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agora, creio que o seria se tivesse dez milhões de dólares, um jato particular e uma nova amante a cada dia”. A resposta para isso obviamente seria: “Se experimentasse tudo isto, ainda assim não estaria realizado”. Muitos já tentaram isso, e nunca se satisfizeram. Milhões de pessoas já fizeram, e outras milhares estão agora mesmo realizando trilhões de experiências desse tipo, buscando desespe­ radamente a sempre fugidia satisfação por que anseiam. E mesmo que elas ganhem o mundo inteiro, isso não será suficiente para preencher o anseio do coração humano delas.

No entanto, a maioria continua tentando e crendo que: “Se apenas...Da próxima vez...” Esse é o jogo mais estúpido deste mun­ do, porque é o único que consistentemente nunca proporcionou os resultados desejados. É como prever o fim do mundo: todos que tentaram, sempre se desapontaram. Praticamente não existe motivo para ter esperança de que os que buscam isso atualmen­ te terão um resultado mais satisfatório. Depois de trilhões de fracassos e de uma taxa de 100% de erro, esse é um experimento que ninguém deveria continuar realizando!

Uma segunda forma de negar a premissa 2 é a pessoa afirmar que está perfeitamente satisfeita neste instante. Mas isso nos pareceria tolo ou, pior, desonesto.

Terceild qiieStãO; Esse Argumento do desejo parece uma versão do Argumento ontológico, de Anselmo... Vocês estariam tirando conclusões a

partir de uma idéia meramente subjetiva ou de um desejo em seu íntimo. Resposta: Não afirmamos que Deus é o objeto derradeiro do desejo

humano a partir de uma idéia apenas, como fez Anselmo. Em vez disso, nosso argumento está apoiado em uma premissa maior com base no mundo real, na natureza, que atesta que, para todo desejo natural, há algum objeto real para satisfazê-lo. Uma vez que também verificamos que, na natureza humana, existe um desejo humano real por algo maior do que a natureza e que esta não o pode explicar nem satisfazer, o nosso

TINTE ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS

argumento está baseado em fatos, tanto externos como internos ao indivíduo, observados na natureza humana. Logo, os nossos dados são aceitáveis, e a conclusão de que Deus é esse “objeto” está correta.

17. Argumento da experiência estética

A experiência estética seria um dos indícios da existência de Deus, porque, por meio dela, o ser humano consegue atribuir um valor afetivo e estético aos objetos (humanos, naturais ou artificiais) captados cognitivamente pelos sentidos, elevando-os do plano da utilidade para o plano da contemplação estética e interpretando-os subjetivamente, ou seja, recriando-os em sua mente e experimentan­ do um prazer (gozo estético) por vezes, tão intenso, que lhe permite transcender para um outro plano (o mundo subjetivo), ficando alheio ao mundo material.

O raciocínio desse argumento pode ser assim sintetizado: 1. A música de Johann Sebastian Bach existe.

2. Portanto, tem de existir um Deus. 3. Este argumento é bastante óbvio.

18. Argumento da experiência religiosa

A maioria das pessoas que afirma ter algum tipo de fé religio­ sa teve algum tipo de experiência marcante. Muitos de nossos leitores provavelmente experimentaram o mesmo. Se isso for verdade, você já se deu conta, de uma maneira que ninguém mais poderia fazer, da importância central dessa experiência em sua vida.

Essa realização não é em si mesma um argumento a favor da existência de Deus. Na verdade, à luz dela, você provavelmente diria que não acha necessário nenhum argumento para convencê-lo. Entretanto,

existe um argumento a favor da existência de Deus construído a partir dos dados de tais experiências. Não é um argumento que parte de nossa própria experiência pessoal para a nossa afirmação de que Deus exis­ te. Como dissemos, provavelmente não sentimos necessidade de tais argumentos. Em vez disso, esse argumento segue em outra direção: a partir do amplo fato da experiência religiosa, levando à afirmação de que apenas uma realidade divina pode explicá-la adequadamente.

É difícil afirmar esse argumento de maneira dedutiva. Entre­ tanto, podemos apresentá-lo de modo satisfatório como a seguir:

1. Pessoas em diferentes épocas da história e de culturas bas­ tante distintas afirmam ter tido uma experiência com o divino.

2. É inconcebível que tantas pessoas estivessem total­ mente erradas a respeito da natureza e do conteúdo de sua própria experiência.

3. Portanto, existe uma realidade divina que muitas pessoas de diferentes épocas e de costuras bastante distintas experimentaram.

Por acaso essa experiência prova que existe um Deus Criador inteligente? Parece improvável, porque tal Deus não parece ser o objeto de todas as experiências que chamamos de religiosas. E ainda assim, Ele é o objeto de muitas delas. Ou seja, muitas pessoas compreendem sua expe­ riência pessoal dessa maneira. Elas se sentem “unidas”, ou “são levadas a ter contato” com um Conhecimento e Amor ilimitados e surpreendentes; um Amor que as preenche com si próprio, mas que excede infinitamente a capacidade de cada indivíduo de recebê-lo. (É assim que elas descrevem.) A pergunta então é: “devemos acreditar nessas pessoas?”

Existem muitas afirmações semelhantes. Ou elas são verda­ deiras, ou são falsas. Ao avaliá-las, devemos levar em consideração:

1. A consistência das afirmações. (Elas são consistentes em si mesmas e consistentes de acordo com o que sabemos ser verdadeiro?)

VINTE ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS

2 .0 caráter das pessoas que fazem as afirmações. (As pes­

soas parecem ser sinceras, decentes e confiáveis?)

3. Os efeitos da experiência na vida delas e na vida de outros. (Essas pessoas se tomaram mais amorosas como resultado do que experimentaram? Genuinamente mais edificantes? Ou tomaram- se ainda mais vãs e egoístas?)

Suponhamos que alguém nos dissesse: “Todas essas experiências são resultado de lesões no lóbulo temporal ou geradas por repressão neurótica. De maneira alguma elas demonstram a verdade sobre uma realidade divina”. Qual seria nossa reação ao ouvir isso? Poderíamos lembrar dos inúmeros registros de acontecimentos e perguntar a nós mesmos se eles poderiam estar corretos. Então, talvez concluíssemos: “Não. De acordo com esse tão grande número de declarações e com a qualidade da vida das pessoas que as fizeram, parece inacreditável que elas pudessem estar tão erradas a respeito do que vivenciaram, ou que a insanidade ou uma doença mental pudesse produzir bondade e beleza tão profundas”.

É impossível estimar antecipadamente como a análise sobre esses registros e essas pessoas poderá afetar todos os indivíduos. Não podemos dizer de antemão como isso irá afetar a nós mesmos. Entretanto, são evidências concretas que já persuadiram a muitos, e não podemos ignorá-las. Com muita freqüência, os críticos não lidam bem com esses regis­ tros, mas simplesmente os desconsideram, criando rótulos para eles.

19. Argumento do senso comum

Este argumento é de algumas maneiras semelhante ao da experiência religiosa e, em outros aspectos, ao do desejo. O Argumento

do senso comum afirma que:

1. A crença em Deus — esse Ser a quem reverência e ado­ ração são corretamente devidas — é comum a praticamente todas as pessoas de todas as épocas.

2. Ou a vasta maioria das pessoas está errada a respeito desse elemento mais profundo de sua vida, ou está certa.

3. É mais plausível acreditar que a maioria esteja certa. 4. Logo, é mais correto acreditar que Deus existe.

Todos admitem que a crença religiosa está presente ao longo de toda a história da humanidade. Entretanto, há uma questão: Esse fato incontestável serve como evidência a favor da verdade das afirmações religiosas? Até mesmo um cético admite que o testemunho que temos é bastante impressionante: a grande maioria dos seres humanos acredita em um Ser derradeiro, para quem nossa reação apropriada só pode ser a de reverência e a de adoração. Ninguém questiona a realidade de nossos sentimentos de reverência, das atitudes de adoração e dos atos de louvor. Se Deus não existisse, essas atitudes nunca teriam tido um objeto real uma

vez sequer. Seria realmente plausível acreditar nisso?

A capacidade humana para reverenciar e adorar [algo ou alguém] aparenta ser inata. Sendo assim, é difícil acreditar que o desejo natural de adorar a Deus nunca poderia ser satisfeito, principalmente quando tan­ tos testificam que isso já aconteceu. Com certeza, é concebível achar que esse desejo natural possa ser frustrado, mas não éplausível afirmar que milhões e milhões que declararam ter encontrado o Santo digno de reverência e ado­ ração possam ter se iludido. Parece muito mais provável que aqueles que se recusam a acreditar nisso são os que sofrem privação e ilusão — como uma pessoa surda que negue a existência da música.

Primeira questão:

A maioria das pessoas não é infalível. Muitos es­

tavam errados a respeito dos movimentos do sol e da Terra. Por que isso não poderia acontecer com relação à existência de Deus?

Resposta: Se pessoas cometeram erros a respeito da teoria

heliocêntrica, ainda assim conseguiram perceber o movimento do sol e da Terra. Elas simplesmente estavam enganadas, achando que o movimento que percebiam era do sol. Entretanto, se Deus não existe,

VINTE MOMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS

o que os crentes têm experimentado? O nível de ilusão iria muito além de um erro coletivo; na verdade, constituir-se-ia uma psicose coletiva.

Crer em Deus exige que se tenha um relacionamento com Ele. Se Deus não existisse, esse relacionamento também não seria real. Estaríamos reagindo com reverência e amor por uma fantasia; e não haveria ninguém para receber nosso amor e reagir a nós. É como se acreditássemos estar bem casados e felizes, quando na ver­ dade vivemos sozinhos em um apartamento sujo e bagunçado.

Até aceitamos que haja alguns tipos de ilusão coletiva. Mas neste caso específico, não. Se não houvesse outros fatos experimentais, que tomados juntos com nossas percepções sobre o sol e a Terra, tornassem muito pouco provável que a Terra girasse ao redor do sol, seria tolice interpretar nossa experiência dessa maneira. O mesmo se pode afirmar sobre a nossa experiência com Deus, que envolve um relacionamento de reverência, adoração e amor. É mais razoável acreditar que Deus realmente existe, com base em uma crença tão difundida sobre Ele, do que nos argumentos dos ateus. A menos, é claro, que eles possam apresentar uma explicação bastante persuasiva para a crença religiosa — uma explicação que leve em plena consi­

deração a experiência dos crentes e que demonstre que esta pode ser

mais bem explicada como sendo uma mera ilusão, e não como uma experiência no íntimo. Entretanto, os ateus nunca fizeram isso.

Segunda questão

‘.Existiria uma relato psicológico bastante plausí­ vel sobre a crença religiosa? Muitos não cristãos defendem que essa crença em Deus é resultado de temores da infância; que Deus na verdade é uma projeção de nossos pais humanos, alguém que está acima de tudo epode proteger-nos de forças naturais que consideramos hostis.

Resposta A: Na verdade, essa não é uma explicação sobre a

crença religiosa. Ela é simplesmente uma declaração, disfarçada com um jargão psicológico, dizendo que a crença religiosa é falsa. Parte-se da suposição de que Deus não existe. Então, chega-se à conclusão de que, uma vez que o símbolo terreno mais pró-

ximo do Criador é o nosso pai, Deus teria de ser uma projeção cósmica de nosso genitor terreno. Entretanto, afastando-se dessa suposição dos ateus, não existe uma evidência instigante de que Deus seja uma mera projeção mental.

Na verdade, esse argumento cria um raciocínio cíclico. Buscamos explicações psicológicas apenas para conceitos que já sabemos (ou presumimos) serem falsos, e não para aqueles que consideramos verdadeiros. Poderíamos perguntar a uma pessoa que tenha fobia de cães ou surtos psicóticos: Por que você acha que há cães negros soltos pela rua querendo matá-lo? Você tinha medo de algum quando era pequeno? Entretanto, nunca questionaríamos uma pessoa sadia: Por que você acha que não há nenhum cão negro na rua tentando matá-lo? Você teve um cãozinho preto adorável quando era menino?

Resposta B: Embora possa haver algo da pessoa de Deus que

se reflita em nossos pais humanos (de outra maneira, nosso sim­ bolismo de Deus como Pai seria inútil), os cristãos se dão conta de que essa representação, em última instância, é inadequada. E esse Ser derradeiro é misterioso e transcende todo simbolismo. Como Ele poderia ser uma mera projeção daquilo que o símbolo representa? Na verdade, parece ser o oposto: nossos pais terrenos são projeções muito pálidas e fracas de nosso Pai celestial. Devemos notar que vários escritores (como Paul Vitz) analisaram o ateísmo como sendo em si próprio uma patologia psíquica: uma alienação para com os pais humanos, que resulta em uma rejeição a Deus.

20. A aposta de Pascal

Suponhamos que você ainda pense que todos os argumentos que apresentamos não sejam conclusivos. Então, atente para este último, que é diferente dos demais: a aposta de Pascal. Nós o adaptamos para os nossos propósitos não porque seja uma prova a favor da existência de Deus, mas porque pode ajudar-nos em nossa pesquisa na falta de tais provas.

VINTE ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Com foi concebida originalmente por Pascal, a aposta supunha que o raciocínio lógico por si mesmo ajudaria a pessoa a decidir a favor ou contra a idéia de que Deus existe. O argumento apoiava-se sobre o fato de que, embora a razão não tenha essa precisão toda, é preciso decidir de alguma maneira, fazendo apostar.

Em suma, se apostarmos na existência de Deus, não perde­ mos nada, mesmo se descobrirmos que Deus não existe. Todavia, se o negarmos, e estivermos errados porque Deus realmente existe, perdemos tudo: Deus, a eternidade, o céu, a recompensa infinita. Ou seja, se você vencer, você ganha tudo; se perder, perde tudo.

Vejamos o seguinte diagrama.

Deus existe Deus não existe

As linhas verticais representam as crenças corretas, e as diagonais, as incorretas. Vamos comparar as diagonais. Suponhamos que Deus não exista, mas eu acredite nele. Nesse caso, o que me espera após a morte não é a vida eterna, mas muito provavelmente, a não existência eterna. Agora tomemos a outra diagonal: Deus, meu Criador e a Fonte de todo bem, realmente existe; entretanto, escolho não acreditar nele. Ele me oferece amor e vida, mas eu o rejeito. Existem respostas para os meus questionamentos profundos, existe satisfação para os meus desejos mais intensos; entretanto, decido desprezar tudo isso. Nesse caso, perco (ou pelo menos arrisco-me grandemente perder) tudo.

Essa aposta pode soar ofensiva e egoísta. Contudo, pode ser reformulada com base em uma motivação moral mais elevada: se existe o Deus de bondade infinita, e Ele merece minha fé e dedicação, arrisco-me a cometer uma grande injustiça por não reconhecê-lo.

Essa aposta não pode e não deve coagir à crença. Ela pode ser um incentivo a que busquemos a Deus, estudemos os argumentos que parecem demonstrar que existe Algo ou Alguém que é a explicação derradeira do universo e de nossa vida. Poderia pelo menos motivar em nós a oração do cético: “Deus, não sei se tu existes; mas, se existes, por favor, mostre-me quem és”.

Pascal afirmava que há três tipos de pessoas: as que buscaram a Deus e o encontraram; as que o estão buscando, mas ainda não o encontraram; e as que não o buscaram e não o encontraram. As do primeiro grupo são razoáveis e felizes; as do segundo são razoáveis e infelizes; as do terceiro grupo são pouco razoáveis e infelizes. A aposta

de Pascal deve ao menos estimular-nos a ser razoáveis e a buscar a

verdade. Afinal, se a promessa de Jesus é verdadeira (como cremos ser), todos aqueles que buscarem a Deus [por intermédio do Filho] irão encontrá-lo (Mt 7.7,8), e alcançarão a felicidade.

Perguntas para debate

1. Por que alguém poderia considerar a principal questão abordada neste capítulo — se a existência de/Deus podè ser provada — como trivial, sem importância, errônea e sem foco? Gomo poderíamos responder ao(s) ãrgUmento(s) dessa pessóa?

Capítulo 3

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VINTE ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEÜS

2. Poderia haver um argumento a favor da existência de Deus que não se enquadrasse na categoria cosmológica H. (externa) ou na psicológica (interna)?

3. Até que ponto um ateu considera psicologicamente forçoso ou impotente um argumento a favor da existência / de Deus? Do que depende a resposta para essa pergunta? (Existem muitas respostas. Mencione tantas quantas for ; capaz, inform ando quais delas você considera m ais im portantes.)

4. Como Algo poderia estar fora do universo se fosse

igual a tudo que existe no espaço, no tempo e na matéria7. O

que significaria estar fora neste caso? Faça Uma analogia explicando.

5. Por que existem mais de vinte argumentos a favor da existência de Deus, e apenas um contra (o problema no máí)? (Verçap, 6.)

6. Que significado comum para Causa os argumen­ tos cosm ológicos utilizam: (principalm ente o segun­ do)? Que significados alternativos para Causa alguns = filósofos preferem? Gorrío eles m odificam ou invali­ dam o(s) argumento(s) cosmológico(s)? Como essa(s) alternativa(s) pode(m) sèr refutada(s)? (A inais farnosa é a de Hume.)

7. A resposta à primeira questão sobre o segundo argumento prova que Deus está criando o mundo agora mesmo?

8. Alguma teoria alternativa sobre o tempo mudaria ou invalidaria qualquer dos argumentos cosmológicos?

9. A simples resposta à primeira questão sobre o quarto argumento refuta o subjetivismo? Caso contrário, onde estaria o erro nela? Se ela pode ser refutada, por que existem tantos subjetivistas?

10. Por que o Argumento do desígnio divino é o mais popular?

11. Qual a relação entre inteligibilidade e inteligência? Os conceitos de inteligibilidade, desígnio e ordem são intercambiáveis?

12. Existe pelo menos uma chance ínfima de que o universo tenha sido formado pelo acaso? Um trilhão de macacos digitando por Um trilhão de anos poderia eventual­ mente produzir uma obra como ííamlet por mero acaso? Este livro poderia ter surgido por uma explosão em uma gráfica?

13. Com relação ao décimo argumento, como sabemos que o universo não é consciente de si próprio?

14. A resposta à terceira questão sobre o sexto argumento prova que Deus é um indivíduo?

15. Sartre escreveu: “Não pode haver uma verdade eterna, porque não existe uma Consciência eterna para pensá-la”. Qual é premissa implícita no argumento dele e no décimo primeiro argumento?

Capítulo 3

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VINTE ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEÜS

16. O décimo segundo argumento pressupõe idéias

inatas? Caso contrário, como e quando a idéia sobre Deus

teria surgido em nossa mente?

17. Por que podemos afirmar conhecer bastante so­ bre a metafísica de um filósofo por saber sé ele aceita o

Argumento ontológico? O que Anselmo, Descartes, Spinoza,

Leibniz e Hegel tinham em comum? Que doutrina da metafísica tomística torna possível a crítica do argumento de Anselmo?

18. Você consegue refutar a Versão modal e a Versão de

mundos possíveis do Argumento ontológico7.

19. É possível um ateu crer na obrigação moral verdadeira (décimo quarto argumento)? Sé isso for verdadé, como se dá? A maioria dos ateus acredita na obrigação moral verdadeira?

2Ó.:0 Argumento da consciência se torna mais forte se admitirmos a existência de leis morais objetivas?

21. Como poderíamos explicar a relação entre religião e moralidade? E entre Deus e a moralidade?

22. Todos possuem o desejo mencionadona segunda = premissa do décimo sexto argumento? Se isso é verdade, os ateus deveriam ignorà4a? r

23. Os nominalistas seriam capazes de esquivar-se do dé­ cimo sexto argumento? (ver primeira questão)

24. Você consegue formular o décimo sétimo argumento de maneira lógica?

25. Por que a experiência religiosa pode ser um argu­ mento a favor da existência real de Deus assim como qual­ quer ilusão, fantasia ou sonho a respeito do objeto desejado? Estaríamos fazendo uma declaração em prol da realidade criada como faz o Argumento ontológico?

26. Por que o Argumento do senso comum é raramente usado atualmente, embora tenha sido muito popular no passado?

27. A aposta de Pascal seria desonesta? Por quê? Leia a ver­ são de Pascal em seus Pensamentos e diga o que encontrou de significativo naquela obra que não apresentamos neste livro?

28. Você consegue imaginar ou lembra-se de qualquer outro argumento a favor da existência de Deus?

29. Qual dos vinte argumentos neste capítulo você con­ sidera o mais forte?

30. Como um ateu responderia a cada um desses vinte argumentos? (Lembre-se de que existem apenas três manei­ ras de responder a qualquer argumento.)

V im ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEÜS

Notas explicativas

a. Argumento que se baseia na origem, na natureza e nos princípios que ordenam o mundo ou o universo, em todos os seus aspectos; na concepção de mundo, cosmovisão. Existem várias teorias

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