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Academic year: 2023

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Trabalho de conclusão de curso apresentado para o curso de Direito das Faculdades Unificadas Teófilo Otonis como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito. A Justiça do Trabalho busca harmonizar as condições de emprego para que as partes sejam tratadas de forma igualitária e para que não ocorram abusos. Atualmente, a reforma do mercado de trabalho alterou as leis relativas à terceirização, permitindo a terceirização de atividades essenciais.

INTRODUÇÃO

EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO MUNDO

História do direito do trabalho no Brasil

E em 1888 foi publicada a Lei Áurea, que previa a abolição da escravatura no Brasil, dando início à evolução do direito trabalhista. Portanto, a próxima etapa na evolução do direito do trabalho começou em 1930 e durou até o surgimento da Constituição Federal de 1988.

Evolução histórica da terceirização trabalhista

Para mitigar esse impacto negativo, os legisladores aprovaram a Emenda Constitucional nº. Foi implementada a Lei nº 24, de 9 de dezembro de 1999, que eliminou a representação de classe em todos os órgãos do direito do trabalho e ampliou a competência desses institutos. Emenda Constitucional nº. 45 modificou ligeiramente a competência da Justiça do Trabalho ao ampliar o alcance do inciso I do art. Até à data foram inúmeras as evoluções no Direito do Trabalho, existindo ainda alguns pontos que necessitam de ser melhorados. Embora seja um tema recente, a Terceirização começa a ser implementada no ordenamento jurídico brasileiro com a lei 6.019/74, que trata do trabalho temporário de curta duração e a lei 7.102/83, que trata da terceirização de segurança bancária.

Em 1993 foi publicada a súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que permitia a contratação de atividades secundárias, bem como a lei 8.863, que em 1994 ampliou o alcance da lei 7.102/83, permitindo a contratação para fiscalização de bens públicos ou privados. para indivíduos. Atualmente, a lei nº. A Lei nº 13.429 modificou a lei do trabalho temporário de curta duração, regulamentando parcialmente a “Terceirização” e alterando algumas disposições do trabalho temporário. E a lei que também modificou a lei 6.019/74, no artigo 4º seguinte, que autoriza expressamente a terceirização em atividades essenciais e também regulamenta os direitos dos trabalhadores estrangeiros.

PRINCÍPIOS

  • Princípio da dignidade da pessoa humana
  • Princípio da isonomia
  • Princípio da proteção do trabalho
  • Princípio da não discriminação

E todos sabem que o direito do trabalho foi criado para proteger a parte mais frágil do contrato de trabalho, o trabalhador, desta forma sabemos que todos precisam de trabalho para viver com dignidade, e no século XXI ainda há vestígios da era da escravatura , onde as pessoas ainda trabalham em condições terríveis e não ganham o suficiente para ter uma vida digna. O referido princípio aplicado no direito do trabalho garante aos trabalhadores direitos mínimos para que possam ter uma vida digna, por exemplo, salário mínimo, férias, etc. Este princípio visa equalizar as partes, tornando todos iguais, mas por vezes igualdade não significa justiça, no âmbito do direito do trabalho não é diferente.

Esse princípio é mais fácil de perceber no famoso artigo 5º caput da Constituição Federal de 1988, embora também apareça em outros artigos e diplomas, por exemplo o artigo 7º da Constituição Federal, nos incisos XXX, XXXI, XXXIV, e. É importante lembrar que o indubio pro trabalhador não tem natureza processual, pois a Lei Processual do Trabalho possui disposições específicas. No ordenamento jurídico brasileiro é comum que mais de uma norma trate do mesmo assunto, e no campo do direito do trabalho não é diferente e para resolver esse problema reconhece o segundo aspecto do princípio da proteção, que a aplicação do padrão mais favorável.

TERCEIRIZAÇÃO

Tipos de terceirização

  • Terceirização Permanente ou Temporária
  • Terceirização de atividade fim ou meio
  • terceirização licita ou ilícita

A terceirização temporária ocorre quando um trabalhador contratado por prazo determinado substitui um funcionário permanente em uma empresa ou durante períodos em que um funcionário precisa ser recrutado, como uma empresa de vestuário, contra um funcionário temporário para atender à alta demanda de atendimento em datas comemorativas. 2. Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa singular contratada por empresa para trabalho temporário, que o coloca à disposição de empresa beneficiária para fazer face a necessidade de substituição temporária de pessoal permanente ou de procura adicional de serviços. A terceirização permanente ocorre quando o contrato é de caráter permanente e sem data de término, como por exemplo os guardas bancários no caso da Lei 7.102/1983.

Funções e tarefas empresariais e laborais que se enquadram no cerne da dinâmica empresarial do destinatário do serviço, que constituem a essência dessas dinâmicas e ainda contribuem para a definição do seu posicionamento e classificação no contexto empresarial e económico. Aquelas funções e tarefas laborais das empresas que não se enquadram no núcleo da dinâmica empresarial do prestador de serviços, não constituem a essência dessas dinâmicas nem contribuem para a definição do seu posicionamento no contexto empresarial e económico mais amplo. Não são considerados válidos os contratos de terceirização em que um indivíduo presta serviços não incidentais, onerosos, pessoais e acessórios a outra pessoa (art.

Efeitos da súmula 331 do tribunal superior do trabalho

III – A encomenda de serviços de fiscalização (Lei nº 7.102, de conservação e limpeza e de serviços especializados relativos à atividade básica do segurado) não constitui vínculo empregatício com o segurado, até que existam diretamente personalidade e subordinação. A Súmula 331 do TST foi muito importante para poder distinguir entre terceirização legal e ilegal, no momento em que distingue entre atividade-meio e atividade-fim.No corpo dessas adaptações, um dos destaques foi a referência à distinção entre as atividades médias e as atividades principais do prestador de serviço - referência que de alguma forma poderia ser captada de dois antigos diplomas de reforma administrativa dos anos 60/70. anos do século passado: Art.

Outra característica fundamental do documento 331 foi a busca por esclarecer o contraste fundamental entre a contratação legal e a contratação ilegal. VI – A responsabilidade complementar do prestador de serviço abrange todos os valores resultantes da multa relativa ao período de prestação de trabalho. As limitações expostas à contratação pela linha interpretativa do Compêndio 331 do TST mostram o entendimento do plenário do Tribunal Superior do Trabalho quanto à impossibilidade constitucional da contratação ilimitada, irrestrita, incontrolável, descontrolada, tudo em conformidade com a matriz social humanística que demarca a lógica da estrutura e dos princípios da Constituição da República.

EQUIDADE SALARIAL DO TRABALHADOR TERCEIRZADO

Conceitos de salário e remuneração

457 - A remuneração do empregado compreende, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, a título de contrapartida pelo serviço, as gorjetas que receber. Na visão de Mauricio Godinho Delgado, o significado de salário (2018. P.837): “Salário é o conjunto de parcelas de remuneração pagas pelo empregador ao empregado conforme contrato de trabalho”. 457 da CLT, citado acima, sendo claro que esse benefício é pago por terceiros e não pelo empregador.

As gratificações calculadas pelo empregador na planilha de trabalho ou oferecidas espontaneamente pelos clientes fazem parte da remuneração do empregado e não servem de base para cálculo de parcelas de rescisão antecipada, pagamento de turno noturno, horas extras e descanso semanal remunerado. Após a leitura do resumo, entende-se que os benefícios pessoais e todos os benefícios de terceiros fazem parte do salário do empregado, mas não servem de base para cálculo de outros benefícios dos empregados. Nessa linha, considerou-se que a CLT pretendia utilizar a palavra pagamento apenas como fórmula para incluir gorjetas normalmente pagas pelo empregado no salário contratual do empregado (gratificações, novamente, pagas por terceiros e não pelo próprio empregador).

Salário equitativo

Na consolidação da legislação trabalhista, o salário justo está previsto no artigo 461, que recentemente sofreu algumas alterações pela lei 13.467/17. Já a Lei do Trabalho Temporário prevê que mesmo no caso de terceirização legal por ela originalmente regulamentada (trabalho temporário), é garantida ao trabalhador terceirizado uma remuneração equivalente àquela calculada pela empresa mutuária ou cliente para os empregados em a mesma categoria. de hora em hora. Ainda é dominante a interpretação de que enquanto a terceirização for considerada legal – e não for um trabalho temporário – um salário justo não se aplicaria.

Em outras palavras, em casos de terceirização legal, o padrão salarial da empresa do mutuário não estaria alinhado com o padrão salarial dos terceirizados empregados por esse mesmo mutuário. Existem claras disposições constitucionais e trabalhistas brasileiras que, quando lidas em conexão sistemática entre si e com os aspectos acima mencionados, indicam a direção da comunicação de pagamento entre o contrato de trabalhador estrangeiro e o padrão predominante de regulamentação constitucional e legal que, em suma, , apoiam a utilização de salários equitativos mesmo em casos de terceirização legal. Assim, juntamente com os demais dispositivos constitucionais mencionados, torna necessária a correção isonômica, que deve ser realizada por meio do mecanismo do salário justo.

Medidas retificadoras que visam extinguir ou atenuar as discriminações

  • efetividade dos princípios constitucionais da proteção do trabalho
  • aplicação do princípio da agregação por categoria dos sindicatos

7º, XXXII, da Constituição: “Proibição de discriminação entre trabalhos manuais, técnicos e intelectuais ou entre os respectivos profissionais”. Desta forma percebe-se o descumprimento da Constituição Federal, bem como dos princípios nela contidos, princípios fundamentais como a dignidade da pessoa humana, o princípio da não discriminação, o princípio da isonomia, este é o reflexo de um país que não respeita a classe trabalhadora, classe fundamental para o desenvolvimento do país. Os limites da Constituição ao processo de terceirização residem no sentido do seu arcabouço normativo, especialmente nos princípios de princípio que garantem a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, conjugado com o art. 170, caput); igualdade em sentido substantivo, em oposição ao seu antigo viés puramente formal (Preâmbulo; art. 3º, I; art. 5º, caput; Capítulo II do Título II: Direito do Trabalho; art. 170, caput; art. 193); segurança também no sentido humanístico e social, em contraposição ao antigo preconceito que apenas combate a discriminação das pessoas, inclusive no mercado de trabalho (art. 3º, IV; art. 7º, XXXII).

Esses limites também são dados pelos objetivos constitucionais escolhidos na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 no que diz respeito à busca pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I), à busca pela erradicação da pobreza e à marginalização e a busca pela erradicação da pobreza e da marginalização. reduzir as desigualdades sociais (art. 3º, III), além de zelar pela promoção do bem-estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor da pele, idade e qualquer outra forma de discriminação (art. 3º, IV ). O princípio da proteção trabalhista é considerado fundamental na proteção dos direitos trabalhistas individuais e serve de fonte de inspiração para diversos outros princípios, como por exemplo o princípio da norma mais favorável e o princípio da imutabilidade contratual prejudicial, criando um escudo protetor. por parte insuficiente do contrato de trabalho. Além do princípio de proteção e seus derivados, os sindicatos são outra medida para reforçar a discriminação que ocorre na terceirização. Infelizmente, estas perderam força após a reforma trabalhista (lei) porque as contribuições sindicais deixaram de ser obrigatórias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Referências

Documentos relacionados

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, através de seu artigo 18, ao preceituar que “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende