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A RESPONSABILIDADE DE ASSISTÊNCIA DOS ... - Univali

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Academic year: 2023

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HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DE PATERNIDADE

No direito romano, as famílias paternas, que eram o homem mais poderoso da família, consideravam-se absolutas e eram comparadas a um tirano. Para Eduardo de Oliveira Leite10, “o casamento e o parentesco são vistos como uma realidade única, cujo pilar central é o pai.

NOÇÃO DE PATERNIDADE

Como diz Glaci de Oliveira Pinto Vargas18, “a psicanálise revela que é de fundamental importância para a vida da criança que o nascimento tenha sido desejado; Sentir-se pai para seu filho é tão fundamental para o seu desenvolvimento quanto o fato de você ser. Sim, porque são plausíveis os pais que entregam os seus filhos para adopção por não haver condições para os sustentar.

DA PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE

  • P RESUNÇÃO P ATER IS EST
  • A TUALIDADES DA PRESUNÇÃO E O PRINCÍPIO DA IGUALDADE DA FILIAÇÃO

A presunção pater is est é que quando o filho é concebido dentro dos limites do casamento, este por sua vez prevaleceu após a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, permanecendo até hoje. O atual Código Civil nos dá a classificação da assunção dos filhos nascidos durante o casamento, em seu Art.

CONCEITO DE FILIAÇÃO

Torres de Albuquerque38 “expressa simplesmente o facto do nascimento e a situação de ser criança, traduzindo num desenvolvimento semântico dentro da ética um vínculo jurídico. Pode-se dizer que a descendência é a relação de consanguinidade, em primeiro grau e em linha direta, que liga uma pessoa com aqueles que a produziram, e esta proximidade de grau é de extrema importância para o direito. A filiação é o vínculo entre pais e filhos; é a relação de sangue direto em primeiro grau entre uma pessoa e aqueles que lhe deram a vida.

Portanto, nem é preciso dizer que ser pai ou mãe não significa necessariamente ser a pessoa que deu à luz o filho, mas sim essa pessoa.

INICIO DO ESTADO DE FILIAÇÃO E SEU DIREITO

Desta forma, em qualquer situação em que um contribuinte esteja sujeito à obrigação de indemnizar, surgirá uma responsabilidade civil. Se a vítima não conseguir provar a culpa do agente, não deverá arcar com as consequências de um ato não cometido. A existência de um vínculo de parentesco entre quem é alimentado e quem é alimentado é um pré-requisito para o dever de alimentar; a necessidade do alimento e a possibilidade econômico-financeira do alimento.

A pena para este crime pode ser de 6 meses a 3 anos de prisão, sendo que se a vítima tiver mais de 60 (sessenta) anos a pena é aumentada em um terço.

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ORIGEM E EVOLUÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Primeiramente, precisamos entender o significado da palavra responsabilidade, que deriva do verbo latino responder, que significa responder, e é o fato de alguém se constituir como fiador de algo. Esse verbo latino, porém, tinha suas raízes na palavra spondeo, que significa promessa, também de origem latina, era a fórmula pela qual o devedor se obrigava nos contratos orais no direito romano. Contudo, segundo Maria Helena Diniz50, “afirma-se que o responsável será aquele que responde e que a responsabilidade é obrigação do responsável ou resultado de ato com o qual a pessoa atua à luz desse dever”. não será suficiente para resolver o problema e conceituar responsabilidade.”

Não houve intervenção, exceto no caso das autoridades públicas, que intervieram apenas para definir como e quando a vítima poderia ter direito a uma indemnização.

DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE NO DIREITO BRASILEIRO

Podemos dizer também que responsabilidade significa a obrigação de reparar o prejuízo, seja por culpa ou por outra circunstância jurídica que o justifique, como a culpa presumida, ou por circunstância puramente objetiva. Para Maria Helena Diniz54, “a responsabilidade civil exige: a existência de ato, comissão ou omissão, legalmente qualificado; a ocorrência de dano moral ou patrimonial causado à vítima por ato de prática ou omissão de agente ou terceiro de responsabilidade do réu, ou por fato animal ou coisa a ele relacionada, e o nexo causal entre o dano e o ato." . Por fim, temos o entendimento de Caio Mário da Silva Pereira55, que nos diz que “a responsabilidade civil consiste na concretização da reparabilidade abstrata do dano em relação ao sujeito passivo da relação jurídica que se constitui.

RESPONSABILIDADE OBJETIVA

A característica decisiva da responsabilidade civil objectiva é o facto de o elemento culpa não ser essencial para a criação de um dever de indemnização. A responsabilidade civil passa do conceito de culpa para a ideia de risco, que passa a ser entendido como “risco-benefício”, partindo do princípio de que o dano causado a outrem em decorrência de atividades realizadas em benefício do responsável é reparável .. Na responsabilidade objetiva, segundo Silvio Rodrigues, a atitude culposa ou dolosa do agente causador do dano é menos importante, pois enquanto existir nexo causal entre o dano sofrido pela vítima e o ato do agente, o dever de A compensação surge independentemente de este último ter agido culposamente ou não.

A responsabilidade objetiva pode ser utilizada quando assim for determinada pela lei ou quando o dano causado pelo autor pela sua natureza constituir um risco para os direitos de outra pessoa.

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

Segundo Carlos Roberto Gonçalves64, “na teoria da responsabilidade subjetiva, para que haja a obrigação de indenizar, deve ser comprovada a culpa do suposto violador dos direitos da vítima, cabendo a esta última provar essa situação, para que ela/ ela tem direito a uma compensação.” Fica claro, portanto, que a responsabilidade subjetiva determina o caráter coercitivo do ato ilícito, ou seja, dos atos ou procedimentos que não estão em conformidade com a lei. Desta forma podemos verificar que para a doutrina da culpa não é muito importante a intenção, mas sim o comportamento do agente, que é a base principal, pois para a responsabilidade subjetiva será necessário verificar como e em que medida o comportamento do agente agente contribuiu para o dano sofrido pela vítima.

Portanto, será necessária a comprovação da culpa do agente para que surja o dever de reparação.

DEFINIÇÃO DE OBRIGAÇÃO ALIMENTAR

A alimentação na lei é chamada de benefício concedido a uma pessoa, em dinheiro ou em espécie, para que ela possa suprir as necessidades da vida. A palavra tem um significado muito mais amplo do que na linguagem comum, onde significa o que é necessário para a subsistência. Não se trata apenas de subsistência, mas também de vestuário, habitação, assistência médica em caso de doença, enfim, tudo o que é necessário para satisfazer as necessidades da vida; e no caso das crianças inclui tudo o que é necessário para a sua educação.

Dessa forma, a alimentação pode ser entendida como tudo o que é possível para que uma pessoa tenha as condições necessárias à sobrevivência e também ao respeito aos padrões sociais, não existindo restrições de qualquer natureza.

OBRIGAÇÃO ALIMENTAR ENTRE ASCENDENTES E DESCENDENTES .34

Em relação à capacidade económico-financeira do alimentador, deve ser comprovado que a pessoa a quem pretende solicitar alimentos tem condições financeiras para fornecer esses alimentos. Se tal não for comprovado, o alimentador não é obrigado a fornecer alimentos. . Portanto, nenhuma ação de manutenção será instaurada contra quem obtiver o diploma sem comprovação de que o titular do diploma mais próximo não pode obtê-lo. Mas se o parente próximo não for capaz de fornecer apoio, o parente distante poderá ser forçado a fornecer apoio.

Tendo em conta que a dívida alimentar não é solidária ou indivisível, a contribuição de cada devedor deve estar de acordo com os seus recursos financeiros e sociais, e portanto obedecer ao pressuposto da possibilidade económico-financeira do requerente.

AS PESSOAS IDOSAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Vale destacar que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 foi a primeira a abordar a proteção jurídica dos idosos, representando uma evolução que obrigou o legislador infraconstitucional a falar. E, no entanto, a realidade está muito longe da teoria, tal como a arte. 5. A Constituição diz-nos que a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas são invioláveis, mas isso não é respeitado pelos idosos, nem nos lares onde vivem com os seus familiares, nem nos lares de idosos. A CRFB/88 afirma que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de apoiar os idosos, garantir a sua participação na comunidade, defender a sua dignidade e bem-estar e garantir o seu direito à vida.

Desta forma, entende-se que a responsabilidade pelo apoio e protecção dos idosos não cabe apenas ao Estado, mas também à família e à sociedade como um todo, tendo em conta o princípio da solidariedade, segundo o qual as pessoas devem viver juntos em sociedade, ajudar uns aos outros.

DIREITOS HUMANOS E A TERCEIRA IDADE

A família é o mais importante local de proteção que deve proporcionar recursos suficientes para a sobrevivência, tanto no início quanto no final da vida, como faz o CRFB em seu art. Devem ser criados meios para que seja possível aumentar a dignidade humana e criar igualdade entre as diferentes faixas etárias, pois a satisfação com o envelhecimento só será possível enquanto o idoso tiver amor, compreensão e dignidade de vida. Flavio da Silva Fernandes81 “diz-nos no seu livro que segundo o Plano Internacional sobre o Envelhecimento da ONU é necessário que isso aconteça:”.

INTERNAÇÃO EM INSTITUIÇÕES

Há casos em que há necessidade de deixar o idoso em uma instituição, como o fato do idoso estar doente e o responsável não ter tempo ou condições para cuidar dele, por isso o deixam em um ou outro instituição. Os funcionários que trabalham em lares de idosos devem cuidar dos idosos e tentar garantir que os idosos que ali residem permaneçam alertas, pois isso facilitará muito a realização do seu trabalho. Nestas instituições privadas, como podemos constatar, é difícil que os idosos sejam abandonados pelos familiares, mas não é diferente que muitas vezes querem ir contra os seus.

Ao conversar com os mais velhos brilhantes, podíamos perceber que eles gostavam das pessoas que cuidavam deles; muitos até pareciam ter um carinho muito especial por essas pessoas.

MAUS TRATOS, ABANDONO E OMISSÃO DE SOCORRO

Por serem considerados inúteis, a solidão para muitos idosos é um destino certo e, por isso, sofre-se o abandono, que nada mais é do que deixar desamparado, sem ajuda ou proteção, uma pessoa que tem o dever de cuidado de acordo com a lei, como nós podemos ver no caso desses idosos. A falta de assistência é deixar de prestar assistência aos necessitados, e em caso de falta de assistência aos idosos, quando isso não acontece, as autoridades competentes devem ser notificadas imediatamente. A pena é aumentada pela metade se a falha resultar em lesões corporais graves, e triplicada se resultar em morte.

Até foram criados comités especiais na Europa, América do Norte e América Latina para investigar, prevenir e aconselhar abusos que oprimem ou atacam os idosos, uma vez que, segundo estes comités, onde a crueldade contra eles ocorre com mais frequência é na família.

SANÇÕES PENAIS

Neste caso, o sujeito ativo do crime é a pessoa que tem o dever legal de cuidar da vítima, e o sujeito passivo é a pessoa com deficiência, que é qualquer pessoa que não tenha condições de cuidar de si mesma. E a fiscalização se dá com o perigo específico, e não apenas com o fato de o sujeito ativo ter retomado o dever de assistência. Sujeito ativo é aquele que tem o dever legal de prover a subsistência passiva: cônjuge, pai ou mãe, descendente ou qualquer pessoa que deixe de ajudar o ofendido.

Um comportamento característico desse ato criminoso é o fato de o sujeito ativo não zelar injustificadamente pelo sustento do sujeito passivo e quando este não pagar a pensão alimentícia determinada pelo juízo.

A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA PROTEÇÃO AO IDOSO

Segundo Uadi Lammêgo Bulos103 “em um de seus comentários à CRFB/88, a qualificação do ministério público como órgão. Existem algumas funções institucionais no ministério público para que este possa melhor apoiar os idosos através de medidas administrativas e judiciais, que está listado na lei orgânica nacional do ministério público (lei nº da lei orgânica do ministério público de Santa Catarina) (Lei complementar estadual nº 197/2000), bem como na CRBF/88 § 129. 2º O deveres constantes deste artigo não excluem outros, desde que compatíveis com os fins e deveres do Ministério Público.

E por último, mas não menos importante, concluímos esta monografia com o papel do Ministério Público na proteção ao idoso, que, de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil e o Estatuto do Idoso, tem o dever de proteger o idosos no domínio da protecção dos idosos. em nome do Estado, na ausência da família ou na sua negligência.

Referências

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