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Academic year: 2023

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A competitividade da indústria siderúrgica - Germano Mendes de Paula (FEA/UFUB) A competitividade da indústria do alumínio - Jorge Nogueira de Paiva Britto (FEA/UFF) O segmento de máquinas e equipamentos. No segmento de máquinas e equipamentos, a demanda também é limitada pelas baixas taxas de crescimento nos países mais desenvolvidos. No segmento de máquinas e equipamentos, o relacionamento colaborativo envolve todos os elos da cadeia, ou seja, fornecedores, produtores e usuários de bens de investimento.

No segmento de máquinas e equipamentos, a competitividade é maior na produção de bens convencionais, que podem ser considerados maduros do ponto de vista tecnológico. Com exceção de alguns setores do segmento de insumos, especificamente minério de ferro e alumínio, os demais segmentos do complexo foram estruturados para atender o mercado interno. Em relação aos programas de qualidade total, o segmento de insumos é o mais avançado.

Como já mencionado, a competitividade do segmento de insumos é parcialmente transferida para os demais segmentos do complexo. No caso do segmento de insumos, o relacionamento com os clientes não é muito intenso, principalmente visando o desenvolvimento de produtos especiais. No segmento de máquinas e equipamentos, deverão ser priorizadas ações voltadas à reestruturação setorial.

O segmento de insumos é o mais atualizado em termos de estrutura e processos produtivos.

SEGMENTO DE INSUMOS

TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS

  • Características Estruturais
  • Fatores Determinantes da Competitividade

No segmento de insumos do complexo (mineração e metalurgia), que atualmente vivencia excesso de oferta e preços baixos, não são vistos grandes investimentos na ampliação da capacidade produtiva. No segmento de insumos predominam empresas verticais que produzem ou controlam indiretamente a produção, desde matérias-primas básicas até a fabricação de produtos transformados. No segmento de insumos, a proximidade entre as empresas produtoras de insumos e seus clientes é cada vez mais intensa, com a produção realizada de acordo com as especificações dos clientes.

Grau de verticalização: adequado no segmento de insumos, com exceção do setor de alumínio, que exige maior nível de integração vertical, para produção de produtos processados. No caso do segmento de insumos, isso significa o desenvolvimento de produtos especiais, para atender às necessidades específicas dos clientes. Para o segmento de Insumos: indicadores de eficiência técnica por etapa do processo produtivo; indicador de desempenho integrado, de acordo com os principais produtos do segmento;

O segmento de máquinas e equipamentos possui boa capacidade fabril, mas precisa ser modernizado em termos de produtos, processos e gestão. Como resultado desta reestruturação do segmento de insumos, houve maior instabilidade de preços, especialmente no caso das commodities. Além dos fatores empresariais e estruturais já mencionados, a competitividade do segmento de insumos também depende de uma série de fatores sistêmicos.

Outros fatores sistêmicos importantes para a competitividade das empresas do segmento de insumos dizem respeito à taxa de câmbio e ao sistema tributário.

COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

  • Desempenho
  • Capacitação
  • Oportunidades e Obstáculos à Competitividade

PROPOSIÇÃO DE POLÍTICAS

  • Diretrizes Gerais
  • Políticas de Reestruturação Setorial
  • Políticas de Modernização Produtiva
  • Políticas Relacionadas aos Fatores Sistêmicos

A estrutura do segmento é relativamente adequada, com exceção do setor de alumínio, que deve aumentar o nível de integração vertical, especialmente no sentido da produção de produtos processados, bem como complementar a base local de compras de alumina. A rearticulação do tecido produtivo envolvido na produção de máquinas-ferramentas para alcançar o aumento da produtividade e da competitividade através da especialização da produção local é essencial para enfrentar os desafios colocados pela liberalização comercial, pela recessão e pelas novas tecnologias. As melhores oportunidades para os fabricantes nacionais estão no segmento de máquinas clássicas, tornos e centros de usinagem CNC, além de máquinas especiais.

A produção nacional deve ser capaz de competir com as importações de máquinas e equipamentos e estabelecer uma relação complementar entre as importações e a produção nacional. Nesta estratégia, aumentar o coeficiente de exportação do segmento de bens de capital é um passo importante para atingir as escalas mínimas exigidas e poder acompanhar o desenvolvimento tecnológico internacional. No segmento de insumos, a maior reestruturação necessária refere-se ao setor de alumínio para aumentar a verticalização das empresas rumo ao segmento de produtos processados.

Isto exige que as empresas invistam mais em pesquisa e desenvolvimento, com ênfase no desenvolvimento de produtos. Estrutura tributária: para o segmento de insumos, propõe-se eliminar a tributação da exportação de produtos semiacabados; para o segmento de máquinas e equipamentos, os bens de capital deverão ter impostos indiretos com alíquota zero, o que também permitirá que as empresas produtoras de máquinas e equipamentos recebam crédito pelos impostos pagos em suas compras; os créditos tributários deverão ser corrigidos monetariamente ou devolvidos imediatamente;

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE

De qualquer forma, a tarifa de energia elétrica é um item de custo que preocupa grande parte das empresas do segmento de insumos. Mesmo com essas ressalvas, conclui-se que os custos operacionais do segmento de insumos no Brasil são competitivos internacionalmente. Concluindo, a disponibilidade e os baixos custos de matéria-prima e mão de obra são fatores que contribuem para a competitividade do segmento de insumos.

Outros fatores importantes da competitividade do segmento de insumos são os custos e as condições de operação da infraestrutura física. Por fim, os custos e a disponibilidade de energia são fatores importantes para o segmento de insumos e são uma fonte crescente de preocupação para as empresas. Os setores do segmento de insumos apresentam situação diferente em termos do nível de integração vertical.

Este bloco de políticas constitui a maior prioridade para o segmento de insumos, pois propõe a modernização e melhoria de seus produtos. Este terceiro bloco de políticas é relevante, com algumas ressalvas, para todo o segmento de insumos. Nos últimos anos, as tarifas de energia elétrica aumentaram em termos reais, aumentando os custos de produção no segmento de insumos.

Os indicadores de competitividade mais importantes para o segmento de insumos dizem respeito à dimensão técnica.

SEGMENTO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

No caso da indústria que produz bens de capital personalizados para o setor elétrico, as políticas de proteção do mercado interno também são comuns nos principais países. A relação cooperativa entre comprador e fabricante é ainda mais importante no caso de bens de capital personalizados. No processo produtivo da indústria de bens de capital, pelos mesmos motivos citados acima, também tem havido maior prevalência de equipamentos de automação da produção.

Portanto, o crescimento da produtividade é a tendência mais forte observada na indústria de bens de capital desde a década de 1980. A Tabela 1 mostra o comportamento da indústria de bens de capital ao longo da década de 1980 e no início da década de 1990. A indústria de bens de capital no Brasil, por exemplo. a maior parte dos setores industriais foi estruturada para atender o mercado interno.

O renascimento da crise económica a partir de 1988 foi novamente responsável pela atração do mercado interno e pela produção de bens de capital. A balança comercial da indústria de bens de capital mecânicos no Brasil é estruturalmente deficiente, apesar de ter obtido algum saldo positivo durante a década de 1980. A Tabela 2, além de apresentar o índice de produção do setor de bens de capital mecânicos, também fornece o índice de emprego.

Ao baratear o investimento, a política industrial acabou por favorecer as empresas que produzem bens de capital a também produzirem os seus componentes. As empresas que produzem máquinas e equipamentos também introduziram outras inovações para reduzir custos. Em primeiro lugar, a volatilidade do mercado é um factor muito mais importante nas máquinas obsoletas da indústria de bens de capital do que uma possível restrição devido à Lei das TI.

Uma segunda observação a respeito dos equipamentos obsoletos na indústria de bens de capital refere-se ao fato de o segmento de bens de capital feitos sob encomenda ser menos obsoleto que o segmento de máquinas em série. A história da indústria de bens de capital no Brasil mostra que no passado prevaleceram duas formas básicas de aquisição de tecnologia de produtos: engenharia reversa e licenciamento. Contudo, a maioria das empresas do setor de bens de capital não consegue executar bons contratos de licenciamento.

Como já mencionado, a relação entre fornecedor, produtor e usuário de bens de capital é um fator importante para o desenvolvimento da indústria de bens de capital e sua competitividade. No caso da indústria brasileira, as empresas são altamente diversificadas na produção de bens de capital, principalmente devido ao tamanho limitado do mercado interno. Portanto, a desverticalização das empresas deve ser uma prioridade para aumentar a competitividade da indústria de máquinas e equipamentos brasileira.

A produtividade do trabalho na indústria de máquinas e equipamentos também é superior à média da indústria brasileira, mas é inferior à da indústria de bens de capital nos países mais desenvolvidos devido a processos de produção desatualizados.

Referências

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