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Percepção ambiental sobre a geração e disposição de resíduos sólidos urbanos sob o ponto de vista de membros de uma comunidade religiosa

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Academic year: 2023

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL SOBRE A IMPOSIÇÃO E ALEGAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO PONTO DE VISTA DE MEMBROS DE UMA COMUNIDADE RELIGIOSA. Percepção ambiental sobre a geração e destinação de resíduos sólidos urbanos sob o ponto de vista de membros de uma comunidade religiosa. O objetivo deste trabalho foi, portanto, analisar a percepção ambiental de uma comunidade religiosa, localizada no bairro Vila Sônia, zona oeste da cidade de São Paulo, em relação ao descarte e geração de resíduos sólidos de origem doméstica, por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado.

Com os dados obtidos, foi possível verificar que a população tem conhecimento sobre os impactos que os resíduos sólidos urbanos causam no meio ambiente e compreende a relevância da segregação dos resíduos. SINIR – Sistema Nacional de Informações sobre Gerenciamento de Resíduos Sólidos UFSCar – Universidade Federal de São Carlos. A disposição inadequada dos resíduos sólidos urbanos (RSU) tem causado a poluição do solo, da água e dos lençóis freáticos, além de doenças como dengue, leishmaniose, leptospirose e esquistossomose, entre outras, pois os vetores encontram nos aterros sanitários um ambiente propício para sua disseminação (ANTENOR ), 2020).

Com o objetivo de solucionar um dos mais graves problemas ambientais urbanos, em 2 de agosto de 2010 foi sancionada a lei nº. 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Portanto, é fundamental que as pessoas tenham uma visão positiva do meio ambiente e compreendam a importância de uma gestão adequada dos resíduos sólidos. Analisar a percepção ambiental de uma comunidade religiosa, localizada no bairro Vila Sônia, zona oeste da cidade de São Paulo, quanto ao descarte e geração de resíduos sólidos domiciliares, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado .

Objetivos Específicos

Quando os indivíduos têm uma percepção positiva sobre o meio ambiente e entendem a importância do gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, eles tendem a se comportar de maneira mais responsável. Por outro lado, quando a percepção ambiental é fraca ou negativa, as pessoas podem se comportar de forma irresponsável em relação aos resíduos sólidos, como descartá-los de forma inadequada em áreas públicas ou rios, o que pode causar impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana. (Marin), 2012). A classificação dos resíduos é definida de acordo com sua natureza física (seco ou úmido), composição química (material orgânico e inorgânico) e riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública (perigosos e não perigosos, inertes e não inertes) (SÃO PAUL, 2020 ).

No Brasil, a classificação de risco dos resíduos sólidos é regulamentada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR. Existem duas classes para esses resíduos, separando-os em resíduos sólidos perigosos e não perigosos, sendo os resíduos não perigosos classificados como inertes e não inertes conforme definido abaixo. Resíduos Classe II A - Não Inertes: Caracterizados por propriedades biodegradáveis, inflamáveis ​​ou hidrossolúveis.

Resíduo classe II B - inerte: classificado como resíduo cujos componentes não se dissolvem em contato com a água à temperatura ambiente em concentrações superiores aos valores limite de potabilidade da água destilada ou deionizada.

Resíduos Sólidos Urbanos

Esses resíduos são os que oferecem riscos à saúde pública e ao meio ambiente, necessitando de tratamento e destinação especial. De acordo com as diretrizes nacionais de saneamento básico, Lei nº, também podem ser considerados resíduos sólidos urbanos aqueles provenientes de atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços cuja responsabilidade não seja atribuída ao gerador (BRASIL, 2007). Para uma gestão adequada dos resíduos sólidos urbanos nos municípios é imprescindível o conhecimento da composição gravimétrica desses resíduos, ou seja, a caracterização e análise de seus componentes (ABRELPE, 2020).

O Panorama 2020 da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) proporcionou um estudo da composição gravimétrica de 186 municípios brasileiros com a categorização dos resíduos sólidos urbanos em orgânicos, metais, vidros, plásticos, papel/papelão e resíduos. Essa análise demonstra as proporções dos resíduos gerados e orienta para o tratamento adequado, entendendo o impacto que causa e identificando.

Figura 1 - Média Nacional da Composição Gravimétrica dos RSU.
Figura 1 - Média Nacional da Composição Gravimétrica dos RSU.

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Disposição e geração de Resíduos Sólidos

Sociedade e relação com Resíduos Sólidos

Percepção Ambiental

Por esses motivos, é importante considerar soluções mais sustentáveis ​​de gestão de resíduos, como reciclagem, compostagem e geração de energia a partir de resíduos (BRASIL, [S.I.]). Assim, a percepção ambiental é uma dimensão importante do comportamento humano em relação ao meio ambiente e pode ser um fator relevante na tomada de decisões individuais e coletivas sobre questões ambientais. No que diz respeito aos resíduos sólidos urbanos, a percepção do meio ambiente pode contribuir para a conscientização sobre a importância de uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos e a participação na busca de soluções de gestão de resíduos mais sustentáveis ​​e eficientes, como a reciclagem e a compostagem, basta colocar no lixo, encoraje-o. aterros sanitários.

Além disso, o tema tem um papel importante para contribuir com a criação de políticas públicas mais efetivas e bem-sucedidas para a gestão dos RSU (BARCIOTTE e SACCARO JUNIOR, 2012).

Casos de sucesso de RSU Nacional/Internacional

Programa de Coleta Seletiva solidária para todos os bairros do Jaboatão

Um caminho para Zero Resíduos em São Francisco, Estados Unidos

Melhorando a Gestão de Resíduos por meio da Comunicação em Toronto, Canadá

Caracterização da Pesquisa

Caracterização de Área de Estudo

Instrumento e Coleta de Dados

No que se refere à idade dos entrevistados, o gráfico 2 mostra que há uma distribuição etária entre 23 e 84 anos. No que diz respeito à escolaridade apresentada no gráfico 3, pode-se notar que a maioria dos respondentes possui alto nível de escolaridade, pois 68% dos respondentes afirmaram possuir nível superior de escolaridade. Quando questionados se existe diferença entre os termos Resíduos Sólidos Urbanos e Resíduos Domésticos, 68,75% acreditam que sim, 18,75% responderam que não e 12,50%.

Quanto ao conhecimento do que entendem por lixo doméstico, demonstrado no gráfico 5, 63% da população o define como todo resíduo proveniente das atividades domésticas, o que representa um ponto positivo, pois vai ao encontro do conceito descrito pelo Sistema Nacional de Informações sobre Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Atividades Domésticas - SINIR (2020). No entanto, 21% da população indicou entender como resíduo doméstico todo resíduo produzido que não pode ser reciclado e 16% definiu como todo resíduo gerado. Quando questionados sobre a percepção do lixo doméstico em relação ao meio ambiente, a maioria dos entrevistados (96%) entende que o lixo doméstico causa impacto no meio ambiente, enquanto 4% acredita que não, conforme mostra o gráfico 6.

Para avaliar a percepção dos respondentes sobre a relevância da separação do lixo doméstico, estruturou-se uma escala de 1 a 5, na qual 1 representa muito irrelevante, 2 irrelevante, 3 pouco relevante, 4 relevante e 5 muito relevante. Os resíduos domésticos têm impacto no ambiente Os resíduos domésticos não têm impacto no ambiente. Em relação à frequência com que é feita a recolha de resíduos sólidos urbanos no local de residência de cada inquirido (gráfico 9), 48% indicaram que é feita 3 vezes por semana, 20%.

A coleta de resíduos sólidos deve ser feita em período regular e com periodicidade fixa. Além disso, a regularidade da coleta pode ajudar a promover bons hábitos e estimular os moradores a aderirem às ações de gerenciamento de resíduos sólidos (BRASIL, 2015). No que se refere à segregação dos resíduos sólidos urbanos, foi possível observar que grande parte da população a cumpre, representada por 86% dos entrevistados que declararam realizar a segregação em suas residências, enquanto 14% não, conforme mostrado no gráfico 10.

Quando questionados sobre a motivação em relação à segregação dos resíduos sólidos urbanos, 78,33% dos entrevistados afirmaram que faziam a segregação por preocupação com o meio ambiente, 8,33% indicaram que era uma prática familiar, 10,00% declararam ser deles. No entanto, há uma parcela dos entrevistados que encaminha seus resíduos separados para a coleta de lixo comum, o que evidencia um problema, pois o volume de resíduos que pode ser reaproveitado será destinado a possíveis aterros sanitários, o que reduz sua capacidade de armazenamento e reduzindo sua vida útil (MACHADO; HENKS, 2016). Dos inquiridos que referiram não efetuar a separação dos resíduos sólidos urbanos, 80% manifestaram que o motivo se referia à falta de recolha seletiva no bairro onde vivem e 20% porque não sabiam como é feita a separação dos resíduos. não é feito.

Ao questionar a amostra da população que não realiza a separação de resíduos sólidos urbanos sobre a vontade de realizar a prática, foi possível observar um bom comprometimento onde 80% relataram que tinham vontade, enquanto apenas 20% responderam que não tinham vontade, conforme mostra o gráfico 15.

Gráfico 1 – Distribuição dos entrevistados por gênero (n=70)
Gráfico 1 – Distribuição dos entrevistados por gênero (n=70)

Proposta para Otimização

Assim, a consciência ambiental e a conscientização são necessárias para este estudo, para que os moradores possam rever seus hábitos e padrões de consumo, entender o impacto de suas ações na geração e destinação de resíduos sólidos urbanos, entender as práticas necessárias relacionadas aos resíduos urbanos e se envolver em atividades de reaproveitamento de resíduos (OKAMOTO, 2002). A participação em iniciativas locais existentes também é importante para o fortalecimento e visibilidade dessas causas, como em espaços culturais que estão presentes no bairro e já realizam trabalhos de desenvolvimento de medidas relacionadas aos resíduos sólidos urbanos ou ainda contribuem com o trabalho de catadores que exercer a sua atividade na região. Portanto, a diversidade da metodologia de utilização da educação ambiental em relação aos resíduos sólidos urbanos é importante, pois possibilitará maior conexão e domínio de conhecimentos teóricos e práticos.

Além disso, pouco mais da metade dos entrevistados demonstrou compreender os termos e conceitos que envolvem os resíduos sólidos urbanos. Na grande maioria, a população tem um bom compromisso com a separação dos resíduos sólidos urbanos e os destina em locais onde possam ter um tratamento adequado. Disponível em: < https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/217residuos-solidosurbanos-no-brasil-desafios-tecnologicos-.

Institui a política nacional de resíduos sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e toma outras providências. Sancionou o decreto que regulamenta a política nacional de resíduos sólidos e cria o programa nacional de logística reversa. Disponível em: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2022/janeiro/sancionado-decree-que-regulamenta-a-politica-nacional-de-residuos-solidos.

A política nacional de resíduos sólidos. Brasília: Senado Federal, 2012. https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-. estudos/outras publicações/temas-e-agendas-para-o-desenvolvimento-sustentável/política-nacional-de-resíduos-sólidos. Segregação e destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos com foco nos resíduos sólidos domiciliares. Revista Pesquisa em Educação Ambiental, Brasil, v. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/6163/4519.

Disponível em: . https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/dados_demo gráficos/index.php?p=12758). Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/spregula/residuos_solidos/residuos_solidos/index.php?p=229517. Percepção de um grupo de moradores do município de QueimadasPB sobre problemas envolvendo resíduos sólidos urbanos.

Revista Direito Ambiental e Sociedade, Rio .. http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/article/view.

Imagem

Figura 1 - Média Nacional da Composição Gravimétrica dos RSU.
Gráfico 1 – Distribuição dos entrevistados por gênero (n=70)
Gráfico 2 – Distribuição dos entrevistados por faixa etária (n=69)
Gráfico 3 - Distribuição dos entrevistados por nível de escolaridade (n=70)
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Referências

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O Capítulo 3 ”Alterações ambientais no balneário do Mar Grosso: problemas relacionados à disposição indevida de resíduos sólidos urbanos – Estudo de caso para a avaliação