XXIV Congresso de Iniciação Científica
LABORATÓRIO DIDÁTICO: PERSPECTIVAS EXPERIMENTAIS DO ENSINO DE FÍSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA.
André Luis da Silva
Campus de Rio Claro – UNESP – IGCE – Licenciatura em Física – andresilwa@gmail.com Eugenio Maria de França Ramos (Prof. Dr. / Orientador)
Campus de Rio Claro – UNESP – IB – Departamento de Educação – eugenior@rc.unesp.br – PIBID/CAPES
Palavras Chave: ensino de física, experimentação didática em física, eletrostática.
Introdução
Neste trabalho procuramos analisar a utilização de laboratórios didáticos em algumas escolas de Educação Básica do município de Rio Claro, SP, nos anos 2011 e 2012. Inicialmente, diagnosticamos a situação dos laboratórios de ciências e a utilização desses para o ensino de física, a partir de observações diretas e contato com professores. Com base em tais observações foram organizadas atividades experimentais em três escolas, sendo duas delas de ensino médio e outra do segundo ciclo do ensino fundamental, utilizando experimentos construídos com materiais de baixo custo (FERREIRA e RAMOS, 2008).
Material e Métodos
Foi realizada observação qualitativa com características etnográficas; no desenvolvimento das aulas relato de experiência das atividades didáticas foram baseadas nas anotações de caderno de campo (autoetnográficas); foi realizada também uma pesquisa documental e bibliográfica.
Resultados e Discussão
O papel do laboratório didático amplia a questão do domínio de conceitos para aspectos igualmente importantes como o desenvolvimento de competências e habilidades, dos alunos, relacionadas ao ensino e a aprendizagem de física.
A escola 1 atende alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, e possui uma antiga sala de ciências, que foi desativada e hoje é utilizada para reuniões de HTPC. Durante as atividades experimentais os alunos do curso noturno de nível médio apresentaram muitas dificuldades para participar das atividades, principalmente pelo medo de errar.
Foto 1 – Aula com experimento na Escola 2
A escola 2 atende alunos do segundo ciclo do ensino fundamental, e seu laboratório de ciências foi transformado em laboratório de informática. Os alunos do 6º ano participavam ativamente, testavam novas possibilidades experimentais, perguntavam e discutiam sobre os fenômenos observados, mediados pelo professor.
A escola 3 atende alunos de nível médio, e possui um laboratório de química que é utilizado raramente para demonstrações. Os alunos dessa escola são bastante participativos, entretanto eles não estão habituados a discutir conceitos de física, pois o ensino de física se baseia em resolução de exercícios.
Foto 2 – Imagens do laboratório didático da Escola 3
Conclusões
Apesar da aparente concordância sobre a importância da experimentação no Ensino de Física, os laboratórios das escolas de Educação Básica foram desativados e utilizados para outras finalidades.
Neste contexto a sala de aula pode ser um espaço alternativo para o trabalho com experimentos no Ensino de Física. Em particular observamos que o material didático experimental possui vantagens quando construído com material de baixo custo, pois os alunos podem manipulá-los com cuidado, mas sem medo de estragá-lo.
Apoio
Fundação CAPES – Programa PIBID e CECEMCA UNESP
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FERREIRA, N. C. e RAMOS, E. M. de F. Cadernos de instrumentação para o ensino de física: eletrostática, Rio Claro:
UNESP/IB, 2008.
