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VISÃO PARCIAL DO CORPO

No documento Experiencias-Extrafisicas (páginas 60-63)

POR MEIO DE TÉCNICAS DE INDUÇÃO

RELATO 13 VISÃO PARCIAL DO CORPO

Este relato é bastante curto, porém o fato vivenciado foi expressivo para mim. Eu dormia e estava tendo um sonho, quando recobrei a consciência numa dimensão próxima à física. Então, perguntei-me mentalmente: “será que estou projetado?” Logo após a indagação, me

vi da cintura para baixo e, em seguida, despertei no corpo material, abrindo os olhos.

Esta foi a primeira vez que pude ver pelo menos parte do meu corpo físico, que estava estirado na cama em decúbito dorsal (de barriga para cima). Não sei exatamente qual era a posição do meu corpo astral em relação ao físico, de forma a possibilitar a visão apenas parcial do veículo carnal. No entanto, compreendi que a visão que tive, ocorrera frações de segundo antes do retorno ao corpo denso.

Nesta época, comecei a perceber que não era fácil sair do corpo de forma lúcida e voltar também conscientemente. Ou seja, concluí que era difícil manter uma consciência contínua numa viagem astral, pois é muito comum perdermos a lucidez em algum período ou momento do processo. Contudo, animei-me a persistir tentando enxergar o meu corpo de forma completa, em repouso na cama, durante uma experiência extrafísica. Este era um desejo que eu já alimentava desde um tempo atrás e, desta feita, quase atingi este objetivo.

DATA: 13/07/1999

RELATO 14 - ANSIEDADE

Deitei-me logo após uma leitura sobre projeção astral. Uma vez estando fora do corpo, eu me perguntava se estava realmente projetado ou não. Notei que me localizava no meu apartamento, mas a lucidez era vacilante. Eu lutava para manter a consciência. A seguir, retornei ao corpo físico. Como estava muito grogue, decidi não levantar para registrar a breve experiência. Além disso, pensei, eu poderia atrapalhar o sono de amigos que passavam uns dias comigo, que repousavam na sala. Então, voltei a dormir.

Em seguida, consegui sair do corpo com mais lucidez e fiquei muito feliz. Porém, estava ansioso para fazer explorações no ambiente, aproveitando ao máximo a oportunidade. Assim, não olhei para o meu corpo na cama, saindo do quarto rapidamente. O meu foco era ir para o quarto ao lado e avaliar um local específico, onde eu fazia habitualmente orações. Queria observar se o lugar teria alguma diferenciação qualquer, quando avaliado a partir do Plano Astral. Mas, ao chegar ao referido cômodo, interessei-me em olhar pela janela e talvez sair voando por ela. No entanto, recordei de um livro que estava lendo (agora não sei mais qual era),

que informava haver perigos em realizar algo no Mundo Astral, sem a devida autorização espiritual (hoje entendo que esta generalização refletia um preconceito, e que, agindo com ética, não haverá problemas numa viagem astral). Isto bloqueou a minha intenção do vôo e resolvi aproveitar o tempo ali, para investigar a contraparte extrafísica do meu apartamento. Na realidade, eu não sabia bem o que fazer, pois a ansiedade em não perder aquela chance, atrapalhava um raciocínio melhor.

Na seqüência, saí do quarto sem ter analisado o local de minhas orações e fui direto para o banheiro da residência. Um detalhe, é que eu passei pela sala tão rapidamente, que não reparei nas pessoas que estavam ali dormindo. Outra questão digna de nota, é que no momento em que eu cruzava a sala e passava pela porta de entrada do quarto onde jazia o meu corpo físico, pensei que estava com sorte, pois não estava sentindo a atração do corpo denso com relação ao meu veículo astral. Além disso, raciocinei que não deveria voltar ao referido quarto, evitando uma reentrada prematura no corpo material. Bem, uma vez no banheiro, parei entre a sua porta e um corredor de acesso. Este era o meu objetivo agora: atravessar o meu braço direito pela parede do banheiro, até vê-lo surgindo através da parede do corredor. Para minha surpresa, havia dificuldade em transpor a parede com o meu braço astral. Senti uma espécie de resistência “elástica”. Ao empurrar a mão contra a parede, percebi que a “textura” era do tipo “borracha”. Não tive paciência para continuar empurrando minha mão e braço direitos contra a “parede”. Talvez conseguisse atravessá-la se insistisse, pois não parecia ser sólida. Entendo que, nessa projeção, meu corpo astral estava relativamente denso, numa vibração semelhante a da contraparte extrafísica do apartamento. Por isso, estava difícil ultrapassar a parede.

Como eu dizia, não tive a paciência necessária para prolongar o experimento. Estava com a mente excitada e resolvi voltar à sala, diretamente para uma grande janela. Novamente não observei os amigos dormindo naquele recinto, possivelmente devido a minha ansiedade. Estaquei de frente para a janela, observando a estátua do Cristo Redentor ao longe. Pensei que se me concentrasse naquela imagem, poderia voar até lá. Iniciei a concentração, mas lembrei-me do fatídico livro que informava ser necessária uma autorização espiritual para realizar certas coisas no Astral, de forma a não ocorrerem supostos riscos. Isto, mais uma vez, provocou um bloqueio na minha vontade. Recuei e pensei que seria interessante retornar ao corpo para anotar as ocorrências, antes que perdesse a lucidez. Mentalizei meu corpo na cama e instantaneamente retornei ao mesmo. O relógio marcava 1:00 h da madrugada. Ao levantar para registrar a viagem astral, constatei que duas portas que no Plano Extrafísico estavam abertas, no Mundo Físico

estavam fechadas. Isto pode acontecer, segundo o que tenho estudado, pois o que fica plasmado no Astral é aquilo que ocorre com mais freqüência e por mais tempo na sua contraparte física. Isto é, aquelas portas quase sempre estavam abertas no Mundo Material e, por isso, ficaram plasmadas também abertas na contraparte astral, embora durante a experiência extracorpórea as portas materiais estivessem momentaneamente fechadas.

DATA: 27/08/1999

No documento Experiencias-Extrafisicas (páginas 60-63)

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