• Nenhum resultado encontrado

atuação do ministério público em face da ação civil ... - Univali

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "atuação do ministério público em face da ação civil ... - Univali"

Copied!
91
0
0

Texto

A ação do Ministério Público contra a ação civil pública na área de defesa do consumidor”, foi submetida em 3 de junho de 2008 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: Msc. O objetivo principal desta monografia de final de curso é identificar e descrever a atuação do Ministério Público perante a ação civil pública no âmbito da defesa do consumidor.

17

RELATO HISTÓRICO SOBRE O DIREITO DO CONSUMIDOR

  • Os primórdios do direito do consumidor
  • O início do direito do consumidor no Brasil

Os primeiros sinais de legislação consumerista no Brasil foram as regulamentações filipinas, que criminalizavam as práticas de falsificação de produtos e o uso de pesos e medidas falsos. A próxima legislação que trata dos direitos do consumidor foi a Lei 3.071/16, conhecida como Código Civil Brasileiro.

A LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA BRASILEIRA

O CDC inova no que diz respeito à necessidade de fornecedores e similares estabelecerem rígidos controles de qualidade e segurança para seus serviços ou produtos e criarem mecanismos que atendam e orientem o consumidor na resolução de conflitos entre as partes envolvidas. numa relação de consumo. A lei ainda prevê a responsabilidade judicial tanto na esfera cível, em termos de danos, quanto na criação de tipos penais que caracterizem atos criminosos contra o consumidor.

PRINCÍPIOS APLICÁVEIS INERENTES À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA.20

  • Princípio da razoabilidade
  • Princípio do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (art. 4º,
  • Princípio do intervencionismo do Estado. (art. 4º, inciso II lei da 8.078/90).22
  • Princípio da transparência. (art. 4º, inciso IV da lei 8.078/90)

Neste ponto, aplica-se também o princípio do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor, pois é este o verdadeiro propósito do Código de Defesa do Consumidor, nomeadamente equilibrar ao máximo a relação de consumo, tendo em conta a vulnerabilidade do consumidor. A boa-fé nada mais é do que tratar o consumidor com a verdade, informando apenas o que é verdadeiro e respeitando a ética, garantindo assim a harmonia na relação de consumo.

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR SEGUNDO A LEI 8.078/90

  • Direito à proteção da vida, saúde e segurança contra o fornecimento de
  • Direito à educação para o consumo, visando garantir a liberdade de escolha
  • Direito à informação adequada e clara sobre produtos e serviços, inclusive
  • Direito à proteção contra a publicidade enganosa e abusiva e quaisquer
  • Direito à prevenção e reparação de danos patrimoniais, morais coletivos e
  • Direito ao acesso aos órgãos jurisdicionais e administrativos para
  • Direito à facilitação da defesa de direitos, com a possibilidade de inversão
  • Direito à prestação adequada e eficaz dos serviços públicos em geral

É uma garantia jurídica para a adequada estabilização da relação de consumo que as partes na relação de consumo se encontrem no mesmo nível. Baseado na responsabilidade do Estado em promover os direitos do consumidor, este direito assegura a revisão judicial e administrativa dos litígios na relação de consumo.

FIGURAS DA RELAÇÃO DE CONSUMO EXPOSTAS NA LEI

  • Conceito de consumidor estabelecido no código de defesa do consumidor
  • Conceito de produto
    • Produto/bem móvel
    • Produto/bem imóvel
    • Produto/bem material
    • Produto/bem imaterial
    • Produto não durável
    • Produto durável
  • Conceito de serviço
    • Serviços não duráveis
    • Serviços duráveis
  • Produtos e serviços sem remuneração
    • Remuneração dos serviços
    • Serviços sem remuneração
    • Serviços bancários
  • Vícios de Produtos e Serviço
    • Conceito de vícios
  • Vícios de qualidade
  • Vícios de quantidade
  • Vícios aparentes
  • Vícios ocultos

Uma grande empresa oligopolística não pode utilizar o Código de Defesa do Consumidor da mesma forma que um microempreendedor. O Código de Defesa do Consumidor renova o conceito, incluindo quatro novas classes de bens, produtos tangíveis e intangíveis e produtos duráveis ​​e não duráveis. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. mútuo, investimento em renda fixa, garantia de títulos, etc.).

A classificação quanto à durabilidade do produto está no artigo 26, incisos I e II do Código de Defesa do Consumidor. O que se discute sobre a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor nas relações bancárias de consumo. O Supremo Tribunal Federal já se pronunciou sobre a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor nas relações “banco x consumidor”, e se mostrou favorável à sua aplicação.

GARANTIA - CONCEITOS E ESPÉCIES

  • Garantia legal
  • Garantia complementar ou contratual

O objetivo desta garantia é simplesmente atrair o consumidor e, portanto, visa que o vendedor/fornecedor que a estipula tenha um desempenho melhor que a concorrência no mercado.

A RESPONSABILIDADE JURÍDICA

  • A responsabilidade jurídica geral

41

HISTÓRICO

A denúncia foi então protagonizada por notáveis ​​oradores que, movidos pelo interesse pelo caso ou pela paixão que o crime desencadeou no meio social, nem sempre agiram com a imparcialidade do Ministério Público hoje. Na verdade, a teoria mais comum e difundida na doutrina é a da origem do Ministério Público nos procuradores do rei da antiga lei francesa. Quanto à expressão “Ministério Público”, no sentido hoje utilizado, ela teve origem no século XVIII, na França, onde escritos começaram a atacar a função do Ministério Público como um verdadeiro ministério na defesa dos interesses públicos, pois representam os interesses dos o Rei e a Coroa.

Analisando os elementos doutrinários expostos, podemos perceber o quão difícil é avaliar com precisão as origens do Ministério Público. Contudo, é importante notar que algumas funções do Ministério Público tiveram origem no Egipto, na Grécia e em Roma38. Certamente, a história do Ministério Público representa uma das investigações mais profundas para a compreensão de ideais como democracia e justiça social.

ORIGENS E DESENVOLVIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO

  • Ministério Público na fase Imperial
  • Ministério Público na fase Republicana
  • Ministério Público na Constituição de 1934
  • Ministério Público na Constituição de 1937
  • Ministério Público na Constituição de 1946
  • Ministério Público na Constituição de 1967
  • O Ministério Público na Emenda Constitucional nº. 01 de 1969
  • O tratamento do Ministério Público na Constituição Federal de 1988

127 – Os membros do Ministério Público da União, do Distrito Federal e dos Territórios ingressarão em cargos de carreira de nível inicial por meio de concurso. 138 - O titular do Ministério Público Federal é o Procurador do Estado da República, nomeado pelo Presidente da República após aprovação da seleção. 1.- Os membros das Secretarias Públicas da União, do Distrito Federal e dos Territórios ingressarão em cargos de carreira de nível inicial por meio de concurso público de provas e habilitações.

Houve um notável aumento nas atribuições do chefe do Ministério Público da União, pois foi nomeado e destituído livremente pelo Presidente da República. As disposições da Constituição de 1988 relativas ao Ministério Público estão incluídas no Capítulo IV do IV, Organização do Poder. O Ministério Público Federal é presidido pelo Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República para um mandato de dois anos, com aprovação do Senado.

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS E FINALIDADES DE ATUAÇÃO DO

Assim, o Ministério Público tornou-se independente dos poderes do Estado e as suas garantias coincidem com as dadas ao poder judiciário. Analisando o texto constitucional, os princípios institucionais do Ministério Público são: unidade, indivisibilidade e independência funcional. Unidade significa que os membros do Ministério Público fazem parte de um único órgão sob a direção de um único líder; a indivisibilidade significa que seus membros podem ser substituídos um por um, não arbitrariamente, mas de acordo com a forma estabelecida por lei.

Portanto, o princípio da unidade significa que os membros do Ministério Público fazem parte de uma única instituição sob a liderança de um único comandante. Por outro lado, em relação ao princípio da indivisibilidade, os membros do ministério público não estão vinculados aos processos em que atuam, ou seja, podem ser substituídos entre si de acordo com os comandos legais autorizados. A independência funcional é o princípio segundo o qual cada membro e cada órgão do Ministério Público goza de independência para exercer as suas funções em relação aos demais membros e órgãos da mesma instituição.

64

DOS INTERESSES TRANSINDIVIDUAIS E SUA TUTELA COLETIVA

  • Interesses individuais homogêneos
  • Interesses coletivos
  • Interesses difusos

Dando continuidade a este trabalho científico, o próximo capítulo tratará da questão da Ação Civil Pública, e do papel do Ministério Público como órgão legítimo para propô-la, mais especificamente na proteção dos interesses dos consumidores. - indivíduos homogêneos, que unem interessados ​​determinados por uma origem comum de dano; . - interesses coletivos, quando o que une os interessados ​​definíveis é uma mesma relação jurídica indivisível, e; . - interesses generalizados, quando os interessados ​​numa relação jurídica são indefinidos, mas o dano é individualmente indivisível. Os conceitos e diferenças de cada uma das hipóteses de interesses trazidas pelo Código de Defesa do Consumidor são discutidos a seguir. Conforme mencionado no Código de Defesa do Consumidor no artigo 81, parágrafo único, III: “Interesses ou direitos individuais homogêneos, entendidos como aqueles derivados de origem comum”.

O Código de Defesa do Consumidor traz o conceito mais especificamente em seu artigo 81, parágrafo único, inciso II: 78. Os interesses difusos consistem em grupos de pessoas menos determinados (ao invés de pessoas indeterminadas, são pessoas bastante indeterminadas) entre os quais não há uma definição jurídica precisa. ou ligação factual. Interesses difusos são, portanto, aqueles que envolvem grupos de pessoas indeterminadas, de fato ligadas apenas pelas circunstâncias, onde o bem sobre o qual o interesse se concentra é indivisível, mas próximo.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

  • Do foro competente
  • Da coisa julgada
  • Legitimidade ativa

Doutrinariamente falando, os autores chamam de ação civil pública a ação proposta pelo Ministério Público que trata de interesses transindividuais, e a ação proposta pelo outro também legitima uma ação coletiva. Se o caso for movido pelo Ministério Público, o mais correto seria, do ponto de vista doutrinário, chamá-lo de processo civil público. Contudo, a diferença jurídica é apenas a fonte, pois os processos civis públicos são instaurados com base na Lei nº.

Regulamenta as ações de responsabilidade civil pública por danos causados ​​ao meio ambiente, aos consumidores, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADOS) e dá outras providências. Se o dano se estender ao território estadual ou nacional, a ação civil pública deverá ser ajuizada na respectiva capital. Regulamenta as ações de responsabilidade civil pública por danos causados ​​ao meio ambiente, aos consumidores, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADOS) e dá outras providências.

LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

III - São funções institucionais do Ministério Público do Estado: promoção de inquéritos civis e ações civis públicas, para a proteção dos bens públicos e sociais, do meio ambiente e de outros interesses dispersos e comuns. Portanto, sendo o Ministério Público o único sempre legitimado, uma vez que a Constituição lhe atribuiu esta “função institucional”, justifica-se dizer que o seu interesse em funcionar é assumido, cabendo aos demais demonstrá-lo em todos os casos. casos. O Ministério Público tem legitimidade para promover ações civis públicas para proteção de interesses ou direitos dispersos ou coletivos, como tem feito efetivamente desde 1985, bem como para direitos individuais homogêneos de interesse social (Lei 7.347/85, art.

Na doutrina brasileira, houve e ainda há na doutrina estrangeira algumas ressalvas sobre o papel do Ministério Público nas ações coletivas, proporcionando algumas lacunas que estão cada vez mais distantes no Brasil hoje, como o debate sobre a natureza do papel do Poder Público Gabinete do procurador. Ministério Público Estadual em Defesa dos Interesses Transindividuais; pela sua ligação com o Poder Executivo; É necessário apontar as razões e fundamentos mais detalhados pelos quais a legitimidade do Ministério Público do Estado é protegida doutrinariamente quando se trata de questões de interesses dispersos, uma vez que se trata de um órgão ativo cuja função institucional é defender e representar o interesse público , desta forma fica claro que não há dúvidas sobre a legitimidade do ministério público como entidade ativa para propor uma ação civil pública ou coletiva em defesa de interesses transindividuais, onde é muito atuante e gradativamente atuante.

ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM FACE DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA

No que diz respeito à atuação do Ministério Público em defesa dos consumidores no interesse coletivo por meio de processos civis públicos, temos proteção contra danos causados ​​ao coletivo de consumidores, resultando em dano, bem como contra situações abusivas para os particulares. Além disso, dados os interesses transindividuais nas relações de consumo, temos um excelente trabalho do Ministério Público em vários outros países. situações, como condutas que violem os direitos fundamentais dos consumidores, conforme previsto no artigo 4º da Lei de Defesa do Consumidor, já destacado anteriormente. É nesse contexto que se demonstra que há necessidade urgente de o Ministério Público atuar de forma eficaz e predominante diante das ações civis públicas em defesa dos consumidores, em comparação com outros que estão legitimados a propor o mesmo em defesa do consumidor. proteção. interesses transindividuais.

Esta pesquisa apresentou os aspectos jurídicos que compreendem a proteção dos interesses transindividuais no direito do consumidor por meio da atuação do Ministério Público Estadual em caso de ação civil pública por ações que lesem os consumidores. Nesse sentido, enfatizou-se a importância da legitimação do Ministério Público Estadual para a defesa dos interesses transindividuais garantidos pela Lei 4.347/85 e pelo Código de Defesa do Consumidor. Código de Defesa do Consumidor Brasileiro: comentado pelos autores da minuta/ Ada Pellegrini Grinover.. [et al.].

Referências

Documentos relacionados

Entretanto, o Ministério Público da 1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital, nos autos de processo de Ação Civil Pública em andamento 30 , noticiou a publicação