fazer uso de um
modelomatemáti oquedes reva adequadamenteopro essosobgolfadas. Naliteraturaé
en ontradoum númeroreduzido de trabalhos omessa abordagem, poisalémda
omple-xidade de tais modelos [8℄são ne essários dados de um pro esso real para sua apli ação,
porémnamaioriadas vezes um onjunto ompletodesses dadosnãosão divulgadospelas
indústriaspetrolíferas. Outrasalternativasen ontradasem trabalhos orrelatos [8,42,43℄
propõem estratégiasde ontroleapli adas em malhasexperimentais, entretantopara sua
onstruçãoedimensionamentosãone essários dadosdeum pro essoreal,disponibilidade
deespaçoere ursos. Desta a-se,queumaalternativautilizadaporindústriaspetrolíferas
onsiste em utilizar simuladores omer iais que des revem de forma adequada [8,13,14℄
o pro esso real, porém apresentam altos ustos para sua obtenção (No Apêndi e B é
realizadauma des rição dos prin ipais simuladores omer iais utilizados naindústria de
petróleo).
A partir do estudo dos trabalhos que abordam estratégias de ontrole apli adas em
um pro esso em ondições de golfadas, através dautilização de um modelo matemáti o,
é possível dividi-los em dois tipos. Há, primeiro, aqueles que abordam estratégias de
ontrolequesãoapli adasnaválvulanotopodatubulaçãoapresentandoasuamodelagem
sob regime de uxo om golfadas [8,9,11,44℄, porém não men ionam a dinâmi a do
separador;pois,nesse aso, oobjetivoé estabilizaro uxo natubulação, ouseja,evitar o
que atuam nas válvulas do separador [39,41,45℄, nesse aso, o objetivo é manipular os
efeitos da golfada no vaso, de modo que não o orram nível alto ou baixo de líquido,
que o asionam parada de emergên ia na produção; e vazões os ilatórias para os demais
equipamentos, gerando perturbações nopro esso. Entretanto, nestes trabalhos o modelo
dovaso não éapresentado e a dinâmi adagolfada é des ritaporuma função senoidal.
Neste trabalho é apresentado um modelo matemáti o para um sistema
tubulação-separador sob regime de uxo om golfadas através do a oplamento de duas situações:
um modelo de uma tubulação sob golfadas, e um modelo de um separador ilíndri o
horizontal bifási o. O modelo obtido, formado por um sistema de 5 ( in o) equações
diferen iais ordinárias não-lineares, possui 5 ( in o) variáveis de estado, onsistindo em
um ambiente adequado para teste, através de simulações, de diferentes estratégias de
ontrole que atuam nas onsequên ias da golfada, ou seja, nas válvulas das unidades de
separação,nas suas ausas,istoé,nas válvulas notopodoen anamentoe,porm, ainda
existeaperspe tivadaapli açãodeestratégiasde ontrolequeatuamnosistemade forma
integrada, ou seja,tanto nas válvulas dos vasos de separação, quanto naválvula dotopo
datubulação.
Também são estudadas aspropriedades eapli açõesde um ontroladornão-linear
de-nominado ontrolador de erro-quadráti o [4648℄. Tal ontrolador é indi ado para ser
utilizadono ontrole doníveldelíquidoem tanques,poisquandoo orreum pequeno
des-vio(erro)davariável ontroladaem relaçãoaosetpoint resulta emum pequenamudança
naação de ontrole (i.e.,naaberturadaválvula) e, onsequentementeouxo de saídade
líquido a quase sem alteração. Por outro lado, quando háum desvio maior davariável
ontrolada em relação ao setpoint resultaem uma ação de ontrole mais e az, devido a
leide erro-quadráti a prevenindo quenívelde líquido dotanque al an evalores altos.
O ontroladordeerro-quadráti opossuiumganho ompostoporumapartelinear,
adi- ionadade outra parte não-linear, sendo que a últimaé multipli adapelo valorabsoluto
doerrode rastreamentodopro esso. Considerandoqueoganhonão-lineardeste
ontrola-dornãopodeser ajustadoporté ni as onven ionais [47℄,equeapósrevisãobibliográ a
não foi en ontrado um método de sintonia fundamentado em ál ulos matemáti os,
en-tão neste trabalho é proposta uma sintonia para o ganho não-linear do ontrolador de
erro-quadráti o utilizando dois pro edimentos, fundamentados na teoria da estabilidade
deLyapunov 2
[49℄. (1) Oprimeirolimiteéobtido om base nosTeoremasde estabilidade
de Lyapunov [49℄, (2) o segundo limite é obtido al ulando-se um limite para um ganho
linear,então tal pro edimentoé generalizadopara o aso não-linear.
Como parte das estratégias de ontrole que podem ser utilizadas para evitar ou
mi-2
Aleksandr Mikhailovi h Lyapunovfoi um matemáti o russoque elaboroua Teoria daEstabilidade
nimizar a golfada e seus efeitos na indústria de produção de petróleo deseja-se usar o
ontrolador de erro-quadráti o no ontrole do nível de líquido nos separadores de
pro-dução, em omparação om outras estratégias de ontrole en ontradas na literatura: o
primeiro,o ontrolador onven ional[50℄,poiseste ontroladoréutilizadonamaioriadas
malhasde ontrole industriais [50,51℄; e osoutros dois, ontroladores de erro-quadráti o
da literatura [47,52℄, sugeridos para ser utilizado no ontrole de nível de líquido em
tanques.
1.2 Motivação
Nas últimas três dé adas a des oberta e exploração de reservas de petróleo oshore 3
tem res ido signi ativamente. Em de orrên ia daevolução te nológi a em exploração,
perfuração,produçãoetransporteodes obrimentodenovospoçosdeproduçãoem águas
profundas (
1800 m
) [12℄ e ultra-profundas (6000 m
) [53℄, distantes da osta, em regiões aindanão exploradas, têm sido uma realidade. Para tornar estas áreas produtivasexistea ne essidade de linhas de uxo dentro do o eano om quilmetros de omprimento que
estãosujeitas aformação de golfadas ada vez mais severas.
O transporte do petróleo bruto (i.e., o óleo na sua formanatural) dos poços de
pro-dução até as plataformas na superfí ie e unidades de pro essamento e renamento deve
o orrer de forma segura, de modo que não a onteçam instabilidades que possam
o asi-onar problemas na produção e onsequentemente prejuízos e onmi os. O es oamento
om golfadas ausa diferentes danos nesse tipode pro esso que abrange desde problemas
omo vibrações na tubulação, até inundação nos separadores por nível alto de líquido,
om parada de emergên ia na plataforma provo ando redução na apa idade de
produ-ção e perdas e onmi as signi ativas. Por exemplo, segundo Campos et al.[41℄ quando
o orre uma paradaem uma plataforma de produçãode petróleo elademoraem tornode
30
minutos para voltar a operar, o que signi a deixar de produzir em torno de1.875
barris,ou seja,perder em tornode US$112.500, 00
.Aprin ipalmotivaçãodestetrabalhoestáem ontribuir omestudosvisandoaredução
de ustos, oaumentoe aa eleraçãodaprodução de petróleoapartirdodesenvolvimento
deummodelomatemáti oquepossibilita,atravésdesimulações,aapli açãode diferentes
estratégias de ontrole no problema da golfada em sistemas tubulação-separador. Em
espe ial,aapli açãoe omparaçãodo ontroladordeerro-quadráti o,propostonestatese,
om asestratégias tradi ionais de ontrole de nívelem separadores itadasnaliteratura.
3
1.3 Objetivos
O primeiro objetivo desta tese é a obtenção de um modelo matemáti o que des reva
um sistema tubulação-separador sob regime de uxo om golfadas. Este novo modelo é
resultado do a oplamento entre um modelo matemáti o que representa uma tubulação
sujeita ao regime de uxo om golfadas, e omodelo de um separador ilíndri o
horizon-tal, responsável pela separação bifási a (líquido-gás). Assim, pode-se apli ar diferentes
estratégias de ontrole nas onsequên ias da golfada, ou seja, nas válvulas de saída de
líquido e gás do separador, ou em suas ausas, na válvula no topo da tubulação para
estabilizar o uxo de modoque a golfada não o orra no pro esso. Por m, as apli ações
de estratégias de ontrole podem ser realizadas de forma integrada, isto é, em mais de
umaválvulasimultaneamente.
Um outro objetivo deste trabalho é desenvolver uma proposta de sintonia para o
ganho não-linear do ontrolador de erro-quadráti o [4648℄, fundamentada na teoria da
estabilidadede Lyapunov.
Porm,deseja-seutilizaro ontroladordeerro-quadráti odesenvolvidonareduçãode
partedosefeitos ausados pelofenmenodagolfadaem separadoresde produção,através
dautilizaçãodomodelo proposto para um sistema tubulação-separador sob golfadas.
1.4 Contribuições
Nesta tese são introduzidas ontribuições para: a apli ação de estratégias de ontrole
no problema da golfada na produção de petróleo, e para a utilização do ontrolador de
erro-quadráti onarealizaçãode ontrole de nívelem tanques de separação,na indústria.
Estas ontribuiçõessão apresentadas aseguir.
1. Utilização de um modelo matemáti o [54℄ para um separador ilíndri o horizontal
bifási o, formulado a partir das equações de onservação de massa de um vaso
om a úmulo de líquido e gás apresentado em Thomas [55℄, e ujas hipóteses de
modelagem satisfazemas ondiçõesrequeridas.
2. Utilizaçãodeummodelomatemáti o[56℄quedes reveadinâmi adagolfadaemum
sistematubulação-separador,desenvolvidoatravésdoa oplamentoentreummodelo
matemáti o querepresenta adinâmi adagolfada natubulação[810℄, denominado
modelo dinâmi o simpli ado de Storkaas, e um modelo matemáti o para o
sepa-rador ilíndri ohorizontalbifási o [54℄. Esta integração o orre poruma relaçãode
pressão, de modoque seja obtido um modelo matemáti odinâmi o dopro esso de
3. Análise da sensibilidadedo modelo a oplado.
4. Estudo das propriedades e apli ações de um ontrolador não-linear denominado
ontrolador de erro-quadráti o no problema da golfada em indústrias de
petró-leo [5760℄.
5. Método de sintonia para oganho não-linear do ontrolador de erro-quadráti o
fun-damentado nateoria daestabilidade de Lyapunov [5760℄.
6. Estudo da apli açãodo ontroladornão-linear de erro-quadráti o,através de
simu-lações, no problema da golfada onsiderando o ontrole de nível onven ional nos
separadores de produção e omparação do seu desempenho om 3 (três)
ontrola-dores da literatura.
7. Apli ação do ontrolador não-linear de erro-quadráti o, através de simulações, em
parte do problema da golfada onsiderando a metodologia da estratégia de
Con-trole por Bandas desenvolvida por Nunes [61,62℄ para minimização das vazões de
exportaçãodovaso (i.e., vazões de saída).
Durante o desenvolvimento desta tese, resultados par iais obtidos referentes ao
mo-delodesenvolvidoe aos limitespropostospara oganhonão-linear do ontroladorde
erro-quadráti o já foram publi ados em onferên ias e periódi os, na ionais e interna ionais.
Uma relação ompleta dos trabalhos publi ados e a eitos para publi ação pode ser
on-sultadanoApêndi e A.
1.5 Estrutura do Do umento
Este trabalhoestá dividido em quatro partes: ini ialmenteé realizadauma revisão
bibli-ográ a do problema da golfada - Capítulo 2; em um segundo momento é apresentado
o desenvolvimento de um modelo matemáti o para um sistema tubulação-separador sob
regimede uxo om golfadas através do a oplamento de duas situações- Capítulos 3,4,
e5;nater eiraparteé apresentadoo desenvolvimento delimites parao ganhonão-linear
do ontroladorde erro-quadráti ofundamentado nateoriadaestabilidadede Lyapunov
-Capítulo6; por m, é realizada a apli açãodo ontrolador de erro-quadráti o proposto,
através de simulações, no ontrole de nível onven ionale por bandasem separadoresde
produçãosob uxo om golfadas -Capítulo 7.
A seguir érealizadaum des rição detalhada de ada apítulo:
•
No Capítulo2éapresentada uma revisão bibliográ asobre oproblema dagolfada na indústria de produção de petróleo. Primeiramente, a golfada é denida ea-tubulação. Então, são des ritas as onsequên ias queesse tipode es oamento
a ar-reta em todo o pro esso de produção de petróleo. Em um segundo momento são
apresentadas as prin ipais estratégias para minimizar ou evitar o regime de uxo
om golfadas tantonatubulação, quantonos separadoresde produção quein luem
mudanças de projeto na tubulação; mudanças nas ondições opera ionais do
sis-tema e estratégias de ontrole om realimentação. Esta última estratégia pode ser
apli ada nas ausas da golfada (i.e., na válvulano topo da tubulação as endente),
ou em suas onsequên ias (i.e., na válvulade saída de líquidodos tanques de
sepa-ração). Por m, dis ute-se a ne essidade da obtenção de um modelo matemáti o
que representaadinâmi adosistematubulação-separadorde modoquepossamser
apli adas também novas estratégias de ontrole nosistema de forma integrada.
•
No Capítulo 3 é apresentado o modelo dinâmi o simpli ado de Storkaas [810℄, que ées olhidopara representar o regimedeuxo om golfadasnatubulação,esãomostrados os resultados obtidos onsiderando três enários de simulação (i.e., sem
golfada, om golfada, e om golfada severa).
•
No Capítulo4 é apresentado um modelo matemáti o para um separador ilíndri o horizontal bifási o formulado a partir das equações de onservação de massa deum vaso om a umulação de líquido e gás [55℄. Em seguida, são apresentados os
resultados das simulações om osmesmos enáriosdoCapítulo3, ouseja, agolfada
no separador, onsiderando, porém, que osmodelos ainda não estão integrados.
•
No Capítulo 5 é apresentada a integração entre o modelo dinâmi osimpli ado de Storkaas e o modelo obtido para o separador ilíndri o horizontal bifási o. Estea oplamento o orre através de uma relação de pressão, ou seja, a pressão do gás
dentrodovasopassaaser onsideradaapressãoapósaválvulanotopodatubulação,
assimobtendoummodeloquedes reveadinâmi adagolfadanosistema
tubulação-separador de forma integrada. Em seguida, são apresentados os resultados das
simulações do modelo integrado, onsiderando os mesmos enários de simulações
dos Capítulos 3 e4 enalizando este apítuloérealizadaaanálise dasensibilidade
do modelo.
•
No Capítulo 6 é apresentado um estudo das propriedades e apli ações do ontro-lador de erro-quadráti o. São desenvolvidos limites para o ganho não-linear desteontrolador baseado na teoria da estabilidade de Lyapunov. Estes limites são
ob-tidos através da realização de dois pro edimentos, o primeiro limite para o ganho
não-linear é al ançado om base nos Teoremas da estabilidade desenvolvidos por
li-near, tal pro edimento sendo generalizado para o aso não-linear. Por m, são
realizadas simulaçõesem queos ontroladores de erro-quadráti osintonizados
on-forme os ganhos não-lineares desenvolvidos nesse trabalho, são omparados entre
si e om outros ontroladores en ontrados na literatura: um ontrolador
onven i-onal [50℄ e um ontrolador de erro-quadráti o [47℄. A omparação o orre através
de medidasde desempenho, sendo utilizadas: aIntegraldo Erro Absoluto(IEA), a
Integral doErro Quadráti o (IEQ)e o pi o dovalordosinal doerro [63℄.
•
No Capítulo 7 primeiramente é realizada a apli ação, através de simulações, dos ontroladores de erro-quadráti o desenvolvidos neste trabalho, no ontrole de nívelde líquido onven ional em separadores de produção utilizando o modelo
matemá-ti o para uma tubulação-separador sob golfadas apresentado no Capítulo 5. Para
que o ganhonão-linear dos ontroladores de erro-quadráti o sejam al ulados é
ne- essário linearizar a equação do separador, pois a teoria desenvolvida no Capítulo
6 é fundamentada em um modelo linear para representar o pro esso, nesse aso
é utilizada a Linearização Ja obiana. São realizadas simulações omparando os
ontroladores apresentadosnoCapítulo6 omtrês algoritmosde ontrole
en ontra-dos na literatura: um ontrolador PI onven ional [50℄, e dois ontroladores PI de
erro-quadráti o [47,52℄. Osalgoritmosde ontrole são primeiramenteapli adosno
modelo dotanque linearizado e, em seguida, nomodelo não-linear desenvolvidono
Capítulo5, onsiderandoaestratégiade ontroledenível onven ional. Jáquea
es-tratégiade ontrole porbandasde Nunes [61,62℄apresentou resultadospositivosna
redução de os ilaçõesnavazão de saída de líquidodovaso, são, então, examinados
os efeitos da apli açãodo ontrolador de erro-quadráti o na estratégia de ontrole
porbandas, para omparação om o uso de um ontrolador PI onven ional.