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3.2 DESCRIÇÃO FUNCIONAMENTO EM REGIME NORMAL

3.2.2 VENTILADORES DE INSUFLAÇÃO

UV10/UV11 e RM10/RM11 (Poço grupo 1) e UV10/UV11 e RM10/RM11 (Poço grupo 2)

Funcionam em modo manual ou automático, função do estado do respectivo selector de modo de funcionamento. Os dois ventiladores de cada grupo são complementares um do outro.

São indispensáveis as seguintes condições prévias na instalação para o funcionamento do UV10/UV11:

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Figura 22 Condições para funcionamento dos ventiladores UV10/UV11

São indispensáveis as seguintes condições prévias na instalação para o funcionamento do UV20/UV21:

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Figura 23 Condições para funcionamento dos ventiladores UV20/UV21

Os RCF acima referidos estarão sempre abertos, fechando apenas nas condições definidas no capítulo em que se descrevem as acções em caso de incêndio.

Em modo automático os ventiladores entram em serviço através de programação horária semanal (ajustável), com setpoint da velocidade nominal.

Sempre que a temperatura do ar em qualquer dos pisos no interior da central seja superior à do ar à entrada na conduta de cada grupo (com temporização de 2 minutos à operação e 2 minutos à

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desoperação), e se a temperatura no interior da central for superior a 18 °C, os ventiladores funcionam nos seguintes períodos:

Segunda a sexta das 07H00 às 13H00 e das 15H00 às 23H00 Sábados e domingos das 10H00 às 12H00 e das 15H00 às 22H00

Quando a temperatura interior for superior a 28º C, os ventiladores funcionam para renovação do ar nos seguintes períodos:

Segunda a domingo das 10H00 às 11H00, das 13H00 às 14Hoo, das 16H00 às 17H00 e das 19H00 às 20H00.

No caso de a temperatura média do ar no interior da central se encontrar acima dos 30 º C, a insuflação de ar far-se-á com refrigeração, sendo para o efeito ligadas as bombas de água de alimentação e circulação. As bombas desligar-se-ão quando a temperatura em todos os pisos for inferior a 25 °C.

De igual modo, quando a temperatura exterior do ar, quando insuflado, estiver acima de 35 º, as bombas serão religadas, voltando a sair com a temperatura exterior abaixo do 30º C.

Quando estão criadas as condições de funcionamento dos ventiladores, é dada ordem de abertura ao respectivo registo (RM10 ou RM11) para UV10 ou UV11 e (RM20 ou RM21) para UV20 ou UV21, que possuem um tempo de vigilância de 3 minutos. Se este tempo for ultrapassado, a ordem de abertura é anulada e o respectivo comando fica bloqueado, sendo gerada uma mensagem de defeito.

O sinal de defeito de ventilador memorizado será gerado sempre que, tendo sido activada a ordem de ligação do ventilador, a respectiva sinalização de retorno não surja num período máximo de 5 s. Este defeito será cancelado através da botoneira existente no painel de comando.

Em modo manual, o comando de ligar/desligar é atuado pelo operador accionando o comutador respectivo no frontal do quadro da ventilação. O setpoint a enviar aos variadores de velocidade será o equivalente à velocidade nominal.

A validação do sinal de detecção de fumos na zona de aspiração do ar de insuflação no poço do grupo 1 e no poço do grupo 2, devem estar sujeitas a uma temporização à operação de 30 segundos, sendo então memorizado para retirar de serviço os ventiladores. O cancelamento da memorização apenas ocorrerá 5 minutos após o desaparecimento do sinal que lhe deu origem.

O sinal de variador operacional é dependente da existência de tensão alternada de alimentação, susceptível portanto de ser afectado pelas mudanças dos serviços auxiliares na central. Se ocorrer a ausência deste sinal em simultâneo com a falta AC na parte frontal do =0SAB24, tal significa que não se trata efectivamente de um defeito, mas sim ausência de tensão. Adicionalmente deve se considerada uma temporização de 10 s antes de este sinal ser aceite como existente.

Sempre que haja um defeito de abertura de um RM, este fica memorizado, sendo necessário verificar o seu funcionamento antes de se poder efectuar o respectivo rearme, através da botoneira de cancelamento/rearme no painel.

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Logo ocorra a abertura do respectivo registo, e desde que exista o sinal temporizada tensão AC existente, é dada ordem de ligação ao ventilador, ao mesmo tempo que é colocada a saída analógica para posicionar o variador de velocidade no valor nominal (20 mA).

Haverá uma temporização de vigilância de 5 segundos para verificar se o comando de ligar os ventiladores foi cumprido. Caso a temporização seja atingida é emitida uma mensagem de defeito do ventilador em causa. Deverá então ser verificada a lista de alarmes existentes na consola do sistema.

Na ocorrência de falta de tensão AC na parte frontal do painel =0SAB24, situação que poderá ocorrer com relativa frequência por manobra do ASA, deve ser desligada a ordem de colocação em serviço aos variadores de velocidade dos ventiladores. No entanto os RM apenas deverão fechar se a ausência de tensão for superior a 30 segundos.

Logo que a tensão AC retorne, deverão ser religados os ventiladores, se as condições para o efeito se mantiverem.

No caso de não funcionamento de qualquer um dos ventiladores, deve verificar-se o estado do disjuntor AC respectivo, o qual deve encontrar-se ligado, bem assim como do interruptor colocado nas imediações do ventilador, ou se existe alguma mensagem de bloqueio de abertura do registo motorizado correspondente.

O procedimento de paragem dos ventiladores requer que primeiro se reduza a velocidade para o seu valor mínimo, colocando o respectivo sinal analógico no variador de velocidade em 4 mA e seguidamente desligar a ordem de entrada em funcionamento. A paragem completa pressupõe que quando o ventilador se encontre fora de serviço, o respectivo RM deverá ser fechado. Haverá um tempo de supervisão do fecho de 3 minutos, tal como para a abertura.

Os ventiladores estão providos de filtros com pressostatos diferenciais para detecção de colmatação. Sempre que este sinal fica activo por tempo superior a 10 segundos é gerada uma mensagem de filtro sujo.

3.2.3 VENTILADORES PRESSURIZAÇÃO DAS CÂMARAS CORTA-FOGO