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PROPOSTA E EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS

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Academic year: 2023

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A análise dos dados mostrou que a geografia do PIBID na UFG aparece de forma diferente em cada região, embora todas primam pela formação docente qualificada. Dessa forma, esta pesquisa investiga o ensino inicial dos egressos de geografia da UFG, realizando uma análise do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).

Princípios e saberes da formação docente na atualidade

Outro princípio decisivo para a qualidade do trabalho docente é a construção de uma identidade profissional na formação. Gauthier et al (1998) e Cavalcanti (2013) enfatizam a exigência de que a formação de professores inclua conhecimentos pedagógicos específicos, bem como práticas reflexivas.

Práxis: demanda para a formação docente

O autor afirma que as DCN se baseiam na ideia de que as Instituições de Ensino Superior têm apresentado problemas com as demandas de formação docente. Ato nº. entretanto, atribuiu à CAPES a responsabilidade pela formação de professores da educação básica, afirmando que é uma prioridade do Ministério da Educação.

O PIBID e o desafio da práxis na formação docente

Políticas públicas educacionais do mundo globalizado

Verifica-se que a educação tem desempenhado um papel central no processo produtivo, pois é responsável pela formação da mão de obra. Desta forma, nota-se que a correção das deficiências na formação de professores por parte do poder público pode ser explicada pela lógica da globalização, que é formar mão de obra qualificada.

PIBID como uma política ao encontro das demandas para a formação docente

O diretor de formação ressalta que a proposta do PIBID inclui a mobilização dos professores da educação básica para atuarem como coformadores dos futuros professores, possibilitando a inserção dos egressos no cotidiano das escolas da rede pública de ensino, oportunizando a criação e a participação de estratégias metodológicas. experiências e práticas tecnológicas e docentes de caráter inovador e interdisciplinar. A literatura sobre registros de experiências do PIBID apresentada por Farias e Rocha (2012), Lima et al (2012), Botelho (2012) mostra resultados positivos na formação dos alunos de pós-graduação, bem como das escolas que os receberam para implementar o programa. .

PIBID e suas possibilidades enquanto proposta formativa

A primeira questão que se coloca então dentro da situação exposta é: até que ponto a proposta do PIBID pode contribuir para romper a dicotomia teoria e prática, abrindo caminhos para uma nova epistemologia na formação docente. Dessa forma, entende-se que a proposta do PIBID é capaz de promover também a formação pedagógica.

MAPA 1- PARTICIPANTES DO PIBID NA UFG
MAPA 1- PARTICIPANTES DO PIBID NA UFG

PIBID na UFG: proposta e ações institucionais

Propostas e ações: PIBID UFG 2011

Promover a formação de professores e debates sobre o processo de ensino-aprendizagem das diferentes áreas do conhecimento envolvidas no PIBID/UFG; Segundo o relatório, a proposta do Objectivo 4 foi geralmente implementada pela maioria dos subprojectos, desenvolvendo grupos de discussão para debates sobre o processo de ensino e aprendizagem no ensino primário. Considera-se importante revisitar os objectivos do programa para analisar algumas das questões identificadas no relatório.

Entende-se que as ações do programa devem atingir todos os envolvidos para que realmente possa condicionar mudanças na formação docente que reflitam a educação básica. Caso contrário, corre-se o risco de a proposta do programa se transformar simplesmente num discurso.

Propostas e ações: PIBID UFG 2014

O primeiro nível propõe medidas para implementar a proposta de formação de professores e estratégias para inserção de bolsistas nas escolas parceiras do PIBID 2013. Qualificar acadêmica e pedagogicamente os bolsistas do PIBID para o desenvolvimento de atividades no âmbito do programa. Ambas as ações descritas destacam a preocupação do PIBID UFG em valorizar o papel da escola no processo de formação dos bolsistas, tanto pela participação efetiva dos professores supervisores quanto pela experiência adquirida nas práticas escolares.

A análise desses documentos mostrou que as práticas do PIBID UFG são capazes de promover a concretização da prática na educação. Esta atividade mostra a preocupação do PIBID UFG com a produção de materiais que respondam à demanda da educação básica.

PIBID Geografia UFG: o que demonstram os documentos

Subprojetos: concepções e propostas

O conhecimento dos projetos e relatórios de atividades institucionais fornece subsídios para análise de subprojetos de Geografia e seus relatórios. Propondo uma contextualização geral do PIBID Geografia UFG, pode-se dizer que os subprojetos apresentam inicialmente uma contextualização teórica da educação no país, fazendo um panorama das dificuldades enfrentadas pelo ensino de Geografia. Segundo a Regional 2, a partir das considerações de Oliveira (1989, p.28), a atuação dos professores de Geografia é cercada por um processo dialético de dominação, em que professores e alunos são treinados para não pensarem no que aprendem, simplesmente fazendo. repetição.

Com base nessa afirmação, o subprojeto Regional 2 Geografia reitera a necessidade de que o ensino ocorra de forma contextualizada e adequada à realidade dos alunos. Considerando as mudanças positivas identificadas no subprojeto de 2013, como a proposta de grupos de estudos sobre a formação básica de professores de geografia e a realidade do ambiente escolar, que não foram apresentadas no anterior, destaca-se que há uma diferença na formação dos professores coordenadores que desenvolvem os projetos.

Relatórios: ações e reflexos na formação

Observou-se que há um segundo grupo que parece ver a experiência do programa como multiformativa, capaz de atuar positivamente no ensino fundamental, na formação de alunos e na orientação de professores. Verificou-se que os objetivos de monitorizar, organizar e facilitar a aplicação de metodologias e melhorar o ensino primário aparecem em 5 dos 6 relatórios analisados. Notou-se que também existem preocupações com a formação de professores, mas em menor escala.

Desta forma, afirma-se que há uma qualificação na formação inicial, que as metodologias têm contribuído para a melhoria da educação básica e que através do PIBID o professor supervisor tem a oportunidade de refletir sobre suas práticas, aproximar-se do mundo acadêmico e também contribuir para a formação dos alunos do PIBID. Os dados dos relatórios são indicadores importantes do cumprimento das práticas do programa para cada indivíduo, portanto entende-se que mesmo que as medidas sejam desenvolvidas em conjunto, é interessante que os relatórios enfatizem o impacto do programa na formação de cada indivíduo . Individual.

Os sujeitos e as ações do PIBID de Geografia na UFG

Perfil dos sujeitos pibidianos

Porém, em relação aos professores supervisores, notou-se que todos possuem formação em Geografia, sendo quatro alunos formados pela UFG e um pela UEG. Observando as pesquisas realizadas pelos professores supervisores em seus cursos de pós-graduação, notou-se que quatro focaram suas pesquisas em temas relacionados à educação. Notou-se que 8 dos atuais bolsistas estão no oitavo período, indicando que em breve haverá uma mudança significativa nas equipes.

Nota-se que há uma diversificação quanto ao estágio de formação em que os pibidianos se encontravam quando iniciaram suas atividades no programa. Destaca-se que 5 deles eram bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), 3 do Programa de Bolsas de Extensão e Cultura (PROBEC), 1 do Programa de Bolsas de Licenciatura (PROLICEN) e 1 de bolsa de monitoria.

PIBID Geografia UFG: metas e perspectivas dos envolvidos

Experiência formativa do PIBID: percepção dos professores coordenadores

Sabe-se que não é possível mensurar quantitativamente o impacto do programa na melhoria da educação básica, mas se não houver outro indicador, o IDEB das escolas pode indicar isso. Contudo, tratando-se do PIBID como política pública, notou-se que todos os coordenadores o apontaram como uma boa iniciativa, mas suas justificativas seguiram caminhos diferentes. Entende-se que esta é a relação necessária para que o PIBID se efetive verdadeiramente como uma política de qualidade na formação docente.

Portanto, defende-se que os professores coordenadores são aqueles que estão diretamente ligados à pesquisa educacional. Entende-se, porém, que a mudança de coordenadores gera problemas, pois não há tempo para que reflexões sobre a prática surjam e desencadeiem novas ações, reformuladas e pensadas através da experiência vivida.

Experiência formativa do PIBID: percepção dos professores supervisores

A professora supervisora ​​2 também relatou que os impactos do PIBID são sentidos em toda a escola. As falas convergiram para a afirmação de que o programa estimula o aprendizado dos alunos de graduação, os docentes a refletirem sobre suas práticas e os alunos do ensino fundamental envolvidos nesse processo de mudança. A fala do Superintendente 3 enfatiza que as ações do PIBID promovem um novo olhar sobre a disciplina de geografia, o que afeta diretamente o comprometimento e o desempenho dos alunos da escola.

A Supervisora ​​4 afirmou que as horas práticas, o reforço extra-aula, o desenvolvimento de materiais didáticos, são fatores que afetam diretamente a qualificação da educação básica, pois permitem que os professores reformulem suas aulas e desenvolvam um processo de ensino/aprendizagem mais eficaz e interessante para o aluno. Portanto, segundo os professores orientadores, os métodos que os alunos em sala de aula desenvolvem são excelentes e contribuem muito para a formação dos alunos do ensino fundamental.

Experiência formativa do PIBID: percepção de alunos

Mostram também que o programa funciona como uma ponte para os professores retomarem a carreira científica. Os alunos tomam as ações do professor supervisor como um exemplo do que não fazer. Mas por outro lado, o bolsista 8 disse que os bolsistas de iniciação à docência preparam aulas em formato de slides e avaliações para facilitar o trabalho do professor supervisor.

A fala dos alunos deixa claro que na Região 1 eles são vistos como membros da equipe da escola, permitindo que os alunos assistam às aulas e realizem o acompanhamento. Porém, fica claro que os problemas da escola não se limitam à escola, assim como os problemas do professor não se limitam ao seu papel na sala de aula.

A práxis no PIBID Geografia

PIBID: caminhos e possibilidades

Entende-se que o trabalho docente só poderá ocorrer de forma qualificada se a formação inicial for igualmente qualificada. Entende-se que por esse fato o PIBID lhes surge como mais uma oportunidade de pesquisa nos processos de ensino-aprendizagem, altamente dependente da formação docente qualificada. Por meio da análise das informações coletadas nos projetos institucionais, observou-se que o PIBID UFG apresentou em seus objetivos uma proposta coerente que, se implementada, poderia de fato possibilitar o progresso no processo educacional dos alunos de graduação e também contribuir para a melhoria da educação básica. .

Apreciando a atuação profissional dos 4, notou-se que nenhum deles tem a educação como objeto de análise e apenas 1 leciona disciplinas vinculadas à formação de professores, com ampla experiência na educação básica. Por fim, espera-se que a análise apresentada nesta pesquisa contribua para o aprimoramento das experiências Pibidic, aproximando-as de uma experiência formativa de excelência, caminhando para a concretização de práticas, que afetam diretamente a atuação dos professores na educação básica.

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MAPA 1- PARTICIPANTES DO PIBID NA UFG

Referências

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