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PDF Universidade Federal Do Recôncavo Da Bahia

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Academic year: 2023

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Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Além disso, é cada vez maior a competência da equipe médica para atender às demandas dos usuários. Portanto, o acolhimento é uma estratégia de reorganização dos serviços de saúde que qualifica suas ações.

OBJETIVO GERAL

Para isso, é necessário que haja uma mudança no processo de trabalho, tornando os profissionais de saúde sujeitos ativos nesse processo (BRASIL, 2012). Segundo Puccini; Cecílio (2004), o acesso dos usuários aos serviços de saúde envolve mudanças no processo de trabalho e nos aspectos organizacionais. Acolhimento de qualidade no cotidiano dos auxiliares de enfermagem em unidades de saúde da família, Londrina (PR).

Acolhimento e transformações no trabalho da enfermagem nas unidades básicas de saúde de Campinas, São Paulo, Brasil. Comunicação qualitativa relacionada à internação em unidade de saúde da família de São Carlos, SP. É, portanto, uma estratégia relevante no que diz respeito ao acesso dos usuários ao sistema de saúde.

Diante disso, o acesso à saúde é de grande importância, pois além de fornecer abrigo, contribui para serviços de qualidade. Para que a saúde proporcione uma assistência de qualidade e assim gere satisfação nos usuários. Acolhimento no cotidiano dos auxiliares de enfermagem nas Unidades de Saúde da Família, Londrina (PR).

Comunicação no acolhimento em uma unidade de saúde da família de São Carlos, SP. Linhas de tensão no processo de acolhimento das equipes de saúde bucal do Programa Saúde da Família: o caso de Alagoinhas, Bahia. Acolhimento e transformações no processo de trabalho da enfermagem nas unidades básicas de saúde de Campinas, São Paulo, Brasil.

OBJETIVO ESPECÍFICO

O Sistema Único de Saúde e sua articulação com a atenção básica

O processo saúde-doença caracteriza-se pela relação do indivíduo com a natureza (meio ambiente, território) e com outras pessoas (através do trabalho e das relações sociais, políticas e culturais) num espaço geográfico. Portanto, esta política sugere que todos os envolvidos nos serviços de saúde participem do processo de sua construção.

Acolhime nto e sua relação com os serviços de saúde

O PAPEL DO ACOLHIMENTO NA REORGANIZAÇÃO E QUALIDADE DOS

O trabalho interdisciplinar possibilita o atendimento integral ao usuário, o que significa que o indivíduo recebe uma avaliação de saúde que não é focada em apenas um profissional, mas inclui também a atuação de médico, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico, entre outros. Além disso, o acolhimento facilita a participação ativa dos usuários no processo de saúde e também no desenvolvimento de discussões entre os pacientes. O acolhimento no sentido de reorganização da saúde diz respeito tanto à organização interna da assistência quanto à garantia do direito à saúde dos usuários (BREHMER e VERDI, 2010).

Assim, a assistência qualificada, a facilitação e a ampliação da acessibilidade aos serviços são estratégias que visam a integração dos cidadãos ao sistema de saúde (MATUMOTO et al, 2009; COELHO e JORGE e ARAÚJO, 2009). Portanto, o acolhimento é um processo complexo que traz uma nova proposta de atuação, onde os serviços nas unidades básicas de saúde devem ser reorganizados. A organização interna do serviço de saúde é facilitada pela liderança colegiada qualificada, pelo apoio operacional e técnico e pelo planejamento em saúde, onde são estabelecidas estratégias para resolver problemas em um determinado local (BREHMER e VERDI, 2010; CABRAL et al, 2012).

Diante do exposto, o acolhimento é uma estratégia relevante na organização do sistema de saúde, pois é uma ferramenta de mudança no trabalho em saúde que promove uma relação acolhedora entre a unidade e a população. Além disso, o Welcome é capaz de melhorar os cuidados de saúde e garantir que as pessoas tenham acesso de qualidade aos cuidados de saúde e que possa ser eficaz.

O VÍNCULO COMO INSTRUMENTO PARA EFETIVAÇÃO DO ACOLHIMENTO 28

O acolhimento constrói relações entre profissionais de saúde e usuários, para que, ao ouvir e tratar as pessoas de forma humana, possam ser identificadas suas necessidades e exigências; e estabelecer uma relação de confiança (SANTANA et al, 2012; CABRAL et al, 2012). Ao aceitarem as unidades, eles assumem a responsabilidade de intervir na determinada comunidade de acordo com as necessidades de saúde dos usuários (SANTANA et al, 2012; MACEDO, TEIXEIRA e DAHER, 2011). Portanto, cabe aos profissionais de saúde planejar e implementar medidas para superar os problemas que possam surgir (BARRA e OLIVEIRA, 2012).

Nos seis artigos estudados, os autores discutiram a necessidade de as unidades de saúde estarem geograficamente próximas das residências das pessoas, a fim de facilitar o acesso dos usuários aos serviços de saúde. Um dos fatores que dificultam a acessibilidade é a questão da organização dos serviços de saúde nas unidades básicas, pois estudos mostram que, segundo os usuários dos serviços, a solicitação de exames é um dos principais problemas no acesso ao serviço (TAKEMOTO e SILVA, 2007). ; SOUZA; 2008; VIEIRA-DA-SILVA, 2010; NERY et al, 2009; GOMES e PINHEIRO, 2005; COELHO e JORGE, 2009). Considerando isso, percebe-se que o tempo gasto até o término da consulta é visto pelos usuários como um dos maiores problemas das unidades de saúde.

Porém, a dificuldade na realização de determinados serviços (exames laboratoriais, consulta com especialista) é causada por fatores que fogem à competência dos serviços de saúde. Além disso, existe o dilema do profissional de saúde em prestar um atendimento de qualidade e atender todos os usuários da unidade.

ACOLHIMENTO COMO TRANSFORMADOR DO PROCESSO DE TRABALHO DA

Por outro lado, a relação entre profissionais de saúde e usuários é vista como complexa para muitos profissionais da atenção primária (SÁ et al, 2011; NASCIMENTO e PEKELMAN, 2012), exigindo o desenvolvimento de estratégias para lidar com diferentes tipos de pessoas que podem ocorrer . . Essa autonomia dada aos profissionais de saúde é importante para trazer satisfação ao local de trabalho, prestando um serviço de qualidade que atenda à comunidade. Alguns autores apontam que a hospitalidade é importante para muitos profissionais na construção de vínculos entre a equipe de saúde e a comunidade, facilitando a identificação das necessidades dessas pessoas (LIMA et al, 2007; DAMASCENO et al, 2012).

Quando a relação ocorre de forma harmoniosa entre a equipe de saúde e a comunidade, possibilita a construção de uma nova forma de organizar o serviço. Três artigos discutem que a história de vida dos profissionais, sua compreensão sobre direitos, cidadania, humanização e como veem o sistema de saúde, influencia o tipo de serviço que irão oferecer na unidade de saúde (NASCIMENTO e PEKELMAN, 2012; LOPES et al, 2013 ;GARUZI et al, 2014). Alguns autores identificaram que existem unidades que possuem diferentes concepções de acolhimento, pois realizam diferentes práticas de acolhimento nos serviços de saúde (NASCIMENTO e PEKELMAN, 2012).

É imprescindível que haja capacitação para que todos os trabalhadores iniciem seu trabalho incluindo: organização do processo de trabalho na atenção básica, objetivo final do cuidado familiar, trabalho multiprofissional, construção de vínculo com os usuários, processo de trabalho em saúde baseado na inclusividade, na resolução de problemas e apoiar a participação dos usuários no processo de saúde (BARRA e OLIVEIRA, 2012; DAMASCENO et al, 2012; SÁ et al, 2011). Percebe-se então que o trabalho realizado no setor saúde, por ser complexo, requer análise e avaliação reflexiva por parte dos profissionais, com o objetivo de prestar um serviço de saúde de qualidade e que atenda às necessidades dos usuários.

DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA A IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO

Alguns autores citam a valorização dos procedimentos técnicos e a desvalorização das atividades e ações educativas voltadas às questões sociais e culturais da comunidade como problemas para o desenvolvimento do acolhimento, além da baixa cobertura do serviço de saúde; Esses problemas, além de sobrecarregar o serviço, afetam diretamente a qualidade do atendimento (BREHMER e VERDI, 2010; SÁ et al, 2011; CABRAL et al, 2012; ESMERALDO et al, 2007). Sabe-se que o uso da tecnologia leve é ​​muito importante para um acolhimento eficaz, pois serão estabelecidas relações de confiança entre profissionais de saúde e usuários, o que por sua vez permitirá uma melhor abordagem dos problemas de saúde da comunidade. A assistência fragmentada, focada no modelo biomédico, também dificulta a implementação da aceitação, pois estimula os trabalhadores da saúde a trabalharem individualmente e não em equipe de saúde e, além disso, há um domínio das tecnologias duras e uma desvalorização das tecnologias leves (BREHMER e VERDI, 2010; NASCIMENTO e PEKELMAN, 2012; SÁ et al, 2011).

Takemoto e Silva (2007) afirmam que há muitos profissionais que atuam na atenção primária à saúde porque estão insatisfeitos com o ritmo de trabalho em outras instituições, portanto esses profissionais não se sentem motivados para oferecer um serviço de qualidade nas instituições de saúde. Além disso, a estrutura adequada dos serviços de saúde possibilita o estabelecimento de uma comunicação onde a privacidade do indivíduo será preservada. Além disso, os profissionais prestam serviços mais rápidos para a maioria da população, que muitas vezes são de baixa qualidade (LIMA et al, 2007).

O elevado número de usuários leva à assistência insuficiente, pois há uma priorização do atendimento de todos os pacientes e muitas vezes a avaliação não é realizada com qualidade, fazendo com que essas pessoas retornem ao serviço de saúde. Diante disso, é necessário que os profissionais de saúde trabalhem em equipe para oferecer um cuidado digno à população e a ação dos gestores para proporcionar boas condições para que o serviço de saúde seja eficiente.

ALTERNATIVAS PARA MELHORAR O ACOLHIMENTO NAS UNIDADES DE

Alguns autores trouxeram as seguintes estratégias para melhorar o processo de trabalho em equipe nas unidades de saúde da família: a criação de uma comissão de acolhimento composta por médicos e enfermeiros; determinar os critérios para considerar um caso como emergencial ou eletivo; designar um profissional habilitado para receber todos os usuários que ingressam na unidade e fornecer instruções de atendimento (MATUMOTO et al, 2009; . MEDEIROS et al, 2010; LIMA et al, 2007, GOMES e PINHEIRO, 2005; VIEIRA-DA-SILVA, 2010 ). Através deste estudo, compreendeu-se a importância da implementação do acolhimento na área da saúde, na prestação de cuidados de saúde de qualidade. Pois, além da organização dos serviços de saúde, existem evidências científicas de que o acolhimento provoca mudanças no processo de trabalho em saúde, humanizando o cuidado e construindo vínculos entre o profissional de saúde e o usuário do serviço.

O acesso à saúde é um tema diretamente ligado ao acolhimento, pois um serviço à disposição dos usuários possibilita um atendimento de qualidade e integral, capaz de atender às principais demandas da população. É claro que o acolhimento é um tema muito discutido no meio acadêmico, mas ainda é difícil observar sua prática nas unidades de saúde. Portanto, percebe-se que esses obstáculos envolvem desde as condições organizacionais, dentro e fora da unidade de saúde, até a atitude do profissional de saúde na prestação do cuidado ao usuário.

Além disso, a prestação de serviços ao utente seria abrangente através da construção de laços entre o prestador de cuidados de saúde e o utente do serviço. Percepções de usuários e profissionais de saúde sobre a implantação do abrigo em uma unidade de saúde de Porto Alegre-RS, Brasil.

Referências

Documentos relacionados

Por meio da leitura e análise dos artigos selecionados para o estudo bibliométrico foi possível alcançar os dois objetivos propostos, desenvolvidos a partir da investigação