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PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

2. INFORMAÇÕES DO CURSO

2.15. PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

A avaliação interna do curso deve ser constante, tanto por parte do ICS, do PCJ, dos professores e alunos, bem como pautar-se por procedimentos gerais adotados pela Ufopa e pelo Instituto de Ciências da Sociedade em particular, quando for ocaso. O curso deve ser avaliado considerando os indicadores: capacitação docente, estrutura curricular, estrutura física e utilização dos espaços educativos (laboratórios, bibliotecas, etc.), atuação dos docentes, entre outros fatores. A avaliação é compreendida como um processo dinâmico, que exige mediação pedagógica permanente e estará pautado no Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação, do Ministério da Educação, bem como os instrumentos adotados pelas normas e

Página 40 de 216 regimentos internos da Ufopa e do ICS.

2.15.2. Avaliação da Estrutura Curricular do Curso

Quanto à avaliação da estrutura curricular, o instrumento indicador compreende o próprio Projeto Pedagógico do Curso (PPC), que prevê mecanismos continuados de avaliação e revisão, de modo a permitir a recondução dos fatos e atos quando ela se mostrar necessária para a consecução dos objetivos plenos do Curso. O Curso de Direito realiza reuniões periódicas mensais do Núcleo Docente Estruturante (NDE), onde é possível construir de maneira processual a avaliação diagnóstica de modo a subsidiar a (re)construção permanente do PPC.

Entre os pontos para a avaliação continuada e anual do curso, de natureza quantitativa e qualitativa, deve-se considerar, por exemplo: índice de evasão, índice de retenção, tempo médio de formação do aluno, produtividade científica dos docentes e discentes, grau de satisfação com o curso e com as próprias disciplinas. Assim, a avaliação do PPC deve ser considerada como uma ferramenta construtiva visando contribuir para a implementação de melhorias e inovações que permitam identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decisões no âmbito da vida acadêmica de alunos, professores e funcionários. A avaliação do PPC também considerará os resultados dos elementos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) bem como os resultados da avaliação interna, tendo em vista o fornecimento de relatórios pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Dentre os mecanismos de acompanhamento utilizados no Curso de Direito estão: a avaliação da disciplina/professor pelos alunos e as reuniões periódicas entre professores e a coordenação do curso. A avaliação da disciplina é virtual e realizada via Sigaa (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas). A avaliação contempla as áreas:

Planejamento e Cumprimento do Programa Curricular, Comunicação e Uso de Técnicas e Recursos Didáticos, Avaliação e Resultados e a Autoavaliação do Aluno perfazendo 30 questões, além de oportunizar um espaço para observações, sugestões e críticas.

2.15.3. Avaliação Docente

Os docentes serão avaliados em relação a: desempenho, capacitação e habilidade profissional, assiduidade, pontualidade, cumprimento do conteúdo programático, produção científica, participação em eventos científicos e projetos de pesquisa, orientações de monografias jurídicas, recursos e materiais didáticos utilizados, entre outros aspectos.

Para além da estrutura curricular, outro ponto a ser avaliado é a qualificação do recurso humano que compõe o quadro do curso de Direito. Para tanto, a coordenação, através do colegiado do curso, incentiva e planeja anualmente a saída dos professores para qualificação profissional, apresentação de trabalhos científicos e participação de congressos, eventos, grupos e reuniões de pesquisa.

Cabe ao professor divulgar as notas e frequência dos discentes em prazo estabelecido pela Ufopa, assegurando ao aluno o acompanhamento de seu desempenho acadêmico. À Secretaria Acadêmica do Programa de Ciências Jurídicas cabe o registro e arquivamento das

Página 41 de 216 notas, frequência e trabalhos dos discentes, embora este controle hoje seja realizado de forma eletrônica através do sistema SIGAA.

Ademais, a Ufopa disponibiliza neste sistema recurso para que os alunos pontuem cada item em uma escala (Excelente a Insuficiente) de questões sobre os docentes e a universidade, como forma de avaliação. Após a coleta dos dados, a Comissão Própria de Avaliação – CPA envia os resultados para a Coordenação do Curso elaborar um plano de providências para as fragilidades identificadas no processo de autoavaliação. No caso de avaliações insuficientes, os professores envolvidos são chamados pela Coordenação do Curso para propor estratégias que minimizem ou solucionem os problemas encontrados.

2.15.4. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem Discente

Entende-se por avaliação do processo de ensino-aprendizagem a apreciação do desempenho acadêmico dos discentes, com o objetivo de acompanhar, diagnosticar e melhorar o processo de ensino e de aprendizagem, bem como a habilitação do discente em cada componente curricular.

Para fins de avaliação de aprendizagem, o Curso de Direito observa o que é estabelecido no Regimento de Graduação da Ufopa (instituído pela Resolução n. 117, de 20 de janeiro de 2017, do Consepe).

Os procedimentos de avaliação dos componentes curriculares devem ser propostos pelo docente em reunião semestral de planejamento, em consonância com o PPC e com o planejamento do período letivo, a forma e os critérios de avaliação havendo de ser compartilhados com os discentes quando da apresentação do Plano de Ensino, no início de cada período letivo.

Deve haver, para cada componente curricular, pelo menos 3 (três) avaliações obrigatórias e uma avaliação substitutiva, ressalvado que o discente só poderá ter consignada sua presença e ser submetido à verificação de aprendizagem em turma em que esteja regularmente matriculado.

Em caso de falta à avaliação em componente curricular, por impedimento legal, doença grave atestada por serviço médico de saúde e caso fortuito, devidamente comprovado nos termos da lei, o discente deve protocolar na secretaria responsável pelo componente curricular o requerimento para avaliação de segunda chamada ao docente, no período de 48 horas. A avaliação em segunda chamada realizar-se-á antes da avaliação substitutiva, ao longo do período e à qual o discente não tenha comparecido.

A avaliação substitutiva constitui oportunidade opcional, igualmente oferecida a todos os discentes, no sentido de substituir uma das notas das três avaliações do componente curricular à qual ela se referir.

Para fins de avaliação da aprendizagem, cabe ao docente: 1) apresentar à turma, no

Página 42 de 216 início do período letivo, os critérios de avaliação da aprendizagem conforme o Plano de Ensino;

2) discutir com a turma os resultados de cada avaliação parcial, garantindo que esse procedimento se dê antes da próxima avaliação da aprendizagem; 3) fazer o registro eletrônico no SIGAA da frequência e das notas parciais, de acordo com as orientações internas da Ufopa, no prazo definido pelo Calendário Acadêmico.

Considerar-se-á aprovado no componente curricular, o discente que obtiver nota final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento).

O discente com nota final inferior a 6,0 ao final do processo de avaliação entrará em regime de dependência em relação ao componente curricular e deverá regularizar seus estudos para efeito de integralização de seu percurso acadêmico. Neste cacos, deve o curso obedecer à regulamentação interna da Ufopa no tangente à reoferta presencial ou à distância do componente curricular ou oferecimento de tutoria, a fim de que o discente em dependência tenha oportunidade de integralizar o currículo.

A Ufopa utiliza ainda o Índice de Desempenho Acadêmico (IDA) como instrumento dinâmico que mede numericamente o desempenho acadêmico do discente em cada período letivo cursado e na íntegra do seu percurso acadêmico, sendo computado até a quarta casa decimal.

O IDA é dividido em: 1) Índice de Desempenho Acadêmico Geral (IDAg) do discente do conjunto dos períodos curriculares cursados; 2) Índice de Desempenho Acadêmico do Período (IDAp), equivalente à média ponderada das notas finais alcançadas nos componentes curriculares de cada período curricular, sendo o fator de ponderação relativo ao IDAg a carga horária dos componentes curriculares, podendo ser usado como efeito de seleção; 3) Índice de Desempenho Acadêmico de Mobilidade (IDAm): é composto pelo conjunto de componentes relativos ao primeiro e segundo semestres curricular previsto no Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

2.16. POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

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