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Criptococose em felinos: revisão bibliográfica

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Academic year: 2023

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ANAIS DA XVI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2022 ISSN – 2317-5915

C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a

Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail:

mostracientifica@cesuca.edu.br

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Criptococose em felinos: revisão bibliográfica

Cristiane Garré Pizzoni

1

Caroline Moura Lussani

2

Beatriz de Mattos Clabijo de Freitas

3

Manuela Albano Cholet

4

Milena Lopes Lestriz

5

Giovanna Aquistapace Nunes Garcia

6

Danielli Tessaro Gonçalves

7

Henrique Jonatha Tavares

8

Gabriela Zimmermann Prado Rodrigues

9

Resumo: Criptococose, também conhecida como Torulose, BlastomicoseEuropéia ou Doença de

Busse-Buschke é uma patologia micótica sistêmica, predominantemente oportunista, causada por levedura encapsulada denominada de Cryptococcusneoformans. Trata-se de um fungo arredondado, não esporulante, com reprodução por brotamento simples (único ou duplo) e não fermentante, o qual pode se desenvolver e gerar de forma subaguda ou crônica a depender da imunidade do animal afetado (ex. infecções virais por FIV e FeLV). É uma doença zoonótica que pode se desenvolver de maneira grave (meningite), mas é considerada relativamente rara. Acomete animais selvagens e domésticos, sendo mais comumente em felinos, em oposição a outras moléstias micóticas profundas. O agente etiológico pode ser encontrado como saprófito ou patógeno isolado em diversos materiais incluindo principalmente fezes de pombo e, ecologicamente, relacionado a presença de plantas hospedeiras, em particular eucaliptos (Eucalipituscamaldulensis).O fungo pode penetrar no organismo do animal via trato respiratório,

1 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

cristianepizzoni@gmail.com

2 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

lussani.caroline@gmail.com

3 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

bia.mattos.cf@gmail.com

4 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

manuellachollet@hotmail.com

5 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

Milena.llestriz@gmail.com

6 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

nunesgiovanna41@gmail.com

7 Estudante do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. E-mail:

danielli.tg@gmail.com

8 Docente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. Mestrando em Zootecnia. E- mail: henrique.tavares@cesuca.edu.br

9 Docente dos Cursos de Biomedicina e Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca. Doutora em Qualidade Ambiental. E-mail: gabriela.rodrigues@cesuca.edu.br

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ANAIS DA XVI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2022 ISSN – 2317-5915

C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a

Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail:

mostracientifica@cesuca.edu.br

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lesões na pele ou membranas mucosas, sendo a inalação do agente o meio principal de transmissão

do patógeno. A infecção por criptococose ocorre com afecção única ou múltipla de alguns sistemas orgânicos em especial o Sistema Nervoso Central (SNC), respiratório, cutâneo e ocular, sendo alguns sinais clínicos mais comuns, tais como: perda de peso, palidez de membranas e mucosas, postura encolhida do animal, excessiva salivação, perda do tônus muscular, paresia, lesões na parte oral e face dorsal das narinas (com raro envolvimento pulmonar), secreção nasal mucopurulenta ou sanguinolenta, respiração ruidosa, dispnéia, linfadenopatia mandibular e outros. Há diferentes métodos de diagnóstico da doença, a exemplo do esfregaço do material suspeito, corado com tinta Nanquin eficiente e barato (revela a presença de cápsula envolta da levedura, caso positivo), uso de látex Antígeno Criptocócico, exame citológico de exsudato nasal, biópsia com cultura do agente etiológico, entre outros. Quanto mais rápido o diagnóstico for estabelecido, o prognóstico de eficácia do tratamento aumenta, destacando-se algumas drogas para terapia da afecção, sendo elas:

fluorocitosina, anfotericina B, cetoconazol e itraconazol, todos os fármacos com efeitos colaterais/adversos, sendo a duração do tratamento analisado em caso particular, tratando-se de uma infecção micótica sistêmica, por exemplo, o processo será prolongado, variando de semanas a meses para eliminação total do agente patogênico no organismo afetado.

Referências

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