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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

EFEITO DE UM FÁRMACO ANTIOBESIDADE NO ESTRESSE OXIDATIVO DE GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES DE RATOS

Henrique Arnaldo de Oliveira, Antonio Hernandes Chaves Neto, Ana Cláudia Nakamune, Damaris Raissa dos Santos, Marco Aurélio Gomes, Campus de Araçatuba, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, henriquearnaldoata@hotmail.com, Bolsa FAPESP – N° Processo: 2018/21479-6.

Palavras Chave: Estresse Oxidativo, Peroxidação de Lipídeos, Glândula Submandibular.

Introdução

O cloridrato de sibutramina (SIBU) é um fármaco antiobesidade com ação anorexígena e termogênica1, cujos efeitos colaterais mais frequentes são disgeusia e xerostomia. Resultados demonstraram que o tratamento crônico com SIBU aumenta o peso e reduz os níveis de mucinas das glândulas submandibulares (SM) de ratos, contudo é desconhecido se desequilíbrios na defesa antioxidante estão associados com tais disfunções glandulares.

Objetivo

Investigar os efeitos da SIBU no estado oxidativo das glândulas SM.

Material e Métodos

Foram utilizados ratos machos Wistar (350- 450 g), os quais foram divididos em três grupos (n=8): grupo controle (CON) que recebeu apenas o veículo e os grupos SIBU6 e SIBU10 que foram tratados por gavagem intragástrica com 6 e 10 mg/kg de massa corpórea de SIBU, respectivamente. O período de tratamento foi de 28 dias consecutivos. O trabalho foi autorizado pela CEUA da FOA/UNESP (Protocolo n° 00301-2016).

Ao final do tratamento, os animais foram pesados e eutanasiados, as glândulas SM removidas e armazenadas a -80 °C. Métodos espectrofotométricos foram utilizados para investigar no homogenato glandular: a) o dano oxidativo lipídico pelo método TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico); b) defesa antioxidante enzimática determinada pela atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxídase (GPx); c) defesa antioxidante não-enzimática por determinação do poder antioxidante por redução do ferro (FRAP), ácido úrico (AU) e glutationa reduzida (GSH). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) de uma via, seguido pelo teste de comparações múltiplas de Tukey (p < 0,05).

Resultados e Discussão

Observamos que os grupos tratados tiveram diminuição relativa do peso corpóreo final (p < 0,05) bem como a ingesta de água e ração (p <

0,05), comparados ao CON. Ambos os tratamentos demonstraram aumento dos pesos absolutos (SIBU6: p < 0,01; SIBU10: p < 0,05) e relativos (SIBU6 e SIBU10: p < 0,001) das glândulas SM, em relação ao grupo CON. Houve aumento das concentrações de TBARS em SIBU10 (p < 0,05), enquanto que, não se observou nenhuma alteração significante nas concentrações dos antioxidantes não-enzimáticos FRAP e AU, além da diminuição das concentrações GSH no SIBU10 (p < 0,05) quando relacionados ao CON. Além do mais, ambas as doses de SIBU, demonstraram reduzir a atividade das enzimas: SOD (SIBU6: p < 0,01;

SIBU10: p < 0,001), CAT (SIBU6 e SIBU10: p <

0,05) e GPx (SIBU6 e SIBU10: p < 0,05) quando confrontados ao CON.

Níveis diminuídos de GSH também foram observados nas glândulas de ratos submetidos à radiação ionizante2. Assim como no modelo de diabetes experimental, nossos resultados também evidenciam que o tratamento com SIBU reduz a atividade da SOD, CAT e GPx3. Logo, pode-se deduzir que as mudanças no estado oxidativo nas glândulas dependem do tipo e intensidade do agente estressante. Por sua vez, a perda de peso induzida por SIBU em ratos machos e fêmeas da linhagem Wistar foi associada com redução do estresse oxidativo em regiões do cérebro, como observado por meio da diminuição de TBARs e ao aumento dos níveis de GSH4,5. Os resultados apontam que os efeitos biológicos da SIBU são dependentes das características de cada tecido.

Conclusões

A SIBU causou disfunção das glândulas SM por meio de mecanismos patofisiológicos dependentes do aumento do estresse oxidativo e redução da defesa antioxidante enzimática e não- enzimática.

Agradecimentos

Auxílio Pesquisa Universal 01/2016- CNPq - N°

Processo 425281/2016-7.

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1. Araújo, J. R. e Martel, F. Curr Neuropharmacol. 2012, 10, 49.

2. Cakmak-Karaer, I.; et al. J Oral Pathol Med. 2016, 45, 444.

3. Deconte, S. R.; et al. Arch Oral Biol. 2011, 56, 751.

4.Guzmán, D. C.; et al. Basic Clin Pharmacol Toxicol. 2012, 110; 426.

5. Zalewska, A.; et al. Arch Oral Biol. 2015, 60, 1386;

Referências

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