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Viabilidade económica para a construção de um estábulo na HFI

2. Aplicação do método herd health management à resolução de um problema

2.5. Resultados

2.5.5. Viabilidade económica para a construção de um estábulo na HFI

em avaliar a viabilidade da construção de um novo estábulo para estes animais, uma vez que parecia serem aparentes as poupanças passíveis de serem realizadas. A construção de um novo pavilhão, segundo Cody Heller, proprietário maioritário da exploração rondaria 1,2 milhões de dólares. Perante isto, pensou-se alocar neste pavilhão (em parque distinto) um número extra de vacas em lactação (de baixa produção) por forma a mais rapidamente amortizar o investimento. O objetivo proposto foi encontrar o número de vacas adicionais em lactação necessárias, para que recorrendo a um empréstimo bancário, o investimento feito no novo pavilhão de vacas secas fosse pago em 5 anos (ou seja, começasse a haver retorno do investimento ao fim deste período).

Considerou-se uma taxa de juro de 5%, que seria feito um empréstimo a 10 anos e para os efeitos que o equipamento depreciaria em 10 anos, ou seja, anualmente depreciaria 10% do valor do investimento inicial. Assim, procedeu-se à construção duma folha de Excel onde fossem considerados não só os proveitos apresentados atrás como também todas as despesas associadas à construção da infraestrutura e manutenção de mais animais. Esta folha de cálculo permite alterações de variáveis associadas aos custos das dietas, preço leite, mão de obra, etc.

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Tabela 11 – Cálculo do resultado económico anual associado à construção de um novo estábulo para vacas secas na HFI;(estimativa do empréstimo realizada on-line32)

Custo estábulo ($) 1 200 000

Taxa juro 5%

Empréstimo 10 anos Depreciação 10 anos

Pagamentos mensais $12,727.86

Total dos 120 pagamentos $1,527,343.42

Total juros $327,343.42 Gastos $ $/ano 1. Financeiros 1.1. Principal $120 000,00 1.2. Juro $32 734,34 1.3. Depreciação $120 000,00 2. Alimentação $174 105,00

3. Utilidades (água, luz, etc) 30$/dia $10 950,00

4. Cama 460$/semana $23 920,00

5. Gestão extra de chorume 0,02$/galão $35 040,00

6. Manutenção 0,1$/animal/dia $10 950,00 7. Seguro 0,04$/animal/dia $4 380,00 $532 079,34 Proveitos 1. Leite extra 1.1. Vacas adicionais $650 430,00

1.2. Períodos secos mais longos Calculado no ponto 2.5.2.

$55 611,07 2. Poupanças alimentares Calculado no

ponto 2.5.4.

$128 086,52 3. Trabalho extra (camião) 25$/semana $7 800,00

$841 927,59

Resultado anual $309 848,25

Número de vacas em lactação adicionais: 150 PRI (Prazo de retorno do investimento - anos): 4,9 Considerando o tempo de vida do pavilhão de 20 anos, os resultados económicos após 5 anos são:

0-5 anos 0,00

5-10 anos 1 571 139,49

10-20 anos 5 825 825,89

Total: 7 396 965,38

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Explicação da tabela 11:

Custos

1. Os gastos financeiros são atribuíveis ao empréstimo: 1.1. Principal: valor do empréstimo dividido por 10 anos 1.2. Juros: valor global dos juros divididos pelos 10 anos

1.3. Depreciação: considerou-se que no final dos 10 anos o equipamento teria valor=$0 2. Alimentação: consideram-se os custos de alimentação associados ao número de vacas

de baixa produção (valor fornecido pelo nutricionista) 3. Utilidades: atribui-se arbitrariamente o valor 30$/dia

4. Cama: consideram-se os custos associados à matéria-prima: areia, atribui-se arbitrariamente o valor de 460$/semana

5. Gestão de chorume extra: custos associados ao armazenamento e eliminação deste material. Considerou-se que uma vaca produz diariamente 18 galões33= 68.2 litros de

chorume (fezes + urina); no entanto, por orientação do Cody, atribui-se um volume se 32 galões = 121 litros por forma a garantir capacidade de gestão de todo o material que drena para as lagoas, nomeadamente material de cama, restos de comida, escoamento de aspersores ou mesmo chuvas

6. Manutenção: custos associados à mão de obra de manutenção da cama diários 7. Seguro: associado ao número de animais da instalação

Proveitos

1. Leite extra

1.1. Proveito associado à instalação de vacas leiteiras no pavilhão a construir Média Produção

(kg)

Preço leite ($/kg) Número de animais

$/ano

27 0,44 150 650 430

Segundo os cálculos apresentados, o novo parque para as vacas secas teria um prazo de retorno do investimento de 5 anos e teria a ROI=3,8 a 20 anos, ou seja, por cada dólar investido hoje teria um retorno de praticamente 4 dólares.

3. Trabalho extra

Considera poupanças no recurso a camião associadas ao transporte de animais entre o actual parque de vacas secas e pavilhão de lactação, desnecessárias na nova construção. Nota: Estimou-se que a ordenha atual tem capacidade de ordenhar até mais 200 animais e por orientação do gestor não se atribui valor à mão de obra dos ordenhadores.

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D

ECISÃO

Apesar de este estudo ser um projeto piloto com a necessidade de ser reavaliado por vários profissionais, teve um primeiro parecer favorável de Cody Heller. Na realidade, a curto prazo, a HFI irá reavaliar este estudo pois pondera a construção deste novo estábulo até ao final de 2021.

FOLLOW-UP

Uma vez construído o novo o pavilhão e instalados os animais é imperativo, após um período definido (exemplo: 1 ano) continuar a avaliar os indicadores aqui apresentados, por forma a perceber o impacto desta medida na saúde e produção dos animais.

D

ISCUSSÃO

O PS constitui uma fase determinante no ciclo da vaca leiteira que merece atenção. Verificou-se que este pode impactar de forma determinante na performance do animal na lactação seguinte. Na possibilidade de se construir um novo parque para as vacas secas teremos certamente ganhos em produtividade, bem-estar animal e não menos relevante, retorno económico.

A realização de benchmarketing na produção de leite pode ser extremamente positiva e neste caso em particular foi um dos pontos de partida para a definição do problema. No seguimento do trabalho, verificámos que o encurtamento significativo do período seco (<41 dias) compromete a produção da lactação seguinte (apurou-se: 629 kg). Há no entanto algumas referências na bibliografia14 que apontam para o facto de que a redução na lactação seguinte

pode ser compensada pelos dias extra em que a vaca é ordenhada quando sujeita a períodos secos mais curtos. Se considerássemos que uma vaca 55 dias antes do parto estaria a produzir 25 kg/dia e iria ser ordenhada durante mais 19 dias e sujeita a um PS de apenas 36 dias teríamos um acréscimo de 475 kg de leite na lactação anterior o que de alguma forma poderia compensar as perdas da lactação seguinte. No entanto não podemos negligenciar que este animal seria mantido num parque de lactação durante mais tempo com uma dieta mais cara que a dieta de vaca seca o que também influi na avaliação económica.

A folha de cálculo construída permite aferir a viabilidade do projeto no momento presente. No entanto neste tipo de investimento é sempre necessário assumir o risco associado às variações de mercado nomeadamente no preço de matérias-primas, preço de leite, mão de obra, etc. Importa referir que os cálculos apresentados naturalmente apresentam algumas limitações que devo destacar: ao lote extra de vacas em lactação não são atribuídos custos veterinários/saúde. Por essa razão também não são contabilizadas as receitas/proveitos associadas ao refugo destes animais. O valor de 1,2 milhões de dólares atribuído à construção

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do equipamento foi relativamente arbitrário. Logicamente que se temos como variável o número de vacas em lactação e secas a instalar neste pavilhão também o valor da construção irá variar. O valor de produção atribuído às vacas de baixa produção (27 kg/dia) também foi arbitrário, sendo que a formulação da dieta deve ser sempre ajustada de forma precisa ao objetivo de produção.

Apesar do grupo de vacas secas estar normalmente sobrelotado, isto não pareceu afetar na globalidade a incidência de doença no pós-parto. Seria importante perceber se os períodos específicos durante o ano de maior sobre densidade animal neste parque foram seguidos de períodos de maior ocorrência de patologia no pós-parto. Seria também relevante ter avaliado a incidência de patologia de pós-parto em função da duração do período seco precedente.

Um conceito importante que foi possível concretizar com este trabalho foi de que nem sempre o perfeito técnico coincide com o perfeito económico. Este conceito aplica-se a vários aspetos, nomeadamente à projeção de espaços e sua lotação. Se por um lado se reconhece a importância de projetar um parque para épocas de sobre ocupação, sabe-se que isto pode ser inviável do ponto de vista económico, por aumentar muito o custo de instalação por animal.

A realização deste exercício permitiu perceber que de facto quando se pretende projetar a construção de um equipamento existe uma quantidade considerável de aspetos a considerar até se alcançarem números e a resposta final sobre a sua viabilidade. Numa situação real seria lógico que este trabalho seria assessorado por um gestor, engenheiro, etc. A demonstração de resultados e diferentes performances aqui feita é importante não só no diálogo com o produtor no decorrer dos programas de saúde de rebanho, como no diálogo com instituições de financiamento no sentido de demonstrar a viabilidade dos projetos.

Este trabalho apresenta logicamente algumas limitações na sua construção e até algumas falhas de conceção, mas serviu de forma plena o seu propósito: mergulhei nos dados de uma exploração de forma intensa, consegui trabalhá-los, interpretá-los e questioná-los; aprendi mais sobre empréstimos e como devem ser pensados; interagi com outros profissionais, neste caso o nutricionista; falei com a equipa que semanalmente gere a movimentação dos animais e auscultei qual a sua sensibilidade sobre a temática; apresentei ainda que de forma informal, o meu trabalho a um CEO. Foi um exercício: o exercício que me fez perceber que a abordagem aos problemas deve ser sistemática e que tem necessariamente recuos, reavaliações e por vezes nem sempre é bem-sucedida. Importa sublinhar que a inexistência de dados e registos inviabilizaria o estudo realizado. Percebe-se que só podem ser tomadas as melhores decisões na presença de dados consistentes. Este exercício mostrou que o médico veterinário pode e deve fazer este trabalho, sob pena de outros profissionais, não necessariamente os especialistas em saúde animal, o substituírem.

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Considero pertinente fazer uma reflexão e uma análise às principais forças e fraquezas, bem como oportunidades e ameaças ao papel do MV na medicina de rebanho e no apoio à gestão. Por um lado, os MV são os profissionais que mais conhecem a fisiologia e saúde animal, dominam com algum conforto diversificadas áreas do conhecimento e a profissão ainda encontra um posicionamento dominante e assertivo no sector. Não obstante, é imperativo que os profissionais se especializem cada vez mais para dar resposta aos novos desafios. Como oportunidades no mercado é de destacar que ainda há muitíssimo trabalho desta natureza a desenvolver tanto em Portugal como pelo resto do mundo e que cada vez mais o MV é chamado a desenvolver este tipo de intervenção também numa abordagem: One Health. Ainda assim, são conhecidas ameaças do mercado a este posicionamento: não só porque nalguns contextos a indústria ainda não perceciona o valor que o MV consultor pode aportar, mas também é de ressalvar que vivemos num tempo de particular estigma social contra a produção animal industrial e naturalmente, este facto condiciona e fragiliza todo o sector.

C

ONCLUSÃO

Considero que as diversas experiências que tive nos diferentes locais de estágio foram extremamente relevantes para a minha formação. Contactei não só com duas realidades diferentes da produção de leite em cada país, como também tive oportunidade de aprender com diferentes veterinários e perceber como podem ser diversificadas as abordagens clínicas.

Com a realização deste trabalho foi possível concluir que o encurtamento do PS compromete a lactação seguinte e que o maneio alimentar do PS com recurso a 2 dietas distintas é mais económico e responde melhor às reais necessidade dos animais. No entanto, verificou- se que a incidência de doença no pós-parto na HFI não é significativa. Apurou-se que existe uma perda de produção em média de 629 kg na lactação seguinte para PS precedentes inferiores a 41 dias, quando comparado com períodos secos de 41-60 dias. Para fazer face a este problema, ponderou-se a realização de um novo parque de vacas secas, onde fosse possível igualmente instalar vacas leiteiras de baixa produção para amortizar o investimento. Estipulou-se que o prazo para o retorno do investimento deveria rondar os 5 anos, pelo que os cálculos apontaram para a necessidade de criar espaço para 150 vacas extra em lactação neste pavilhão por forma a cumprir este objetivo. Além disso apurou-se que a manterem-se relativamente estáveis as variáveis seria possível com este número de animais alcançar um retorno de investimento de 400% a 20 anos. A abordagem aos problemas na pecuária deve ser feita com método e da forma mais sistematizada possível para que os resultados não fiquem aquém dos objetivos.

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B

IBLIOGRAFIA

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33

A

NEXOS

Anexo 1- Resumo da casuística e diferentes tarefas realizadas nos diferentes locais de estágio.

a) Sempre que não foi possível indicar o número exato, é indicado o número mínimo realizado com o sinal >; Não está especificada toda a casuística associada aos controlos reprodutivos pela dificuldade de a apresentar com precisão; H – Holstein; J - Jersey

Diessen SVA AVP CWAS Características das explorações assistidas Número de explorações visitadas 13 >20 >10 >10 Número de vacas/ exploração 250-900 28-200 1000- 3000 40-1300 Produção média/dia (kg) 30-44 (H) 20-42 (H) 27-29 (J) 32-41 (H) 30-45 (H)

Cirurgia DAE - "Roll and tag" 6

DAE - Piloromentopexia 4 14 1 3

DAD - Piloromentopexia 1 2 1

Cesariana 1 3

Laparotomia exploratória 1

Excisão de massas 1

Reprodutivo Exames Reprodutivos (fêmeas)

>2000 >200 >2000 >1000

palpação manual >2000 >200 >1000 com recurso à ecografia >1000 >1000 Retenção placentária >30 >5 >50 >10 Metrite 4 5 Prolapso Uterino 1 Prolapso Vaginal 1 Fetotomia 1 1 Torção uterina 1 1 Distócia 1 1 1 3 Exame Reprodutivos (macho) c/ ecografia >100 Digestivo Indigestão 3 2 Cólica 1 Diarreia neonatal 2 Úlcera abomaso 1 Respiratório Pneumonia 1 6 2 4 Metabolismo Hipocalcemia 1 6 2 Cetose 1 3 5

Músculo-esquelético Dermatite interdigital 2

Fratura fémur 1

34

Suspeita lesão nervo tibial 1

Paresia espástica 4

Contratura dos tendões flexores

1

Glândula mamária Mastite 1 2

Cirurgia de teto 1 1

Prova de estábulo - CMT 1

Neurológico Suspeita Histophilus somni 1

Outros Peritonite 1 1 Queratoconjuntivite infeciosa >10 5 Actinomicose >5 1 Dermatofitose >50 >10 Leucose enzoótica >10 Suspeita de presença de corpo estranho 1 1 1

Aplicação gesso em fratura de vitelo 1 Necrópsias Pneumonia 1 2 3 Pielonefrite 1 Pericardite 1 Enterite 1 Peritonite 1 1

Colheita amostras Sangue para pesquisa de Ac Mycobacterium avium sps. paratuberculosis

>400

Sangue para pesquisa de Ac Neospora canis

>40

Sangue para pesquisa de Ac para IBR

15

Sangue para doseamento de proteínas totais em vitelos

20

Sangue para medição de BHB

>300 >30

Sangue em surto de abortos 15

Feto / placenta 5

Urina para monitorização de PH >30 Vacinação Clostridiose >1000 Brucelose (novilhas > 4 meses) >1000 IBR+BVD+PI3+BRSV+Lepto spp. >500 >100

35

Clostridiose + Salmonelose >50

Intranasal (vitelos) >20

Desparasitação Pequenos Ruminantes 5

Auditoria Qualidade Leite 2

Palestras/formação Neosporose 1

Rastreios Sanitários Intratuberculinização >2000 >100 Participação em reuniões

multidisciplinares

veterinário, produtor, nutricionista, equipa IA, etc

1 2 1

"Secagem" de animais >50

Descorna animais adultos 2 >20

Inseminação artificial >50

Pesagem de animais e avaliação de crescimento >200 Estabelecimento de novo plano vacinal para exploração 1

*Aplicação de um questionário sobre consumo de antibióticos

>20

Anexo 2 – Resultados das pesagens de animais realizadas numa exploração em Elvas em novembro de 2019

Objetivo Peso Idade

(verificada na exploração)

Duplicação do peso (para desmame) 80 kg 2,3 meses

55% peso adulto (1º serviço) 380 kg 12,1 meses

Peso adulto 685 kg >3ª lactação (momento parto)

- Idades aferidas a que se atingem na exploração em causa, os pesos relevantes para o crescimento da novilha, nomeadamente a duplicação do peso para o desmame e 55% do peso adulto34 para realização do 1º serviço

y = 26,89x + 50,695 R² = 0,964 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 P es o ( kg ) Idade (meses)

36

Anexo 3 – Inquérito aplicado a alguns produtores da SVA para averiguar as opções de tratamento com antimicrobianos

Estudo de consumo de antibióticos

ICBAS – Universidade do Porto

Concelho:

Dimensão da exploração (animais em lactação + secas):

1ª linha tratamento Duração 2ª linha Duração tratamento

VITELOS Pneumonia Diarreia VACAS Mastite "aguadilha" "farrapos" Intramamário à secagem “Coxeira” Retenção placentária Metrite Pneumonia

37

Anexo 4 - Resultados preliminares do inquérito realizado a 26 produtores da SVA. Os gráficos de rodela contam o número de respondentes para cada uma das variáveis representada:

9 9 4 2 1 1

Pneumonia em vitelos

Enrofloxacina Florfenicol Não respondeu Tulatromicina Oxitetraciclina 12 6 2 1 1 11 1 1

Diarreia em vitelos

Enrofloxacina

Não usa/ não respondeu Danofloxacina

Ceftiofur

Ampicilina + colistina Paramomicina

Penicilina + estreptomicina Amoxicilina + ácido clavulânico Gentamicina 7 6 5 4 1 1 1 1

"Mamite de farrapo" - intramamários

amoxicilina + ácido clavulânico + prednisolona prednisolona+cefapirina

Penetamato + Prednisolona + Di- hidroestreptomicina + Framicetina cefquinoma

Penicilina + Estreptomicina + hidrocortisona ampicilina + cloxacilina penetamato 10 7 5 2 1 1

"Mamite aguadilha" - intramamários

não usa

cefquinoma

prednisolona+cefapirina penetamato

Penetamato + Prednisolona + Di- hidroestreptomicina + Framicetina

38 20 1

5

Claudicação

Ceftiofur Penicilina+estreptomicina Não usa

13

6 5

2

Retenção placentária

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