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 Os alunos tiveram competência para produzir seu discurso de acordo com a situação comunicativa proposta, ao suporte e aos prováveis leitores;

 Apesar da ausência, algumas vezes, de elementos coesivos responsáveis pela articulação entre as partes do texto, a unidade semântica é percebida.

Percebemos, então, que, mesmo alcançando apenas em parte as dimensões esperadas, a proposta aplicada abriu um espaço para o desenvolvimento da leitura crítica e da escrita, para a discussão em sala de aula e a troca de experiências, o que levou ao desenvolvimento da competência discursiva dos alunos. Entretanto, sabemos que o percurso é longo e que há muito ainda a percorrer, pois uma proposta como essa não se encerra em si mesma.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A leitura e a escrita fazem parte de quase todas as atividades da vida das pessoas, seja na escola ou fora dela. Contudo, não basta apenas aprender a ler21 e escrever. É preciso ser capaz de interpretar o que se leu/escreveu, ser reflexivo, posicionar-se. Pensando nisso, objetivamos, em nossa sequência didática, desenvolvida com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Antônio Carlos Pedreira, o desenvolvimento da competência discursiva dos sujeitos da pesquisa. Sendo assim, neste capítulo, tecemos algumas considerações acerca dos resultados obtidos na aplicação da sequência didática, e refletimos sobre algumas implicações didático-pedagógicas das atividades aplicadas na intervenção.

Neste trabalho, apontamos o letramento literário como um caminho eficaz para promover o desenvolvimento de competências discursivas dos alunos, porém sabemos que as propostas aqui apresentadas não se esgotam em si mesmas e que precisam e devem ser reinventadas em cada escola, em cada turma, em cada ano.

Nossas atividades foram norteadas por uma visão dialógica da língua. Ao final do processo, constatamos que os resultados obtidos foram satisfatórios, já que verificamos um desenvolvimento significativo das capacidades discursivas dos alunos a partir das atividades aplicadas na intervenção, as quais primaram pela interação com o outro, a troca de ideias e saberes, a discussão em sala de aula, diferente do que aconteceria, supomos, se tivéssemos adotado uma visão tradicional de trabalho com a leitura e a escrita. Como pontuamos na revisão teórica deste trabalho, testamos e atestamos durante a intervenção é através da interação autor-texto-leitor que o desenvolvimento da competência discursiva do sujeito acontece. O interesse dos alunos por atividades (tão simples até) como as que foram apresentadas aqui pode ser percebido logo no início da intervenção, quando alunos, por vontade própria, como resultado de nossa roda de conversa e do saco da leitura22, buscaram o empréstimo de livros na escola – comportamento que se repetiu durante a intervenção. Por isso, acreditamos que as práticas de leitura do texto literário em sala podem ser transformadas, valorizando a fruição, a troca de experiências, o compartilhamento e a interação, a fim de favorecer o letramento dos alunos.

21 O termo ler é aqui usado como a decodificação de símbolos gráficos.

22 Um saco de pano bordado, cheio de livros paradidáticos, que levamos para sala de aula no momento da sondagem a fim de observarmos o interesse ou não dos alunos por livros.

Contudo, durante a intervenção, verificamos que alguns pontos da SD precisam ser revisados, a fim de que se possa proporcionar, se esse for o objetivo, a escrita do gênero fábula; e tais cuidados devem ser observados na elaboração de futuros materiais aliados a essa proposta.

Devemos considerar que o ensino/aprendizagem da escrita é um processo e, para que seus objetivos sejam atingidos de maneira eficaz, demanda sempre tempo e muito trabalho.

Apenas uma intervenção aplicada por um professor/pesquisador não surtirá efeitos; é necessário persistência, perseverança em um trabalho que se faz reflexivo, crítico, diferenciado e comunicativamente relevante, o que justifica nossa escolha pelo 6º ano, de maneira bastante específica, da Escola Estadual Antônio Carlos Pedreira, cuja nota vem caindo cada vez mais no IDEB, a fim de começar a atingir o problema a partir do momento em que ele se inicia no interior da escola, como já dissemos. Assim, a partir dos resultados obtidos, a princípio, com nosso trabalho, acreditamos que as fábulas podem proporcionar uma experiência enriquecedora da leitura do texto literário em salas de aula, pois possibilitam a interação, ao permitir que o leitor busque respostas, preencha espaços vazios, faça relações, questione, discuta, posicione-se.

Depois dessa experiência de trabalho com a sequência didática, posso23 concluir que o modelo é bastante pertinente para um ensino que vise o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos críticos, reflexivos, autores do seu próprio dizer. Pretendo conduzir, doravante, minha prática pedagógica usando o modelo de sequência didática, adaptando-o, de acordo com o gênero escolhido, à série e às reais condições dos alunos, a fim de uma educação que se faça libertadora, e não silenciadora.

23 Aqui retomo a primeira pessoa do singular, pois senti a necessidade de destacar algumas impressões e possibilidades pessoais (doravante), enquanto professora de Língua Materna.

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APÊNDICE

Apêndice A: Sondagem

Apêndice B: Sequência Didática

SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO ATRAVÉS DAS FÁBULAS Público-alvo: alunos do 6º ano A da Escola Estadual Antônio Carlos Pedreira Tempo de execução: 32h/aulas de 50 minutos cada, totalizando 16 encontros.

Objetivo geral: proporcionar aos alunos do 6º ano oportunidades para desenvolver sua competência discursiva através da leitura e discussão dos assuntos abordados nas fábulas.

Objetivos específicos:

 Fazer um levantamento das práticas de letramento da turma

 Identificar a relação dos sujeitos da pesquisa com as fábulas

 Caracterizar os sujeitos da pesquisa

 Expor à turma o projeto que será trabalhado durante a unidade, esclarecendo a validade do mesmo

 Aprimorar a competência discursiva através do letramento literário

 Reconhecer as principais características das fábulas

 Refletir acerca dos ensinamentos presentes nas fábulas

 Elaborar uma produção aproximada24 da fábula

 Publicar as produções dos alunos no facebook da escola

 Criar um livreto de fábulas para divulgação das produções dos alunos.

Conteúdos:

 Leitura de texto literário

 Características das fábulas Recursos:

 Amplificador de som

 Câmera fotográfica

 Data show

 Material do aluno(caneta, lápis e borracha)

 Livros paradidáticos

 Notebook

 Papel cartão

 Piloto

 Quadro

 Tesoura

 Xerox

 Papel ofício

24 Optei pelo o uso do termo produção aproximada por considerar a fábula um gênero textual/discursivo não tão simples em sua produção devido ao seu caráter argumentativo, daquilo que não foi dito, mas está presente nas fábulas.

Procedimentos Metodológicos:

1ª Etapa

A primeira etapa de nossa sequência se constitui de três momentos: sondagem, apresentação da situação e Apresentação/reconhecimento do gênero. Essa primeira etapa norteará as etapas subsequentes da sequência.

Sondagem Objetivo:

 Conhecer a relação dos sujeitos da pesquisa com a cultura escrita, com a escola e suas condições sociais.

Tempo estimado: 2h/aulas

1º momento25– roda de conversa com os alunos.

 Para esse momento, levarei para sala o “saco da leitura” e o colocarei em cima da mesa quando chegar e não comentarei nada.

 Ao chegar em sala de aula, dividir em semicírculo para que haja uma visualização melhor da turma.

 Falar que teremos uma conversa para nos conhecermos

 Convidar a turma a sentar-se no chão com a professora/pesquisadora

 Iniciar o bate-papo com os alunos.

 Quem aqui gosta de ler? Por quê ?

 E de escrever? Por quê ?

 O que vocês gostam de ler?

 Em momentos do seu dia vocês leem e/ou escrevem?

 Vocês costumam ler em casa?

 O que mais vocês gostam de ler?

 Vocês conhecem as fábulas?

 O que acham delas?

Obs.: estas são apenas algumas sugestões para iniciar a conversa pois tudo dependerá das respostas dos alunos e do que mais surgir durante a conversa.

 Quando a conversa for chegando ao final, ou perceber que é chegada a hora de encerrar a roda de conversa, pegarei o saco da leitura e distribuirei os livros no meio do semicírculo. O intuito é observar o interesse, ou não, que os alunos manifestarão pelos livros e emprestar, se assim eles quiserem.

25 Não haverá necessidade de apresentação, pois estive com a turma em seu primeiro dia de aula; portanto buscarei apenas retomar esse contato.

2º momento – aplicação do questionário

 Para esse momento, pedirei que os alunos voltem aos seus lugares e explicarei que eles responderão algumas questões sobre alguns pontos de nossa conversa.

 Distribuirei os questionários para os alunos.

 Os alunos terão de 20 a 25 minutos para responder as questões.

 Caso haja necessidade, tirarei as duvidas dos alunos em relação às questões.

 Recolherei os questionários para analisar as respostas;

 Me despedirei da turma agradecendo sua participação.

Apresentação da situação Objetivos:

 Apresentar o projeto de intervenção que será trabalhado, esclarecendo sua validade para o desenvolvimento da competência discursiva dos alunos;

 Esclarecer para os alunos a necessidade de sua assinatura no Termo de Assentimento Livre e Esclarecido

Tempo estimado: 2h/aulas

 Apresentarei aos alunos, com o uso do data show a nossa proposta de pesquisa;

 Explicarei a necessidade, o motivo da aplicabilidade desta intervenção;

 Apresentarei o gênero a ser trabalhado e o porquê da escolha, bem como o produto final em que se pretende a publicação de um livro com as fábulas produzidas por eles mesmos;

 Abrirei um espaço para possíveis questionamentos feitos pelos alunos;

 Explicarei a necessidade de eles concordarem com a pesquisa através da assinatura no Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE);

 Distribuirei e lerei o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido para que os alunos acompanhem a leitura e assinem ou não o termo;

 Esclarecerei possíveis dúvidas;

 Recolherei os TALE.

Apresentação/reconhecimento do gênero 1º momento – apresentação do gênero

Objetivo desta aula:

 Apresentar aos alunos o gênero textual-discursivo a ser estudado em sala de aula;

 Demonstrar para o aluno que o gênero estudado está integrado no meio social circundante.

Tempo estimado: 2h/aulas Antes da leitura

 Farei um levantamento dos conhecimentos dos alunos acerca do gênero;

 Distribuirei o texto “A pomba e a formiga”26 para os alunos;

 Concederei um momento para que os alunos façam a leitura silenciosa como primeiro contato com o texto;

 Pedirei que um ou dois alunos faça(m) a leitura oral do texto.

Após a leitura

 Discutiremos as ideias do texto;

 Feita a discussão pedirei que os alunos sentem-se em duplas para discutir as questões do item Interaja! da atividade;

 Socialização das respostas dos alunos;

 Pedirei que façam o exercício das páginas 4 e 5 do caderno;

 Recolherei as atividades;

 Para a próxima aula, pedirei que, em pequenos grupos, tragam fábulas para contar em sala e pesquisem sobre o surgimento das fábulas e principais autores.

2º momento – reconhecimento do gênero Objetivos desta aula

 Reconhecer a fábula como um gênero de circulação social;

 Reconhecer a estrutura e marcas linguísticas do gênero.

Tempo estimado: 2h/aulas

Procedimentos Metodológicos:

26As atividades utilizadas nesta sequência fazem parte de um caderno de atividades preparado especialmente para ela e visam um trabalho cooperativo colaborativo em sala de aula. O caderno será distribuído neste momento.

 Iniciarei a aula retomando o combinado da aula passada

 Pedirei que os grupos apresentem o que ficou combinado na aula anterior;

 Após as apresentações, formalizarei as questões de conceito, origem e principais autores das fábulas;

 Solicitarei que os grupos leiam os textos das páginas 6, 7 e 8, identifiquem dentre eles a(s) fábula(s) e digam por que o(s) considera fábula(s);

 Socialização das respostas dos grupos.

2ª Etapa – esta etapa de nossa sequência é composta pela produção inicial, pelos módulos de aprendizagem e pela produção final que, segundo Dolz, Noverraz e Schneuwly (2010), é onde o projeto de comunicação será “verdadeiramente” realizado; o que nos leva a inferir que todas as atividades são propostas e executadas em vista à produção final.

Produção inicial

Tempo estimado – 4h/aulas

Tema a ser explorado: Autoestima Objetivos desta aula

 Compreender as especificidades do texto lido;

 Compreender o que é autoestima;

 Realizar a primeira produção de acordo com os conhecimentos que os alunos já possuem das fábulas.

Procedimentos Metodológicos:

1º momento Antes da leitura

 Farei para os alunos o questionamento acerca do que significa estar de bem com a vida para eles;

 Depois das respostas, farei a leitura do texto “De bem com a vida” de Nye Ribeiro do caderno de atividades, enquanto a turma acompanha.

Após a leitura

 Perguntarei se eles desejam fazer algum comentário sobre o texto;

 Pedirei que discuta com um colega sobre os questionamentos do box Discuta com um colega, desta atividade;

 Socializaremos as respostas;

 Em seguida, perguntarei à turma se conhece a autora Nye Ribeiro;

 Levarei os alunos ao laboratório de informática para pesquisarem em duplas sobre a autora;

 Feita a pesquisa, cada dupla socializará duas coisas que descobriram sobre a autora;

 Socializaremos os resultados das pesquisas;

 Sistematizarei com uma pesquisa que fiz previamente sobre a autora.

2º momento

 Iniciarei a aula retomando as discussões da aula passada e perguntarei:

 Alguém já ouviu falar em autoestima?

 O que é?

 Como estava a autoestima da joaninha no início do texto?

 Para que precisamos de autoestima?

 Após as discussões, colocarei no quadro a imagem abaixo e lançarei algumas indagações:

Disponível em: google – imagem sobre autoestima.

 O que vocês percebem nessa imagem?

 Podemos fazer alguma relação dessa imagem com a autoestima?

 Como é a autoestima desse gato?

 Como ele se veria se não tivesse uma autoestima elevada?

 Levando em conta sua autoestima hoje, como você se veria se fosse representar um animal? Por quê?

 Cessada as discussões a respeito da imagem, colocarei no quadro a imagem de alguns animais e faremos um levantamento das características destes animais, tanto as reais quanto às atribuídas pelo senso comum;

 Proporei a produção inicial do caderno de atividades da página 10;

 Depois que os alunos fizerem as produções, recolherei.

Módulos de aprendizagem

Inicialmente pensamos em três módulos de aprendizagem que contemplem os aspectos ensináveis do gênero, objetivando oferecer-lhes os instrumentos necessários à apreensão do mesmo.

Módulo I

Objetivos do módulo

 Desenvolver a interação, colaboração, criatividade e a troca de ideias;

 Adequar o texto ao tema proposto;

 Usar adequadamente as noções de margem e parágrafo;

 Empregar os discursos direto e indireto;

 Produzir coletivamente uma fábula.

Tempo estimado – 2h/aulas Procedimentos Metodológicos:

 Falarei de forma generalizada sobre as produções; sobre a necessidade que geralmente o texto tem de ser refeito pois a primeira versão é sempre um rascunho que necessita de adequações;

 Comentarei que farei a exposição de alguns textos para que possamos analisa-lo, verificando acertos e adequações necessárias;

 Direi que seria interessante que o autor do texto não se identifique;

 Colocarei o texto que necessita de mais adequações no Datashow para que possamos verificar questões de margem, parágrafo, ortografia, pontuação, discurso e adequação à proposta;

 Em seguida, colocarei um texto mais adequado de acordo com os itens acima mencionados para verificar as interferências dos alunos;

 Retomarei o assunto da aula anterior;

 Lançarei a proposta da escrita coletiva, informando aos alunos que produziremos o texto juntos e que para isso eles irão lançando as ideias enquanto eu irei anotando-as no quadro;

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