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PDF Universidade Estadual Da Paraíba Universidade Federal Rural De ... - Ufrpe

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Academic year: 2023

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O questionário foi aplicado em dois momentos distintos, um antes da visita ao zoológico e outro após a visita, envolvendo todos os alunos do ensino fundamental que interagiram e tiveram contato direto com os animais. Os alunos do ensino superior tiveram menos aversão a tartarugas e lagartos do que os alunos do ensino fundamental. O crescente processo de urbanização tem fomentado o distanciamento entre o ser humano e a natureza, o que pode aumentar a apatia, a aversão e o desconhecimento sobre a vida selvagem.

In this sense, the aim of this study is to investigate aversion and non-conservationist attitudes towards reptiles and to experimentally evaluate the effect of practical exposure as a strategy to mitigate aversion and non-conservationism. Data were obtained using a questionnaire on the deterrence and conservation of three reptiles (chameleon, snake and lizard). Both resistance and conservation-related attitudes differed among the three reptile species evaluated.

O manejo dos animais contribuiu significativamente para a redução do nojo e das atitudes não conservadoras. Por outro lado, animais carismáticos, principalmente mamíferos e aves, expostos pela mídia tornam-se mais populares no meio popular, recebendo mais atenção e maiores esforços de conservação do que animais ditos não populares, como invertebrados e répteis (BALLOUARD et al ., 2012). Além disso, podem influenciar na tomada de decisão de manter ou excluir animais "nojentos" e também afetar o desempenho em determinadas atividades, inclusive escolares, profissionais e recreativas (HOLSTERMANN et al., 2012).

O tipo de treinamento pode afetar a tomada de decisão ecológica e o medo de alguns seres vivos, pessoas com formação em Ciências Biológicas têm menos medo de cobras quando comparadas com pessoas sem treinamento (POLÁK et al., 2016).

REVISÃO DE LITERATURA

Por outro lado, o tratamento de animais ditos impopulares, como as cobras, atenua a representação de nojo e/ou medo que o público tem dos animais, conforme relatado nos trabalhos de Ballouard et al. A segunda via seria pautada pelo conhecimento, baseado em análises e regras, ou seja, na lógica "formal" (LOEWENSTEIN et al., 2001). Alguns autores têm mostrado que alguns seres vivos podem ser temidos, incompreendidos e/ou perseguidos (ALVES et al., 2014; OLIVEIRA et al., 2018; PROKOP et al., 2016; SILVA; SILVA; WHITE, 2017), especialmente os répteis , inclusive as cobras, que ocupam grande parte do inconsciente e imaginário popular com mitos e crenças (FERNANDES-FERREIRA et al., 2011; PINHEIRO; RODRIGUES; BORGES-NOJOSA, 2016).

A atitude em relação às espécies também pode ser atribuída ao conhecimento das ciências ecológico-naturais, ou seja, as pessoas com conhecimento das ciências ecológico-naturais decidem sobre as decisões de conservação da natureza que têm um impacto positivo no meio ambiente, ao contrário daqueles que não são dotados de tal conhecimento (GAMBORG ; . SØNDERGAARD, 2017). ). O conhecimento limitado da importância de muitas espécies não carismáticas leva à matança deliberada nas rodovias (MESQUITA; LIPINSKI; POLIDORO, 2014), além da matança indiscriminada (FERNANDES-FERREIRA et al., 2011; SANTOS; SANTOS; SANTOS, 2016 ). Outro aspecto que afeta a relação do homem com a natureza é a dimensão dos sentimentos de resistência, onde estes podem afetar a sobrevivência de determinados organismos, conforme descrito no estudo de Prokop et al.

O nojo e/ou nojo podem interferir diretamente na pretensão de proteger alguns animais (PROKOP et al., 2016), ou seja, podem interferir na tomada de decisão de manter ou excluir animais considerados aversivos (HOLSTERMANN et al., 2012; OLIVEIRA et al., 2018). O estudo de Oliveira et al. 2018), investigou as atitudes de estudantes do semiárido brasileiro, observando que algumas atitudes em relação aos animais geralmente não são.

  • RESUMO Background
  • INTRODUÇÃO
  • MÉTODOS
  • RESULTADOS
  • DISCUSSÃO
  • CONCLUSÃO

Atitudes em relação à caça recreativa: um estudo quantitativo do público em geral na Dinamarca", Journal of Outdoor Recreation and Tourism, v. O efeito de atividades práticas no conhecimento e nojo das crianças por animais", Journal of Biological Education, v. o presente estudo teve como objetivo investigar a aversão e a atitude não conservadora em relação aos répteis, os fatores que influenciam essa aversão e avaliar o efeito de exposições práticas como estratégia de mitigação da aversão e atitudes não conservadoras.

Descobrimos que a aversão aos répteis variava de acordo com o táxon, sendo as cobras os animais mais odiados. O sentimento de aversão pode ser desencadeado por diversos fatores, como repulsa, medo e/ou aspectos culturais [8, 9]. 25 O questionário foi aplicado na fase pré-visita com todos os respondentes da pesquisa (ensino fundamental, médio e superior), composto por questões relacionadas a aspectos de aversão e atitude não conservadora em relação aos animais selecionados.

Nossos modelos mostraram que houve uma variação significativa de acordo com a espécie em relação aos aspectos indicativos de aversão (p < 0,01). Não houve variação significativa na atitude de não conservação dos alunos em relação aos animais (p > 0,05) (Tabela 1). Atitudes de aversão e não conservação antes e depois da visita ao Museu Vivo dos Répteis da Caatinga em relação a quelônio (Chelonoidis carbonaria), lagarto (Pogona vitticeps) e cobra (Pantherophis guttatus).

Constatamos que o sentimento de nojo de todas as espécies consideradas tem relação significativa com o medo: quanto maior o medo, maior o nojo (p<0,05). O sentimento de repulsa diminuiu significativamente (p<0,05) em relação a: i) o quelônio com o aumento do hábito de visitar exposições de animais; ii) ao lagarto com o aumento do reconhecimento e percepção da importância da espécie; e iii) a mangueira de tratamento animal (Tabela 4). No entanto, nossos resultados mostraram que não houve diferença no grau de nojo direcionado aos três animais analisados ​​de acordo com o sexo dos alunos.

Ao observarmos os resultados obtidos com alunos do ensino superior em nossa pesquisa, também fica claro que a formação acadêmica dos alunos influencia na aversão às espécies analisadas. O hábito de visitar exposições de animais influenciou na redução da aversão dos alunos a tartarugas e lagartos, mas não a cobras. No caso das cobras, os nossos resultados indicam que o manuseamento das mesmas pelos alunos contribuiu significativamente para a redução das atitudes de aversão e não conservação, confirmando a hipótese de que as atitudes para com alguns animais podem ser influenciadas positivamente à medida que entram em contacto com estes animais.

Nossos resultados mostraram que a aversão aos répteis varia de acordo com a espécie considerada, sendo as cobras os animais que provocam maior aversão nos alunos. Na mesma linha, visitar locais onde são exibidos répteis e manipulá-los pelos alunos contribui positivamente para diminuir o sentimento de nojo em relação a eles, principalmente a cobra que apresentou o maior grau de nojo entre os animais estudados, demonstrando que tais atividades são importantes estratégias que podem ser aplicado para a conservação de répteis.

Figura  1  –  Espécies  de  répteis  utilizadas  na  pesquisa:  quelônio  (Chelonoidis  carbonaria)  (A),  lagarto  (Pogona vitticeps) (B) e serpente (Pantherophis guttatus) (C)
Figura 1 – Espécies de répteis utilizadas na pesquisa: quelônio (Chelonoidis carbonaria) (A), lagarto (Pogona vitticeps) (B) e serpente (Pantherophis guttatus) (C)

SCORE 2: ________________

  • CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES
  • FINANCIAMENTO
  • DISPONIBILIDADE DE DADOS E MATERIAIS
  • APROVAÇÃO ÉTICA E CONSENTIMENTO EM PARTICULAR
  • CONSENTIMENTO PARA PUBLICAÇÃO Não aplicável
  • INTERESSES COMPETITIVOS
  • REFERÊNCIAS
  • CONSIDERAÇOES FINAIS

Nós, os autores, agradecemos à FAPESQ - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba, pelo financiamento da pesquisa. Animais menos carismáticos são mais propensos a serem "mortos na estrada": atitudes humanas em relação a pequenos animais nas ruas brasileiras. Medo autorrelatado de animais indígenas comuns em uma população adulta do Reino Unido: o papel da sensibilidade ao nojo.

Alves RRN, de Araújo BMC, da Silva Policarpo I, Pereira HM, Borges AKM, da Silva Vieira WL, et al. Nóbrega Alves RR, Pereira Filho GA, Silva Vieira K, Silva Souto WM, Mendonça LET, Montenegro PFGP, et al. Mamíferos "amáveis" e plantas "inanimadas": como o interesse das crianças por organismos locais comuns pode ser aprimorado por meio da observação da natureza.

Imagem

Figura  1  –  Espécies  de  répteis  utilizadas  na  pesquisa:  quelônio  (Chelonoidis  carbonaria)  (A),  lagarto  (Pogona vitticeps) (B) e serpente (Pantherophis guttatus) (C)
Tabela 1. Os valores estimados indicam o coeficiente associado à variável listada à esquerda
Tabela 2. Os valores estimados indicam o coeficiente associado à variável listada à esquerda
Figura 2. Aversão e atitudes não conservacionistas pré e pós-visita no Museu vivo de répteis da caatinga para  quelônio  (Chelonoidis  carbonaria),  lagarto  (Pogona  vitticeps)  e  serpente  (Pantherophis  guttatus)
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Referências

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3 Instituição 1 UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco Rua Dom Manoel de Medeiros s/n, Dois Irmãos - Recife/PE, 2 IF-SERTÃO- Instituto Federal de educação, ciência e