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programa curricular de língua brasileira de sinais para surdos

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Academic year: 2023

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6 das duas línguas entre si, esquecendo da importância de se pensar o currículo específico para o ensino de Libra e Português para surdos de acordo com o bilinguismo adicional (L1 e L2) e a didática que difere para o ensino de alunos surdos e ouvintes. Os autores envolvidos neste material pensam sobre a sistematização do ensino de Libra para alunos surdos que têm a Libra como língua materna. O presente material apresenta um programa curricular de Libras para surdos com o objetivo de apresentar uma reflexão e prática dos gêneros discursivos no ensino de língua materna em uma perspectiva histórico-cultural.

S umário

Libra é uma língua que se diferencia das línguas orais, essencialmente pelo modo de manifestação (fazendo sinais envolvendo as mãos, o corpo e expressões não manuais), e o modo de recepção (visão), por isso a chamamos assim . a linguagem da modalidade gestual-visual. Atividades acadêmicas, como contar histórias em língua de sinais, são uma rica fonte de conhecimento cultural. Assim, a disciplina de Libras trabalhará com três eixos de formação: 1) uso presencial dos gêneros linguísticos, 2) análise linguística das línguas de sinais e 3) aspectos sociais em uma perspectiva bilíngue.

E ducação Bilíngue para Surdos no Brasil

Esta proposta de ensino em Vägte e escola bilíngue para surdos opta, assim, pelo modelo aditivo de ensino bilíngue. Além da relação de status entre as línguas envolvidas na educação, está a questão da finalidade da educação bilíngue. Na perspectiva da comunidade surda, o programa de educação bilíngue para surdos deve ser um programa de manutenção do grupo “onde a linguagem e a cultura das crianças pertencentes ao grupo minoritário sejam preservadas e aprimoradas” (MEGALE, 2005, p. 8). .

O bjetivos gerais

O bjetivos específicos por eixo de estudo

Com base nas abordagens histórico-cultural e enunciativo-discursiva, este currículo visa propor uma reflexão e prática de gêneros discursivos no ensino de língua materna e uma reelaboração didática a ser implementada no ensino de surdos para o ensino de gêneros discursivos. Esses gêneros de fala nos são dados quase como recebemos a língua materna, que dominamos com facilidade antes mesmo de estudarmos sua gramática. Trabalhar com Libra como falante nativo requer, portanto, uma sistematização de conhecimentos sobre a língua e uma reflexão sobre as formas de falar para diferentes interlocutores e em diferentes situações sociais.

C oncepção de ensino-aprendizagem

Também há poucas pesquisas voltadas para os gêneros do discurso em Libra, tanto nos aspectos relacionados à sua composição quanto ao seu funcionamento. O que ainda não sabemos é: como, do ponto de vista da estrutura da linguagem, os gêneros do discurso se organizam nas línguas de sinais, especificamente na Libra. Alguns trabalhos tomam os gêneros do discurso em Libra como objeto de análise e discussão (LODI, 2004a, 2004b; HARRISON, 2006; ALMEIDA, 2010; NASCIMENTO e apontam que a “[..] seleção de recursos estilísticos, a construção composicional e o conteúdo temático, como enfatiza Bakhtin (2010), típico das línguas de sinais, define e estipula os diferentes gêneros de fala em que os surdos se expressam atualmente” (NASCIMENTO, 2012, p. 88).

H istórico da Língua de Sinais no Brasil

H istórico da Libras no Instituto Santa Teresinha

O rganização da escolaridade

Sobre o tempo escolar – Currículos e programas têm sido trabalhados em unidades de tempo e com horários definidos, sem sentido, sem questionar seus objetivos básicos e práticos para a vida das crianças. Pensamos e construímos essa organização do tempo escolar para sistematizar o ensino de Libra, assim como todos os componentes curriculares. Dessa forma, o conteúdo de Libra estará incluído em todos os projetos de estudo desenvolvidos.

O rganização da disciplina

Relações estabelecidas entre professores de surdos e alunos de surdos em relação ao desenvolvimento da linguagem/aquisição de Livros e,. Revise com os alunos a situação de comunicação específica de gênero e analise como ela está socialmente relacionada a uma situação específica. Discuta com os alunos a posição do apresentador, o lugar que ocupa e as pessoas que estão assistindo à apresentação do seminário.

E ducação Infantil

43 No entanto, eles representam apenas 5% das crianças surdas, portanto, a maioria das crianças surdas são filhos de pais ouvintes. Assim, as crianças geralmente não possuem uma língua de sinais para se desenvolver como uma L1 e, consequentemente, chegam à escola sem dominar nenhuma língua. Tendo em vista os objetivos propostos pela escola, todos os esforços devem ser direcionados para que a criança tenha a oportunidade de dominar sua primeira língua - L1 (QUADROS, 1997a, p. 108).

Lacerda (2004) nos ajuda a compreender que o processo natural de aprendizagem não é espontâneo, ou seja, natural, pois a língua de sinais é acessível às crianças surdas. Todas as funções psicointelectuais superiores, como a linguagem, aparecem duas vezes no curso do desenvolvimento da criança: a primeira vez, em atividades coletivas, em atividades sociais, isto é, como funções interpsíquicas; a segunda vez, em atividades individuais, como características internas da o pensamento da criança, ou seja, como uma função intrapsíquica (VIGOTSKI, 2001). O papel do professor surdo nesse período é, portanto, “determinante para os processos constitutivos das crianças como sujeitos surdos, a partir da possibilidade de apropriação da Libra” (LODI, ROSA e ALMEIDA, 2012, p. 6).

Como a educação bilíngue para surdos é recente no país, os professores dispõem de poucos materiais didáticos destinados aos alunos surdos cuja língua de matrícula é a Libras. 44 Os materiais didáticos têm um alcance mais amplo, pois se tornam codificações de experiências potenciais com recursos organizados para uso em unidades de trabalho. Trabalhamos com contação de histórias em Libras, teatro e apresentação de materiais didáticos bilíngues LIBRAS/PORTUGUÊS disponíveis no mercado.

Fábula: O Gafanhoto e a Formiga ––– A Galinha que Põe os Ovos – A Galinha que Põe os Ovos pela Galinha que Põe os Ovos pela Galinha que Põe os Ovos de Ouro.

P anorama geral do Ensino Fundamental I – Anos iniciais do ensino fundamental

Gênero e organização do texto: São coisas que um debate deve conter: a) regras para o tempo de fala de cada um, b) apresentar sua opinião com argumentos e exemplos para ilustrar. Gênero e organização do texto: essas coisas uma explicação deve incluir: a) apresentação, b) etapas de preparação ou execução ec) por que deve ser feito dessa maneira. Gênero e organização do texto: são coisas que uma descrição deve conter: a) apresentar as características físicas do local, b) apresentar a referência do local em questão com o local onde se encontram (remetente e interlocutor).

Gênero e organização do texto: são os elementos que a narrativa deve conter: a) resumo ou introdução, b) orientação, c) complicação, d) avaliação, e) resolução ee) finalização (coda). Situação 1: Analisar os cartuns em que Chico Bento se atrasa para a aula e desenvolver a desculpa em Libras. Gênero e organização do texto: é isso que uma justificativa deve conter: .. a) apresentar um ponto eb) explicar esse ponto, podendo usar situações para ilustrar.

Gênero e organização do texto: é o que uma descrição deve conter: a) dar como referência o ponto onde você está e para onde quer ir, b) apresentar o percurso com instruções para pontos específicos ou pontos de referência e c ) pode indicar o tempo estimado para chegar ao local. Gênero e organização do texto: essas coisas uma descrição de ação deve incluir: a) introdução do personagem, b) mudança de expressão facial ou posição do corpo para incorporar, c) mudança sutil de forma de sinalização. Gênero e organização do texto: são os itens que uma narrativa sintetizada deve conter: a) enunciado da ação;

Gênero e organização do texto: estas são as coisas que um jornalista pode fazer: Pesquisa e planejamento, b) . organização da notícia, c) seleção das imagens, d) organização do texto a ser filmado.

A nos finais do ensino fundamental

Gênero e organização do texto: para um enunciado é necessário: a) planejamento do texto, b) seleção das imagens, c) roteiro da exposição em Libra, d) edição do vídeo. Estudo dos modais em Libra: quais os tipos de modais disponíveis, mais usados ​​na expressão face a face. Uma pessoa fez uma doação para a escola e os alunos como um grupo devem desenvolver uma nota de agradecimento para apresentar em uma festa.

Gênero e organização do texto: agradecer requer: a) a pessoa a quem se deseja agradecer, b) o bem pelo qual se agradece. Situação 1: Visualização de diversos convites para Libras disponíveis em espaços virtuais como: Festa da Associação de Surdos, Marcha dos Surdos, Congresso, Teatro, etc. Gênero e organização do texto: prepare um roteiro para o convite: a) diga olá, b) especifique o local e a hora, c) apresente o objetivo da comemoração, d) especifique as roupas e e) diga adeus.

Gênero e organização do texto: para um agradecimento é necessário: a) quadros comunicativos – contato visual com os interlocutores. Gênero e organização do texto: para uma descrição é necessário: a) perceber as características do que será descrito, b) utilizar elementos linguísticos para representá-lo. Gênero e organização do texto: para orientação é necessário: a) ter um problema, b) ter formas de resolver o problema e c) elaborar uma proposta.

Gênero e organização do texto: para uma negociação é necessário: a) objeto de disputa (concreto ou em termos de ideias), b) argumentos.

E nsino Médio

Pratique a coesão e a coerência tanto no nível da frase quanto no nível do texto em Libras;. Esse momento favorece a reescrita, o que lhe dá um novo sentido, pois o aluno fará a releitura do texto acrescentando as observações na segunda série, revendo os argumentos utilizados ou. Gênero e organização do texto: O desenvolvimento das ideias deve seguir a articulação lógica entre as três partes básicas do texto, que no caso da tese.

Gênero e organização do texto: é o que a palestra (seminário) deve conter: a) fase introdutória, b) fase introdutória, c) . apresentação do plano expositivo, contextualização, d) desenvolvimento / . sequência de tópicos, e) uso de paráfrase, f) ilustrações (exemplos), g) resumo e síntese, h) conclusão, ei) conclusão da discussão. Gênero e organização do texto: é o que o plano deve conter: .. a) consciência do momento real, b) propostas para o futuro, c) análise. Gênero e organização do texto: para a discussão é necessário: a) determinar o tema, b) determinar quem serão os debatedores, c) preparar argumentos a favor e contra.

Gênero e organização do texto: um poema deve conter: .. sentimento, como amor, b) os personagens podem significar outra coisa através do uso de metáforas. Gênero e organização do texto: É o que uma entrevista deve conter: a) entrevistador e entrevistado, b) além de perguntas e respostas. Gênero e organização do texto: São coisas que um diálogo deve ter: a) fase introdutória, b) interação, c) respostas coerentes com falas previamente cruzadas, d) uso de paráfrases, f) Ilustração (exemplos) e, g) concluiu com um consenso.

Coesão do texto – relações espaciais com o que foi dito antes na apresentação da aula.

S ugestões de textos para preparação das aulas

A valiação

92 - a percepção do aluno sobre os elementos constitutivos do gênero processado; observe principalmente as notas encontradas na Libras que produziu nas primeiras aulas; A cada trimestre, ao trabalhar com um Gênero Discursivo, temos a proposta de produção de texto em Libras pelos próprios alunos e sua gravação em vídeo. Este é um produto final de cada trimestre e pode ser considerado como um dos elementos do processo de avaliação.

C onsiderações finais

R eferências

Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Estudos Linguísticos (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2005. O processo de construção de um coletivo de trabalho bilíngue: profissionais surdos e ouvintes em uma escola especial para surdos. Segmentação da Língua Brasileira de Sinais (escalas): Um estudo linguístico descritivo baseado em conversas espontâneas entre surdos.

ISSN 1678-8931 Disponível em: http://www.revel.inf.br/site2007/_pdf/5/artigos/revel_5_bilinguismo_e_educacao_bilingue.pdf SILVEIRA, Carolina Hessel Silveira. Interpretando a língua de sinais brasileira a partir do gênero jornalístico televisivo: elementos verbo-visuais na produção de sentidos. Reflexões a partir da observação de uma aula de Língua Brasileira de Sinais como Primeira Língua.

A variabilidade da origem das palavras na aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais: Construções com tema e foco. Uma escola, duas línguas: alfabetização em português e língua gestual nos primeiros anos de escolaridade. Ensino de língua portuguesa para surdos: uma análise das propostas de práticas de produção textual nas diretrizes curriculares da cidade de São Paulo para o ensino fundamental.

G lossário

Eixos de trabalho da disciplina de LIBRAS Gêneros discursivos

Gêneros face a face em Libras trabalhados neste material

S obre as autoras

Esta proposta curricular leva em consideração que o aluno surdo em contato com

Neiva de Aquino Albres e

Referências

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