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Análise de viabilidade econômica de um projeto rodoviário.

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Academic year: 2023

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This work consists of carrying out an economic feasibility analysis of a road paving project on a Brumadinho – Casa Branca stretch from the Caminhos de Minas project, of DER/MG. The study was justified with the importance of assessing the economic viability of the project before making any type of investment. Data was collected based on forecasts made by project coordination and practical market knowledge.

The study showed that for the scenario closer to the company's reality, taking into account the TMA required, the project is not interesting, because the NPV < 0.

INTRODUÇÃO

  • Apresentação do problema
  • Justificativa
  • Objetivos
    • Objetivo Geral
    • Objetivos específicos
  • Estrutura do Trabalho

Serão discutidos conceitos de gerenciamento de projetos, viabilidade financeira, algumas ferramentas para análise de viabilidade e análise de risco. No quarto capítulo é analisado um exemplo prático, onde são apresentados a empresa, os dados recolhidos, a análise de viabilidade e os indicadores identificados.

Figura 2 - Comparação de Extensões
Figura 2 - Comparação de Extensões

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Gestão de Projetos

  • Áreas de Gerenciamento de Projetos
    • Tempo
    • Custo
    • Riscos

Planejar o gerenciamento do cronograma: O processo de estabelecer políticas, procedimentos e documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto. Definir atividades: O processo de identificação e documentação das ações específicas que devem ser executadas para produzir a entrega do projeto. Cronograma de controle: O processo de monitorar o progresso das atividades do projeto para atualizar seu progresso e gerenciar as mudanças feitas na linha de base do cronograma para executar os planos.

Planejar o gerenciamento de custos é o processo de estabelecer políticas, procedimentos e documentação para planejar, gerenciar, gastar e controlar os custos do projeto. A estimativa de custo é o processo de desenvolver uma estimativa de custo dos recursos financeiros necessários para concluir as atividades do projeto. O controle de custos é o processo de monitorar o progresso do projeto, atualizar seu orçamento e gerenciar alterações na linha de base de custos.

Planejar o gerenciamento de riscos: O processo de definir como implementar as atividades de gerenciamento de riscos para um projeto. Identificação de Riscos: O processo de identificação dos riscos que podem afetar o projeto e documentação de suas características. Executar análise quantitativa de riscos: O processo de analisar numericamente o efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto.

Tabela 1 - Tipos de Contratos
Tabela 1 - Tipos de Contratos

Viabilidade financeira

Realizar análise de risco qualitativa: O processo de priorização de riscos para análise ou ação adicional, avaliando e comparando sua probabilidade de ocorrência e impacto. Planejar as respostas aos riscos: O processo de desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto. Controlar risco: O processo de implementação de planos de resposta a riscos, rastreamento de riscos identificados, monitoramento de riscos residuais, identificação de riscos emergentes e avaliação da eficácia do processo de gerenciamento de riscos ao longo do projeto.

A análise de viabilidade econômico-financeira integra o conjunto de atividades desenvolvidas pela engenharia econômica, que busca identificar quais são os benefícios esperados em determinado investimento para compará-lo com os investimentos e custos a ele associados, de forma a viabilizar sua implantação para verificar. Essa função é corroborada por Veras (2001, p. 233) quando afirma que “a engenharia econômica é o estudo dos métodos e técnicas utilizadas para a análise econômico-financeira dos investimentos”. Veras (2001) enfatiza que a análise de investimentos não inclui apenas alternativas entre dois ou mais investimentos a serem escolhidos, mas também a análise de um único investimento com o objetivo de avaliar a importância de sua implementação.

Segundo De Francisco (1988), o estudo da análise de investimentos inclui: o investimento a ser feito, a enumeração de alternativas viáveis, a análise de cada alternativa, a comparação de alternativas e a seleção da melhor alternativa. Dentre os diversos métodos utilizados para analisar a viabilidade de projetos, serão utilizados neste estudo o método do valor presente líquido e o método da taxa interna de retorno.

Métodos de avaliação

  • Fluxo de Caixa
  • Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
  • Valor Presente Líquido (VPL)
  • Taxa interna de retorno (TIR)

O objetivo do método do valor presente líquido (VPL) é calcular o impacto de eventos futuros relacionados a uma alternativa de investimento em termos de valor presente (SAMANEZ, 2009). Ou seja, mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo de sua vida útil. O valor presente líquido (VPL) é considerado uma técnica sofisticada de orçamento de capital, pois considera o valor do dinheiro no tempo em oposição ao método do payback, “obtido subtraindo-se o investimento inicial em um projeto do valor presente de suas entradas de caixa (FCt) descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa (k)" (GITMAN, 2004).

Para ter um real ao final do ano t, bastaria investir hoje, a uma taxa de juros k, o valor de 1/(1+k)t. Assim, um projeto é considerado rentável se a entrada total de caixa trazida para o presente, à taxa k, tiver um valor maior do que a saída total de caixa do projeto, também trazida para o presente à mesma taxa k. O cálculo reflete as preferências entre o consumo atual e futuro e a incerteza associada aos fluxos de caixa futuros (SAMANEZ, 2009).

Na realidade, porém, quanto mais longe a data, mais difícil é estimar os fluxos de caixa futuros. Os fluxos de caixa futuros são afetados por vendas futuras, custos de mão-de-obra, materiais e despesas gerais de fabricação, taxas de juros, preferências do consumidor, políticas governamentais, mudanças demográficas, etc. É a taxa média de desconto dos fluxos de caixa, ou seja, a taxa que torna o valor presente dos fluxos de caixa igual ao investimento inicial.

METODOLOGIA

  • Classificações
  • Coleta de dados
  • Dados Básicos do Problema
  • Impacto dos riscos identificados

De agosto de 2014 a março de 2015, foram realizadas várias entrevistas informais com o coordenador do projeto e o coordenador financeiro da empresa para adaptar e preparar várias planilhas de controle do projeto e transmitir o máximo de conhecimento prático e teórico sobre o projeto em questão. Também foi realizada pesquisa documental nos arquivos da empresa e do projeto em estudo, como cronogramas, contratos, registros de despesas e previsões de recebimentos, com o objetivo de coletar os dados necessários para uma análise mais precisa. Foi decidido pela Alta Administração da empresa que seria interessante obter um retorno mínimo de investimento de 20%, ou seja, TMA = 20%.

Por ser uma empresa já consolidada e com 20 anos de mercado, não houve necessidade de captação de recursos de terceiros para mobilizar o contrato e o capital de giro. Os dados utilizados para compilar os fluxos de caixa foram retirados dos documentos da empresa (calendário de atividades, previsões de pagamentos e recebimentos, etc.) e adaptados para que possam ser expressos e analisados ​​da melhor forma possível. Dentro da área administrativa, há despesas como coordenação de projetos, interface entre empresa e cliente, locação de veículos e o percentual de 13% do valor total do contrato, que é a divisão dos custos do escritório da empresa e do salário do funcionário. equipe do projeto.

As atividades de impressão incluem relatórios, minutas, rascunhos e impressões de cada um dos projetos e estudos. Para melhor avaliação dos investidores, foram levantados os principais riscos que podem interferir diretamente no resultado financeiro do contrato. Para ter um valor de referência para comparar os resultados encontrados em cada simulação, foi proposto um cenário ideal, que será chamado de caso 0.

CASO PRÁTICO ANALISADO

  • Apresentação da empresa
  • Projeto Rodoviário Estudado
  • Prazo médio de recebimento
  • Riscos envolvidos no contrato

A Alta Engenharia possui uma estrutura bastante horizontalizada que permite o trabalho em equipe e a cooperação para atingir os objetivos da empresa, conforme pode ser observado na Figura 4. Em junho de 2014, a Alta Engenharia venceu a licitação para asfaltamento do trecho Brumadinho - Casa Branca, com extensão de 18.4. km, do programa Caminhos de Minas DER/MG. O prazo médio de recebimento é um fator decisivo para a análise do fluxo de caixa, pois afeta diretamente as datas dos aportes de capital e, consequentemente, o pagamento dos fornecedores.

No fluxo normal de pagamentos, a empresa tem até o último dia do mês para elaborar um relatório descrevendo tudo o que foi feito durante o mês. O ideal seria que o pagamento fosse feito por volta do 5º dia útil do mês, mas uma pesquisa recente na empresa mostra que o prazo médio de recebimento do DER/MG, cliente do projeto em estudo, é de 60. dias entre a medição e o recebimento. Para mitigar o impacto do longo prazo de pagamento, a empresa adota uma estratégia de renegociação com seus principais fornecedores, o que aumenta o prazo médio de pagamento e consequentemente reduz a necessidade de capital de giro muito elevado.

Caso não seja enviada, a medição ficará bloqueada até o final do mês seguinte, o que impactará no faturamento, que também ficará bloqueado até o final do mês seguinte. Se um fornecedor atrasar a conclusão de um serviço, o valor esperado para a medição do mês diminuirá. O retorno das operações ocorreu em outubro de 2015, e durante o período de espera, a Alta Engenharia optou por alocar a maior parte de seus funcionários em outras obras ativas, para evitar custos adicionais em rescisões e outros.

Figura 4 - Organograma - Alta Engenharia
Figura 4 - Organograma - Alta Engenharia

Resultados e Análise de Dados

  • Situação ideal (Caso 0)
  • Atraso na entrega do relatório (Caso 1)
  • Redução no valor de medição (Caso 2)
  • Situação real (Caso 3)
  • Resultados

Da mesma forma, a Tabela 1B do ANEXO B mostra o fluxo de caixa resultante caso o relatório não seja enviado até 31 de março de 2015. Apesar de abril de 2015 não ter entradas de caixa, as despesas do mês foram retidas. Podemos observar na tabela 6 que o atraso na entrega de um único mês do relatório gerou uma queda significativa na TIR e no VPL.

Conforme a tabela 8, os valores de VPL e TIR tiveram uma melhora em relação à situação original (caso 0), ocasionada por pequenas alterações na ordem de ocorrência dos valores nos meses de janeiro de 2015 a abril de 2015. A situação apresentada, conforme tabela 1D do ANEXO D, representa a situação mais próxima da realidade da empresa. Conforme Tabela 9, entre os meses de suspensão houve apenas o pagamento, no mês de janeiro, do imposto referente ao recebimento, ocorrido no 4º trimestre de 2014.

A TIR do investimento passou a ficar abaixo da TMA exigida pelos sócios, fazendo com que o investimento deixasse de ser atrativo para a empresa, conforme Tabela 10 a seguir. A empresa estudada foi incluída no caso 3 e, conforme a Tabela 11, teve o pior resultado entre os demais cenários analisados. Conforme mostrado na Tabela 11, o Caso 3 tem VPL negativo, o que não significa que o projeto está tendo prejuízo.

Tabela 4 - Indicadores Financeiros (Caso 0)
Tabela 4 - Indicadores Financeiros (Caso 0)

CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

Gerenciamento de projetos: Uma abordagem global / Ralph Keelling; tradução Cid Knipel Moreira, revisão técnica Orlando Cattini Jr. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (PMOK), 5ª edição.

Tabela 1A - Fluxo de Caixa (Caso 0)
Tabela 1A - Fluxo de Caixa (Caso 0)

Imagem

Figura 1 - Panorama das Estradas Nacionais
Figura 2 - Comparação de Extensões
Tabela 1 - Tipos de Contratos
Tabela 2 - Áreas de Gerenciamento de Projetos
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Referências

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RESUMO - O objetivo do presente trabalho foi dimensionar e estudar a viabilidade econômica da implantação de um Centro de Tratamento Industrial de Sementes (TIS) em uma