RISCOS ENCONTRADOS

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43 Corte com Fio Diamantado Grupo 2 – Riscos Químicos e Grupo 5 –

Riscos de Acidentes

Fonte: Autor (2023)

 Carregamento e Transporte: A operação de carregamento de blocos comerciais demonstrados na Figura 34 e na Figura 35, consiste na utilização da carregadeira adaptada para movimentação do bloco até o caminhão, já o carregamento de pedra marroada, demonstrado na Figura 36, é realizado pela pá carregadeira, que movimenta estas pedras até o caminhão basculante. Na pedreira em questão não é mais utilizado o pau de carga, apenas a carregadeira adaptada para o carregamento de blocos. O transporte é realizado por estes caminhões em estradas de chão, que ocorre a suspensão de poeira, enquadrando no Grupo 2 (Risco químico), também tem uma movimentação de grande quantidade de rocha, então se enquadram no Grupo 5 (Risco de acidentes).

Figura 34 - Carregadeira adaptada na rampa para carregar o bloco comercial na carreta

Fonte: Autor (2022)

44 Figura 35 - Carregamento de bloco comercial feito por carregadeira adaptada

Fonte: Autor (2022)

Figura 36 - Carregamento de pedra marroada sendo realizado por pá carregadeira

Fonte: Autor (2023)

 Galpão de Máquinas: Neste setor, demonstrado na Figura 37 como o galpão de máquinas construído na pedreira em estudo, ocorre diversas operações, como a de manutenção, demonstrado na Figura 38, que acompanha um elevado grau de ruídos, um contato com graxas e trabalho com diversas peças de vários tamanhos e alguns móveis, sendo que em algumas peças o funcionário precisa ficar em posições de pouca

45 ergonomia. Também há operação de abastecimento das máquinas com combustíveis. Então o galpão se enquadras nos Grupos 1 (Risco físico), 2 (Risco químico), 4 (Risco ergonômico) e 5 (Risco de acidentes).

Figura 37 - Galpão de máquina construído na pedreira

Fonte: Autor (2022)

Figura 38 - Manutenção da pá carregadeira sendo realizada no galpão de máquinas

Fonte: Autor (2023)

 Escritório: Nesse setor, demonstrado como o escritório dentro da pedreira na Figura 39, ocorre problemas de falta de postura e LER (lesões de esforço repetitivo), se enquadrando no Grupo 4 (Risco ergonômico).

46 Figura 39 - Escritório dentro da pedreira

Fonte: Autor (2022)

 Refeitório e Banheiro: Os banheiros, demonstrados na Figura 40 e na Figura 41, que são próximos do refeitório, são os locais onde se realizam todas as atividades de higiene e necessidades pessoais, que caso não haja também uma limpeza adequada e periódica, pode ocorrer o aparecimento de animais peçonhentos e assim doenças. No refeitório, demonstrado na Figura 42, são realizadas as refeições diárias dos funcionários, e caso não haja uma limpeza correta, o resto de alimentos podem trazer animais peçonhentos, que podem acarretar em aparecimento de doenças. Com isso, o refeitório e banheiros se enquadram no Grupo 3 (Riscos biológicos).

Figura 40 - Cômodo ao lado dos banheiros com estufa para marmita, purificador de água e armário para cada funcionário

Fonte: Autor (2022)

47 Figura 41 - Entrada do banheiro com vasos sanitários e chuveiros

Fonte: Autor (2022)

Figura 42 - Mesas para refeição no refeitório

Fonte: Autor (2022)

 Rompedor: Esse equipamento, demonstrado em atividade na Figura 43, é utilizado para transformar os pedaços de rochas em pedras marroadas do tamanho adequado para transporte. Com o impacto contra a rocha, podem ocorrer lançamento de pequenas pedras, podendo causar acidentes. Devido ao impacto e a movimentação do equipamento, o ruído é elevado. Assim, se enquadrando no Grupo 1 (Risco Físico) e Grupo 5 (Risco de acidente).

48 Figura 43 - Rompedor em atividade na pedreira

Fonte: Autor (2022)

 Perfuração com Martelete: Essa furação é realizada com umidificação, porem acaba gerando ainda um grau pequeno de suspensão de particulados, que podem causar problemas respiratórios. Essa operação gera também um alto nível de vibração e ruido, além de ser um equipamento pesado de se manusear. Diante dos locais de furação e suas partes moveis, também pode ser responsável por acidentes. Na Figura 44, podemos ver o funcionário da pedreira em estudo pronto para o início da furação com todos os EPIs adequados para o serviço.Assim, essa operação se enquadra nos Riscos 1 (Risco físico 1), 2 (Risco Químicos), 4 (Risco ergonômico) e 5 (Risco de acidentes).

Figura 44 - Funcionário com martelete para início da furação, detalhe para a utilização dos EPIs adequados

Fonte: Autor (2023)

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 Perfuração com Fundo Furo: Essa furação acarreta em suspensão de pequenos particulados que podem causar problemas respiratórios. Essa operação, demonstrada na Figura 45 e na Figura 46, gera também um alto nível de ruido, além de ser um equipamento pesado de se manusear, precisando trocar manualmente as hastes e estar em contato com graxa, demonstrado na Figura 47. Possui também partes moveis que podem ser responsáveis por acidentes. Assim, essa operação se enquadra nos Riscos 1 (Risco físico 1), 2 (Risco Químicos), 4 (Risco ergonômico) e 5 (Risco de acidentes).

Figura 45 - Funcionário da pedreira controlando o fundo furo em atividade

Fonte: Autor (2023)

Figura 46 - Fundo furo em atividade

Fonte: Autor (2023)

50 Figura 47 - Funcionário inserindo a haste manualmente

Fonte: Autor (2023)

 Tombamento de Prancha: Essa operação movimenta uma grande quantidade de rochas, que ao realizar o impacto na cama, pode provocar uma grande suspensão de particulados no ar e ultra lançamentos de pedras que podem vir a provocar acidentes. Na Figura 48, Figura 49 e na Figura 50 podemos ver o procedimento para o tombamento da prancha.

Assim, essa operação se enquadra nos Riscos 2 (Risco químico) e 5 (Risco de acidentes).

Figura 48 - Pá carregadeira auxiliando no tombamento da prancha com a cama pronta

Fonte: Autor (2023)

51 Figura 49 - Tombamento de prancha com auxílio do macaco hidráulico e pá carregadeira

Fonte: Autor (2023)

Figura 50 - Macaco hidráulico em atividade no tombamento de prancha

Fonte: Autor (2023)

 Corte com fio diamantado: Esse corte é realizado com umidificação, porem acaba gerando ainda um grau pequeno de suspensão de particulados, que podem causar problemas respiratórios. Possui partes moveis e em certos momentos o cabo se rompe e pode vir a causar acidentes. Também há um ruído elevado, devido à alta rotação do fio

52 diamantado. Na Figura 51 e na Figura 52, podemos ver o início de corte de uma prancha, já na Figura 53 vemos o início do corte de um bloco comercial, com o fim desse corte demonstrado na Figura 54. Assim, essa operação se enquadra nos Riscos 1 (Risco físico), 2 (Risco químico) e 5 (Risco de acidentes).

Figura 51 - Vista superior do corte de prancha utilizando fio diamantado

Fonte: Autor (2022)

Figura 52 - Detalhe para o fio diamantado inserido para corte da prancha

Fonte: Autor (2022)

53 Figura 53 - Início do corte com fio diamantado de bloco comercial

Fonte: Autor (2022)

Figura 54 - Corte do bloco comercial realizado pelo fio diamantado

Fonte: Autor (2022)

Durante toda a avaliação dos riscos existentes na mina, também foram encontrados alguns que não são referentes a operação ou equipamentos, como o risco de acidentes com quedas em pontos elevados e o risco físico da exposição do ambiente aberto, como sol, chuva e vento.

Assim, após a avaliação de todos os riscos existentes, a classificação e intensidade destes ficaram da seguinte forma na Quadro 4:

54 Quadro 4 - Classificação dos riscos existentes na mina de acordo com sua intensidade

OPERAÇÃO/EQUIPAMENTO RISCO e INTENSIDADE

Carregamento e Transporte Risco Químico Pequeno Risco de Acidentes Médio Galpão de Máquina Risco Físico Médio

Risco Químico Médio Risco Ergonômico Médio Risco de Acidentes Médio Escritório Risco Ergonômico Pequeno Refeitório e Banheiro Risco Biológico Pequeno

Rompedor Risco Físico Médio

Risco de Acidentes Médio Perfuração com martelete Risco Físico Médio

Risco Químico Pequeno Risco Ergonômico Grande Risco de Acidentes Médio Perfuração com Fundo Furo Risco Físico Médio

Risco Químico Pequeno Risco Ergonômico Médio Risco de Acidentes Médio Tombamento de Prancha Risco Químico Médio

Risco de Acidentes Grande Corte com Fio Diamantado Risco Físico Médio

Risco Químico Pequeno Risco de Acidentes Grande

Fonte: Autor (2023)