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O BRASIL E O MUNDO

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Academic year: 2023

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Sua missão é promover a conscientização pública sobre questões de relações internacionais e política externa brasileira. Annaes e Itamaraty, ambos integrantes da coleção comemorativa do Bicentenário da Independência e muito bem-vindos por todos os interessados ​​na história das relações internacionais e da política externa brasileira. Como o ex-chanceler aponta em seus escritos, É a singularidade da trajetória de Gelson que as diversas contribuições que compõem este volume irão iluminar, mostrando como ele é atravessado pelo cotidiano de trabalho de seu diplomata, por sua atuação como grande estudioso das relações internacionais e pelas oportunidades que encontrou. atuação na esfera pública da política externa brasileira.

É a peculiaridade da trajetória de Gelson que as diversas contribuições que compõem este livro irão destacar, indicando como ela está imbuída do cotidiano de trabalho de seu diplomata, de sua atuação como grande estudioso das relações internacionais e das oportunidades que teve em sua vida. carreira. atuação na esfera pública da política externa brasileira. O domínio do repertório de Gelson não se limita aos estudos contemporâneos das teorias das relações internacionais. As palavras de Gelson emergem da sensibilidade histórica de um diplomata que lhes confere o sentido “pegajoso” do concreto, indicativo dos rumos e possibilidades da política externa brasileira.

Ele enfatizou que atuavam em mundos diferentes da realidade internacional, com diferenças em relação à posição do Brasil no mundo e ao que aconteceria em termos de política externa. Por exemplo, no restabelecimento das relações diplomáticas, e não apenas comerciais, com a União Soviética – confirmação do universalismo na condução da política externa – e em particular na posição do Brasil na reunião de Punta del Leste. Diplomacia e academia: um exame das análises acadêmicas da política externa na década de 1970 e das relações entre o Itamaraty e a comunidade acadêmica.

O Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre de Gusmão, patrocina a impressão deste documento, para distribuição limitada, para apoiar um debate mais aprofundado sobre a política externa brasileira.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (1995‑98)

A arte da política, onde o próprio Fernando Henrique faz um balanço da política externa de seus oito anos de governo. Assim podemos perceber a importância que a dimensão normativa, os valores, passou a ter na política externa do Brasil. UERJ, no âmbito da ANPOCS, e a primeira reunião do grupo de trabalho sobre relações internacionais e política externa.

Neste artigo pretendo analisar esse momento inicial da relação entre diplomacia e academia, destacando as contribuições de Gelson para a análise da política externa num momento em que a produção acadêmica iniciou com a criação de programas de pós-graduação no Brasil. a avaliação de Gelson sobre os estudos iniciais de política externa e comunitária que estavam surgindo na época; sua contribuição seminal sobre “O Brasil como nação. Isto levou o brilhante jovem diplomata a escolher a relação entre a diplomacia e a esfera académica da política externa como tema da sua tese CAE.

Foi, portanto, fundamental para a própria política externa conhecer este novo interlocutor na área das ideias1. Não é mera coincidência que os dois temas que o autor enfoca em sua revisão bibliográfica tenham sido a política externa de Vargas e a política externa da década de 1970. Nesse contexto, exceto nos livros de história diplomática, o tema da política externa era. praticamente ausente na produção existente.

Os temas que concentraram a atenção da nova reflexão acadêmica tinham esta qualidade: eram estudos de política externa, justamente objeto das preocupações de Gelson. Segundo Gelson, “os debates ao longo da história da reflexão sobre a política externa brasileira não o serão. O campo das relações internacionais centrou-se quase inteiramente no estudo dos processos modernos de política externa.

Em suma, as possibilidades de “autonomia na dependência” da política externa em situações de flexibilidade sistémica e de elites nacionais coerentes em torno de um projecto de desenvolvimento6. 6 Autonomia na Dependência: A Política Externa Brasileira de 1935 a 1942 é o título sugestivo do livro de Gerson Moura, um dos autores inseridos na comunidade de política externa analisada na tese CAE de Gelson Fonseca. Como veremos a seguir, Helio Jaguaribe foi uma importante inspiração na elaboração de um modelo de análise da política externa brasileira por Gelson.

Proporá então uma tipologia baseada no discurso oficial de política externa da Guerra Fria. Segundo o autor, nesses dois momentos um dos princípios da política externa era que o Brasil “deveria tentar desempenhar um papel global”.

DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO BRASIL

O acadêmico e diplomata cujo pensamento aqui é dissecado, Gelson Fonseca Jr., é o legítimo herdeiro dessa linhagem – racionalista, humanista, liberal, jurídico-institucional e sensível às variáveis ​​históricas. Dois dos conceitos mais discutidos no corpus teórico das relações internacionais no Brasil são atribuídos a Gelson Fonseca Jr. A diferenciação conceitual de Fonseca Jr., além de didática e intuitiva, também serviu aos propósitos de autojustificação do governo.

Gelson Fonseca Jr. na linha do colega, referiu-se ao governo de Eurico Gaspar Dutra no campo da política externa como “ocidentalismo ortodoxo”, tendo como principal indicador para sua avaliação a tendência da diplomacia de Dutra ao alinhamento incondicional com os Estados Unidos. Entreguei ao meu colega chileno um exemplar do meu livro Política Externa e Democracia no Brasil: Ensaio de Interpretação Histórica, publicado em 2013, ao qual ele respondeu: “Que tal fazermos uma resenha da obra escrita pelo Embaixador Fonseca Jr. em nossa revista?” O objetivo deste trabalho é principalmente explorar o pensamento histórico na trajetória intelectual do Embaixador Gelson Fonseca Jr. compreender, argumentando que sua produção no campo da ciência política tem grande impacto interpretativo na historiografia da política externa brasileira.

Outra contribuição desse período que merece destaque é a reflexão sobre o Barão do Rio Branco, o Pan-Americanismo e a III Conferência Pan-Americana (FONSECA JR., 2002). O primeiro produto é a longa introdução aos colóquios Casa das Pedras, publicada nos Cadernos do CHDD (FONSECA JR., 2007). Sua visão sobre a continuidade e as mudanças do período republicano em artigo de 2012 se enquadra nesse quadro (FONSECA JR., 2011).

Uma comparação de fontes e um diálogo com a historiografia podem ser observados em 2012, no estudo do sistema brasileiro de relações internacionais na América, especialmente a Doutrina Monroe (FONSECA JR., 2012). A instituição de ensino que mais acolheu esse grupo de colaboradores foi a George Washington University, exatamente onde estava Fonseca Jr. Esse tipo de pensamento também caracterizou Fonseca Jr., o que o levou a pensar na relação entre conhecimento e política externa.

Isso tomou forma mais articulada em sua tese no curso de estudos superiores do Instituto Rio Branco (FONSECA JR., 1982). Fonseca Jr., embora não tenha sido um dos participantes da reunião do conselho fiscal da instituição em 1985, que na verdade ressuscitou a instituição da letargia, teve papel de destaque. Os nomes dos oito com ano de inauguração seriam: Francisco de Assis Grieco (1945), Pedro Paulo Pinto Assumpção (1962), Celso de Almeida Miguel Relvas (1964), João Gualberto Marques Porto Júnior (1966), Alfredo Carlos de Oliveira Tavares (1969), Antonio Humberto do Cavalcanti de Albuquerque (1970), Gelson Fonseca Jr.

Exatamente no CHDD, quando foi nomeado diretor da instituição em 2016, o Embaixador Gelson Fonseca Jr. Do ponto de vista dos indivíduos que trabalharam no exterior, há evidências convincentes de que a introdução internacional do país se deu em ambientes diversos e que isso não foi acidental, confirmando a hipótese lançada pelo Embaixador Gelson Fonseca Jr.

DO BRASIL NO MUNDO

Referências

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