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Controle de riscos e danos ambientais face à Política Nacional de Resíduos Sólidos : a responsabilidade do poder executivo municipal no RS, por danos oriundos do descarte irregular de resíduos sólidos urbanos

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Academic year: 2023

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DE RESÍDUOS SÓLIDOS: A RESPONSABILIDADE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DO RS, PELOS DANOS DECORRENTES DA COMPROVAÇÃO IRREGULAR DE. PNMA Política Nacional de Meio Ambiente PNMC Política Nacional de Mudanças Climáticas PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos.

FUNDAMENTOS E INTERFACES DAS POLÍTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS

O desenvolvimento sustentável e os resíduos sólidos urbanos

Em 1992, ocorreu no Rio de Janeiro a segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio/92). RIO+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: contexto, principais temas e expectativas em relação ao novo “direito à sustentabilidade”.

Convenções internacionais sobre resíduos sólidos que subsidiaram a atual política

A Convenção da Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Descarte trata da minimização da geração de resíduos perigosos, reduzindo a movimentação desses resíduos e possui diretrizes técnicas para o tratamento dessas substâncias. No caso brasileiro, a Lei n criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos e, entre outras inovações, proibiu a importação dos resíduos definidos como.

Resíduos sólidos e a sua relação com outras políticas públicas nacionais

Competência municipal para serviços públicos de saneamento básico, limpeza e gestão de resíduos urbanos e complementa a política nacional de resíduos sólidos. Utilizar a coleta de gases metano (biogás) de resíduos sólidos de aterros sanitários em sistemas de coleta para explorar a redução das emissões de gases de efeito estufa.

A PROBLEMÁTICA COM RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO RIO GRANDE

48 da Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei n mas infelizmente essa realidade ainda existe 50 ANTUNES, Paulo de Bessa. O pacote de limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos é um dos quatro componentes do saneamento básico.

ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL E DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Conceituação de resíduos sólidos e sua classificação

A definição de resíduo sólido segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em seu art. Art. 1º Para efeito desta resolução, fica definido: I - Resíduos sólidos: de acordo com a NBR nº 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - "Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, resultantes das atividades de comunidade de origem: industrial, doméstico, hospitalar, comercial, agrícola, serviços e varrição A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) distingue resíduo de material rejeitado, sendo resíduo todo material que pode ser reaproveitado em outro processo produtivo, como.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em si. 13, aponta a classificação desses materiais e os classifica em duas classes de acordo com sua origem e periculosidade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) destaca a ABNT NBR n, que apresenta outra classificação dos resíduos sólidos e também os divide em duas classes, a saber: perigosos e não perigosos. Uma vez que este estudo visa realizar a análise dos resíduos sólidos urbanos, entenda-se estes como não perigosos, resultantes das atividades domésticas e da limpeza urbana, conforme estipulado no art. 3, incluindo

Tipos de Tratamento e destinação final dos Resíduos Sólidos

  • Depósito de resíduos a céu aberto (lixão), aterros controlados e aterros sanitários
  • Usina de compostagem, usina de reciclagem e a reutilização dos resíduos
  • Usina de incineração e a recuperação e o aproveitamento energético dos resíduos

Resolução CONAMA Nº Dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados em portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. A seguir são descritos os locais habituais de destinação e disposição final dos resíduos sólidos, bem como os tipos de tratamentos realizados. Nesse sentido, busca-se conceituar alguns tipos de tratamento ou destinação e disposição final de resíduos sólidos, onde a NBR regulamenta os resíduos sólidos urbanos e pequenos aterros sanitários, trazendo diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e fechamento.

Resolução CONAMA nº. 404/2008 estabelece os critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de pequenos aterros de resíduos sólidos urbanos.70. Processamento e aproveitamento energético de resíduos sólidos com base no plano estadual de resíduos sólidos81 trata do processamento energético, conversão de resíduos sólidos em combustível, energia térmica ou elétrica. Além de proibir certas formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou resíduos, como, por exemplo, o despejo de lixo em praias, ao ar livre e também a queima desses materiais, com base em seu Art.

Princípios e Objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos

  • Princípio da prevenção e precaução
  • Princípio do poluidor-pagador e o protetor-recebedor
  • Princípio do desenvolvimento sustentável
  • Objetivos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos

A ISWA estima que a simples adoção de sistemas adequados de disposição de resíduos tem o potencial de mitigar as emissões em 5-10% do total. A Política Nacional de Resíduos Sólidos traz em seu texto os principais princípios aplicáveis ​​à proteção dos resíduos sólidos. O princípio da prevenção prevê a criação de políticas públicas ambientais por meio de planos obrigatórios, como o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, o plano intermunicipal, o plano de gestão e gestão de resíduos sólidos.86 .

A jurisprudência demonstra o uso de ações civis públicas em relação aos danos ambientais causados ​​pelo descarte indevido de resíduos sólidos na área de segurança aeroportuária, e justifica a punição por sentença com os princípios ambientais da precaução e prevenção. Em relação ao seu aproveitamento nos resíduos sólidos, vale destacar a questão dos estados e municípios na implementação dos planos estaduais e municipais de resíduos sólidos como pré-requisito para recebimento de recursos da União. VIII - articulação entre as diversas áreas do poder público e entre estas e a economia para fins de cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;

Planos de Resíduos Sólidos

Atualmente, o documento Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Sul93, com o disposto no art. O Tribunal de Contas do Estado controla os planos municipais de resíduos sólidos por meio de sua prestação de contas. O plano municipal de resíduos sólidos serve ainda para impor ao executivo municipal a obrigação de promover a separação dos resíduos sólidos para recolha.

O princípio da prevenção está relacionado a estudos de impacto ambiental, reciclagem, planos municipais de resíduos sólidos. O plano de resíduos sólidos apresenta um diagnóstico dos resíduos sólidos no país, estados e municípios. 3 RESPONSABILIDADE CIVIL DO MUNICÍPIO POR DANOS AMBIENTAIS DECORRENTES DO DESCARTE INADEQUADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS MUNICIPAIS NO RS.

Responsabilidade civil ambiental: origens históricas e elementos

A responsabilidade civil ambiental tem sua origem histórica na constituição federal, na lei de política ambiental nacional e no código civil brasileiro, sendo oriunda do direito romano e francês. Neste estudo, os elementos da responsabilidade civil são aplicados à questão ambiental e é analisada a responsabilidade civil do Estado em caso de dano ambiental. Este estudo apresenta teorias, elementos da responsabilidade civil ambiental e conceitos gerais para esclarecer a responsabilidade civil ambiental e abordar outras questões posteriormente.

Assim, a base legislativa da responsabilidade civil ambiental brasileira encontra-se na constituição federal, no art. 927, responsabilidade civil e responsabilidade indenizatória, em caso de dano a outrem, em caso de dano ambiental, o dano deverá ser reparado ou substituído. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ações civis e criminais por danos causados ​​ao meio ambiente.

Responsabilidade do Estado e do administrador público por danos ambientais

A segunda hipótese de exceção à regra da responsabilidade subjetiva do Estado pela omissão é quando o caso indica dever estatal mais estrito, sendo competência comum da União, dos Estados e dos Municípios legislar (art. 23, inc. VI e VII, da CF ) e controle das atividades poluidoras (art. O conceito de poluidor, no Direito Ambiental brasileiro, é muito amplo, confundindo-se por expressa disposição legal com o degradador da qualidade ambiental, ou seja, toda e qualquer "pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental" (art. 3º, IV, da Lei, grifos meus). pago, com direito de regresso (art. 934 C.C.) que desconsidera a pessoa jurídica (art. 50 do Código Civil com art. 28 do Código de Defesa do Consumidor), no mesmo sentido Súmula 652 do STJ. 137.

Súmula 652 - A responsabilidade civil da Administração Pública por dano ao meio ambiente, decorrente de sua falha no dever de fiscalização, é de natureza solidária e separada, mas de execução subsidiária." 927, da responsabilidade civil e da obrigação de indenizar os estados , classifica a responsabilidade em subjetiva (com prova de culpa) e objetiva (independente de culpa). conexão (relação entre dano e ação, rompida na modalidade punível com exclusões).

O ÔNUS DA PROVA E OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PROCESSUAIS NA

A prova no direito processual ambiental e a inversão do ônus da prova

Esta parte do estudo descreve as principais discussões processuais como a prova e a inversão do ônus da prova nas ações cíveis ambientais, com base no entendimento atual do STJ. O ônus da prova cabe ao Ministério Público (autor), e essa inversão se aplica às ações ambientais, ou seja, ao poluidor (réu). O juiz decidirá em sentença pela regra da inversão do ônus da prova, quando houver dificuldade de produção de prova ou inexistência de prova na ação nos requisitos, no caso, da insuficiência do autor e da verossimilhança da alegação, baseado no art.

VIII, do SDK.142 Desde 2003, esses requisitos têm sido utilizados para aplicar a inversão do ônus da prova nas causas ambientais. o TJ/RS determinou a admissibilidade da inversão do ônus da prova sob o fundamento de que o Ministério Público e demais legitimados na ação civil pública foram prejudicados. O juiz pode, portanto, inverter o ônus da prova, com base na Súmula 618 do STJ e no art.

Os instrumentos processuais legais de direitos difusos e coletivos na tutela civil do

  • O inquérito civil e a ação civil pública
  • Ação popular
  • Mandado de segurança coletivo

O TAC é considerado título executivo extrajudicial, com segurança e liquidez, com base no art. 5º, § 6º da Lei nº. A Ação Civil Pública é uma das principais atividades do Ministério Público no processo civil e na proteção civil dos direitos ambientais.150 A Lei da Ação Civil Pública em seu art. 1º, apresenta dois tipos de dano ambiental, o patrimonial e o moral. Arte. 1º Regidas pelo disposto nesta lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e materiais causados: . l - para o meio ambiente;”.

A lei também traz o poder de julgar a ação, o foro local onde ocorreu o dano e tem por finalidade condenar dinheiro ou cumprir obrigação de fazer ou não fazer, conforme art. 2 e art. 3º, da Lei nº. O mandado coletivo tem previsão legal na constituição no art. 5º, inc.. https://processo.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%28RESP.clas.+e+%40num%3D. A titularidade do mandamus coletivo é outra diferença significativa do mandamus individual, podendo haver substituição processual quando houver várias pessoas, com base no art. 1º, § 3º, da Lei nº.

ANÁLISE DE DECISÕES JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS SOBRE

Análise de decisões e dados judiciais envolvendo resíduos sólidos e poderes

Disposição final ambientalmente adequada (aterros sanitários); Disposição final (aterros) insuficiente e plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. A jurisprudência do RS acima descreve uma ação civil pública por danos ambientais envolvendo resíduos sólidos e um município do estado, no qual houve destinação de resíduos 175 RIO GRANDE DO SUL. A jurisprudência demonstra recurso cível a respeito de dano ambiental com disposição irregular de resíduos sólidos a céu aberto (aterro) e sua queima, tendo como parte o município de Silveira Martins.

Imposição de responsabilidade civil ambiental e obrigações civis solidárias, como recuperação de área degradada e destinação de resíduos, ao município de Soledade. O caso acima envolve danos ambientais envolvendo resíduos sólidos e o município de Porto Alegre e seu serviço municipal de saneamento básico (DMLU), pois houve um despejo irregular de resíduos sólidos que ocasionou a degradação da área. No entanto, o referido ato administrativo ignorou o prazo legal de tolerância para que o poder público implemente uma política pública de destinação final de resíduos sólidos ambientalmente corretos e implemente o plano municipal em: https://www.tjrs.jus.br/novo / Buscas-solr/?aba=jurisprudence&q=&conteudo_busca=mena_completa.

Análise de decisões e dados extrajudiciais envolvendo resíduos sólidos e poderes

A partir dessa seleção, foi verificado um número definitivo de municípios por ano que tiveram que lidar com irregularidades no descarte de resíduos sólidos. 48 da Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei n, verificando que esta realidade ainda existe no país. O conceito de resíduo sólido está contido na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em seu art.

O lixão a céu aberto (lixão) é a forma condenável de disposição final de resíduos sólidos, que a Política Nacional de Resíduos Sólidos visa eliminar. 7º, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que orienta a gestão dos resíduos sólidos e também no art. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos é um documento elaborado pelo governo federal que contém o diagnóstico atual dos resíduos sólidos no país.

No caso, em relação aos resíduos sólidos urbanos, a Lei n, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em seu trecho traz a responsabilidade objetiva por danos ambientais. Mostra que a legislação da política nacional de resíduos sólidos necessita desses instrumentos processuais para a responsabilidade civil ambiental do poder executivo municipal e seu gestor.

Tabela 2- Termos de ajustes de condutas firmados - MP-RS
Tabela 2- Termos de ajustes de condutas firmados - MP-RS

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Tabela 2- Termos de ajustes de condutas firmados - MP-RS
Tabela 03 – Grupos de afinidades de resíduos sólidos pesquisados divididos por temas

Referências

Documentos relacionados

A Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dispondo sobre princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativas à