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AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância

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Academic year: 2023

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De acordo com o esquema, você fará perguntas à mãe sobre os problemas da criança e verificará se ela apresenta sinais gerais de perigo. Se a criança consegue amamentar após limpar o nariz, ela não apresenta o sinal de perigo “não pode beber nem amamentar”.

Avaliar a tosse ou a dificuldade para respirar

Na respiração normal, toda a parede torácica (superior e inferior) e o abdômen se movem para fora quando a criança inspira. Se apenas os músculos intercostais se moverem para dentro quando a criança respira (intração intercostal ou retração intercostal), a criança não terá contração subcostal.

Classificar a tosse ou a dificuldade para respirar

Veja como a equipe de saúde registrou informações sobre o caso de Alex e sinais da doença. Para classificar a doença de Alex, a equipe de saúde consultou o gráfico de classificação de tosse ou dificuldade respiratória.

Avaliar a sibilância

A cólera é um exemplo clássico de diarreia com fezes aquosas, mas uma pequena proporção de todas as diarreias aquosas é devida à cólera. A maioria dos episódios de diarreia aguda é causada por um agente infeccioso e dura menos de duas semanas.

Avaliar a diarréia

Observação: em uma criança com marasmo (desnutrição grave), a pele pode voltar ao lugar lentamente, mesmo que a criança não esteja desidratada. Embora o sinal de enrugamento seja menos confiável nessas crianças, use-o para classificar a desidratação da criança.

Classificar a diarréia

  • Classificar o estado de hidratação
  • Classificar a diarréia persistente
  • Classificar a disenteria
  • Medidas preventivas

Exemplo: Clara, uma menina de 4 meses, foi levada ao serviço de saúde porque estava com diarreia há quatro dias. Uma criança classificada como SEM DESIDRATAÇÃO também necessita de alimentação, devendo a mãe ser alertada para sinais de deterioração e quando retornar ao serviço de saúde. Quando o profissional de saúde faz uma marca na barriga do bebê, a pele volta lentamente ao estado anterior.

Maia foi ao consultório médico pela primeira vez porque está com diarreia há quatro dias. A enfermeira perguntou à mãe: “Tem sangue nas fezes quando Maia está com diarréia?” A mãe respondeu: “Não”. Quando o profissional de saúde perguntou à mãe há quanto tempo a menina estava com diarreia, a mãe disse: “Há mais de duas semanas”.

Avaliar a febre

DECIDA o grau de risco de malária: área com alto ou baixo risco ou área sem risco. Decidir o risco de malária (ver as definições de área de risco de malária ou área de risco não relacionada com malária na secção 5). Circule o risco de malária (alto, baixo ou nenhum) no Formulário de Registo.

Se o seu filho tiver febre há mais de sete dias, pergunte-lhe se ele tem febre todos os dias. OBSERVE E EXAME para determinar se há rigidez de nuca. determinado pelo histórico ou se estiver quente ao toque ou com temperatura de 37,5°C ou mais). Para áreas de baixo risco: colher sangue para análise se não houver outra causa para febre ou se houver outras indicações para suspeitar de malária.

Classificar a febre

A equipe de saúde fez então perguntas sobre a febre de Paulo, que mora em uma área com alto risco de malária. Abaixo você confere como a equipe de saúde registrou as informações do caso e os sinais da doença de Paulo. Para classificar a febre de Paulo, os profissionais de saúde consultaram a tabela de classificação da febre quando se trata de área de alto risco de malária.

Por se tratar de uma área livre de malária, o profissional de saúde escolheu a tabela de Classificação de Febre para uma área livre de malária. O profissional de saúde escolheu a faixa verde porque o corpo estava quente ao toque e classificou como doença FÉTRICA. Não há rigidez de nuca ou abaulamento da fontanela, mas o profissional de saúde constatou petéquias.

Avaliar os problemas de ouvido

Você classifica e trata o problema de ouvido com base no tempo de presença da secreção no ouvido. Uma secreção no ouvido que está presente por duas semanas ou mais é tratada como uma infecção crônica no ouvido. Uma secreção no ouvido que está presente por menos de duas semanas é tratada como uma infecção aguda no ouvido.

A secreção purulenta que sai do ouvido é sinal de infecção, mesmo que a criança não sinta dor. Atenção: se a mãe ou cuidador relatar que a criança está com secreção no ouvido e isso não for visível para o profissional de saúde, pergunte se a mãe secou o ouvido antes da consulta. PALPATE para verificar se há inchaço doloroso ao toque na parte de trás da orelha.

Classificar os problemas de ouvido

Dê à criança com POSSÍVEL INFECÇÃO DE OUVIDO AGUDA um analgésico/antipirético recomendado para aliviar a dor de ouvido ou febre alta. Se você notar que há secreção purulenta no ouvido e a secreção estiver presente há duas semanas ou mais, classifique a criança como tendo INFECÇÃO DE OUVIDO CRÔNICA. Quase todas as bactérias que causam INFECÇÕES DE OUVIDO CRÔNICAS são diferentes daquelas que causam infecções de ouvido agudas.

A mãe contou que Carmem teve dor de ouvido durante três dias e a menina chorou quase a noite toda por causa disso. Anote os sinais dos problemas de ouvido de Carmem e classifique-os na Ficha de Registro abaixo. Observe os sinais dos problemas de ouvido de Ada e avalie-a no Formulário de Registro abaixo.

Vitamina A

Uma mãe pode levar seu filho ao serviço de saúde porque a criança tem uma doença aguda. Contudo, uma criança doente pode estar desnutrida e o profissional de saúde ou a família da criança podem não notar o problema. Uma criança desnutrida está mais exposta a vários tipos de doenças, tem infecções mais graves e corre maior risco de morrer.

Uma criança que teve doenças agudas frequentes também pode desenvolver desnutrição protéico-energética. Uma criança cuja dieta não forneça as quantidades recomendadas de vitaminas e minerais essenciais pode desenvolver deficiências nutricionais específicas. Seu filho pode não receber as quantidades recomendadas suficientes de certas vitaminas (como a vitamina A) ou minerais (como o ferro).

Deficiência de Ferro

Avaliar a desnutrição e anemia

Para determinar se seu filho tem palidez palmar, observe a pele da palma da mão dele e mantenha-a aberta. Se estiver muito pálido ou tão pálido que pareça branco, a criança tem a palma da mão muito pálida. Seu filho terá edema se houver uma marca no pé quando você levantar o dedão do pé.

Na avaliação da idade, o peso da criança é comparado com o peso de outras crianças da mesma idade. Se o ponto estiver abaixo da curva inferior (< -3 DP ou P 0,1), a criança está MUITO BAIXA PARA A IDADE. Caso a criança tenha peso anterior, apurado até 2 meses antes da consulta, junte os dois pontos com uma linha para formar o traçado peso por idade da criança e observe a direção do traçado.

Classificar o estado nutricional

Após pesar a criança, coloque um ponto no gráfico correspondente à junção da linha horizontal, que corresponde à idade da criança em meses (27 m) com a linha vertical, que corresponde ao peso em kg (8 kg). Uma criança está muito abaixo do peso quando o peso por idade está abaixo da linha inferior da curva de peso por idade (< -3 DP ou P-0,1). Avalie a alimentação da criança e ensine a mãe a se alimentar corretamente (ver quadro CONSELHOS DA MÃE OU ACOMPANHANTE).

Para crianças menores de 6 meses, caso haja problema com a amamentação, agendar retorno em dois dias. A criança está abaixo do peso ou ganhando insuficientemente quando o peso para a idade está entre a curva inferior e a curva intermediária do gráfico no manual de gerenciamento de prontuários (≥-3 DP ou P 0,1 e < -2 DP ou P 3 ). O ganho de peso tem sido insuficiente quando a direção da curva de peso é estacionária ou decrescente, no intervalo mínimo de um mês entre duas consultas.

Classificar a palidez palmar

Como a mãe de Nádia disse que ela estava com calor e a temperatura era de 39ºC, o médico avaliou a febre. O profissional de saúde determinou o peso dela para a idade dela (consulte o peso para a tabela de idade no seu Manual de Gráfico de Comportamento. Determine se o peso desta menina é muito baixo para a idade dela e registre essa observação no formulário de registro). O profissional de saúde determinou o peso de Felipe para sua idade (revise a curva de peso por idade no manual da tabela de comportamento e determine o peso de Felipe para sua idade).

Hoje, Nicolas está no serviço de saúde porque seus pais estão preocupados com a diarreia do menino. Esta é a primeira vez que um profissional de saúde atende Antônio e verifica se ele apresenta algum sinal geral de perigo. Como a mãe relatou febre e a temperatura é de 38°C, o profissional de saúde avalia a febre de Antônio.

Encaminhe a criança para quaisquer outros problemas que não possa tratar na sua unidade de saúde. A família de Marcela a encaminhou hoje ao serviço de saúde porque ela estava com dores abdominais, calor, coriza e tosse.

Formulário de Registro para Avaliar e Classificar a Criança Doente de

Estratificação epidemiológica da malária, segundo as áreas de risco

Sobre as vacinas

2 meses OPV (oral contra poliomielite) 1ª dose de poliomielite ou paralisia infantil quadrivalente (DTP + Hib)1 1ª dose de difteria, tétano, coqueluche, meningite e. Se houver atraso no calendário, a partir de 1 ano: usar dose única da vacina Hib (até 4 anos); fazer o regime de BTD somente até os 6 anos e, a partir dessa idade, substituir o produto por dT (par adulto), inclusive para reforços (item 6). 3 A vacina contra febre amarela é recomendada a partir dos 6 meses de idade para residentes e viajantes com destino à região endêmica (estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal).

VACINA DA POPULAÇÃO LOCAL Contra as formas graves de tuberculose (BCG) no nascimento e toda a população que não apresenta cicatrizes. Contra a gripe (influenza) para toda a população acima de 6 meses Contra a febre amarela para toda a população acima de 6 meses. Contra a varicela a partir de 1 ano de idade para toda a população ainda não vacinada ou sem comprovação de ter tido esta doença.

Caderneta de Saúde da Criança

Maria Anice Saboia Fontenele e Silva – Aanpassingscoördinator – Kindergezondheidsafdeling/MS Ana Goretti Kalume Maranhão – Coördinator van de Kindergezondheidsafdeling/MS. Marinice Coutinho Midlej Joaquim – Kindergezondheidszone/MS Zuleika Portela Albuquerque – PAHO/WHO. Amira Consuelo de Melo Figueiras – SESPA/UFPA/PA Antônio Ledo Alves da Cunha – UFRJ/RJ.

Maria Anice Saboia Fontenele e Silva – Review Coordinator – Child Health Area/MS Amira Consuelo de Melo Figueiras – SESPA/UFPA/PA. Maria Rosário Ribeiro Barretto – SES/BA Ney Barreto – Børnesundhedsområdet/MS Rosania de Lourdes Araújo – SES/DF Ruben Schindler Maggi – IMIP/PE Sonia Maria Salviano Alencar – SES/DF Verônica Said de Castro – SES/CE. Forside: Dino Vinícius Ferreira Araújo – Health Promotion Project/SPS Grafisk design: Roberto Vieira – Editora/MS.

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Tabela 2: Ingestão Diária recomendada (IDR) para Crianças*

Referências

Documentos relacionados

1 PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº 001/2015 EDITAL Nº 009/2015 “DISPÕE SOBRE A CAPACITAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº 001/2015 PARA O CARGO DE AGENTES DE COMBATE DE ENDEMIAS E DÁ