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Estudos visando a síntese total da (±)-Seselidiol

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

31a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Estudos visando a síntese total da (±)-Seselidiol

Juliana Manso de O. Silva* (PG), Roberta A. Oliveira(PG), Everaldo Ferreira dos Santos Filho (IC), Paulo H. Menezes (PQ)

juliana.manso@ufpe.br

Laboratório de Orgânica Aplicada, Departamento de Química Fundamental –CCEN- UFPE, Recife-PE. CEP: 50.740- 540. Fone: 55-81-2126 7444

Palavras Chave: Seselidiol, antitumorais

Introdução

Em 1990 Lee e colaboradores descreveram o isolamento do Seselidiol, um composto poliacetilenico isolado de SeseIi mairei, uma planta comumente utilizada na medicina popular chinesa.1

O extrato etanólico da planta mostrou significante citotoxicidade (ED50 <10 µg/mL) para células tumorais KB, P-388, HCT-8 e L-1210.

A partir de 2 Kg das raízes trituradas de S. Mairei foram obtidos 200 mg do Seselidiol. Entretanto, a estereoquímica absoluta do produto natural ainda não foi descrita.

A baixa disponibilidade do produto a partir de sua fonte natural, bem como as interessantes atividades biológicas nos motivaram a preparar o Seselidiol de maneira sintética. A estratégia retrossintética é mostrada na Figura 1.

Figura 1: Análise retrossintética para o Seselidiol

Resultados e Discussão

Os fragmentos necessários para a síntese do Seselidiol foram preparados através de diferentes metodologias. O fragmento A foi preparado a partir da hidroteluração do 1,3-butadiino 3, o qual foi gerado in situ a partir do 1,4-dicloro-butino 2, para levar ao telureto desejado 4 em bom rendimento e com a estereoquimica Z na dupla ligação. A posterior proteção do telureto obtido com TMSCl levou ao Fragmento A (5) em bom rendimento (Esquema 1).

Esquema 1

O fragmento B foi preparado a partir da reação de adição do acetileto de magnésio ao crotonaldeído. O álcool obtido 6 foi então protegido na forma de seu éter de silício correspondente 7 (Esquema 2).

Esquema 2

O fragmento C foi preparado a partir da oxidação do álcool correspondente com PCC. A junção dos fragmentos A e C foi realizada através da metalação do telureto 5 com n-BuLi seguido da adição de C ao intermediário formado. O álcool alílico correspondente 6 foi então protegido na forma de éter de silício correspondente (Esquema 3).

Esquema 3

A junção dos compostos 7 e 9 através da reação de acoplamento de Cadiot–Chodkiewicz encontra-se em andamento em nosso laboratório.

Conclusões

A estratégia sintética utilizada mostrou-se eficiente e bastante convergente, levando a um intermediário avançado na síntese. Os estudos realizados não objetivaram a preparação do composto enantiomericamente puro, visto que, a configuração absoluta do produto natural ainda não é conhecida.

Agradecimentos

CNPq, FACEPE

_________________

1 Hu, C-Q.; Chang, J-J.; Lee, K-H. J. Nat. Prod. 1990, 53, 932.

2) BuTeTeBu, NaBH4 TeBu EtOH, -78oC Cl

Cl

1) NaOH (40%), pyridina EtOH, 60-70oC

R

4, R = H 5, R = TMS LDA, THF, -78oC

entao TMSCl 2

(80%)

(82%) OH

HO

( )6

BuTe HO

O ( )6

A B

C

RO MgBr THF, -30oC 2h (70%) O

6, R = H 7, R = TBS TBSCl, imidazol

DMF, 25oC, 12h (90%)

O ( )6

C TeBu TMS

1)n-BuLi, 0oC, THF 2) , 2h, 25oC TMS

HO ( )6

(55%) 5

8, R = H 9, R = TBS TBSCl, imidazol

DMF, 25oC, 12h (90%)

Referências

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