É com prazer que convidamos você a ler este livro, Educação Infantil em Perspectiva: Fundamentos e Práticas Didáticas. Esta produção está ancorada na compreensão geral das crianças como sujeitos (e não objetos de desejos dos adultos), nas intenções, nas especificidades e na complexidade do ensino cotidiano do estar com as crianças, realizado nas múltiplas realidades e contextos das instituições de ensino. A criação infantil e a prática educativa como arte e natureza humana.
Primeiras palavras
Problematizando o tema
Educar e Cuidar na Educação Infantil: começando a conversa 1 .3 .1 Contando um pouco da nossa história
Ou seja, em meados desta mesma década, surgiu a ideia de cuidar de crianças na educação pré-escolar. Em uma das estratégias políticas, fica evidente a preocupação em fortalecer as práticas de educação e cuidado diferenciadas nas instituições de educação pré-escolar e nas famílias.
Considerações finais
Estudos complementares
Disponível em:
Maévi Anabel Nono
Primeiras palavras
A seguir, iniciamos uma conversa sobre investigações que têm como foco os professores que trabalham com crianças pequenas na Educação Infantil. Por fim, pretendemos que o leitor se aproxime de alguns professores da Educação Infantil que registraram e publicaram suas práticas em livros e periódicos.
Problematizando o tema
Pretendemos, com base no conteúdo apresentado, que o leitor possa refletir sobre a identidade dos profissionais que atuam como professores nas creches e jardins de infância brasileiros, a singularidade de sua profissão e as especificidades que caracterizam as práticas educativas e de cuidado que são oferecido a crianças de zero a seis anos que cursam atualmente a primeira etapa do ensino fundamental no Brasil. No início da unidade, convidamos o leitor a olhar para o ensino em creches e jardins de infância com base nas definições e diretrizes legais presentes em documentos oficiais publicados pelo Ministério da Educação.
Texto básico para estudo
No Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI), publicado pelo MEC em 1998 por meio da Coordenação Geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Fundamental, a discussão em torno do ensino na Educação Infantil perpassa os três volumes do documento (BRASIL, 1998). 11 Os profissionais que atuam diretamente com crianças nas Instituições de Educação Infantil são Professores de Educação Infantil.
Considerações finais
Os artigos publicados incluem: Quando a escola e o bairro falam (PROENÇA, FERNANDES & RISNIC, 2013), Transformando objetos do cotidiano em coleções (BORDINI, PERNA & FLAUZINO, 2013), Reestruturando o espaço por meio da educação ambiental (BRANT & . FELIZARI, 2012), A imaginação como caminho para a ciência (SILVA, 2012), Leitura em família (SANTOS & SILVA, 2012) e Um mundo de sensações na creche (DECONTO, 2012). Ao ler os relatórios publicados pelos educadores e educadores de infância, podemos aproximar-nos destes ambientes coletivos de educação e cuidado das crianças pequenas, constatando o quão essenciais são para o seu desenvolvimento. O trabalho organizado e deliberado desses profissionais é fundamental para garantir que a educação infantil possa cumprir o propósito expresso na legislação e nos documentos relativos a esta etapa do ensino fundamental: garantir o desenvolvimento integral das crianças de zero a seis anos.
Estudos complementares
57 disponível no link O programa está disponível no link Qual a influência do modelo curricular Reggio Emilia na educação pré-escolar brasileira e quais os seus principais pressupostos teóricos. Com a aprovação desta lei, a educação pré-escolar passa a ser definida como a primeira fase do ensino básico. Os Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil representam mais um documento que orienta as propostas curriculares para a educação infantil brasileira. Quando mais velhos, há brincadeiras de faz-de-conta, construções com brinquedos de montar ou acoplar, a casinha de bonecas, os sapatos de salto e os jogos de roteamento que convidam as crianças a brincar com os amigos. Jogo de regras – envolve um conjunto de convenções e obrigações às quais os participantes se submetem. Esta categoria está organizada nas seguintes subcategorias: jogos de construção (utilizados para montar objetos tridimensionais), jogos de cadeia (peças isoladas montadas para formar objetos bidimensionais), jogos de experimentação (jogos cujas partes são reunidas para criar experimentos com fenômenos químicos ) e confecção de jogos (peças arrecadadas para produção de culinária, artesanato). Jogos em que o procedimento lúdico consiste em coleta, abordagem, comparação segundo critérios pré-determinados (loteria, dominó, memória). Jogos em que o procedimento lúdico consiste na manifestação de pensamentos e sentimentos por meio de gestos, mímica, palavras, escrita, desenho ou todas as formas de expressão citadas anteriormente. Jogos em que o procedimento lúdico consiste na manifestação do pensamento através de gestos, mímica, palavras, escuta, desenho ou todas as formas de expressão anteriormente citadas. Bastaria definir ou recomendar um modelo de planejamento pedagógico que garantisse uma prática coerente, competente e comprometida com a qualidade. Nessa direção, iniciamos o texto problematizando a importância e o significado do planejamento, bem como sua especificidade quando se trata de atividades de educação infantil. Falaremos sobre os significados e fundamentos do ato de planejar, revendo conceitos e apontando diversos elementos relacionados ao planejamento pedagógico na educação infantil, por exemplo a organização do tempo e do espaço. Problematizando o tema Elementar: as crianças não esperam passivamente a ordem do professor - “agora é hora de aprender a lição!” – para realizar a sua aprendizagem. Destaca-se a importância de ouvir o que as crianças têm a dizer, em vez de contá-las. A forma como uma sala é organizada pode melhorar ou limitar estas interações, especialmente entre crianças pequenas. Captada ao mesmo tempo pela elegância e pela experiência lúdica de seus poemas, imaginei o poema cantado pelas educadoras, mas com um tom diferente: falando do espaço, da necessidade de redesenhar o espaço cotidiano com/para as crianças. A partir da clara necessidade de romper com o planejamento técnico, fechado em listas de atividades, pautadas em conteúdos e estratégias pré-determinadas, centradas no saber do professor, apontamos o projeto de trabalho como possibilidade de colocar o planejamento da Educação Infantil em novas bases. recriar. Nesse sentido, design é a criação de uma proposta de trabalho com e para as crianças, é a concepção de um itinerário pedagógico que abraça os desejos e sonhos de todos os envolvidos, reinventando tempos e espaços, ambientes de convívio, troca e interações positivas compõem. , que se tornam contextos acolhedores e vitais. Através de palavras cheias de realidade e sensibilidade, o educador italiano não nos deixa esquecer a criança na sua totalidade e vitalidade, chamando a atenção para o perigo de adotar uma proposta centrada no adulto, cega e surda aos movimentos e desejos das crianças. meninas que vivem em instalações de cuidados e educação colectivas. O conjunto de artigos e relatórios de investigação reunidos no livro confirma a necessidade e a importância de considerar as crianças como interlocutores legítimos – como pessoas competentes em relação à sua idade, género, contexto de vida específicos, com voz e direito a serem ouvidas – na investigação. e prática de profissionais de diversas áreas, especialmente na educação infantil. Neste livro, a professora Madalena compartilha histórias vividas e conhecimentos compartilhados com crianças da educação infantil. O livro oferece uma visão da experiência educativa desenvolvida no norte da Itália, na cidade de Reggio Emilia. As cem línguas da criança: a abordagem Reggio Emilia à educação infantil. Num momento em que a lógica do ensino fundamental infelizmente foi transferida para a educação infantil, pretendemos discutir práticas de registro, documentação e avaliação como ferramentas de formação de profissionais da educação infantil, permitindo o aprimoramento teórico. compreender a especificidade da infância e da educação infantil como espaço privilegiado para o desenvolvimento integral da criança, e não como local de preparação para o ensino fundamental. Nesta unidade apresentamos práticas de registro, produção de documentação e avaliação em três tópicos; No entanto, defendemos que se trata de tarefas que estão intrínseca e indissociavelmente ligadas, tanto à formação de professores como às diversas avaliações que devem ocorrer no âmbito da instituição. Neste caso, no que diz respeito à definição de registo e documentação, entendemos o registo como uma primeira forma de documentar a prática pedagógica através de diversos meios como o diário de aula. Por fim, esperamos que os temas aqui apresentados possam subsidiar uma prática pedagógica reflexiva, que reconheça a importância do registro, da organização da documentação e da avaliação como tarefas internas nas atividades educativas, com o objetivo de uma educação de qualidade na primeira infância. Como utilizar o registro das práticas educativas e a produção de documentação como instrumentos para a formação continuada dos profissionais e a avaliação do projeto político-pedagógico. Nesse sentido, nos dedicaremos a refletir sobre a importância do registro, da documentação e das práticas avaliativas na educação infantil, com o objetivo de aprimorar uma prática pedagógica que compreenda as particularidades da primeira infância. Esses diários devem ser periódicos, para que seja mantido um padrão de escrita dos eventos. É importante que esse registro seja compartilhado com um coordenador pedagógico ou grupo de colegas, para que se torne um meio de avaliação e readequação das práticas docentes. Criativo e poético: a narração responde não apenas ao critério de refletir a realidade (como no modelo jornalístico) mas também à possibilidade de imaginar ou recriar as situações que são narradas (HOLLY, 1989 apud ZABALZA, 2004, p. 15). A coleta de dados é apenas o início do processo de documentação, que deve ser seguido pelo trabalho editorial (preparação do material a ser analisado e organizado) e depois pela análise e socialização. Fica claro, portanto, que documentar a vida das crianças pode ser parte fundamental na construção da história de uma determinada instituição, além de contribuir para a construção da sua identidade e sentido de comunidade. Isso porque a documentação prioriza o registro do processo de aprendizagem das crianças, e não apenas do produto (GIOVANNINI & GANDINI, 2005). Dessa forma, verificamos que as avaliações do desenvolvimento de aprendizagem e das condições de saúde da criança não devem ser confundidas com a avaliação da Educação Infantil (avaliação do ambiente, das condições oferecidas para o desenvolvimento). Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil (BRASIL, 2006b) – resultado de discussão conjunta realizada nacionalmente. Serão essas diferentes perspectivas que formarão um quadro mais completo das condições de oferta da Educação Infantil. Representam, portanto, instrumentos metodológicos de apoio ao planejamento, sendo, portanto, atividades que devem ser tratadas de forma indissociável. A avaliação, o registo e a documentação devem ser entendidos como parte da prática pedagógica e da implementação de programas pelos governos. Reforçamos também a ideia de que a instituição deve estabelecer diretrizes que permitam a avaliação da realidade tendo em conta o seu contexto, devendo também ser coerente com os propósitos e características da educação pré-escolar e incentivar diferentes atores e setores a contribuir para a definição de parâmetros de qualidade. . Além disso, enfatizamos a importância de socializar a prática do registro, ainda que individual, (diário de aula), e de refletir sobre os olhares subjacentes às práticas do professor, que oferecem a possibilidade de autoria e de construção profissional individual e coletiva da memória; uma memória gravada que permite uma leitura crítica da prática, mediada pela reflexão sobre a realidade. A leitura e a escrita são vistas como processos indissociáveis e relacionados ao processo geral de conhecimento, atitudes essenciais à profissão docente” (LOPES, 2009, p. 35), o que implica na ampliação do repertório cultural do professor e na leitura do mundo. apoiar. A conservação de registos e a documentação estão inseridas numa concepção democrática de avaliação do processo educativo que possibilita a dimensão formativa da avaliação. Assistente de doutorado da Faculdade de Ciências Naturais do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Doutor em educação escolar pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp, campus Araraquara), mestre em educação pela UFSCar, psicopedagogo clínico e pedagogo (Unesp, campus Araraquara). Assistente de doutorado da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp, campus Jaboticabal) e professor do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Análise de Políticas Públicas da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (Unesp, campus Franca).Suselaine Aparecida Zaniolo Mascioli
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi
APÊNDICE
Luciana Esmeralda Ostetto
Primeiras palavras
Tecer a prática pedagógica: planejamento e organização do cotidiano educativo
Considerações finais
Estudos complementares
Tatiana Noronha de Souza
Primeiras palavras
Problematizando o tema
O registro das práticas
A documentação pedagógica
Avaliação na Educação Infantil
Considerações finais
Estudos complementares
SOBRE AS AUTORAS Aline Sommerhalder
