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PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS ACIDENTES DE TRABALHO POR EXPOSIÇÃO A MATERIAL PERFURO CORTANTE DOS

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Academic year: 2023

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Perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a materiais perfurocortantes entre profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves. Evidências do perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a materiais perfurocortantes dos profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves.

INSTITUIÇÃO HOSPITALAR

Como resultado, existem riscos potenciais aos quais os trabalhadores hospitalares podem estar expostos, dependendo da atividade que desempenham e do seu setor de trabalho. Existem riscos potenciais aos quais os trabalhadores hospitalares podem estar expostos, dependendo da sua função e atividades e do seu setor de trabalho.

ACIDENTE DE TRABALHO

No Brasil, a realidade dos acidentes de trabalho (AT) é apenas parcialmente conhecida, pois a notificação é limitada à Previdência Social. Todos os casos de acidentes de trabalho deverão ser comunicados ao INSS por meio do Boletim de Acidente de Trabalho (CAT) e ao Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), conforme dispõe o Decreto nº. 777, de 28 de abril de 2004., do Ministério da Saúde e a Instituição deverá manter cadastro interno com dados de acidentes (BRASIL, 2006).

RISCOS OCUPACIONAIS NA ENFERMAGEM

Essa contaminação pode ocorrer em decorrência de acidente de trabalho com material perfurocortante (CHIODE; MARZIALE; ROBAZZI, 2007 apud CUNHA, 2008). Os danos físicos relacionados à exposição química abrangem todas as substâncias químicas encontradas no processo de trabalho da equipe de enfermagem.

ACIDENTE DE TRABALHO E A ENFERMAGEM

O contingente de enfermeiros, que está destacado no contexto hospitalar, permanece ao lado do paciente 24 horas por dia. A grande maioria realiza o “cuidar” numa perspetiva de “fazer”, expondo-se assim a diversos riscos à medida que consegue adquirir competências profissionais. doenças e trabalho, além de lesões decorrentes de acidentes de trabalho (MARZIALE; RODRIGUES, 2002). Embora os hospitais sejam entidades que têm por finalidade assistir, tratar e curar pessoas acometidas por patologias, eles também podem ser responsáveis ​​pelo adoecimento dos profissionais que ali atuam, como por exemplo a equipe de enfermagem, que é a maior força de trabalho nas formas de instituições de saúde (BARBOSA ). et al., 2004 e VITAL, 2009). Ao analisar a saúde dos funcionários no contexto da equipe de enfermagem, é possível verificar ao longo do tempo que esses profissionais estão expostos a diversos cargos que colocam em risco a sua saúde, causando um elevado número de acidentes e doenças ocupacionais (VIDAL, 2010).

Estudos relacionados ao trabalho do enfermeiro afirmam que o processo doença-saúde da classe trabalhadora tem como condicionantes: as condições gerais de vida, as relações interpessoais e o próprio processo de trabalho (GELBAKE, 1991 e BRITO, 2006). Nas últimas décadas, as transformações ocorridas nos processos fabris e na relação entre o trabalho e a saúde dos trabalhadores têm sido abordadas em diversos estudos, com destaque para as questões dos acidentes de trabalho entre trabalhadores de determinadas categorias profissionais, com destaque para os enfermeiros. , principalmente aqueles que trabalham em ambiente hospitalar, dadas as inúmeras situações estressantes que surgem no seu cotidiano laboral (ALMEIDA, 2010). Os profissionais da equipe de enfermagem estão expostos à ocorrência de acidentes de trabalho de qualquer natureza.

ACIDENTE COM MATERIAL PERFURO CORTANTE

No passado, os trabalhadores da saúde não eram considerados uma categoria profissional com elevado risco de acidentes de trabalho. A ocorrência de acidentes com material biológico contaminado em trabalhadores da saúde durante o desempenho de suas atividades pode levar ao desenvolvimento de doenças infecciosas como hepatites B, C e AIDS. Segundo Marziale, Nishimura e Ferreira (2004), os acidentes com agulhas são responsáveis ​​por 80 a 90% das transmissões de doenças infecciosas entre profissionais de saúde.

Segundo resultados publicados pelo CENTER FOR DISEASE CONTROL (CDC), a estimativa anual de acidentes percutâneos envolvendo profissionais de saúde em ambiente hospitalar é de 384.325 casos, e o risco médio de transmissão do vírus HIV (AIDS) após exposição a sangue contaminado é de 0,3%, e a soroprevalência do vírus HBV (Hepatite B) varia de 6% a 30% entre os profissionais de saúde, onde o risco de contaminação é três a cinco vezes maior do que na população em geral. A exposição dos profissionais de saúde aos riscos ocupacionais biológicos é uma realidade muito discutida nas últimas décadas. Por um lado, essa exposição é vivenciada no cotidiano de trabalho, por outro, não tem visibilidade porque há uma grande subnotificação desses acidentes entre os profissionais de saúde.

PATÓGENOS VINCULADOS PELO SANGUE

O risco de contaminação pelo vírus da hepatite B varia de 6 a 30%, sendo maior para exposições associadas a um cliente de origem HbsAg positivo, indicando uma alta taxa de replicação viral e, portanto, uma maior quantidade de vírus circulante. Os materiais de risco biológico para transmissão do vírus da hepatite B são os mesmos do HIV (CORLIA; ZIANETTA, 2007 e VITAL, 2009). O vírus da hepatite B é composto por ácido desoxirribonucléico (DNA), infecta apenas humanos, que são seu reservatório natural, num período de incubação de 30 a 180 dias (BRASIL, 1998 apud BRITO, 2006).

A transmissão do vírus da Hepatite C após acidente com perfurocortante pode ocorrer com risco aproximadamente dez vezes maior que a transmissão do HIV, sem possibilidade de prevenção pós-exposição, o que já ocorre com o vírus HIV (CORLIA; ZANETTA, 2007 e VITAL, 2009). O risco de um profissional de saúde ser infectado pelo vírus da hepatite B é aproximadamente 100 vezes maior que o do vírus HIV e 10 vezes maior que o risco de contrair hepatite C. A infecção de profissionais de saúde pelo vírus da hepatite B é bastante elevada , devido à sua elevada infecciosidade (risco médio de infecção de cerca de 3%).

PROFILAXIA APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

Quando indicada a profilaxia pós-exposição esta deve ser iniciada o mais breve possível, idealmente dentro de duas horas após o acidente, recomenda-se que o prazo máximo para início da PEP seja de até 72 horas após o acidente, a duração é de 28 dias de tratamento (BRASIL, 2006). Nestes casos, deve ser feita uma avaliação criteriosa por especialistas em infecção por HIV/AIDS (BRASIL, 2006). O acompanhamento sorológico anti-HIV deve ser realizado no momento do acidente e repetido seis e doze semanas e pelo menos seis meses depois.

A imunoglobulina hiperimune contra hepatite B (HAHBIG), também administrada IM, fornece imunidade transitória por 3 a 6 meses após a administração, consistindo em mais de 100.000 UI. anti-HBs. Quanto à hepatite C, não existem medidas específicas para reduzir o risco de transmissão após exposição ao VHC. Não existe imunoprofilaxia que tenha sido comprovadamente eficaz antes e após a exposição ao referido vírus, como prevenir a infecção (MARZIALE et al., 2004).

NORMAS REGULAMENTADORAS – NR

Segundo alguns autores, após exposição ocupacional ao vírus HCV, as recomendações limitam-se à realização de exames para dosagem de transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) no momento e 6 meses após o acidente e ao acompanhamento sorológico anti-HCV por imunoenzimáticos. técnica) 6 meses após o acidente. O objetivo da NR 32 é estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores das instituições de saúde, como aqueles que realizam atividades de promoção e assistência à saúde em geral1. A NR 9 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por todos os empregadores e instituições que admitam profissionais como empregados, do programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA, que visa preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de o evento. dos riscos ambientais existentes ou que possam existir no ambiente de trabalho, tendo em conta a proteção do ambiente e dos recursos naturais.

A NR 6 diz respeito aos equipamentos de proteção individual (EPI), que são considerados qualquer dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra riscos que possam ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Cabe à Instituição fornecer o PBT adequado ao risco de cada atividade laboral, cabendo ao colaborador o cumprimento das disposições sobre utilização. A NR 7 introduziu a obrigatoriedade de elaboração, implantação e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que visa promover e preservar a saúde coletiva de seus trabalhadores.

MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA E PRECAUÇÕES PADRÃO

A maior parte dos dispositivos legais relacionados ao campo da biossegurança nas instituições de saúde está distribuída em áreas como legislação sanitária e controle de infecções hospitalares, segurança e saúde no ambiente de trabalho ou controle ambiental (TORRES, 2009). É importante atualizar a imunização dos colaboradores por meio de um processo coordenado entre a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e o centro epidemiológico. Medidas específicas de biossegurança devem ser adotadas pelas instituições de saúde, combinadas com um extenso plano de educação baseado em padrões nacionais e internacionais, no que diz respeito ao transporte, armazenamento e manuseio de microrganismos patogênicos, saúde e segurança e controle de infecção hospitalar.

As precauções padrão são um conjunto de medidas de controle de infecção que devem ser seguidas universalmente como forma eficiente de reduzir os riscos ocupacionais e a transmissão de agentes infecciosos nas unidades de saúde. É definida como aquelas que devem ser adotadas para o auxílio de cada paciente, independente do seu diagnóstico (OLIVEIRA; GONCALVES, 2007 apud VITAL, 2009). As precauções padrão são medidas profiláticas que devem ser utilizadas por qualquer pessoa que ajude ou entre em contato com pacientes, independentemente do estado suspeito de infecção, aplicam-se não apenas ao sangue, mas também a todos os fluidos corporais, secreções, fezes, pele intacta. mucosas contendo sangue ou não visíveis (GIR et al., 1998).

TIPO DE PESQUISA

LOCAL DA PESQUISA

POPULAÇÃO DA PESQUISA

COLETA DE DADOS

INSTRUMENTO DE COLETA

ANALISE DE DADOS

ASPECTOS ÉTICOS

O objetivo do estudo foi evidenciar o perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a material perfurocortante por enfermeiros do Hospital Regional de Castro Alves. Os enfermeiros estão expostos à ocorrência de acidentes ocupacionais de diversas naturezas, principalmente com materiais perfurocortantes. Conclui-se que os enfermeiros estão expostos a acidentes de trabalho com objetos perfurocortantes, sendo a prevenção desses acidentes a medida mais eficaz para reduzir essa exposição ocupacional.

Acidente de trabalho com materiais perfurocortantes entre profissionais de enfermagem em ambiente hospitalar: uma revisão bibliográfica. Acidentes de trabalho com materiais perfurocortantes em profissionais de enfermagem: uma análise do cenário brasileiro. Riscos de contaminação por acidentes ocupacionais com materiais perfurocortantes entre trabalhadores de enfermagem.

Este questionário tem como objetivo realizar pesquisas sobre o perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a materiais perfurocortantes dos profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves. TCC: Perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a materiais perfurocortantes por profissionais de enfermagem.

Referências

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Este número apresenta artigos de diferentes áreas e as discus- sões estão focadas em temas que contextualizam distintos aspectos de diferentes campos do conhecimento, ou seja: