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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Desidratação física da dentina biomodificada por proantocianida: avaliação da viabilidade, expressão e síntese de MMP-2 e MMP-9 por MDPC-23

Flávia Adalgiza dos Santos; Josimeri Hebling; Giovana Anovazzi, Lays Nobrega Gomes, Carlos Alberto de Souza Costa, Campus Araraquara, Faculdade de Odontologia, Odontologia; flaviaasantos@foar.unesp.br, bolsista FAPESP

Palavras Chave: dentina, metaloproteinases da matriz, expressão gênica.

Introdução

O pré-tratamento da dentina com agentes formadores de ligações cruzadas (cross-linkers) visa aumentar as propriedades mecânicas do colágeno e torná-lo mais resistente à degradação [1-2]. As proantocianidinas (PA) são metabólitos naturais encontrados em plantas e frutos, que além de aumentar a rigidez do colágeno, desempenham um papel importante na inibição de metaloproteinases da matriz (MMPs). Essas endopeptidases estão diretamente implicadas na degradação da camada híbrida e são expressas por diversas células, incluindo odontoblastos. As proteases produzidas pelos odontoblastos exercem um importante papel na remodelação da matriz orgânica da dentina [3].

Objetivo

Avaliar o efeito da desidratação física da dentina biomodificada por um extrato rico em PA (em solução de 5% etanol ou 5% acetona) sobre a viabilidade e expressão gênica e síntese de MMP-2 e MMP-9 em células odontoblastóides MDPC-23.

Material e Métodos

Discos de dentina com 0,4 mm de espessura foram posicionados em câmaras pulpares artificiais, inseridas em placas de cultura contendo meio de cultura DMEM. Células odontoblastóides MDPC-23 foram semeadas na superfície pulpar dos discos e a superfície oclusal foi condicionada com ácido fosfórico por 15 segundos, seguido de lavagem. A dentina condicionada foi tratada com (n=8): água e mantida úmida (CN), água seguido de secagem com ar por 30 segundos, PA em 5% etanol ou em 5% acetona, ambos seguidos de desidratação física (n=8), ou LPS de E. coli (CP). Todos os tratamentos foram realizados por 60 segundos, seguidos de lavagem.

As câmaras pulpares foram incubadas por 6 horas, e em seguida foram analisadas a viabilidade celular (alamarBlue) e a expressão gênica (qPCR) e sínstese (ELISA) de MMP-2 e MMP-9. Os dados foram avaliados por ANOVA e Tukey (p=0,05).

Resultados e Discussão

Houve significativa redução na viabilidade celular, e aumento da expressão e síntese de MMP- 2 nos grupos CP e secagem com ar da dentina condicionada, sem previa aplicação de PA. Valores comparáveis de viabilidade, expressão e síntese foram encontrados no CN, e nos grupos tratados com PA seguidos de secagem da dentina. Uma maior expressão e síntese de MMP-9 foi verificada no grupo seco sem previa biomodificação da dentina, porém sem diferença estatística em comparação aos demais grupos. Para todos os grupos, a expressão do gene MMP2 foi consideravelmente superior à expressão do gene MMP9.

A secagem da dentina após o condicionamento ácido visa reduzir a quantidade de água presente na matriz dentinária e seu efeito negativo sobre a infiltração e grau de conversão monomérica. Entretanto, a remoção do excesso de água por simples secagem causa o colapso das fibrilas de colágeno, reduzindo significativamente a resistência de união à dentina [4]. Adicionalmente, os resultados desse estudo demonstraram que a secagem da dentina condicionada sem o uso do cross-linker também reduz a viabilidade celular e aumenta a expressão gênica das MMPs pelas células odontoblastóides. Evidências demonstram que a biomodificação da dentina com PA em 5%

etanol ou acetona, possibilita a secagem da dentina condicionada sem efeito adverso à resistência de união [4], e, de acordo com os resultados do presente estudo, sem causar efeitos tóxicos as células MDPC-23.

Conclusões

A secagem da dentina condicionada sem a sua prévia biomodificação pelo cross-linker reduziu a viabilidade das células odontoblastóides e aumentou a expressão e síntese das MMPs.

Agradecimentos

FAPESP nº 2016/10544-6 ____________________

1 Bedran-Russo AK, et al. J Biomed Mater Res. 2010;94:250-55.

2 Scheffel DLS, et al. Oper Dent. 2015;40:533-539.

3 Tjaderhane L, et al. J Dent Res. 1998;77:1622-16.

4 Zhou J, et al. Dent Mater. 2016;32:1124-32.

Referências

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