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Orientadora: Profa Dra Luciane Peter Grillo Itajaí 2010 (3) FICHA CATALOGRÁFICA P191a Pena, Caris de Rezende, 1975- Avaliação dos níveis serviços de vitamina D em pacientes com fibromialgia / Caris de Rezende Pena, 2010

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Academic year: 2023

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Este trabalho consistiu em um estudo transversal com objetivo de avaliar os níveis séricos de vitamina D (25(OH)D) em pacientes com FM comparados a um grupo sem dor musculoesquelética crônica difusa, levando em consideração variáveis ​​clínicas e laboratoriais consideradas que poderiam atrapalhar o funcionamento. . status de vitamina D da FM. Este estudo mostra que a deficiência e insuficiência de vitamina D não são mais comuns em pacientes com fibromialgia. O objetivo deste trabalho é determinar se a insuficiência ou deficiência de vitamina D é mais comum em pacientes com FM, comparando-a com um grupo controle de indivíduos sem dor musculoesquelética difusa.

JUSTIFICATIVA

Avaliar os níveis séricos de vitamina D em pacientes com fibromialgia e controles sem dor musculoesquelética crônica difusa, levando em consideração variáveis ​​clínicas e laboratoriais que interferem no nível de vitamina D. A partir destes resultados, os autores concluíram que a deficiência de vitamina D é mais comum em pacientes com FM controlada. Os autores concluíram que a insuficiência de vitamina D pode representar uma forma não reconhecida de comprometimento da função neuromuscular e da percepção da dor em pacientes com dor crônica.

O maior estudo para investigar a associação da dor difusa com a deficiência de vitamina D foi conduzido por Atherton et al (2008) em 6.824 caucasianos britânicos. Não houve associação entre dor e níveis de vitamina D no grupo masculino, nem no grupo com níveis séricos considerados deficientes. No Brasil, não temos estudos sobre a possível associação de dor crônica ou FM com deficiência ou insuficiência de vitamina D.

A ingestão dietética de vitamina D foi avaliada por meio de um questionário quantitativo de frequência alimentar (Anexo B) que continha apenas alimentos que continham vitamina D em sua composição ou que eram enriquecidos com ela (adaptado de VILLAR, 2001). Este trabalho consistiu em um estudo transversal que teve como objetivo avaliar os níveis séricos de vitamina D em pacientes com FM comparados a um grupo sem dor musculoesquelética crônica, levando em consideração variáveis ​​clínicas e laboratoriais que poderiam interferir no nível de vitamina D. Não houve significância estatística. diferença. entre os grupos em relação às concentrações médias de 25(OH)D sérica e nem mesmo considerar a classificação dos níveis séricos de vitamina D em deficiente, insuficiente e suficiente.

Estudos mais recentes mostraram uma possível ligação entre FM e deficiência ou insuficiência de vitamina D [11-14]. As maiores concentrações médias de vitamina D ocorreram no verão e no outono em ambos os grupos (pacientes p=0,005; controles p=0,043). Também não encontramos evidências de associação entre intensidade da dor, independentemente do diagnóstico de fibromialgia, e deficiência e insuficiência de vitamina D.

A prevalência de insuficiência e deficiência de vitamina D encontrada neste estudo (14 e 24% respectivamente, totalizando 38%), considerando a amostra total, é consistente com outros estudos, que mostram alta prevalência de insuficiência de vitamina D D confirmada, mesmo em regiões com alta incidência de luz solar [16-23]. Prevalência de insuficiência e deficiência de vitamina D e sua correlação com PTH, marcadores de remodelação óssea e densidade mineral óssea, em pacientes ambulatoriais.

Tabela  1  –  Valores  de  referência  e  métodos  utilizados  nos  exames  laboratoriais,  Laboratório São Lucas, Balneário Camboriú, 2009
Tabela 1 – Valores de referência e métodos utilizados nos exames laboratoriais, Laboratório São Lucas, Balneário Camboriú, 2009

PROBLEMA DE PESQUISA

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Plotnikoff et al (2003) realizaram outro estudo em Minnesota – EUA, onde foram avaliados os níveis séricos de vitamina D em 150 pessoas de diferentes grupos étnicos com dor musculoesquelética crônica. A incidência de dor difusa foi maior em mulheres com níveis séricos de vitamina D abaixo de 30 ng/ml em comparação com aquelas com níveis entre 30 e 40 ng/ml (p<0,001). Os autores concluíram que os resultados não apoiam a hipótese de que a deficiência de vitamina D seja um importante determinante do desenvolvimento de dor crónica difusa.

DELINEAMENTO DA PESQUISA

O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de vitamina D em pacientes com FM e verificar se a insuficiência/deficiência de vitamina D ocorre com maior frequência nesses pacientes, a partir da comparação com um grupo de indivíduos sem dor musculoesquelética crônica difusa. Foram coletados dados sobre idade, sexo, escolaridade, ocupação, renda familiar, comorbidades, uso de medicamentos e outras condições que possam interferir nos níveis séricos de vitamina D, como exposição solar, cor da pele, ingestão alimentar de vitamina D, percentual (%) de gordo. A avaliação da quantidade de vitamina D consumida na dieta foi realizada com o auxílio de um questionário quantitativo de frequência alimentar (QQFA) contendo apenas alimentos que possuem vitamina D em sua composição ou que são enriquecidos com ela [45] e de acordo com o recomendações sugeridas pelo Dietary Reference Intake 2000 [46] com ingestão diária de 5 µg/d é considerada adequada para indivíduos de ambos os sexos até 50 anos e 10 µg na faixa etária entre 51 e 69 anos.

A Tabela 3 apresenta os valores médios globais de vitamina D, classificados em níveis deficiente, insuficiente e suficiente. Na amostra total (pacientes mais controles), 14% dos indivíduos apresentavam deficiência de vitamina D, 24% deficiência e 61,5% deficiência. Não houve correlação significativa entre 25(0H)D sérica e renda, escolaridade, cor da pele, índice de massa corporal, estado nutricional, tempo de exposição solar, % de superfície corporal exposta, consumo alimentar de vitamina D e depressão em mulheres. ambos os grupos.

Apesar das diferenças entre os grupos de pacientes e controles em termos de renda, escolaridade, IMC, percentual de gordura corporal, obesidade, tempo de exposição solar e ingestão de vitamina D, não houve correlação significativa entre essas variáveis ​​e as concentrações de 25(OH) D em ambos os grupos. O grupo de pacientes apresentou média de idade 12,84 anos acima do grupo controle, mas apesar dessa diferença, ambos os grupos se enquadraram nas faixas etárias onde a recomendação de ingestão diária de vitamina D e os níveis séricos considerados suficientes são os mesmos [16]. A falta de associação entre a ingestão de vitamina D e a 25(OH)D sérica provavelmente se deveu ao fato de ambos os grupos terem ingerido bem abaixo das quantidades recomendadas.

Ambos os grupos tiveram tempo de exposição solar e percentual de área corporal exposta ao sol além do necessário para a fotoconversão cutânea das quantidades recomendadas de vitamina D (20 minutos com 5% da área corporal exposta) [22], o que provavelmente explica a falta de associação entre soro níveis de vitamina D e essas variáveis ​​neste estudo. Através deste estudo confirmamos a alta prevalência de níveis inadequados de vitamina D, destacando a recomendação de numerosos estudos sobre a necessidade de suplementação adequada de vitamina D. Laboratório Hermes Pardini e Adriano Oliveira Marchi para redução de custos em doses de vitamina D e PTH.

Insuficiência de vitamina D e sua correlação com PTH, marcadores de remodelação óssea e densidade mineral óssea, em pacientes acompanhados em ambulatório de endocrinologia em Belo Horizonte, Brasil. Além da dosagem de vitamina D, serão realizados outros exames (com o mesmo volume de sangue já coletado) que afetam o resultado da pesquisa: cálcio, fósforo, dose.

UNIVERSO DA PESQUISA E POPULAÇÃO

INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

ASPECTOS ÉTICOS

Uma via deste termo ficou em poder do assinante e a outra em poder da pesquisadora.

ANÁLISES ESTATÍSTICAS

Nos últimos anos, alguns estudos mostraram uma possível ligação entre diferentes tipos de dor, incluindo a dor presente na FM, e a deficiência de vitamina D (25(OH)D). A maioria dos estudos que sugerem essa associação foram realizados com amostras pequenas e/ou sem grupo de controle, não deixando claro se o achado de alta prevalência de deficiência de vitamina D estava realmente relacionado à dor ou se era uma característica refletida na população local em geral. [28-33]. Pacientes: Pacientes com diagnóstico de fibromialgia (FM) de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR), com idade entre 18 e 60 anos, foram selecionados para o estudo.

Eles foram pareados por sexo e faixa etária e selecionados das mesmas fontes dos pacientes com FM. O tempo médio de exposição solar foi menor no grupo de pacientes do que no grupo controle, mas o percentual de superfície corporal exposta ao sol não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Ao avaliar variáveis ​​laboratoriais que poderiam influenciar o status de vitamina D, não houve diferença significativa entre os grupos nos valores de hemoglobina, leucócitos totais, albumina, cálcio, fósforo, PTH, creatinina, TSH, ALT e VHS.

Não houve correlação significativa com o número de tender points positivos, pontos de dor na EVA e intensidade da dor em ambos os grupos. Isso pode ter contribuído para que níveis séricos mais baixos de 25(OH)D fossem encontrados nos controles, eliminando uma possível diferença entre os grupos. A população de pacientes com FM apresentou maior frequência de obesidade e níveis glicêmicos (levando-se em consideração a diferença de idade entre os grupos), maior incidência de depressão, mais dor na EVA e mais pontos dolorosos à pressão digital em relação aos controles, o que aguardava confirmação confirmado. perfil deste grupo de pacientes, de acordo com a literatura [4-10;38].

Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem que a dosagem sérica rotineira de vitamina D não é necessária em pacientes com fibromialgia típica, uma vez que a deficiência de vitamina D e a deficiência leve a moderada não causam dor musculoesquelética difusa. Se a deficiência de vitamina D fosse um fator determinante na fisiopatologia destas condições, observaríamos uma maior prevalência destas patologias em áreas de altas latitudes e uma maior incidência em estações mais frias como outono e inverno. Outro aspecto a considerar é que a dor é apenas um dos sintomas que os pacientes com fibromialgia apresentam.

Além da dor, uma ampla gama de queixas como distúrbios do sono, dores de cabeça, alterações no funcionamento intestinal (prisão de ventre, síndrome do intestino irritável), distúrbios psiquiátricos (depressão, transtorno de ansiedade) entre outros fazem parte do quadro clínico e do perfil dos pacientes. e não poderia ser explicada pela insuficiência ou deficiência de vitamina D. Análise crítica dos parâmetros de qualidade de vida de pacientes com fibromialgia.

Tabela 1: Características dos pacientes e controles
Tabela 1: Características dos pacientes e controles

Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI)

Normas de publicação do periódico Journal of Clinical Rheumatology

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Tabela  1  –  Valores  de  referência  e  métodos  utilizados  nos  exames  laboratoriais,  Laboratório São Lucas, Balneário Camboriú, 2009
Tabela 1: Características dos pacientes e controles
Tabela 3: Níveis séricos de vitamina D nos pacientes e controles
Tabela  2:  Número  de  exames  colhidos  por  grupo  por  estação  do  ano,  25(OH)D  sérica  média e Radiação Solar Global (RSG) média por estação do ano/2008
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Referências

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