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CAPÍTULO 6 | PROPOSTA DE OBJETO DE APRENDIZAGEM

6.4 O (Vi)ver Arte

Pelo que pude perceber em minhas experiências e estágios, quando uma pessoa perde a visão em sua adolescência ou na fase adulta, geralmente não possui uma sensibilidade tátil aguçada, pois, com a função visual funcionando regularmente, muitas vezes, as pessoas em seu dia a dia não necessitam tanto do tato quanto na ausência da visão. Consequentemente, desde o aprendizado de como realizar atividades cotidianas, a alfabetização em braille e a apreciação de relevos e texturas para leitura de uma obra de arte, por exemplo, exigem tempo de adaptação, treinamento, aperfeiçoamento da sensibilização tátil e o desenvolvimento maior da coordenação motora fina.

Tendo em vista todo esse processo inicial para aumento das habilidades táteis, proponho o objeto de aprendizagem de elementos básicos da comunicação visual, o Vi(ver) Arte. O material não foi validado durante este período de pesquisa. Para a composição do material, além da pesquisa realizada, as ilustrações e diagramações foram feitas por mim.

Normalmente quando se fala de adaptação de materiais artístico-visuais para pessoas cegas, os autores Almeida, Carijó e Kastrup (2010) alegam que investigando iniciativas inclusivas em diversos ambientes, como museus e escolas, é possível identificar três estratégias usadas: o alto relevo, as texturas e a produção de esculturas ou modelagens. Com esses três métodos é possível criar um material acessível ao público alvo. Apesar de as aulas que tratam de artes visuais enfatizarem a produção de cerâmica, esta área possui um campo vasto de conhecimento e produção artística, utilizando, além da cerâmica, os outros métodos descritos, pois, como é afirmado no Atendimento Educacional Especializado, “com bom senso e criatividade, é possível selecionar, confeccionar ou adaptar recursos abrangentes ou de uso específico”. (BRASIL, 2007 p. 26)

Partindo do pressuposto que não se deve exigir que o aluno chegue à sala de aula com grandes noções de artes visuais, o objeto de aprendizagem proposto neste trabalho irá conter temas de fundamentos da linguagem visual como ponto, linha, forma, simetria e relevo, com os objetivos de conhecer esses elementos básicos e

compreendê-los, de forma que com essa base inicial o aluno terá noções de composição e de técnicas artísticas. São compreendidos, também, temas de arte contemporânea e apresentações de obras e artistas, possibilitando reflexões sobre arte, história e cultura, levando em conta problemas e debates sociais que a arte pode trazer. Os temas e conteúdos propostos contêm explicações breves e diretas para a compreensão clara e também para que o foco da aula seja a experiência e percepção do estudante por meio da produção própria e da apresentação de obras, eliminando-se as aulas inteiramente expositivas. O Vi(ver) Arte também ensina aos professores como produzir adaptações de obras para serem trabalhadas em sala (Figura 82)

Figura 82 – Adaptações Fotografia de: Taís Santiago

O objeto de aprendizagem proposto é direcionado para professores atuantes em aulas de artes visuais que tenham alunos que, independente do motivo, perderam a visão. Essas pessoas têm, assim, a possibilidade adquirir conhecimentos por meio de contatos com as artes visuais nessas novas condições de cegueira. Desta forma, o material foi criado para ser preferencialmente trabalhado com estudantes cegos e videntes do ensino fundamental em classes comuns inclusivas. A ideia consiste, então, na utilização de um objeto pedagógico para ampliar as aprendizagens de artes visuais, buscando novos modos de ensinar e aprender.

No material, são propostas substituições de materiais convencionais, cujos resultados se apresentam em duas dimensões56, pelo uso de materiais que resultam

em texturas e alto relevo. Propõem-se, assim, experimentações de técnicas artísticas e de materiais diversificados como massas de modelar, papel machê, papeis com texturas diversas, materiais naturais ou alternativos, entre outros, possibilitando assim a ressignificação de materiais cotidianos. Será considerada aqui a ideia proposta pela artista Lygia Clark, com a série “Objetos Sensoriais” (1966 – 1968), que utilizou objetos do cotidiano, como água, sementes e conchas, (Figura 83) “com a intenção de desvincular o lugar do espectador dentro da instituição de Arte, e aproximá-lo de um estado, onde o mundo se molda, passa a ser constante transformação.” (LYGIA CLARK, 2014)

A utilização de materiais cotidianos e a ressignificação de objetos também podem ser vistas em obras dos artistas contemporâneos brasileiros Ernesto Neto e Vik Muniz (Figura 84), assim como dos artistas estrangeiros: Jason Mecier, Sakaya Ganz, Tim Nodle e Sue Webster.

56 Exemplos de materiais que tem resultados em duas dimensões: grafite, lápis de cor, caneta

hidrocor e tinta guache.

Figura 83 - Água e Conchas da série Objetos Sensoriais de Lygia Clark

A diversificação de materiais tem a importância de disponibilizar a todos os estudantes algumas sensações táteis de textura e temperatura, de forma que as

retas, as curvas, o volume, a rugosidade, a textura, a densidade, as oscilações térmicas e dolorosas, entre outras, são propriedades que geram sensações táteis e imagens mentais importantes para a comunicação, a estética, a formação de conceitos e de representações mentais. (BRASIL, 2007, p. 16)

Serão trabalhados, além do tato, os outros sentidos, potencializando-os, a partir de propostas plurisensoriais com música, sons e materiais com diversos aromas e texturas. Proporciona-se assim, uma nova forma de vi(ver) a arte a partir de experiências e processos de apreciação artística e estética em sala de aula.

O objeto é composto por atividades propostas a serem realizadas pelos alunos, em que cada tema terá uma contextualização a ser discutida. As atividades serão propostas em sala de acordo com o tema apresentado. Contém, também, dicas para o professor de como proceder, assim como opções de materiais57 diversificados para uso. Ao final, estão disponíveis algumas sugestões para melhor desenvolvimento e acompanhamento da atividade.

A presente proposta consiste em um passo inicial para o desenvolvimento de uma nova sensibilização à possibilidade de apreciação estética, dando uma

57 Relato de estágio: ações manuais como rasgar, partir, enrolar são muito importantes para

desenvolvimento do tato, assim é necessário que o professor só disponibilize e o próprio aluno arrume o material, fazendo, por exemplo, bolinhas de papel crepom e tirando pedaços de massinha de modelar.

Figura 84 – The Sugar Children de Vik Muniz Disponível em:

introdução ao estudo das artes por meio de elementos visuais, contendo também alguns temas de história da arte e apresentação de obras de artistas variados, assim como técnicas artísticas para trabalhos a serem produzidos pelos estudantes.

O processo de aprendizagem da leitura de imagem pode proceder, como explica Bueno (2008), por um caminho comum ao ensino de um idioma, que começa por letras até chegar à sintaxe. Para as artes, é possível iniciar o aprendizado sintético, das partes para o todo, com elementos básicos fundamentais, como ponto, linha e superfície. Esses elementos separadamente podem significar pouco, ou às vezes nada. Entretanto, em obras de arte, esses conhecimentos são importantes na configuração formal das imagens. Sendo este o motivo inicial da escolha da produção de material voltado fundamentalmente para o trabalho com elementos de linguagem visual. Desta forma, posteriormente poderá ser complementada com outros estudos artísticos que compõem o conhecimento visual.

Esses fundamentos de linguagem visual introduzem métodos de composição e interpretação imagética por modos táteis, assim como a criação artística, de forma que posteriormente esse livro possa ter um desdobramento com outros volumes subsequentes para uma coleção de arte para cegos e videntes. Outros livros posteriores poderiam compreender: temas de história da arte para alunos com cegueira total; livros individuais de técnicas artísticas (escultura, gravura, entre outros) e educação visual para pessoas com baixa visão, contendo atividades de contraste, cores e imagens em duas dimensões.

Com uma nova experiência em arte iniciada em sala de aula por alunos cegos e videntes, é possível perceber vários tipos de olhares, várias formas de ver em todos os participantes, sendo que essas formas são particulares, pois incluem não só os cinco sentidos básicos, mas também gosto, memória, intuição, entre outros exemplos pessoais. Desta forma, não há uma única forma certa de visão, mas sim variadas interpretações, que surgem do contato, informações, conceitos, teorias e ideias que são abstraídas.

CONCLUSÃO

A aproximação com a realidade de pessoas com cegueira faz com que percebamos a vida de uma forma diferente. Conhecer no que se consiste a deficiência visual e as formas que o ser humano descobriu para facilitar a vida diária faz com que as pessoas aprendam formas diversificadas de viver.

Compreender melhor o processo de inclusão em sociedade nos faz pensar na inclusão na educação e também nas aulas de artes visuais. Perceber que a presença de estudantes com cegueira em sala de aula tendo convivência escolar com videntes pode beneficiar no processo de ensino e aprendizagem de todos, se for bem trabalhado com experiências participativas que buscam a troca de experiências. Desta forma foi possível criar o Vi(ver) Arte.

O objeto de aprendizagem contribui para que o professor não somente trabalhe com o conteúdo de artes visuais em sala de aula, mas que desenvolva inter-relações e aprendizagens significativas acerca de percepções de realidades na diversidade da sala de aula.

Tendo em vista a ausência de um programa sistemático inclusivo de ensino de artes visuais e materiais acessíveis, o material tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento do conteúdo de forma inclusiva, assim como possibilitar a utilização por todos.

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ANEXO 1

Universidade de Brasília

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE FOTOGRAFIA E VÍDEO Nome: _____________________________________________ RG: _______________________________

e-mail: _____________________________________________________ Neste ato, e para todos os fins em direito admitidos, autorizo a Taís Santiago, estudante do programa de pós-graduação da Universidade de Brasília, matrícula 14/0076383, a utilizar com os devidos créditos e em caráter gratuito, as fotografias exclusivamente decorrentes da participação no Projeto Sensorial realizado no Colégio Dom Pedro II no ano de 2015. Serão utilizadas para fins acadêmicos e que se insiram dentro da pesquisa do programa de pós graduação na área de Educação em Artes Visuais.

Estas fotografias poderão ser exibidas nas exposições finais do referido curso

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