• Nenhum resultado encontrado

30a RAIB

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "30a RAIB"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Biológico, São Paulo, v.79, n.2, p. 45-109, jul./dez., 2017

63

30

a

RAIB

09

10

DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO E MOLECULAR DE MICOPLASMOSES AVIÁRIAS EM FRANGOS DE CORTE (DADOS PRELIMINARES). LUCIANO, R.L.1; CARDOSO, A.L.S.P.1; TESSARI, E.N.C.1; STOPPA, G.F.Z.1; VILLA, C.M.P.1; SUNDFELD, T.K.1; KANASHIRO, A.M.I.11Instituto Biológico, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola, Rua Bezerra Paes, 2278, CEP 13690-000, Descalvado, SP, Brasil. E-mail: rluciano@biologico.sp.gov.br. Serological and molecular diagnostic of avian mycoplasmosis in broiler chickens (preliminary data).

A avicultura industrial brasileira é a segunda maior produtora e a maior exportadora mundial de carne de frango. Neste contexto, a sanidade avícola é um fator importante, uma vez que a ocorrência de algumas doenças ocasionam prejuízos econômicos na avicultura industrial, além de barreiras sanitárias impostas pelos países importadores. Diante disso, as micoplasmoses aviárias são enfermidades cujo controle é realizado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através de provas sorológicas, tais como a soroaglutinação rápida em placa (SAR) e o ELISA, sendo confirmadas pelo isolamento do agente Mycoplasma gallisepticum (MG) e/ou Mycoplasma synoviae (MS), através de provas moleculares ou do isolamento bacteriológico tradicional. O objetivo deste trabalho foi realizar o diagnóstico sorológico e molecular de MG e MS em frangos de corte, provenientes de uma propriedade comercial localizada no interior do Estado de São Paulo. Durante o período de setembro de 2016 a agosto de 2017, foram coletadas mensalmente amostras de soro sanguíneo e traqueia, de 15 pintinhos de 1 dia de idade (por lote), totalizando 82 lotes. As amostras de soros sanguíneos foram submetidas à prova de soroaglutinação rápida em placa (SAR), com os antígenos de MG e MS (INATA®, Laudo Laboratório Avícola, Brasil) e ELISA para detecção de anticorpos contra MG e MS (IDEXX®, EUA), segundo protocolos descritos pelos fabricantes. As amostras de traqueia foram processadas e submetidas à extração de DNA, utilizando a extração por coluna de sílica (Pure Link Genomic DNA®, Invitrogen, EUA), segundo instruções do fabricante. A prova de PCR foi realizada para o diagnóstico de MG e MS utilizando primers específicos, com amplificação de produtos com 207 pb (PCR MG) e 732pb (PCR MS). Os resultados foram negativos para MG e MS na prova de SAR, em todos os lotes avaliados. No teste de ELISA, houve detecção de anticorpos contra MG em 9,75% (08/82) dos lotes avaliados para MG e em 42,68% (35/82) dos lotes para MS. Todos os lotes avaliados foram negativos na reação de PCR, tanto para MG quanto MS. Os dados obtidos neste estudo demonstram a importância da associação de testes (indiretos e diretos) para o diagnóstico de micoplasmoses aviárias, devido a diferenças na sensibilidade e especificidade de cada uma das provas utilizadas. A legislação oficial brasileira para micoplasmoses aviárias determina que as provas sorológicas devem ser utilizadas apenas como triagem, sendo que a detecção do agente é de suma importância para definir o status dos lotes em relação à ocorrência desses agentes na avicultura industrial.

MONITORAMENTO HISTOPATOLÓGICO DA LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA DAS AVES (LTI) EM AÇÕES DA DEFESA SANITÁRIA ANIMAL NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. DEL FAVA, C.1; LAGATTA, L.2; CORREZOLA, L.M.3; VITAGLIANO, S.M.M.3; BUCHALA, F.G.21Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, Laboratório de Anatomia Patológica, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, Vila Mariana, CEP 04014-900, São Paulo, SP Brasil.

2Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, Campinas, SP, Brasil. 3Associação Paulista de Avicultura, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: delfava@biologico.sp.gov.br. Histopathological monitoring of avian infectious laryngotracheitis (ILT) in animal health defense actions in the State of São Paulo, Brazil.

A Laringotraqueíte Infecciosa das Aves (LTI) é uma grave doença respiratória, causada pelo Gallid herpevirus-1, que causa grande mortalidade em aves de postura comercial. O programa sanitário, para seu controle, necessita de apoio diagnóstico laboratorial, e a histopatologia é fundamental para a interpretação dos resultados de atividade viral nos plantéis avícolas. O Laboratório de Anatomia Patológica do Instituto Biológico de São Paulo (LAP-IB-SP) colabora com o Centro de Defesa Sanitária Animal da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CEDESA-CDA-SP), órgão que coordena o Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA), que inclui o programa de controle da LTI nas principais regiões de aves de postura de ovos comerciais do Brasil, o Bolsão de Bastos e o Município de Guatapará. Desde 2010, é realizada a colheita de amostras objetivando a histopatologia, sendo colhidas amostras de aves em produção, quando as aves estão mais suscetíveis a infecções oportunistas. Em cada granja são coletadas três cabeças com traqueia e fixadas em formol tamponado, e preenchido o Termo de Colheita para Enfermidades Aviárias, onde consta a localização e informações do proprietário, clínico-epidemiológicas e de manejo do aviário. No LAP-IB-SP são emblocadas pálpebras, laringe e traqueia em parafina e realizados cortes histológicos corados pela hematoxilina/eosina. A leitura das lâminas é realizada em microscópio óptico comum e busca identificar a inclusão viral eosinofílica no núcleo das células epiteliais da mucosa conjuntiva e do trato respiratório (laringe e traqueia) e em sincícios nos debris celulares do lúmen da laringe e traqueia obliteradas por tampão fibrino-hemorrágico - alterações patognomônicas em aves enfermas no estágio inicial da doença, cinco a sete dias após a infecção. A análise histopatológica busca identificar a atividade viral pela presença e intensidade dessas alterações, que são descritas em relatório de ensaio histopatológico, que é encaminhado à coordenação do PESA para as providências sanitárias. O monitoramento histopatológico da LTI é fundamental para rastrear a atividade viral pelas alterações histopatológicas, que deve ser interpretada junto com a biologia molecular que genotipa as amostras de vírus da LTI, a fim de diferenciar a circulação de novas cepas do vírus de campo, bem como a reversão de patogenicidade de cepas vacinais implantadas pelo PESA. Para que o diagnóstico histopatológico seja rapidamente liberado, o LAP-IB-SP necessita automatização e equipe técnica treinada à disposição para realizar as análises. Para que não haja descontinuidade do monitoramento histopatológico da LTI, o PESA necessita investimentos na aquisição e manutenção de equipamentos de laboratório, compra de reagentes laboratoriais e materiais de colheita, contratação e treinamento de pessoal técnico especializado em patologia avícola e programas sanitários, manutenção de frota de veículos, pessoal administrativo e de campo. Em oito anos de monitoramento histopatológico anual, foi possível observar que o programa de combate da LTI tem controlado essa enfermidade no Bolsão de Bastos e no Município de Guatapará, maiores regiões produtoras de ovos no Brasil, o que justifica a importância econômica desse programa oficial para o Estado de São Paulo e nosso país.

Referências

Documentos relacionados

As ações executadas no sistema informatizado de defesa sanitária animal são detalhadas, como o cadastro de propriedade, do produtor e da exploração pecuária, o cadastro de proprie-