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O aluno deficiente auditivo usuário do sistema de frequência modulada:

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

O aluno deficiente auditivo usuário do sistema de frequência modulada:

avaliação dos professores.

Sílvia Mara Maeda Zlatic, Eliane Maria Carrit Delgado Pinheiro, Marília, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, fonoaudiologia, silviamaramaeda@yahoo.com.br, FAPESP.

Palavras Chave: deficiente auditivo, escola.

Introdução

A portaria Nº 1.274, de 25 de junho de 2013, determina que o Sistema Único de Saúde (SUS), oferte o sistema de frequência modulada (FM) aos alunos deficientes auditivos usuários de aparelho de amplificação sonora individual (AASI) e/ou implante coclear (IC), matriculados no Ensino Fundamental I ou II ou no Ensino Médio.

Objetivos

Descrever a utilização do sistema FM utilizado por alunos deficientes auditivos, segundo os professores.

Material e Métodos

Este estudo é uma parte do projeto de pesquisa que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (processo nº 47078915.0.0000.5406). Participaram 10 professores, das áreas de humanas, exatas e biológicas, de quatro estudantes deficientes auditivos usuários do sistema FM, que apresentam perda auditiva sensorioneural e estão matriculados na rede pública de ensino. Dois alunos (A1 e A2) frequentam o Fundamental I e apresentam perda auditiva sensorioneural de grau severa e profunda, respectivamente, sendo que o A1 é usuário do AASI e o A2 do IC. Dois alunos (A3 e A4) frequentam o Fundamental II e apresentam perda auditiva sensorioneural de grau moderada e profunda, respectivamente, sendo que o A3 usa AASI e o A4

IC. A utilização do sistema FM foi analisado com o instrumento Listening Inventory for Education - Revised (LIFE-R) (ANDERSON; SMALDINO;

SPANGLER, 2011). A primeira parte desse instrumento se refere a situação de escuta, é feita uma caracterização de acordo com os critérios propostos pelos mesmos autores: “Não tem dificuldades de escuta ou apresenta raramente” (75 a 67 pontos), “ocasionalmente tem dificuldades de escuta” (66 a 52 pontos), “Às vezes tem dificuldades de escuta” (51 a 37 pontos), “Muitas vezes ou regularmente tem dificuldades de escuta” (36 a 22 pontos) e “Quase sempre tem dificuldades de escuta” (21 a 15 pontos). A segunda parte se refere a estratégia de escuta utilizadas pelo aluno e os valores obtidos são em porcentagem que demonstram o quanto são utilizadas as estratégias específicas para o aluno escutar.

Resultados e Discussão

As respostas foram distintas de acordo com a disciplina ministrada, utilizando o sistema FM. O participante A1, na situação de escuta, obteve o resultado indicando que “ocasionalmente tem dificuldades de escuta” e apresentou pontuação de 35% nas estratégias de escuta. O participante A2

obteve o resultados indicando que “às vezes tem dificuldades de escuta” e apresentou pontuação 57,5% no uso de estratégias de escuta. O participante A3 obteve os seguintes resultados: em artes “não tem dificuldades de escuta ou apresenta raramente”, em matemática “ocasionalmente tem dificuldades de escuta”, em língua portuguesa “às vezes tem dificuldades de escuta”. As porcentagens referentes a utilização de estratégias para o aluno escutar foram, 70%, 67,5% e 37,5%, respectivamente. O participante A4 obteve os seguintes resultados: em ciências, geografia e educação física “ocasionalmente tem dificuldades de escuta em suas aulas”, em matemática “às vezes tem dificuldades de escuta” e em artes “não tem dificuldades de escuta ou apresenta raramente”. As porcentagens referentes a utilização de estratégias para o aluno escutar foram, 72,5% pelos professores de ciência e geografia, 57,5% pelos professores de matemática e educação física e 97,5% pelo professor de artes. Os resultados demonstram que há uma variabilidade nas respostas dos professores dos diferentes níveis e disciplinas, sendo que, os alunos que obtiveram escores que demonstram maior facilidade de ouvir com o sistema FM, tiveram a porcentagem de utilização de estratégias também maiores. Isso evidência a necessidade de não apena o acesso aos sons da fala estarem garantidos, pela tecnologia, como também a compreensão do conteúdo com diferentes estratégias.

Conclusões

Os resultados demonstram a efetividade do recurso tecnológico, sistema FM, para o acesso aos sons de fala, no contexto escolar. Nota-se também a relação escores da situação de escuta e a porcentagem de estratégias.

Agradecimentos

Aos professores e à FAPESP pelo suporte.

____________________

1Anderson, K. L.; Smaldino, J. J.; Spangler, C. Listening Inventory For Education - Revised (L.I.F.E.-R.): student appraisal of listening difficulty: before-life questions for students. 2011.

Referências

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