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A VERSÃO 1.5.3 TEM RECURSOS PODEROSOS E DISPENSA EQUIPES DE MANUTENÇÃO

No documento Coleção Info_Banco de Dados (páginas 46-50)

POR HELIO SILVA TESTE/FIREBIRD

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banco de dados Firebird está cada vez melhor, acompanhando os avan- ços dos concorrentes de código aberto MySQL e PostgreSQL. Nascido de uma iniciativa da Borland de abrir o código do seu banco In- terbase 6, o Firebird chegou à ver- são 1.5.3 bem mudado, graças ao tra- balho do IBPhoenix. Esse grupo de desenvolvedores já estabilizou a tra- dução do código da linguagem C pa- ra a C++, o que deve permitir ao pro-

duto alçar vôos mais altos entre a série de versões 1.5.x e a 2.0.

No teste do INFOLAB, utilizamos o Firebird 1.5.3 Classic Server, a versão estável mais recente, rodando num PC com processador Pentium HT de 1,3 GHz e 512 MB de memória RAM.

INSTALAÇÃO

A instalação é fácil, mas não atuali- za as outras versões previamente instaladas. Ao contrário, pede a re- moção de antigas edições de Inter-

O

EMS SQL Manager: interface gráfica elegante para Firebird com jeito de Windows XP

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base ou Firebird. Ao final do processo descobre-se que fo- ram criados alguns textos dos manuais em arquivos texto e PDF e apenas um programa baseado

no velho prompt de comando. Isso porque o pacote básico não traz uma interface gráfica que facilite a administração do banco. Existe um projeto de interface gráfica de có- digo aberto chamado FlameRobin

(www.flamerobin.org), que no fu-

turo deve fazer parte do pacote, mas seu desenvolvimento ainda es- tá em estágio inicial.

INTERFACES

De qualquer forma, o usuário não fi- ca desprovido de interface de geren- ciamento. Pode escolher uma entre as diversas disponíveis no site do IB- Phoenix(www.ibphoenix.com). A maior parte delas é shareware com versões livres sem algumas funcionalidades.

No teste do INFOLAB, utilizamos três interfaces de ge- renciamento: a DB- Manager (www.info. abril.com.br/down- load/3682.shtml), da DBTools, a IBExpert (www.info.abril.com.

IBExpert: traz recursos

arrojados, como análise de performance

br/download/4047.shtml), da H-K

software, e a EMS SQL Manager

(www.info.abril.com.br/down-

load/4453.shtml), da EMS Database

Management Solutions.

O gerenciador EMS SQL Manager empresta ao Firebird uma interfa- ce elegante e funcional, com apa- rência bem próxima do Windows XP, usando o mesmo tipo de íco- nes. Na versão gratuita, ele já pro- vê todos os recursos necessários à administração. Já o brasileiro DBMa- nager tem como vantagem o su- porte em português.

Se a intenção for adquirir uma ferramenta para ir além das ativi- dades normais de administração, então vale a pena dar uma boa olha- da no IBExpert em sua versão co- mercial que, além da interface mais completa para admi- nistração, conta com recursos arrojados como análise de per- formance e até pes- quisas OLAP. Relem- brando, por meio do

FIQUE LIGADO

>

Feito para aplicações

de médio porte, o Fire- bird oferece baixo cus- to de manutenção

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OLAP podem ser criadas visões mul- tidimensionais do banco já agrega- das, os famosos cubos. Esse tipo de visão facilita o desmembramento e a comparação de uma informação mensurável, como o faturamento, por exemplo. Com um cubo de fa- turamento fica fácil estabelecer as vendas por tipo de produto, por ti- po de consumidor e por região de forma fácil e rápida.

DRIVERS

Outra providência necessária após a instalação é cuidar da interope- rabilidade com linguagens, gerado- res de relatório e outros bancos de dados. O site do IBPhoenix ajuda, indicando drivers ODBC e camadas de conectividade com Java e .NET. Nem todos são gratuitos e, mesmo os livres, requerem análise do tipo de licença de uso.

RECURSOS

O esforço de instalação e implanta- ção vale a pena. A exemplo do In- terbase, o Firebird dá conta de apli- cações de médio porte. Seu dife- rencial é rodar em plataformas Win- dows e em muitos sabores de Unix, além de contar com recursos im- portantes, como suporte a transa- ções, gatilhos e stored procedures desde sua primeira versão, enquan- to o MySQL só trouxe esses recur- sos na 5.0, a mais recente.

O sistema de transações do Fire- bird é robusto e admite os aninha- mentos (nested transactions), que permitem a aplicação de novas re- gras quando uma transação encon- tra um erro em um determinado ponto de seu processamento, dan- do alternativas à conclusão da tran- sação sem que se torne necessário desfazer toda a operação. As tran- sações aninhadas permitem a apli- cação de regras complexas de ne- gócio dentro do banco, eliminando a programação na interface.

A transferência de lógica de ne-

gócio para o banco de dados flexi- biliza as opções de escolha de lin- guagens e ambientes de programa- ção para interfacear com o banco, uma vez que simplifica a quantida- de de regras que devem estar pre- sentes no código. Esse aspecto é importante num mundo em que o banco tem de atender um servidor web, uma aplicação .Net e outras linguagens, mantendo sempre a coerência dos dados que lhe são in- seridos ou requisitados.

Outro ponto forte do Firebird é sua manutenção facilitada, pratica- mente dispensando a presença de um DBA dedicado a atividades de ajustes de desempenho do banco e controle de crescimento da base. A atividade de manutenção se re- sume ao backup e, eventualmente, uma recuperação de dados. Bancos

mais sofisticados como PostgreSQL, MS SQL Server, Oracle e DB2 entre outros demandam ajustes especia- lizados durante seu ciclo de implan- tação, crescimento e produção.

O baixo custo de manutenção tor- na o Firebird uma boa opção para empresas que não podem contar com uma equipe especializada pa- ra dar suporte a suas aplicações. A portabilidade do banco de dados entre múltiplas plataformas o torna também indicado para aplicações que operam com atualizações de bases off line e que tenham neces- sidade de integração centralizada.

Quem pretende adotar o Fire- bird no Brasil, pode contar com o apoio de uma comunidade forte e colaborativa, que pode ser conta- tada pelo portal Firebase (www.

firebase.com.br).

FIREBIRD 1.5.3

CLASSIC SERVER

FABRICANTE PRÓS CONTRA INSTALAÇÃO GERENCIAMENTO FERRAMENTAS DESENVOLVIMENTO SEGURANÇA AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO LICENÇA CUSTO/BENEFÍCIO ONDE ENCONTRAR FirebirdSQL Foundation Conta com recursos poderosos, como views, transações concorrentes e gatilhos Depende de aplicativos de terceiros para a administração 6,5

Bem traduzida, mas com longas explicações que precisam ser lidas

6,5

Não tem interface gráfica de administração, exigindo ferramentas auxiliares

8,5

Ferramentas CASE, de administração e até OLAP podem ser encontradas na web

8,0

Muito bom para Delphi, com abertura para PHP, Perl, Java e .NET.

6,5

Não tem criptografia

7,4

Gratuito IPL

www.info.abril.com.br/ download/2108.

(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (10%), Gerenciamento (35%), Ferramentas (35%), Desenvolvimento (10%) e Segurança dos dados (10%).

DBManager: produzida no Brasil, a interface dá suporte ao Firebird em português

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OLAP podem ser criadas visões mul- tidimensionais do banco já agrega- das, os famosos cubos. Esse tipo de visão facilita o desmembramento e a comparação de uma informação mensurável, como o faturamento, por exemplo. Com um cubo de fa- turamento fica fácil estabelecer as vendas por tipo de produto, por ti- po de consumidor e por região de forma fácil e rápida.

DRIVERS

Outra providência necessária após a instalação é cuidar da interope- rabilidade com linguagens, gerado- res de relatório e outros bancos de dados. O site do IBPhoenix ajuda, indicando drivers ODBC e camadas de conectividade com Java e .NET. Nem todos são gratuitos e, mesmo os livres, requerem análise do tipo de licença de uso.

RECURSOS

O esforço de instalação e implanta- ção vale a pena. A exemplo do In- terbase, o Firebird dá conta de apli- cações de médio porte. Seu dife- rencial é rodar em plataformas Win- dows e em muitos sabores de Unix, além de contar com recursos im- portantes, como suporte a transa- ções, gatilhos e stored procedures desde sua primeira versão, enquan- to o MySQL só trouxe esses recur- sos na 5.0, a mais recente.

O sistema de transações do Fire- bird é robusto e admite os aninha- mentos (nested transactions), que permitem a aplicação de novas re- gras quando uma transação encon- tra um erro em um determinado ponto de seu processamento, dan- do alternativas à conclusão da tran- sação sem que se torne necessário desfazer toda a operação. As tran- sações aninhadas permitem a apli- cação de regras complexas de ne- gócio dentro do banco, eliminando a programação na interface.

A transferência de lógica de ne-

gócio para o banco de dados flexi- biliza as opções de escolha de lin- guagens e ambientes de programa- ção para interfacear com o banco, uma vez que simplifica a quantida- de de regras que devem estar pre- sentes no código. Esse aspecto é importante num mundo em que o banco tem de atender um servidor web, uma aplicação .Net e outras linguagens, mantendo sempre a coerência dos dados que lhe são in- seridos ou requisitados.

Outro ponto forte do Firebird é sua manutenção facilitada, pratica- mente dispensando a presença de um DBA dedicado a atividades de ajustes de desempenho do banco e controle de crescimento da base. A atividade de manutenção se re- sume ao backup e, eventualmente, uma recuperação de dados. Bancos

mais sofisticados como PostgreSQL, MS SQL Server, Oracle e DB2 entre outros demandam ajustes especia- lizados durante seu ciclo de implan- tação, crescimento e produção.

O baixo custo de manutenção tor- na o Firebird uma boa opção para empresas que não podem contar com uma equipe especializada pa- ra dar suporte a suas aplicações. A portabilidade do banco de dados entre múltiplas plataformas o torna também indicado para aplicações que operam com atualizações de bases off line e que tenham neces- sidade de integração centralizada.

Quem pretende adotar o Fire- bird no Brasil, pode contar com o apoio de uma comunidade forte e colaborativa, que pode ser conta- tada pelo portal Firebase (www.

firebase.com.br).

FIREBIRD 1.5.3

CLASSIC SERVER

FABRICANTE PRÓS CONTRA INSTALAÇÃO GERENCIAMENTO FERRAMENTAS DESENVOLVIMENTO SEGURANÇA AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO LICENÇA CUSTO/BENEFÍCIO ONDE ENCONTRAR FirebirdSQL Foundation Conta com recursos poderosos, como views, transações concorrentes e gatilhos Depende de aplicativos de terceiros para a administração 6,5

Bem traduzida, mas com longas explicações que precisam ser lidas

6,5

Não tem interface gráfica de administração, exigindo ferramentas auxiliares

8,5

Ferramentas CASE, de administração e até OLAP podem ser encontradas na web

8,0

Muito bom para Delphi, com abertura para PHP, Perl, Java e .NET.

6,5

Não tem criptografia

7,4

Gratuito IPL

www.info.abril.com.br/ download/2108.

(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (10%), Gerenciamento (35%), Ferramentas (35%), Desenvolvimento (10%) e Segurança dos dados (10%).

DBManager: produzida no Brasil, a interface dá suporte ao Firebird em português

TESTE/ACCESS

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terface é realmente mais prática. Com ela, será possível realizar mais tare- fas com menos cliques na tela. Mas os usuários vão estranhar bastante.

FIM DOS MENUS

O beta 1 do novo Office (o nome Of- fice 12 não é definitivo) traz os apli- cativos Excel, Word, PowerPoint, Ac- cess e Outlook, além de alguns pro- gramas auxiliares, como o InfoPath, usado para criar formulários em XML. O que mais chama a atenção é a nova organização visual.

A idéia da Microsoft é que, com mais e mais recursos embutidos em seus diferentes programas, estava difícil para os usuários do Office en- contrar o que procuravam numa ár- vore de menus e submenus cada vez mais complexa.

OPÇÕES NOS PAINÉIS

O Office 12 tenta resolver o problema do excesso de comandos nos menus eliminando o mal pela raiz. Há um úni- co menu horizontal no alto da tela. Quando o usuário clica num dos itens, em vez de se abrir um submenu, apa- rece um painel com botões, ícones e outros elementos que acionam co- mandos ou acrescentam coisas ao do- cumento. Está escrevendo um texto? O painel, com todos os comandos ne- cessários para a função, aparece. Vai inserir uma imagem? Clique em Inse- rir na barra superior. Um painel que permite inserir não só a imagem, mas também planilhas, símbolos e qual- quer outra coisa, é exibido.

Note que o usuário não mais pre- cisa chamar uma caixa de diálogo de- pois de passar por vários menus. Bas- ta alterar o que quer diretamente no painel, que fica na parte superior da tela e sempre muda para adequar-se à tarefa sendo realizada. Coisas co- mo formatação de texto e dimensões de figuras e links para páginas da web, por exemplo, podem ser definidas nesse painel superior. Em muitas si- tuações, o painel apropriado é exibi- do automaticamente. Por exemplo, ao clicar num gráfico, um painel de propriedades da imagem aparece.

FORMATOS DA GALERIA

O Access e os outros programas do Office passam a trabalhar extensa- mente com galerias. Trata-se de con- juntos predefinidos de formatações ou propriedades, como, por exemplo, o posicionamento de uma imagem em um texto. Os padrões mais co- muns ou freqüentemente usados fi- cam disponíveis para uso imediato. Basta o usuário clicar sobre a repre- sentação gráfica do resultado para que o conjunto de parâmetros seja aplicado. Mas as tradicionais caixas de diálogo continuam disponíveis.

OFFICE LIVE

Como já acontecia nas versões ante- riores, muitas das novidades do Offi- ce 12 são voltadas ao público empre- sarial. Uma delas é a integração com os serviços online que a Microsoft vem chamando de Office Live. Quando es- ses serviços estiverem disponíveis, os

O ACCESS ENTRA

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