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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

CONFECÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE LIGNOCRESOL VISANDO A RECICLAGEM ENZIMÁTICA EM BIOPROCESSOS

Thiago Blumer Bicicchi Zuccari, Mário de Oliveira Neto, Mariana Teresa Barduco Ferreira, Mariana de Almeida Barbosa Radicchi, Campus de Botucatu, Instituto de Biociências, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, thiblumer@hotmail.com, bolsista PIBITI/Reitoria.

Palavras Chave: lignocresol, bioprocessos, recuperação enzimática.

Introdução

Enzimas são de suma importância devido a sua capacidade como catalisadores metabólicos. Por este motivo tomaram grande importância em usos industriais e seus gastos em diversos bioprocessos são um dos grandes gargalos ultimamente, demonstrando necessidade de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para recuperação e reciclagem enzimática. Frente a isto, um novo polímero denominado lignocresol, sintetizado a partir de resíduos industriais como a lignina, será estudado como mecanismo de adsorção às enzimas para sua recuperação.

Objetivos

Síntese do polímero lignocresol para promover a interação/adsorção com a enzima β-glicosidase TpBgl1 (GH1 de T. petrophila), bem como quantificação enzimática pelo método de Bradford e análise de atividade enzimática.

Material e Métodos

Para a síntese do lignocresol (Figura 1), proveniente de uma lignina Kraft de pinus, a metodologia utilizada fora baseada no sistema de separação de fases¹. Para interação do composto com a TpBgl1, fora realizada uma suspensão em tampão acetato- borato-fosfato (ABF) do lignocresol e diferentes concentrações enzimáticas foram adicionadas.

Figura 1. Metodologia de síntese do lignocresol.

Após centrifugação, para clarificação das amostras, a quantificação enzimática fora realizada pelo método de Bradford² e para atividade fora utilizado metodologia baseada em Tan, Mayers e Saddler³.

Resultados e Discussão

Fora observada capacidade adsortiva do polímero para com a enzima devido a concentração residual do sobrenadante (enzima livre) ser menor ou até nula à inicial (Figura 2). Isto pôde ser confirmado, também, pela atividade enzimática das amostras de interação as quais demonstraram atividades nulas se comparadas às normais (sem interação), indicando inexistência da TpBgl1 (Tabela 1).

Figura 2. Capacidade adsortiva do lignocresol à TpBgl1.

Tabela 1. Atividade enzimática da TpBgl1 após interação.

TpBgl1 (mg/mL)

Absorbância

média Erro p-NP/min (mM)

1,8 0,060 0,003 0,071

0,6 0,050 0,002 0,069

0,2 0,046 0,004 0,062

Conclusões

O lignocresol possui grande capacidade adsortiva a enzimas, demonstrando funcionalidade à utilização em recuperação enzimática para bioprocessos.

Agradecimentos

CNPq e IBB/UNESP pelo financiamento concedido.

____________________

¹ Funaoka, M. Polym. Int. 1998, 47, 277.

² Bradford, M. M. A. Anal. Biochem 1976, 7, 248.

³ Tan, L. U. L.; Mayers, P.; Saddler, J.N. Can. J. Microbiology, 1987, 33, 689.

Referências

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Desta forma, percebe-se que os profissionais da educação necessitam de mais qualificação, no qual estes devem ter formação adequada para receberem todos os alunos independentes de suas