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resumo enraizamento croton FINAL - Unesp

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Academic year: 2023

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XXIV Congresso de Iniciação Científica

Efeito do AIB pó e gel em enraizamento de estacas de Codiaeum variegatum, em espuma fenólica.

Débora Barufi de Souza, Samara Nunes Campos, Regina Maria Monteiro de Castilho. UNESP – Campus de Ilha Solteira/SP, Faculdade de Engenharia, Ciências Biológicas, debora.barufi@gmail.com.

Palavras Chave: Cróton, fitoregulador, estaquia.

Introdução

O cróton (Codiaeum variegatum) é uma planta arbustiva de folhagem muito exuberante. Ele apresenta caule de textura semi-lenhosa a lenhosa.

São utilizados como planta isolada, ganhando grande destaque, ou na forma de cercas-vivas.

Multiplica-se por estaquia e alporquia.

A produção de mudas através de estacas, vem sendo destaque, por ser um sistema de baixo custo, simples e rápido, porém uma vez implantado, o sistema pode apresentar alguns problemas, como a baixa capacidade e a demora no enraizamento de algumas plantas. Para solucionar esses problemas, uma alternativa que tem sido bastante empregada é a utilização de hormônios sintéticos de crescimento, como é o caso do Ácido Indolbutírico (AIB) 1.

As técnicas empregadas para a produção de mudas utilizam diferentes substratos para o enraizamento de estacas. A espuma fenólica é cada dia mais utilizada por apresentar boa capacidade de retenção de umidade, excelente aeração e baixa possibilidade de desintegração no manuseio2. Além disso, ocupa pouco espaço e possui baixo custo.

Visto a pouca disponibilidade de informação, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do AIB pó e gel em enraizamento de estacas de Codiaeum variegatum, em espuma fenólica.

Material e Métodos

O experimento foi realizado na UNESP – Campus de Ilha Solteira/SP, no período de 21 de Abril a 03 de Junho de 2012, em Casa de Vegetação (Pad&Fan – temp. média 29,83°C e 56,42% UR média). As estacas de Codiaeum variegatum foram obtidas de matrizeiras com aproximadamente 10 anos de idade, sendo padronizadas com cerca de 13 cm. Foram utilizados 3 tratamentos: T1 – testemunha, T2 – AIB 1000ppm, via pó, e T3 – Sela Gel 1000ppm AIB (AIB via gel), sendo as estacas posteriormente inseridas em espuma fenólica (54 células) e estas mantidas em capacidade de campo. Aos 52 dias após a instalação do experimento, avaliou-se a porcentagem de estacas enraizadas, número médio de raízes por estaca, número médio de brotos por estaca, % de estacas vivas) e número médio de brotos em estacas vivas. Foram consideradas

estacas vivas as que não apresentavam raízes, porém continham brotos.

Resultados e Discussão

Os resultados obtidos constam da Tabela 1, onde é possível observar que o T3 apresentou maior porcentagem de estacas enraizadas (51,9%).

A maior média de raízes (5) e brotos (4) por estaca também ocorreu no mesmo tratamento. A menor porcentagem de enraizamento pode ser observada no T2, ou seja 20,4%, que apesar disso, mostrou maior % de estacas vivas, sendo que estas possivelmente deveriam desenvolver raízes tardiamente. Por outro lado, isso pode ter ocorrido devido à aplicação de auxina via pó não ser homogênea, podendo haver enraizamento desuniforme ou até mesmo a lixiviação do produto3. Em trabalho com estacas de camélia, o AIB 1000ppm via pó apresentou os melhores resultados, diferente deste experimento, indicando que o resultado possa ser relacionado à espécie3.

Tabela 1. Porcentagem de estacas enraizadas (%EE), número médio de raízes por estaca (NRE), número médio de brotos por estaca (NBE), % de estacas vivas (%EV) e número médio de brotos em estacas vivas (NBEV). Ilha Solteira - SP, junho de 2012.

TRAT. %EE NRE NBE % EV NBEV

T1 44,4 3 3 42,6 3

T2 20,4 1 3 77,8 3

T3 51,9 5 4 40,7 4

T1 – testemunha, T2 – AIB 1000ppm, via pó, e T3 – Sela Gel AIB 1000ppm (AIB via gel).

Conclusões

Conclui-se que houve efeito significativo do Ácido Indolbutírico, quando aplicado em estacas de Codiaeum variegatum via gel (Sela gel®) a 1000ppm.

_________________

1 TOFANELLI, M. B. D. et al. Efeito do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de ramos semilenhosos de pessegueiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 37, n. 7, p.939-944, jul. 2002.

2 PAULUS, D.; MEDEIROS, S.L.P.; SANTOS, O.S; RIFFEL, C.;

FABBRIN, G.; PAULUS, E. Substratos na produção hidropônica de mudas de hortelã. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.1, p.48-50, jan.-mar. 2005.

3 FELICIANO, M.E.; CASTILHO, R. M. M. Enraizamento de estacas de Camélia (Camellia japonica). In: CIC, 21, 2009, Ilha Solteira, Trabalhos... Ilha Solteira: UNESP, 2009.Disponível em:

<http://prope.unesp.br/xxi_cic/27_33346157822.pdf> Acesso em: 07 jul.

2012.

Referências

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