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PLANO DE DESENVOLVIMENTO EUROPEU

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Academic year: 2023

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Este documento deve ser entendido como uma ferramenta dinâmica que pode incorporar mudanças dependendo do contexto organizacional, devendo também funcionar como uma ferramenta ao serviço de uma escola que quer ser inclusiva e promover uma melhor aprendizagem para todos os alunos, levando à operacionalização de o perfil das competências que se espera que desenvolvam, para o exercício de uma cidadania ativa e informada ao longo da vida. Esta educação pretende responder a uma série de problemas e desafios decorrentes das profundas transformações a nível social, cultural e económico que estão a ocorrer na sociedade do conhecimento em que a comunidade educativa se insere. No entanto, o litoral favorece o desenvolvimento de uma zona balnear, que já dispõe de boas infraestruturas e produtos inovadores, que atraem turistas durante todo o ano, especialmente durante a época de verão, quando a procura turística cresce exponencialmente, permitindo um aumento da oferta sazonal de empregos. tornando-se.

De acordo com os dados recolhidos na escola, a maioria dos encarregados de educação possui o ensino básico, o que se reflecte no baixo valor dado à escola e no insuficiente apoio escolar dos seus alunos. A taxa de alunos que beneficiam de apoios da Acção Social da Escola – alimentação, transportes, ajuda económica – ainda é significativa, situando-se nos 36%, reflectindo as necessidades das famílias. Este grupo da comunidade educativa está motivado a desenvolver projetos de intervenção pedagógica a nível local, nacional e internacional.

O Plano de Desenvolvimento Europeu é a base para atualizar, melhorar e aprofundar os conhecimentos e competências profissionais a nível europeu de toda a comunidade educativa. Assim, pretende-se que a ESAOF assente numa cultura de qualidade e responsabilidade e se distinga pelas respostas que dá às necessidades dos seus alunos e dos seus recursos humanos, no sentido do desenvolvimento da dimensão europeia da educação.

Para que isso aconteça, os membros das estruturas de gestão e de gestão intermédia da ESAOF necessitam de estar envolvidos em atividades de formação e atualização. A formação entre pares a nível europeu será certamente importante para a troca de ideias, a partilha de boas práticas e a concretização de propostas que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem e, consequentemente, dos resultados académicos dos alunos e da sua preparação, tanto para a continuação dos estudos como para a para ingressar no mercado de trabalho. Aproveite as oportunidades de formação europeias para pessoal docente e não docente, bem como para estudantes, através de estágios profissionais e parcerias escolares oferecidas pelo programa Erasmus+.

Deve ser realizado de dois em dois anos um levantamento das necessidades de formação de professores e não docentes para garantir que os recursos humanos tenham formação suficiente para implementar o Plano Educativo Escolar e também o PDO. Os recursos humanos que recebem formação devem procurar colocar a sua aprendizagem ao serviço dos seus pares, através de workshops formais e/ou informais. Cada ciclo terminará com a avaliação da formação obtida e da sua efetiva aplicabilidade em contexto educativo, bem como com a preparação do novo ciclo formativo, que deverá obviamente considerar os resultados da avaliação.

Também ao nível do intercâmbio de estudantes e professores, a língua portuguesa pode ser promovida através do ensino do português básico a estrangeiros, mas também através da produção de materiais bilingues ou multilingues. Promover a formação de professores em termos de métodos de trabalho de projeto, métodos específicos para cada disciplina, utilização das TIC e especialmente de plataformas online e colaborativas e também em termos de melhoria de competências em línguas estrangeiras, especialmente a língua inglesa. Com uma visão global, o contacto com outras realidades, diferentes métodos de trabalho e culturas promove o crescimento individual e a preparação para o futuro e posterior entrada no mercado de trabalho.

As ações desenvolvidas neste contexto deverão ser consideradas como parte integrante da componente de formação em contexto de trabalho (FCT) dos estudantes, que consta do seu plano de formação. No início deste plano já definimos alguns objetivos quantitativos que queremos alcançar no domínio do desenvolvimento organizacional. No entanto, os resultados a nível organizacional decorrem do impacto que o desenvolvimento do projecto tem a nível individual e estes, pela sua natureza subjectiva, tornam-se muito mais difíceis de medir, o que não altera o facto de de alguma forma termos desenho e perspetiva tanto ao nível dos alunos como ao nível do pessoal (docentes e não docentes e gestão).

Acreditamos que o efeito será visível no sucesso escolar e consequentemente incentivará os alunos a prosseguirem os estudos e assim contribuir para a melhoria dos resultados do país no final do ensino secundário e superior. Por outro lado, o desenvolvimento de projetos de parceria, tanto nacionais como internacionais, certamente afetará os stakeholders. A cultura europeia, baseada nos valores da democracia, da cooperação, do respeito, da tolerância e da igualdade, permitirá aos alunos desenvolver competências ao nível da autonomia, do pensamento crítico e, através do desenvolvimento de projetos, da sua capacidade de resolução de problemas.

Ao nível do pessoal docente e não docente, o facto de os cursos serem ministrados em inglês ou outra língua ajudará a melhorar os níveis de proficiência linguística, bem como facilitará o desenvolvimento de parcerias com outras escolas europeias. Ao frequentar cursos de formação, poderemos focar-nos em três vertentes – utilização pedagógica de novas ferramentas TIC, formação em línguas estrangeiras e contacto com professores de diferentes países. A participação num curso que integra professores de diferentes países europeus permitir-lhe-á adquirir um melhor conhecimento dos diferentes sistemas de ensino/estratégias de trabalho e a partilha de metodologias de ensino.

Considerando o caminho da transnacionalidade, em termos de formação profissional, acreditamos que esta será uma boa forma de experimentar novas abordagens que possam responder às constantes mudanças no mundo empresarial.

Referências

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