• Nenhum resultado encontrado

Isolamento e Identificação de Metabólitos Secundários das ceras epicuticulares de diferentes espécies da Família Palmae.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Isolamento e Identificação de Metabólitos Secundários das ceras epicuticulares de diferentes espécies da Família Palmae. "

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

28a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Isolamento e Identificação de Metabólitos Secundários das ceras epicuticulares de diferentes espécies da Família Palmae.

Aline Richetti1 (IC)*, Natália Paroul1 (PQ), Ivelize Babicz1 (IC), Daniel Jacintho Emmerich1 (PQ), Patrick Moyna2 (PQ), Horacio Heizen2 (PQ). aline_richetti@yahoo.com.br

1 URI - Campus Erechim - Centro de Ciências Exatas – Av. Sete de Setembro, 1621 – 99700-000 -Erechim – RS.

2 Facultad de Química, Universidad de la República,Montevideo, Uruguay.

Palavras Chave: Palmae, ceras, composição química

Introdução

As palmeiras são plantas monocotiledôneas da família Arecaceae (Palmae) na classificação botânica. Além de ter uma grande importância no funcionamento dos ecossistemas que habita, é um grupo botânico dos mais utilizados pelo homem, especialmente nas áreas alimentar e industrial.

Apesar da sua grande importância, apresenta dificuldade de classificação botânica. Por esse motivo o estudo de metabólitos secundários e utilização deles como marcadores quimiotaxonômicos para classificação das espécies parece ser uma ferramenta interessante para esclarecimento das relações botânicas em geral, as relações intra familiares e a delimitação das espécies. A presença ou ausência de determinado metabólito serve para discriminar espécies e variedades. Alguns compostos do metabolismo vegetal secundário, em particular componentes das ceras epicuticulares, têm demostrado ser excelentes marcadores quimiotaxonômicos. Neste sentido foram analisados alguns compostos do metabolismo secundário dos gêneros Bactris setosa, Butia capitata, Butia eriospatha, Euterpe edulis, Syagrus romanzoffiana e Trithrinax brasiliensis, visando sua aplicação na quimiotaxonômia desta família.

Resultados e Discussão

Os compostos identificados em todas as frações das ceras epicuticulares foram classificados de acordo com seus grupos funcionais. (Tabela 1).

Tabela 1. Grupos funcionais identificados nas ceras epicuticulares de diferentes espécies da família Palmae.

Foi observada uma variação significativa na

composição química de cada classe nas espécies estudadas. S. romanzoffiana apresentou a maior quantidade de hidrocarbonetos saturados (27,94%) e insaturados (42,5%) enquanto Euterpe apresentou a menor concentração dos mesmos que correspondeu a 10% e 2,6%. Outra espécie com baixa concentração de hidrocarbonetos foi Bactris que apresentou 15,6% de hidrocarbonetos saturados e 2,5% de insaturados. Os aldeídos tiveram baixa concentração em todas as amostras e não foram detectados em B. eriospatha e S. romanzoffiana. A maior concentração de aldeídos e cetonas foi encontrada em Bactris correspondendo a 174,% e 18,3%. A maior concentração de álcoois foi encontrada nas amostras de Euterpe (44,5%). Bactris também apresentou uma concentração considerável dos mesmos correspondendo 24,5% de compostos identificados. Nas ceras de B. eriospatha e B.

capitata foi encontrada uma alta concentração de éteres triterpênicos 59% e 47,8% respectivamente, ausentes em outras amostras. Bactris teve alta concentração de ésteres (20,6%) comparando com outras espécies. Os ácidos carboxílicos foram encontradas em baixas concentrações somente nas ceras de B. capitata, S. romanzoffiana e Euterpe.

Conclusões

Os éteres foram compostos majoritários nas ceras epicuticulares do gênero Butia. Os álcoois foram encontrados com maiores concentrações em Euterpe e Bactris, porém Bactris apresentou uma pequena quantidade de ácidos, ausentes em Euterpe. Os hidrocarbonetos saturados e insaturados foram majoritários em Trithrinax e Syagrus, sendo que Trithrinax apresentou uma alta concentração de ésteres, ausentes em Syagrus.

Agradecimentos

Os autores agradecem à URI Campus de Erechim e à FAPERGS pelo apoio financeiro, e ao Jardim Botânico pelo fornecimento do material vegetal.

___________________

1 Moreira de Souza, H.; Coelho de Cerqueira, L.S.; Lorenzi, H.;

Tadeu de Medeiros Costa, J.; Ferreira, E.; J. Palmeiras Brasileiras e Exóticas cultivadas.Plantarum, Nova Odessa, 2004.

0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0

E. edulis

B. eriospatha B. capitata

S. romanzoffiana

B. setosa T. brasiliensis

E s p é c i e s

Área (%)

H i d r o c . s a t u r a d o s H i d r o c . i n s a t u r a d o s A l d e í d o s C e t o n a s Á l c o o i s É t e r e s É s t e r e s Á c i d o s

Referências

Documentos relacionados

O sujeito empírico escapa do interesse dos estudos da argumentação, pois seria representado pelo sujeito no mundo, enquanto a determinação do linguista seria a observação do