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Template for Electronic Submission of Organic Letters - Unesp

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Análise do desempenho físico de idosos institucionalizados com e sem o uso da informação sensorial adicional

Lenita Malite Imperato, Marcos Eduardo Scheicher, Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília – Universidade Estadual Paulista, UNESP, Fisioterapia, le_mimperato@hotmail.com.

Palavras Chave: idoso, asilamento, equilíbrio.

Introdução

Entre as alterações relacionadas ao envelhecimento, podemos citar a dificuldade na manutenção do equilíbrio corporal, aumentando o risco de quedas, as quais são um problema de saúde pública, principalmente em idosos institucionalizados. Muitas vezes, idosos institucionalizados têm menos oportunidades de participar de forma independente em atividades e tarefas da vida diária, tendo efeitos deletérios nas perdas fisiológicas do envelhecimento, comprometendo a marcha e o equilíbrio. Para a manutenção do equilíbrio, é necessário a integração de informações que ocorre a nível de Sistema Nervoso Central, vindas dos sistemas sensório- motor, visual e vestibular. Uma via importante é a proprioceptiva, que se relaciona com a posição e a direção de cada parte do corpo no espaço (RICCI et al., 2009). É sabido que o toque suave de 1N em uma superfície rígida pode reduzir a oscilação corporal, melhorando o equilíbrio (JEKA; LACKNER, 1994). Alguns estudos vêm surgindo para investigar se o uso de informações sensoriais adicionais pode trazer benefícios para o controle postural, bem como otimizar o movimento (BOTELHOS; BONFIM, 2012;

CARVALHO et al., 2015).

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o desempenho físico de idosos institucionalizados com e sem informação sensorial adicional, provida pelo uso da bandagem infrapatelar

Material e Métodos

O estudo foi realizado em 14 idosos institucionalizados, sendo 7 homens e 7 mulheres, entre 60 e 92 anos de idade. Não foram incluídos indivíduos com distúrbios respiratórios, vestibulares ou neurológicos conhecidos, bem como problemas de visão graves e não corrigidos. Para serem incluídos no estudo, deveriam obter a pontuação mínima proporcional à escolaridade no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e conseguir andar sem nenhum dispositivo auxiliar. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética local (processo nº 1.396467).

Inicialmente foi feita a identificação e coletados dados como idade, sexo, grau de instrução, estado civil, historia, local e consequências das quedas, e número de medicamentos em uso contínuo. O protocolo consistiu na aplicação dos testes Timed Up & Go (TUG) e Teste de 10 metros, para avaliar a mobilidade e a velocidade de marcha, respectivamente, com e sem o uso da bandagem infrapatelar. A ordem dos testes foi sorteada aleatoriamente para cada voluntário.

Foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk, que atestou a normalidade das distribuições e o teste t pareado para a comparação dos resultados. Os valores de p

<0,05 foram considerados significantes.

Resultados e Discussão

A média de idade da amostra foi de 72,810,4 anos e da pontuação no Mini Exame do Estado Mental de 21,83,3.

A comparação entre os resultados obtidos com e sem o uso da bandagem infrapatelar, não mostrou diferenças significantes.

Tabela 1. Média + Desvio padrão dos testes com e sem o uso da bandagem infrapatelar.

TUG: Timed Up and GO, VM: velocidade média, DP: desvio padrão

Não houve melhora do desempenho físico de idosos institucionalizados com o uso da bandagem, resultados que são diferentes dos encontrados em idosos moradores da comunidade (CARVALHO et al., 2015). Os idosos institucionalizados, por terem maior déficit sensório-motor, podem precisar de mais estímulos externos para que haja alteração desses parâmetros.

Conclusão

O uso da bandagem infrapatelar não influenciou agudamente na mobilidade e na velocidade de marcha em idosos institucionalizados.

Referências

JEKA J. J.; LACKNER J. R. Fingertip contact influences human postural control. Exp Brain Res. 1994; 100: 495- 502.

BOTELHOS, D. C.; BONFIM, T. R. Influência da informação sensorial adicional no treinamento sensório- motor. Fisioterapia e Pesquisa, Poços de Caldas, v.19, n.3, p. 268-274, 2012. CARVALHO, Isabela Feitosa de et al. Uso da bandagem infrapatelar no desempenho físico e mobilidade funcional de idosas com história de quedas. Rev. bras. geriatr. gerontol.,Rio de Janeiro , v.

18, n. 1, p. 119-127, Mar. 2015

RICCI, N. A.; GAZZOLA, J. M.; COIMBRA, I. B. Sistemas sensoriais no equilíbrio corporal de idosos. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, Santo André, v. 34, n. 2, p. 94-100, maio/ago. 2009.

____________________

Teste Com

Bandagem

Sem Bandagem

P TUG (s)DP 14,854,69 14,814,34 0,9

VM (m/s)DP 0,860,32 0,870,29 0,71

Referências

Documentos relacionados

Em seguida eles foram submetidos à análise quanto à disponibilidade de suas partes e a qualidade de seus itens, tendo por referência o PPA da União Lei Federal nº 13.249/06, disponível