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TC Arthur.Corrigido docx 4.odt

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Academic year: 2023

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Assim como o estudo de importantes mudanças na vida familiar que ocorrem nesse período. É direito da criança e do adolescente crescer e ser educado em sua família e, especificamente, em família substituta, assegurando-se a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu pleno desenvolvimento.

O AFETO COMO VALOR JURÍDICO

Dando ao amor efetivo na esfera jurídica características norteadoras, como uma bússola que serve para orientar as decisões dos juízes e tribunais de todo o Brasil, bem como um ponto de referência para os legisladores que irão redigir leis e normas que utilizem o amor como princípio jurídico. Embora este trabalho acadêmico pretenda definir o afeto como princípio jurídico, e até mesmo tentar dar-lhe um enquadramento, é necessário um consenso no judiciário a respeito do afeto. Essas formas de afeto e solidariedade familiar possuem bases sentimentais, portanto, para terem base legal e utilidade, tornaram-se obrigações e deveres exigidos nas relações familiares.

A questão do problema do afeto é qual dos dois deve ser o afeto, entre o princípio geral ou o princípio fundamental do direito de família. Considerando o enfraquecimento do cuidado afetivo como caso exemplar, torna-se necessária a construção de uma teoria geral do afeto, que vise resolver o problema do afeto como princípio jurídico explicitado por Farias e Rosa (2020), há um pensamento solidário , em publicações da literatura jurídica como Calderón (2017), Gagliano e Pamplona Filho (2012) e Figueiredo e Figueiredo (2015), bem como em acórdãos, ementas e discursos de doutrinários8, confirmam a natureza principiológica do afeto, mas depois não explica que tipo de natureza principiológica tem o afeto, portanto não há determinação precisa, tornando difícil o processo de produção de teorias do afeto com valor jurídico antes do desenvolvimento adequado de uma teoria coesa e completa do afeto. acontece, dentro do ordenamento jurídico brasileiro, este estudo precisa ser demarcado com um enquadramento adequado. Portanto, depois de utilizar essas ferramentas externas para identificar e justificar o princípio da afetividade nesses casos, essas decisões são científica e teoricamente pouco confiáveis ​​do ponto de vista jurídico da situação, pois ainda não há construção científica e jurídica sólida do conteúdo. , escopo e limitações.

Toda essa incerteza e incerteza – em relação ao princípio da afetividade – também persiste no discurso de doutrinários da área do direito de família, que muitas vezes chegam a um consenso em determinados pontos sobre qual deve ser o princípio da afetividade, mas a dificuldade em determinar a demarcação adequada é perceptível até mesmo entre os afetos dos doutrinadores, como vemos ao comparar o discurso dos doutrinadores.

CONVIVÊNCIA FAMILIAR COMO FORMA DE ESTABELECER VÍNCULOS AFETIVOS Dentro do contexto da pandemia, a fragilização da assistência afetiva torna- se

Em suma, o fechamento do parecer de Farias e Rosa (2020) a respeito do tema, afetividade, afeto, não é um simples mecanismo de resolução de conflitos jurídicos, independentemente de serem casos fáceis ou difíceis, por falta de um normativo . natureza, mas sim como um postulado de implementação de normas, sendo tratada como base inicial e necessária essencial para a implementação de normas, regras e princípios. O Tribunal de Justiça de São Paulo explica, quanto ao mérito da denúncia, que se deve observar que as visitas feitas pelos pais, antes de serem analisadas sob a ótica de um direito a eles concedido, constituem a verdadeira proteção do interesses dos filhos menores, como enfatiza Dias (2020), que as visitas parentais aos filhos constituem um direito da personalidade, na mesma categoria do direito à liberdade, por meio do qual o indivíduo, durante o seu exercício, consegue as pessoas com quem deseja conviver , fundando-o nos princípios elementares do direito natural, bem como na necessidade de cultivar o amor, de o estabelecer, viver e desenvolver como elemento essencial das relações intrafamiliares, promovendo a verdadeira existência. o bem-estar e os melhores interesses da criança. Como a filha tem apenas 5 (cinco) anos e mantém um bom relacionamento com o pai, essa afirmação é confirmada nos autos do Recurso Interjudicial, mais especificamente por laudo técnico da Seção de Assistência Social do Tribunal de Justiça de São Paulo, tendo também em conta o contexto das medidas de segurança, realça e salienta a importância do apoio emocional entre o progenitor e a filha de 5 (cinco) anos e explica ainda que é necessário o retorno dos contactos diretos pessoais, físicos, paternos. , esses contatos foram danificados em comparação com o ano anterior de 2020.

Diante do exposto, augura-se para o futuro imediato a mudança nas decisões dos tribunais em relação à visitação de crianças e à manutenção de vínculos. Mas assumir essa posição, embora compreensível dado o estado caótico e repentino da sociedade brasileira, causou na época e continua causando danos morais e afetivos a essas crianças, o maior erro foi, na verdade, que essas decisões anteriores sejam consideradas a manutenção das videochamadas como um elemento suficiente para manter o vínculo afetivo dos pais em relação aos filhos. A Defensoria Pública da Federação também destaca em relação ao caso que “essas crianças, que muitas vezes passaram pelo sofrimento do deslocamento materno (pelos mais variados motivos), estão ainda mais expostas e fragilizadas, por isso o pedido neste habeas corpus tem caráter ímpar relevância", o que mostra não apenas os danos recentes sofridos pela extensa não contemplação do Supremo Tribunal Federal em relação a esses grupos vulneráveis, mas também o sofrimento passado, e.g.

No mesmo raciocínio explicado por Farias e Rosa (2020) de que ainda existe grande insegurança jurídica quanto ao afeto, de um lado há decisões que seguem e enfatizam o afeto amparadas por outras ciências como a sociologia e a psicologia. , por outro lado, há diversas decisões conflitantes no judiciário brasileiro, que se opõem diretamente ao ponto de vista moderno sobre o afeto na família e as relações sociais na sociedade. Temos em casos extremos como os acima, que são conhecidos na doutrina como casos extremos, situações fora da curva, mas se não houver novas mudanças em resposta ao novo contexto extremo que o Brasil vive a partir de 2020, tais casos extremos irão não poderá mais ser considerado raro, então haverá um pico de fragilidade afetiva em relação a tão novo contexto, na normalização de tais casos e dentro dessa normalização, a rigidez jurídica a que deverá se adequar se mostrará lenta e ineficazes na resolução de conflitos de forma satisfatória para a população. Tendo em vista o pensamento de Cristian Chaves de Farias e Conrad Paulin da Rosa (2020) exposto acima, é preciso analisar minuciosamente tais casos extremos e, com base neles, encontrar soluções, medidas e mecanismos mais eficazes para reparar os danos causados. devido ao enfraquecimento do apoio afetivo, tal dano atualmente não tem mensuração média, nem resposta média que satisfaça a necessidade de manutenção do apoio afetivo e que ainda respeite todas as precauções relacionadas à pandemia do coronavírus.

CONCLUSÃO

Isso resulta em potenciais danos irreparáveis ​​para crianças, jovens e até mesmo deficientes, bem como para os próprios responsáveis ​​por esses grupos, danos esses decorrentes da insegurança jurídica descrita acima são ainda agravados pela posição vulnerável desses grupos diante de desafios entre quarentena COVID-19 e medidas de segurança. De acordo com o caso apreciado pelo relator Gilmar Mendes e Vito Guglielmi, há muita insegurança jurídica quando se trata de casos que envolvem o favoritismo como elemento-chave, tema que discutimos em outro capítulo em relação à origem do favoritismo no ordenamento jurídico , o que mostra as amplas divergências – quanto ao entendimento da jurisprudência e da doutrina – sobre o que é afeto e como deve ser interpretado e levado em consideração nos julgamentos. Portanto, o próprio afeto - como elemento jurídico dentro do ordenamento jurídico brasileiro - deveria ter valor jurídico próprio, o que foi discutido no capítulo terceiro, afeto como valor jurídico que só seria considerado como postulado do direito civil de família, ou seja, somente protagonizar o trabalho hermenêutico, relacionado com os casos específicos enfrentados pelo direito civil de família, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro em sua forma atual o considera como norma, princípio fundamental ou princípio geral do direito civil de família. precipitações em sua aplicação, em decisões que perpassam o afeto como elemento central, como elemento principal, há muitas incoerências e contradições, mesmo dentro dos mesmos tribunais, e danos irreparáveis ​​são causados ​​por isso. às famílias envolvidas, especialmente crianças, jovens e deficientes.

Existem casos de decisões conflitantes quanto ao entendimento do papel do afeto em cada caso, portanto este trabalho conclui que, quando o afeto é considerado um postulado sem força de princípio, há menos chance de aplicações errôneas do afeto nessas decisões, afastando a oportunidade de justificar. Por fim, em relação ao último capítulo, a convivência familiar como forma de criação de vínculos afetivos, no caso de possíveis ações judiciais dentro da quarentena, neste trabalho foi construída para atentar ao melhor interesse da criança. ou seja, não há maior risco ou prejuízo em relação aos seus demais direitos fundamentais, como o direito à vida e à segurança, pois diante dos desafios e obstáculos que enfrentam durante a quarentena em decorrência do Coronavírus, crianças, adolescentes e. os deficientes são os grupos ainda mais atingidos, em parte por já serem grupos vulneráveis, por outro lado por serem física e mentalmente dependentes de seus cuidadores, condições fragilizadas devido aos protocolos de segurança da COVID-19, mas que o afeto, aquele convívio familiar, aquele toque afetivo assim como a ajuda afetiva, não deve ser sacrificado de forma tão insignificante, pois a falta desse carinho, desse toque essencial, significa um prejuízo gravíssimo no desenvolvimento desses indivíduos. , mesmo que haja a busca por reparação, não desaparecem facilmente ou sem consequências, além do dano em si, esses grupos foram privados do direito de serem cuidados e criados em um ambiente afetuoso e amoroso. Attachment-Second-Edition- Attachment-and-Loss-Series-Vol-1-1983.pdf> Acessado em 21 de outubro.

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Referências

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Houve no Brasil, de acordo com Shecaira e Corrêa Junior (2002, p. 36- 38), as chamadas Ordenações do Reino, que ditavam a lei conforme o direito de Portugal, colonizador do