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O desenvolvimento de Sequências de Ensino Investigativas como forma de promover a Alfabetização Científica dos alunos dos Anos Iniciais do Ensino

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Academic year: 2023

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O desenvolvimento de sequências de ensino investigativas como forma de promover a alfabetização científica entre os alunos dos anos iniciais de ensino. O desenvolvimento de sequências de ensino investigativas como forma de promover a alfabetização científica entre alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Analisaremos se um SEI possui elementos que possam auxiliar no desenvolvimento do processo de alfabetização científica de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, na tentativa de se aproximar da realidade local.

Como o uso de sequências de aprendizagem por investigação que priorizam questões locais pode ajudar a desenvolver a alfabetização científica dos alunos nos primeiros anos do ensino fundamental. Esta investigação parte do estudo da literacia científica (AC) no contexto dos primeiros anos do ensino básico, para discutir temas de suma importância para o contexto educativo atual: Sequências de Ensino Investigativo (SEI), Ensino de Ciências por Investigação (ENCI) e cultura científica. . Para tanto, desenvolvemos a seguinte questão como problema de pesquisa: Como o uso de sequências de aprendizagem baseadas em investigação que priorizam questões locais pode ajudar a desenvolver a alfabetização científica dos alunos nos primeiros anos do ensino fundamental.

Nessa perspectiva, traçamos o seguinte objetivo geral: Analisar se um SEI contém elementos que possam auxiliar no desenvolvimento do processo de alfabetização científica de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental.

Alfabetização Científica: questões teóricas

Diversas posições, descrições e interpretações foram integradas numa útil revisão conceitual de Alfabetização Científica que destaca aspectos importantes do conceito. Segundo Chassot (2011), Alfabetização Científica é o conjunto de conhecimentos que auxilia o indivíduo a compreender o mundo em que se encontra. Podem, portanto, ser agrupados em três blocos, que Sasseron e Carvalho (2011) nomearam como Eixos Estruturais da Alfabetização Científica.

Os Eixos Estruturantes da Alfabetização Científica darão suporte a esta pesquisa com o objetivo de analisar o trabalho com Sequências de Aprendizagem Investigativas a serem apresentadas aos professores do ensino fundamental dos anos iniciais, visando a Alfabetização. Conhecer esses eixos também pode auxiliar no planejamento de metodologias voltadas ao ensino da ciência investigativa, com o objetivo de facilitar o processo de alfabetização científica entre professores e alunos. Nesse contexto, devemos compreender a importância da Alfabetização Científica para a formação dos professores do ensino fundamental dos anos iniciais, uma vez que os professores não podem ensinar o que não sabem (CARVALHO; PÉREZ, 1993).

A Literacia Científica no contexto dos anos introdutórios”, sugere uma Alfabetização Científica que trate do conhecimento científico e da sua respetiva abordagem.

A Aproximação com a Cultura Científica em sala de aula

Entendemos que a produção do conhecimento científico está diretamente ligada às condições históricas, sociais e culturais de uma determinada sociedade. Podemos então entender a inserção em uma cultura científica como a inserção em um conjunto de hábitos existentes em uma manifestação intelectual, no caso a ciência, e a inserção prática em propriedades específicas deste grupo, tais como: suas regras, formas de desenvolvimento, características científicas linguagem e sua forma de comunicação e características de pensamento e estruturação do conhecimento que lhe são específicas. Autores apontaram algumas características ou métodos de sala de aula que geram essa convergência com características próprias do conhecimento científico.

2 – Aumentar a produção de vídeos educativos; 3 – Teatro em sala de aula; 4 - jogos de faz de conta; 5 - Pequenas excursões através de saídas de campo; 6 - Os computadores, por meio de jogos, simulações, internet, entre outros, são atividades que podem contribuir para a socialização, ampliando as experiências e conhecimentos que os alunos constroem sobre o mundo, contribuindo para o seu envolvimento na Cultura Científica (SILVA FILHO, 1998 apud LORENZETTI; DELIZOICOV, 2001, pág.120). Visando abordar uma proposta que não esteja sujeita a visões distorcidas da ciência, Briccia (2013, p. 117) e que aproxime o trabalho em sala de aula da cultura científica, estrutura um quadro no qual aponta as formas de trabalho docente que apresentam, implicitamente , aspectos do conhecimento científico em sala de aula. As características das aulas de Ciências, apresentadas na obra do autor acima mencionado, procuram sugerir o desenvolvimento de situações diversas baseadas na problematização e no diálogo como principais aspectos do conhecimento científico em sala de aula e na introdução prática de características específicas para este grupo, como .sh. : suas regras, formas de desenvolvimento, características da linguagem científica e da forma de sua comunicação e as características de pensamento e estruturação do conhecimento que lhe são específicas, que anteriormente definimos como introdução a uma cultura científica.

Não defendemos que Alfabetização Científica e Enculturação Científica sejam conceitos diferentes, mas quando falamos em Enculturação, ou inserção na cultura científica, focamos mais nas características práticas relacionadas à construção do conhecimento científico.

Figura 1.2.1 Diagrama sobre o trabalho científico   Fonte: <http:// www.oei.es/decada/libro.htm>
Figura 1.2.1 Diagrama sobre o trabalho científico Fonte: <http:// www.oei.es/decada/libro.htm>

Relações entre o Ensino por Investigação e a Alfabetização Científica

Portanto, a Educação em Ciências através da investigação, através de atividades diversificadas, pode contribuir para uma abordagem educativa que possa desenvolver processos de literacia científica e que se aproxime de uma cultura científica. Atividades de pesquisa em educação em ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens”, nos traz um panorama bibliográfico que aborda a construção dessa tendência pedagógica. Zômpero e Laburú (2011), como consenso entre diferentes perspectivas sobre o ensino de ciências por meio da pesquisa, apontam que todas as atividades oferecidas pelas pessoas devem partir da busca incessante pela solução de um problema.

Conforme já apresentado, esta cultura científica é entendida como o estudo de assuntos científicos em sala de aula que relacionam os diversos aspectos do meio sociocultural em que o aluno está inserido. Portanto, é importante lembrar que a educação científica por meio da investigação não pretende formar jovens cientistas, mas sim capacitar os sujeitos para o conhecimento científico adequado de uma forma diferenciada, utilizando habilidades cognitivas. Quando falamos de educação científica através da investigação, pretendemos pensar e sugerir opções de aulas de ciências diferentes daquelas que têm sido mais comuns nas escolas.

Dessa forma, entendemos que a problematização e a dialogicidade estão presentes no Ensino de Ciências pela Investigação, com o objetivo de superar a visão ingênua da ciência por meio de uma visão crítica dos fatos, rumo à transformação do contexto social e político em que o sujeito é inserido. .

A Problematização e Questões locais para a promoção da AC: Abordagem Temática

É necessário ressaltar que utilizaremos as Sequências de Ensino Investigativo (SEIs) para realizar a análise dos dados deste trabalho, mesmo termo apresentado por Carvalho (2013) em seu livro “Ensino de Ciências por Investigação”, com o objetivo de explicar e discutir uma série de atividades práticas relacionadas ao ensino de ciências por meio da pesquisa. O objetivo do Ensino de Ciências pela Pesquisa, proposto por Carvalho (2013), é que, além das ações contemplativas e manipulativas, os alunos tenham momentos para tirar dúvidas, testar hipóteses, trocar informações e sistematizar ideias. A Sequência de Ensino Investigativo apresentada neste trabalho, focada no tema “Solo”, é retirada da coleção “Investigar e Aprendir Ciências”, livro de ciências para alunos do segundo ano, das autoras Anna Maria Pessoa de Carvalho et al.

Estas competências podem ser representadas em eixos apropriados para planear e refletir sobre o ensino das ciências. Pudemos concluir, através de uma pesquisa bibliográfica exploratória, que Aprender Ciências pela Investigação, acompanhada de Sequências Didáticas, constitui uma excelente abordagem de ensino para o alcance da Alfabetização Científica nos primeiros anos do Ensino Fundamental. A abordagem temática freireana e o ensino de ciências baseado na investigação: Contribuições para o ensino de ciências/física nos primeiros anos.

Uma análise de abordagens de pesquisa para trabalhar sequências didáticas: tendências no ensino de ciências. Este trabalho pode ser considerado relevante para o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental, principalmente por levar em conta a valorização das questões locais, relacionadas ao ‘solo’ e ao ‘cacau’ na região sul da Bahia, com o objetivo de promover a ciência alfabetização. . Contudo, sabemos que a educação em ciências através da investigação, tal como apresentada nesta série, e o desenvolvimento de atividades diversificadas podem contribuir sobremaneira para uma abordagem educativa capaz de desenvolver processos de alfabetização científica e próxima de uma cultura científica.

É importante no ambiente escolar um ensino de ciências que busque compreender a interação entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente para desenvolver o processo de alfabetização científica dos alunos. O objetivo do Ensino de Ciências por meio de pesquisas proposto por Carvalho (2013) é que os alunos, além de ações contemplativas e manipulativas, tenham momentos para questionar, testar hipóteses, trocar informações e sistematizar ideias.

Caracterização da pesquisa

Fases da pesquisa

Categorias de Análise

O objetivo desta atividade é que os alunos observem o crescimento diferenciado do alpiste em três tipos de solo e relacionem o desenvolvimento da planta com as características do solo. É realizado um experimento no qual os alunos plantam alpiste em três tipos de solo (areia, argila e solo) para observar o desenvolvimento das plantas e entender qual solo tem as melhores propriedades de plantio e quais são essas propriedades. É importante que os alunos entendam a diferença entre os tipos de solo e formulem hipóteses sobre qual é o melhor solo para o plantio, ou seja, aquele que proporciona melhores condições para o desenvolvimento das plantas.

Realização de um experimento em que os alunos plantam alpiste em três tipos de solo (areia, argila e solo), com o objetivo de observar o desenvolvimento das plantas e entender qual solo possui as melhores propriedades para o plantio e quais são essas propriedades. A professora conversa com os alunos e explica que eles vão plantar alpiste em três tipos de solo: areia, argila e terra (cada material separado em recipientes diferentes), para observar o desenvolvimento das plantas e entender em que tipo de solo elas estão. . possuem as melhores propriedades para o plantio. A professora conversa com os alunos e levanta algumas questões, como: de acordo com os resultados, qual o melhor tipo de solo para o desenvolvimento de sementes de alpiste.

A sequência de ensino investigativo com foco no tema “Solo”, apresentada neste trabalho, é retirada da coleção “Investigar e Aprendir Ciências”, livro de ciências para alunos do segundo ano, das autoras Anna Maria Pessoa de Carvalho et al. 2011), com outras atividades focadas em questões locais na região Sul da Bahia alinhadas a isso. Esta atividade sequencial representa a continuação da aula anterior, proposta por Carvalho et al. 2011), e tem como objetivo principal fazer com que os alunos observem o crescimento diferencial do grão-de-bico em três tipos de solo e relacionem o desenvolvimento da planta com as características do solo.

Figura 2: Os três tipos de solo - areia, argila e terra
Figura 2: Os três tipos de solo - areia, argila e terra

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Figura 1.2.1 Diagrama sobre o trabalho científico   Fonte: &lt;http:// www.oei.es/decada/libro.htm&gt;
Figura 2: Os três tipos de solo - areia, argila e terra
Figura 3: Material utilizado no experimento
Tabela 3: Tabela de registro e acompanhamento das plantas
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Referências

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